FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

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DALVAM TAVARES DOS SANTOS

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador: Professor Francisco Carlos Santos Cerqueira

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus ,a minha família, em especial a minha mãe Fatima Tavares ,que sempre me ajudou e me manteve firme para que eu pudesse dar conclusão ao curso, apesar das dificuldades que ocorrem durante esses 05 anos de curso. OBRIGADO!

AGRADECIMENTO
Quero agradecer ao meu orientador Carlos Cerqueira por ser uma fonte de motivação ao longo dessa trajetória do curso. Dedico também a Elinara Ribeiro Teixeira que me auxiliou durante a elaboração do TCC e as pessoas que me ajudaram direta e indiretamente durante esse período de formação.

ALBERT EINSTEIN.

Em meio a dificuldade encontra-se a oportunidade.



RESUMO

Este trabalho tem como tema A Fisioterapia no tratamento do pé diabético. O pé diabético é um conjunto de complicações no membro inferior podendo causar infecções assim provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam. O tema abordado é de suma importância aos profissionais e acadêmicos da área da saúde onde é abordado novos dados de pesquisa têm como objetivo apresentar como a fisioterapia trata os idosos diabéticos que apresentam lesões nos pés. A metodologia parte de uma pesquisa bibliográfica, onde consiste em descrever estudos em artigos científicos publicados em Lilacs, Scielo, Pubmed, pois mostram embasamento e resultados de condutas e objetivos. E possível sim afirmar a eficácia do tratamento do pé diabético com ultrassom de baixa potencia na fase crônica da patologia, melhorando a cicatrização e regeneração do tecido lesionado.

Palavras-chaves: Fisioterapia, Pé Diabético, Idoso.

ABSTRACT


This work has the theme Physiotherapy in the treatment of diabetic foot. The diabetic foot and a set of complications in the lower limb can cause infections thus causing the appearance of wounds that do not heal. The topic addressed and of paramount importance to health professionals and academics where new research data is addressed, whose aim is to present how physiotherapy treats elderly diabetics who have foot injuries. Methodology is a bibliographic research, which consists of describing studies in scientific articles published in Lilacs, Scielo, Pubmed, Pedro, as they show support and results of conduct and objectives. It is possible to affirm the effectiveness of the treatment of diabetic foot with low-power ultrasound in the pathology phase, improving the healing and regeneration of the injured tissue.

Keywords: Physiotherapy, Diabetic Foot, Old man.

1. INTRODUÇÃO

A diabete constitui um grande e crescente problema de saúde em todo o mundo. A incidência global desta doença e a expectativa de vida geral desses pacientes estão aumentando. 

Consequentemente, a frequência de complicações associadas está em um aumento constante. A doença do pé diabético é uma das complicações mais comuns. Pacientes com diabetes de longa data geralmente desenvolvem neuropatia periférica combinada com doença (micro) vascular periférica que frequentemente leva a complicações nos pés, particularmente úlceras e infecções, com sérias perdas na qualidade de vida, aumento da mortalidade e custos associados. As úlceras e infecções nos pés são a principal causa de hospitalização (prolongada) de pacientes com diabetes e a razão mais importante para a amputação de membros.

 O fisioterapeuta pode trabalhar com diversas técnicas de atuação na problemática da úlcera neuropática do tipo pé diabético, são elas: prevenção, educação, reabilitação e tratamento. Sobre a prevenção da ferida, ressalta-se o trabalho de conscientização do paciente sobre as complicações que pode sofrer. (Liberato, 2016)

O desenvolvimento econômico, juntamente com recentes inovações tecnológicas e modernas técnicas de mercado tem modificado as preferências e hábitos dietéticos, e consequentemente, levado a grandes alterações na composição da dieta. Os efeitos adversos à saúde de uma dieta rica em gordura, especialmente saturada, sal e açúcar, praticada a longo-termo, somente se mostraram aparentes nas últimas décadas (POPKIN, 2002; POPKIN; CABALLERO, 2002).

A avaliação sugerida pode ser útil para a caracterização minuciosa dos diabéticos, e assim identificar aqueles que apresentam maiores riscos de desenvolverem complicações, bem como pode facilitar a determinação de medidas preventivas e o tratamento adequado. (MendonçaI, MoraisII, & MouraIII, 2011)

O tratamento fisioterapêutico: ultrassom de baixa intensidade na reparação de ulceras do pé diabético foi essencial no tratamento da patologia em questão.

Com base nessas informações nesse estudo, foram revisados artigos científicos, para que pudéssemos obter resultados positivos quanto ao tratamento do pé diabético idoso e a importância da fisioterapia no meu período de tratamento a curto a longo prazo de acordo com a evolução do paciente .

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 PE DIABETICO

O Diabetes mellitus (DM) é uma perturbação crônica e complicada descrito por comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, em conjunto a uma variedade de complicações em órgãos eficazes para a sustentação da vida (PIRES; SANDOVAL, 2010). Uma das características é a ausência de insulina, que como decorrência, faz com que a glicose não seja aproveitada devidamente pelas células (CENCI et al., 2013).

Segundo a Organização Mundial Saúde o Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até amputações de membros inferiores. O exame periódico dos pés propicia a identificação precoce e o tratamento oportuno das alterações encontradas, possibilitando assim a prevenção de um número expressivo de complicações do Pé Diabético. (BRASIL, 2013).

Hoje o fisioterapeuta é um membro da equipe da saúde com sólida formação científica, que atua desenvolvendo ações de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação, utilizando nessas ações, programas de orientações e promoção da saúde, além de agentes físicos como o movimento, a água, o calor, o frio e a eletricidade . A participação do fisioterapeuta é essencial para que o usuário do SUS entenda que a fisioterapia não possui apenas a função reparadora, mas também contribui de maneira resolutiva na saúde funcional de cada cidadão, através de uma atuação preventiva, a fim de diminuir o número de leitos e custos para o tratamento da população. Para os diabéticos, além de orientações para o autocuidado, monitoramento frequente da pressão arterial e caminhada, o papel do fisioterapeuta é importante naqueles usuários cujas condições clínicas ou outras complicações exijam um acompanhamento especial.

O ultrassom terapêutico através dos mecanismos térmico e não térmico interage com o tecido e produz mudanças biológicas.(FREITAS; FREITAS; SKTREC, 2011).

As frequências utilizadas na terapia são tipicamente 1,0 a 3,0 MHz e densidades de amplitude de 0,1 a 3 W / cm 2 . (TURAN et al.,2015).

O fisioterapeuta está capacitado a realizar essas avaliações, entretanto, sua prática profissional em ações de prevenção e promoção a saúde (BARROS, p. Xx, 2002).

2.2 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA E O TRATAMENTO

O fisioterapeuta é o profissional da área de saúde que presta serviços a pessoas e populações com o intuito de desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade funcional do indivíduo. Dentre suas capacidades, atua na promoção de saúde, prevenção, cura ou reabilitação de portadores de disfunções orgânicas, agudas ou crônicas, que podem comprometer a capacidade de realizar trabalho físico, lazer ou autocuidado. Desta forma, pode também atuar em conjunto com uma equipe multidisciplinar no tratamento e na prevenção da Neuropatia do Diabetes Mellitus. (MARTINS, 2007).

Uns dos tratamentos mais eficazes no pé diabético com a ajuda da fisioterapia depois de pesquisas em artigos científicos já publicados anteriormente o ultrassom terapêutico através dos mecanismos térmico e não térmico interage com o tecido e produz mudanças biológicas.(FREITAS; FREITAS; SKTREC, 2011).

Dentre os recursos fisioterapêuticos disponíveis para acelerar a cicatrização, destaca-se a aplicação do ultrassom terapêutico (UST) de baixa potência que estimula ou inibe atividades bioquímicas e biofísicas, fornecendo energia aos tecidos acometidos, melhorando a biocarga e inibindo o ambiente inflamatório excessivo. Sabe-se que os efeitos do UST são dosedependente32, onde doses baixas não produzem efeitos claros e doses altas podem promover lesão tecidual8 . A dose está relacionada a combinações de muitos parâmetros biofísicos, dentre eles, a escolha da frequência (Hertz), o modo de emissão (contínuo ou pulsado), a intensidade (W/cm2 ), a ERA (Effective Radiation Area) do transdutor, o tamanho da área lesada, a duração do tratamento e sua frequência de aplicação8,25,32. A dosimetria do HFU deve levar em consideração a profundidade de aplicação para o ajuste da frequência, onde sugere-se que 1MHz é absorvido pelos tecidos a uma profundidade de 3-5cm, sendo recomendado para tecidos profundos e pacientes com grande quantidade de gordura corporal. Já a frequência de 3MHz é recomendada para tecidos mais superficiais à uma profundidade de 1-2cm8 . Portanto, 3MHz seria indicado para cura de feridas, entretanto, dos 6 estudos desta revisão com HFU, a maioria14,20,22-25 optou por 1MHz. (Guarda Korelo, 2016)

As frequências utilizadas na terapia são tipicamente 1,0 a 3,0 MHz e densidades de amplitude de 0,1 a 3 W / cm 2 . (TURAN et al.,2015).

2.3 RELEVANCIA E IMPORTANCIA DESSA PATOLOGIA

A pesquisa é relevante porque agrega conhecimentos aos Fisioterapeutas com relação ao uso do ultrassom e sua eficácia.

É importante esta pesquisa porque esta levando informações para os acadêmicos e profissionais da área da saúde sobre a importância da prevenção do pé diabético.

O artigo vai informar os familiares que não tem conhecimento da patologia, orientando e fazendo com que contribuam na prevenção de terceiros de possíveis complicações futuras.

Para os pacientes, idosos, vai expandir seus conhecimentos sobre a patologia, que ela pode ser controlada e que é possível ter hábitos de vida saudável, levando em conta as informações de profissionais.

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADO

Foi verificado que o idoso com o pé diabético ,tem grande dificuldade de locomoção ,pois apresenta perdas funcionais.

Segundo a Organização Mundial Saúde o Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até amputações de membros inferiores. (saude, 2016).

Foi chegado ao resultado que com a ajuda do fisioterapeuta na prevenção, orientação, reabilitação, foi essencial no tratamento do pé diabético, com a ajuda do ultrassom de baixa o resultado obtido foi positivo , para melhora no processo de cicatrização da patologia em questão .

4. CONCLUSÃO

Com base estudos metodológicos empregados neste artigo no tratamento do pé diabético idoso. Nesse artigo foram apresentados o que é o idoso com o pé diabético e como ele desenvolve as lesões nos pés. O fator econômico contribui para o agravamento da patologia, devido o paciente não tem recursos financeiros para ir ao medico e nem poder pagar por uma consulta ,isto posto não segue corretamente o tratamento ,podendo implicar em graves complicações para o diabético. No período dessa pesquisa o estudo mostrou–se que o ultrassom de baixa potencia foi essencial e as orientações fisioterapêuticas no tratamento foram de extrema importância .

Ao final deste estudo pode-se concluir que a fisioterapia desempenha um papel importante no acompanhamento do paciente com diabete nos pés.

Ressalta-se a importância de uma investigação mais aprofundada no tratamento da patologia em questão do tratamento.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica– Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.

GERHARDT, Tatiana Engel. SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GLADEMANS,Andor WJM,Tomas C. Kwee Reimer HJA SLORT-‘’Pe Diabetico.’’//Apresentar como a Fisioterapia trata os idosos diabéticos que apresentam lesões nos pés.

Guarda Korelo, R. I. (2016). Ultrassom terapêutico para cicatrização de feridas. ConSientiae Saude , 518-529.

HITALO, Rodrigo Nunes Moita. ROCHA, Francisca Liberato. Atuação da Fisioterapia em Pacientes com o Pé Diabético. Revisão Integrativa, in: Revista Digital. Buenos Aires Maio de 2016.

Lea, R. d. (2017). Fatores associados ao diabetes em idosos assistidos em serviço. Rev. Bras. Geriatr. Geronto, 364-374.

Liberato, R. H. (2016). Atuação da fisioterapia em pacientes com o pé diabetico . EFDeportes.com, 1.

MARTINS, Renata Mara. Atuação Fisioterapêutica no pé diabético. Portal Diabetes Mellitus 2007. Disponível em:< http://www.portalDiabetes Mellitus.com.br/novidades-artigos/Diabetes Mellitus-artigos/atuacao-fisioterapeuticadiabetico/>. Acesso em: 21 setembro de 2020.

Melo, M. E. (18 de 10 de 2018). sociedade Brasileira de endocrinologia e metodologia. Acesso em 18 de setembro de setembro de 2020, disponível em SBEM: https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes-tipo-2/

MendonçaI, S. d., MoraisII, J. d., & MouraIII, M. C. (02 de Abril,junho de 2011). Proposta de um protocolo de avaliação fisioterapêutica para os pés de diabéticos. Curitiba, Parana, Brasil.

POPKIN, B. M.; CABALLERO, B. The nutrition transition: diet and disease in the developing world. Amsterdam: Elsevier, 2002.

POPKIN, B.M. The shift in stages of the nutrition transition in the developing world differs from past experiences! Public Health Nutrition, Cambridge, v. 5, n. 1, p. 205- 214, Feb. 2002.

SILVA, Marlene Bento da. Eficácia do Ultrassom terapêutico na cicatrização de lesões do pé diabético em idosos. Monografia, apresentada a Universidade de Belo Horizonte, 2017.

SOARES, Luciana Maria de Morais Martins. et al. Atuação Fisioterapêutica na Neuropatia Diabética: Revisão Integrativa ,in: Revista Interscientia | V. 7, 2019

FICHA CATALOGRÁFICA

Tavares Dos Santos, Dalvam

Fisioterapia no Tratamento do Pé Diabético/ Dalvam Tavares dos Santos, – Amazonas, 2020.
10 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Maurício de Nassau. Curso de Fisioterapia. Amazonas, 2020.

Orientador: Francisco Carlos Santos Cerqueira.

1.Apresentar o que é o idoso diabético e como ele pode desenvolver lesões nos pés.

2.Destacar os recursos fisioterápicos que poderiam evitar lesões nos pés dos idosos diabéticos.

3. Expor como a Fisioterapia de forma eficaz trata essa patologia.

4. Responder as hipóteses formuladas.