AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA COMO RECURSO DO FISIOTERAPEUTA

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Dra. Danúbia de Sá-Caputo (RJ)
Laboratório de vibrações Mecânicas e Práticas Integrativas, Departamento de Biofísica e Biometria, Policlínica Piquet Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Faculdade Bezerra de Araújo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Descrição para este bloco. Use este campo para descrever o seu bloco. Qualquer texto serve. Descrição para este bloco. Pode usar este campo para descrever o seu bloco.

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Dr. Mario Bernardo-Filho (RJ)
Laboratório de vibrações Mecânicas e Práticas Integrativas, Departamento de Biofísica e Biometria, Policlínica Piquet Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Contextualização:
O uso da plataforma vibratória (PV) teve início na década de 1960 com a finalidade de aumentar a massa muscular e a densidade mineral óssea de astronautas que realizavam missões espaciais. Deste então, este recurso tem sido utilizado em atletas, indivíduos saudáveis e indivíduos com diversas condições clínicas.
A PV gera a vibração mecânica, e esta vibração é transmitida ao corpo do indivíduo, promovendo o exercício de vibração de corpo inteiro (EVCI). Para a realização deste exercício de forma segura e eficaz, devem ser ajustados adequadamente os parâmetros biomecânicos (frequência, amplitude e aceleração de pico), o posicionamento do indivíduo, o tempo de exposição, tempo de repouso, tempo total da sessão e sua periodicidade de realização.

Desenvolvimento:
A utilização do EVCI como um recurso do fisioterapeuta é promissora. Pesquisas científicas têm mostrado protocolos que podem ser aplicados para melhora: i) da performance em atletas; ii) da força muscular, da funcionalidade e da prevenção de quedas em idosos; iii) da funcionalidade, da flexibilidade e da dor em indivíduos com síndrome metabólica; iv) da composição corporal em obesos; v) da função pulmonar e qualidade de vida em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica, vi) da funcionalidade de indivíduos com alterações neurológicas, como acidente vascular cerebral, Parkinson, paralisia cerebral, espinha bífida, distrofia muscular de Duchenne, vii) da funcionalidade do assoalho pélvico; viii) da fadiga relacionada ao período pós-tratamento de câncer; e ix) da funcionalidade de indivíduos com comprometimentos reumatológicos e osteomioarticulares como lesões musculares, artrose, osteoporose, lúpus eritematoso sistêmico. O EVCI tem sido utilizado em crianças, jovens, adultos e idosos com boa aceitação e aderência, por ser uma técnica de fácil execução. O EVCI consta no “Referencial dos procedimentos fisioterapêuticos” (COFFITO) com a descrição “plataforma vibratória”.

Considerações finais:
O EVCI pode ser uma excelente ferramenta para a otimização dos procedimentos realizados pelo fisioterapeuta. Sua utilização tem sido descrita como segura, eficaz, de fácil operacionalização e baixo custo.
Leitura complementar:

Sá-Caputo DC, Costa-Cavalcanti R, Carvalho-Lima RP, et al.
Systematic review of whole body vibration exercises in the treatment of cerebral palsy: Brief report. Dev Neurorehabil. 2016;19(5):327-333. doi:10.3109/17518423.2014.994713.

Rauch F, Sievanen H, Boonen S, et al. Reporting whole-body vibration intervention studies: recommendations of the International Society of Musculoskeletal and Neuronal Interactions. J Musculoskelet Neuronal Interact. 2010;10(3):193-198.

Cardinale M, Wakeling J. Whole body vibration exercise: are vibrations good for you?. Br J Sports Med. 2005;39(9):585-589. doi:10.1136/bjsm.2005.016857

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