HIDROTERAPIA NA LOMBALGIA EM GESTANTE – REVISÃO DE LITERATURA

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Curso de Fisioterapia

Karine Akimi Watanabe
Rosania Gama Pacheco

HIDROTERAPIA NA LOMBALGIA EM GESTANTE – REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Camilo, orientado pelo professor Dr. Mario Caxambu Neto, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

São Paulo
2019

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Padre Inocente Radrizzani

Watanabe, Karine Akimi Hidroterapia na lombalgia em gestante – uma revisão de literatura / Karine Akimi Watanabe, Rosânia Gama do Nascimento Pacheco. — São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2019. 32 p. Orientação de Mario Caxambu Neto. Trabalho de Conclusão de Curso de Fisioterapia (Graduação), Centro Universitário São Camilo, 2019.
1. Dor lombar 2. Gestantes 3. Hidroterapia I. Pacheco, Rosânia Gama do Nascimento Il. Neto, Mario Caxambu III. Centro Universitário São Camilo IV. Título

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me capacitar, dando me saúde e força nas dificuldades ao decorrer desses anos como universitária. Ao meu orientador, Dr. Mário Caxambu Neto, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, correção e incentivo. Agradeço aos meus pais: minha mãe, Maria Aquiko Okazuka Watanabe, por todo o apoio, amor e suporte nos momentos de desanimo e dificuldades, sempre me incentivando a dar o meu melhor e meu pai, Takeaki Watanabe, por me proporcionar a conclusão desse curso com os esforços dos seu trabalho. Aos meus irmãos, Alexander Watanabe e David Watanabe que sempre estiveram do meu lado, me incentivando a buscar conhecimento. Agradeço também a minha amiga, Mariko Hanashiro, por fazer as correções necessárias e detalhes importantes desse trabalho e a Rosania Gama Pacheco, parceira que esteve comigo desde início do curso até a conclusão desse trabalho. Ao meu namorado, Henrique Kenzo Kuroki, por ter paciência nos momentos de estresse, me acalmar e me incentivar a seguir em frente. Meus agradecimentos a todos os meus familiares, amigos e pessoas que de alguma forma ajudou e contribuiu indireta ou diretamente a concluir essa etapa da minha vida.

Karine Akimi Watanabe

Agradeço em primeiro lugar a Deus que permitiu a realização deste sonho. Em segundo lugar agradeço a meu orientador, Prof. Dr. Mário Caxambu Neto, pela paciência estando sempre disposto a nos auxiliar. Agradeço aos meus familiares em especial minha mãe Arlinda Gama do nascimento, meus filhos Caio Pacheco e Stephanie Pacheco e meu marido Marcos Pacheco sempre estiveram ao meu lado me apoiando, incentivando e encorajando e que nunca duvidaram da minha capacidade. Agradeço a todos os professores e amigos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho em especial, David Watanabe , Thalita Mello que me auxiliaram no momento de desespero e Mariko Hanashiro, por fazer as correções necessárias e detalhes importantes desse trabalho.

Rosania Gama Pacheco

Este trabalho abordará a eficácia da hidroterapia na dor lombar em gestante, que é uma disfunção comum e recorrente nas mulheres, devido as alterações biomecânicas do corpo. Esse trabalho tem então o objetivo geral de analisar a efetividade da hidroterapia na lombalgia em gestantes e como objetivos específicos: elaborar critérios de inclusão e exclusão para seleção da literatura de análise, pesquisar e elencar as literaturas com base nos critérios já estipulados e analisar a metodologia, resultados e conclusão desses materiais. Por meio de uma revisão sistemática pesquisados em artigos, trabalhos acadêmicos que contemplasse o período de 2010 a 2018, na base de dados como Pedro, Cochrane, Google acadêmico, Scielo, Lilacs, PUBmed e medline, nos idiomas português e inglês, com os descritores Hidroterapia, Hydroteraphy, Dor lombar, Low back pan, Gestante, Pregnancy. Com base na literatura, observamos que a lombalgia é uma das principais queixas de dores na gestante, porém muitos profissionais da área da saúde menosprezam, comprometendo as atividades de vida diária, impactando no seu humor. Sendo assim, é necessário conscientizar esses profissionais da área da saúde a importância da fisioterapia aquática na lombalgia em gestante, pois os benefícios promovem diminuição da dor, melhora no bem-estar, na diminuição do estresse, aumento na capacidade vascular e relaxamento corporal.

Palavras-Chave: Dor lombar, Gestante, Hidroterapia.

WATANABE, K.A. PACHECO, R.G. of N. Hydrotherapy in low back pain in pregnant women – a literature review. 32f. Physiotherapy Course Completion Paper (Graduation), São Camilo University Center, 2019.

This work will address the efficacy of hydrotherapy in low back pain in pregnant women, which is a common and recurrent dysfunction in women due to biomechanical changes in the body. This work has the general objective of analyzing the effectiveness of hydrotherapy in low back pain in pregnant women and as specific objectives: to elaborate inclusion and exclusion criteria for selection of the literature of analysis, to research and to list the literature based on the already stipulated criteria and to analyze the methodology, results and completion of these materials. Through a systematic review researched in articles, academic papers that contemplated the period from 2010 to 2018, in the database as Pedro, Cochrane, Google scholar, Scielo, Lilacs, PUBmed and medline, in the Portuguese and English languages, with the descriptors Hydrotherapy, Hydrotheraphy, Low back pain, Low back pain, Pregnant woman, Pregnancy. Based on the literature, we observed that low back pain is one of the main complaints of pain in the pregnant woman, but many health professionals underestimate, compromising activities of daily living, impacting on their mood. Therefore, it is necessary to make these health professionals aware of the importance of aquatic physiotherapy in low back pain in pregnant women, since the benefits promote reduced pain, improved well-being, reduced stress, increased vascular capacity and body relaxation.

Key words: Lower back pain, Pregnant, Hydrotherapy.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: Diagrama de Procedimento.
FIGURA 2: Coluna Vertebral antes e durante a gravidez.
FIGURA 3: Mudanças biomecânicas no corpo da gestante e suas consequências.
FIGURA 4: Grávidas realizando hidroterapia.

LISTA DE TABELAS

TABELA 1: Levantamento dos artigos selecionados.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivo Específico
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 A gestação e a lombagia
4.2 História da hidroterapia
4.2.1 A cura através da água: uma questão mística
4.3 A cura através da água: uma tratamento medicinal
4.3.1 A Hidroterapia no Brasil
4.4 Resultados e Discussão
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 INTRODUÇÃO

A lombalgia, segundo Madeira et al. (2013) é toda e qualquer condição de dor e rigidez encontrada na região dorsal inferior, pode apresentar ou não irradiação para os membros inferiores, é basicamente musculoesquelética e ocorrem por uma associação de fatores circulatórios, mecânicos, hormonais e psicossociais.

Conforme Baraúna et al. (2006), a ocorrência de dor lombar na gestação é uma queixa comum, sendo esperada pelos médicos e considerada apenas mais um desconforto deste período

Conforme Santos (2010), a fisioterapia tem um papel importante na melhoria da qualidade de vida da gestante, diminuindo suas queixas, através de programas terapêuticos, capazes de aliviarem dores que dificultam a realização das atividades de vida diária, além de contribuir na melhoria da autoestima e evitar o ganho excessivo de peso, em que é comum nesse período.

As práticas terapêuticas na água segundo Cunha et al. (1998), se destacam pelos efeitos curativos e a facilidade de executar os movimentos devido a sua propriedade física, dentre seus benefícios.

Segundo Silva (2017), a hidroterapia em mulheres gestantes se mostra eficaz para redução da dor e desconfortos musculoesqueléticos pelas propriedades da água que torna o ambiente mais prazeroso para o exercício facilitando os movimentos, tanto a hidrocinesioterapia com exercícios mais específicos.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Esse trabalho tem como objetivo geral de analisar a efetividade da hidroterapia na lombalgia em gestantes.

2.2 Objetivo Específico

Visando alcançar o objetivo geral esse trabalho tem como objetivos específicos: elaborar critérios de inclusão e exclusão para seleção da literatura de análise, pesquisar e elencar as literaturas existentes com base nos critérios já estipulados e analisar a metodologia, resultados e conclusão desses materiais.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Para tanto a metodologia utilizada foi a revisão sistemática de literatura.

Uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada. As revisões sistemáticas são particularmente úteis para integrar as informações de um conjunto de estudos realizados separadamente sobre determinada terapêutica/ intervenção (SAMPAIO, 2007, P.84).

Realizou-se pesquisa nas bases de dados Pedro (Physiotherapy Evidence Database), Cochrane Library, Google acadêmico, Scielo, Lilacs, PUBmed e medline, nos idiomas português e inglês.

As palavras chaves e combinações nos idiomas Português e Inglês: Hidroterapia, Hydroteraphy, Dor lombar, Low back pan, Gestante, Pregnancy.

Os critérios de inclusão nessa revisão foram artigos, Livros, Trabalhos acadêmicos, estudos de caso, ensaios clínicos, trabalhos de conclusão de curso que abordassem o tema hidroterapia na dor lombar em gestantes que contemplasse o período de 2010 a 2018.

Os critérios de exclusão foram artigos que não possuíam metodologia bem definida e autoexplicativa, períodos que não continha a data de publicação no ano de inclusão proposto e artigos que não abordavam o tema do trabalho.

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Após a seleção dos artigos incluídos na revisão realizou-se uma análise das metodologias, resultados e conclusão desses materiais.

4 DESENVOLVIMENTO

4.1 A gestação e a lombagia

Segundo Rezende (1998), a gravidez é definida como sendo um episódio na vida normal da mulher; teoricamente a mulher grávida deverá experimentar os reflexos de maior sobrecarga imposta ao funcionamento dos órgãos.

Conhecer o corpo no decorrer da gravidez, principalmente quando à morfologia e ao funcionamento interno e externo dos órgãos envolvidos na evolução da gestação e parto, é de imprescindível importância para o tratamento fisioterapêutico. Por isso, torna-se necessário que profissionais da área da saúde como os fisioterapeutas que trabalham diretamente com gestantes tenham um conhecimento básico das estruturas pélvica, muscular e ligamentar, já que o atendimento fisioterapêutico trabalha no exercício dessas funções e das estruturas corporais (Torezani et al., 2016, p. 61).

A gestação, conforme O’connor (2004) é uma condição que envolve uma série de mudanças, no corpo da mulher, adequando o mesmo para o crescimento e desenvolvimento do feto, entre essas modificações estão alterações hormonais, musculoesqueléticas, cardiovasculares, respiratórios, tegumentares, nervosas, gastrointestinais e urogenitais.

FIGURA 2: Coluna Vertebral antes e durante a gravidez

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Dentre as alterações hormonais ocorridas nesse período da mulher, segundo Santos, Rossinoli e Costa (2011), encontra-se o aumento da progesterona, promovendo a redução do tônus da musculatura lisa, aumento da temperatura e

gordura corporal, aumento da frequência e amplitude respiratória, associadas às células alveolares e glandulares para produção de leite; O estrógeno, atua aumentando o crescimento do útero e dos ductos das mamas e a relaxina, substitui o colágeno em tecidos alvos proporcionando maior extensibilidade e flexibilidade nas articulações pélvicas, inibindo a atividade do miométrio, auxiliando no amadurecimento cervical e no crescimento mamário. Decorrente da atuação da progesterona, na uretra, e da relaxina, nos músculos do assoalho pélvico ocorre a diminuição da pressão máxima de fechamento uretral, favorecendo assim a perda de urina levando à incontinência urinária, que pode variar de 17 a 25% no início e de 36 a 67% ao final da gestação.

As algias na coluna vertebral, principalmente na região lombar, conforme Souza (2011) acontecem entre o segundo e terceiro trimestre de gestação, devido as mudanças biomecânicas, em que o centro de gravidade é movido para frente, com o aumento do peso uterino e das mamas, enfraquecimento dos músculos abdominais e relaxamento dos ligamentos sacrilíacos resultando assim na marcha anserina e uma postura que favorece a dor lombar, em que muitas vezes é irradiada para os membros inferiores.

FIGURA 3: Mudanças biomecânicas no corpo da gestante e suas consequências.

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De acordo Gualberto et al. (2015), os sintomas provocados pela lombalgia são responsáveis por várias repercussões negativas, na qualidade de vida da gestante, redução da disposição física, desempenho profissional, vida social e

atividades domesticas, ocasionando faltas ao trabalho e redução na produtividade, causando um importante impacto socioeconômico. Apesar de tudo, os profissionais de saúde dão pouca importância a esse sintoma, tornando essencial um traçado de medidas preventivas e terapêuticas eficazes no seu alívio. A fisioterapia, segundo Santos (2010), exerce um papel importante na melhoria da qualidade de vida nessa fase da mulher, diminuindo suas queixas, através de programas terapêuticos, capazes de aliviarem dores que dificultam a realização das atividades de vida diária, além de contribuir na melhoria da autoestima e evitar o ganho excessivo de peso.

Conforme Martins e Silva (2005) durante a gestação, o alívio da dor lombar pode ser obtido através de fármacos, porém são de suma importância, medidas terapêuticas não farmacológicas, como a reeducação postural e perineal, promovendo analgesia para tal incomodo.

A fisioterapia aquática é uma técnica não farmacológica e não invasiva podendo ser usada de acordo com as necessidades de cada indivíduo a ela submetido. Segundo Silva (2017), encontra-se propriedades físicas que favorecem os benefícios, como a pressão hidrostática, que atua nos tecidos e realiza uma compressão de vasos sanguíneos contribuindo no retorno venoso e na atenuação do edema; Viscosidade, demonstra um grau importante no que se refere ao movimento e comprova que o atrito em que o líquido exerce em um corpo, quando o mesmo se movimenta indica que, quanto mais viscoso um líquido, maior a força requerida para se criar um movimento, quando imerso neste líquido; Flutuação (empuxo) uma força que age contra a gravidade, na água a gravidade pode ser relativamente anulada com isso favorecendo uma menor descarga de peso corporal; Turbulência quando o movimento torna-se mais rápido e o fluxo apresenta-se irregular formam-se cruzamentos e oscilações, favorecendo assim a marcha. Temperatura a água tem habilidade de reter ou transferir calor fazendo com que ocorra uma transferência constante de calor na interação do corpo com a água. Os benefícios a essas mulheres são a diminuição do peso na água, o qual irá facilitar os movimentos, controle do edema gravídico, incremento da diurese, prevenção ou melhora dos desconfortos musculares, aumento da capacidade cardiovascular, relaxamento corporal e diminuição do estresse.

Existem várias técnicas que podem ser usadas nas gestante conforme Campion et al. (2000), entre elas o relaxamento, alongamento, fortalecimento, técnica watsu1, entre outros, em que comparado os exercícios no solo provoca muito mais facilidade a gestante, diminuindo o impacto nas articulações e os riscos de lesões, levando a movimentos mais seguros e aumento da autoestima.

Os exercícios normalmente são feitos em 3 etapas (aquecimento, intermédio e relaxamento) no período de 10 sessões de 50 minutos cada, duas vezes por semana, com a temperatura entre 29ºC e 33ºC, altura da água no processo xifoide da gestante, exercícios leves a moderado, dependendo do suporte físico da mesma, como afirma Melo (2012).

Katz (1999) alerta que em mulheres grávidas são necessários alguns cuidados, como a temperatura da água, em que pode provocar o nascimento prematuro estando em quantidades elevadas, isso porque o feto não possui sistema de resfriamento e também exercícios que exigem muito esforço podem provocar a saída do bebê, isso ocorre pois ao realizar exercícios físicos, os músculos necessitam de maior quantidade de sangue para entrar em movimento, portanto o sangue da placenta quando em excesso irá para os músculos.

A lombalgia é uma queixa comum na gravidez segundo Sebben et al. (2011) devido as mudanças que o organismo sofre para acomodar o feto. As alterações musculoesqueléticas, como o aumento das curvas torácica e lombar. Frente a estas alteração do eixo da bacia, propiciam o surgimento da dor lombar.

Figura 4: Grávidas realizando hidroterapia

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Segundo Biasoli e Machado (2006) a técnica watsu consiste em alongamentos passivos, mobilização de articulações e “hara-trabalho”, bem como pressão sobre “tsubos” (acupontos) para equilibrar fluxos de energia através dos meridianos (caminhos de energia).

4.2 História da hidroterapia

Também chamada de hidroterapia ou reabilitação aquática, a fisioterapia aquática é a utilização da água de forma terapêutica em seus estados sólidos, líquidos ou gasoso, como a crioterapia, os banhos térmicos e as saunas, respectivamente. O emprego da água como um meio de terapia tem registro muito antigos, porém o seu verdadeiro início é desconhecido, existem alguns documentos sobre a instalações higiênicas na cultura proto-índia que datam de antes de 2400 a.C. (Fornazari, 2002, p. 7).

De acordo Cunha et al. (1998) durante o século XIX, as propriedades da flutuação começaram a ser estudadas para realizar exercícios em pacientes na água. Para Basmajian (1978, p.275 apud Cunha et. al 1998 p.129) a finalidade dos spa europeus era a de começar a tratar distúrbios “locomotores” e reumáticos. Em 1898, segundo Cunha et al. (1998) o conceito de hidroginástica foi introduzido por Leydeen e Goldwater que incluíam a realização de exercícios na água que serviam como percussores do conceito de reabilitação aquática. A hidroginástica implicava realização de exercícios na água, sendo estes realizados por profissionais da saúde.

4.2.1 A cura através da água: uma questão mística

Conforme Cunha et al. (1998), em muitas culturas o uso da água era visto como algo místico e ligado a religiões. A utilização da hidroterapia como forma terapêutica teve seu início em 2400 a.C. Havia relatos anteriormente que egípcios, assírios e muçulmanos usavam a água com finalidade curativas. Além disso, existem documentos de que os hindus em 1500 a.C. usavam a água para combater o estado febril das pessoas. Em documentos históricos também, constam que civilizações orientais, como japoneses e chineses em épocas antigas faziam reverencias para a água corrente e faziam banhos de imersão por longas épocas. Homero declarou o uso da água para tratamento da fadiga, como cura de doenças e combate da melancolia. Na Inglaterra, as águas de Bath foram usadas anteriormente a 800 a.C. com finalidades medicinais.

4.3 A cura através da água: uma tratamento medicinal.

Segundo Cunha (1998) o período da água curativa foi de 500 a.C. até 300 a.C. Em 500 a.C., a população grega deixou de ver a água como um ponto místico e começou a usá-la para tratamento medicinal.

Escolas de Medicina começaram a surgir próximas a nascentes. Hipócrates (460-375 a.C.) usou a imersão em água quente e fria para tratar muitas doenças, incluindo espasmos musculares e doenças reumáticas. Recomendava ainda a hidroterapia para o tratamento de outras doenças incluindo icterícia, paralisias e reumatismo. Os lacedônios criaram em 334 a.C. o primeiro sistema público de banhos que se tornou parte integrante das atividades sociais. A sociedade grega foi a pioneira a reconhecer esses banhos, desenvolvendo centros perto de nascentes naturais e rios e constatando a relação entre os benefícios para o corpo e a mente, pelos banhos e recreação (Cunha et. al., 1998, p. 127).

4.3.1 A Hidroterapia no Brasil

A hidroterapia científica, segundo Cunha et al (1998) teve seu início na Santa Casa do Rio de Janeiro, com banhos de água doce e salgada, com Artur Silva, em 1922, que comemorou o centenário do Serviço de Fisiatria Hospitalar, um dos mais antigos do mundo sob orientação médica. No tempo em que a entrada principal da Santa Casa era banhada pelo mar, eles tinham banhos salgados, aspirados do mar, e banhos doces, com a água da cidade.

Conforme Fornazari (2002) desde 1992, houve um avanço considerável, consequentemente entrou como disciplina na matriz curricular de várias instituições do curso de fisioterapia, e atualmente, muitas doenças são tratadas através da hidroterapia, porém ainda necessita de mais pesquisas cientificas, para um melhor protocolo de tratamento.

4.4 Resultados e Discussão

Visando atingir o objetivo do trabalho realizou-se uma revisão sistemática da literatura, por meio de pesquisa em diversas bases de dados através do uso de palavras chaves e suas combinações nos idiomas Português e Inglês, sendo elas: Hidroterapia, Hydroteraphy, Dor lombar, Low back pan, Gestante, Pregnancy. Foram incluidos artigos, livros, trabalhos acadêmicos, estudos de caso, ensaios clínicos, trabalhos de conclusão de curso que abordassem o tema hidroterapia na dor lombar em gestantes que contemplasse o período de 2010 a 2018 e excluídos artigos que não possuíam metodologia bem definida e autoexplicativa, períodos que não continha a data de publicação no ano de inclusão proposto e artigos que não abordavam o tema do trabalho.

Foram encontrados dois mil novecentos e dezesseis artigos, sendo selecionados 38 artigos, entretanto foram utilizados apenas 10 artigos que se encaixavam nos critérios de inclusão e exclusão do trabalho.

Na base de dados Google acadêmico, com os descritores em português “Dor Lombar” AND hidroterapia AND gestante, foram encontrados 230 artigos, sendo incluídos desses 10 artigos que contemplasse o título correspondente ao trabalho; com os descritores em inglês Low Back Pain AND hydrotherapy AND pregnancy, foram encontrados 1260 artigos, sendo escolhidos apenas 1.

Na base de dados Cochrane library, com os descritores em inglês hydrotherapy AND pregnancy foram encontrados 11 artigos, sendo selecionado 1 artigo.

Na base de dados Pedro, com os descritores em inglês Low Back Pain AND hydroterapy foi encontrado 79 artigos, sendo selecionado apenas 1 artigo.

Na base de dados Scielo, com os descritores em português Dor Lombar AND hidroterapia AND gestante não foi encontrado nenhum artigo; com os descritores Dor Lombar AND hidroterapia, foram encontrados um artigo, sendo incluso nenhum artigo; com o descritor Dor Lombar AND gestante foram encontrados dois artigos, sendo incluído nenhum artigo. Com os descritores em inglês Low Back Pain AND hydroterapy AND pregnancy não foram achados nenhum artigo; com descritor Hydrotherapy AND pregnancy foi encontrado um artigo sendo selecionado um artigo; com o descritor Low Back Pain AND pregnancy, foram encontrados quinze artigos, sem nenhuma inclusão.

Na base de dados Pubmed, com os descritores em português Dor Lombar AND hidroterapia AND gestante; Dor Lombar AND hidroterapia; Dor Lombar AND gestante não foi encontrado nenhum artigo. Com os descritores em inglês Low Back

Pain AND hydrotherapy AND pregnancy, foi encontrado apenas um artigo, sem nenhuma inclusão; com o descritor Hydrotherapy AND pregnancy foram encontrados quatrocentos e oitenta e quatro artigos, sem nenhuma inclusão; com os descritores Low Back Pain AND pregnancy foram encontrados setecentros e setenta e cinco artigos, sem nenhuma inclusão.

Na base de dados Lilacs, com os descritores em português Dor Lombar AND hidroterapia AND gestante não foram encontrados nenhum artigo, com os descritores Dor Lombar AND hidroterapia, foram encontrados três artigos com uma inclusão; com os descritores Dor Lombar AND gestante foram encontrados dez artigos, sem nenhuma inclusão. Com os descritores em inglês Low Back Pain AND hydrotherapy AND pregnancy, foi achado apenas um artigo, havendo uma inclusão; com os descritores Hydrotherapy AND pregnancy, foram encontrados onze artigos, sendo um artigo incluído; com os descritores Low Back Pain AND pregnancy, foram achados trinta e quatro artigos, sendo apenas um artigo incluso.

Na tabela I, possui informações sobre o autor/título/ano, metodologia e conclusão de cada artigo escolhido.

TABELA 1 – Levantamento dos artigos selecionados

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Para esse trabalho foram selecionados 10 artigos, sendo que desses sete eram estudos de caso e outros três eram pesquisa bibliográfica, todos esses artigos abordam o efeito da hidroterapia na dor lombar em gestante. Em que estes, relatam que 50% das mulheres possuem dor lombar e dessas, 1/3 compromete a qualidade de vida, como a vida social, profissional e atividades diárias, progredindo para a depressão e a insônia. Os artigos concordam entre si nos benefícios causados pela hidroterapia na gestante, não apenas na diminuição da dor lombar, como também no equilíbrio, na saúde mental, com o relaxamento e o aumento da circulação.

A seguir, os dados da pesquisa coletados expostos na tabela serão detalhados com mais informações.

Segundo Cipriano e Oliveira (2016), no período gestacional ocorre várias mudanças no corpo da mulher para que o feto venha crescer de forma saudável, entre eles, ocorre o crescimento do volume do útero e das glândulas mamárias, compensações posturais e alterações hormonais, tudo isso irá ocasionar a lombalgia. Essas informações corroboram com os de Souza et. al (2012) que também cita as modificações ocorridas nessa fase explicando cada mudança. No sistema endócrino, ocorre um aumento de excreção dos hormônios relaxina, progesterona e estrógeno que promove a marcha anserina na gestante, devido a frouxidão ligamentar e amolecimento da cartilagem e do aumento do líquido sinovial, estabelecendo a hipermobilidade e instabilidades da articulação, já as mamas, são aumentadas devido ao aumento do sistema de irrigação, gerando o aumento do sangue na circulação, além disso, o útero se torna um órgão abdominal em vez de um órgão pélvico e o débito cardíaco aumenta de 30 a 60 por cento, no sistema respiratório, o diafragma eleva-se na proporção de 4 cm e as últimas costelas se alargam.

Segundo Sebben et. al (2011) 50 por cento das mulheres apresentam dor lombar em algum período da gestação, sendo mais frequentes em mulheres que já manifestava essa moléstia antes de engravidar e mais de 1/3 apresentam incapacidades na atividade de vida diária e em casos graves pode levar a depressão e a insônia, assim como dados do estudo de Silva et. al (2017) que corroboram esses dados, salientando que a lombalgia é uma das queixas mais comuns, comprometendo de forma negativa a qualidade de vida das mulheres, diminuindo a disposição física e

afetando no aspecto econômico, entre outros, mesmo assim, muitos profissionais na área da saúde não levam a sério esse problema por achar que é uma moléstia comum.

Conforme Torezani et al. (2016) a hidroterapia a curto prazo foi eficaz para reduzir os níveis de dor e melhorar a qualidade de vida em gestantes. Foi relatada redução da dor lombar em consequência da prática da hidroterapia e as atividades de vida diárias foram melhores desempenhadas pela participante. Este fato é importante, pois, com as alterações biomecânicas e musculoesqueléticas gestantes referem desconforto, dores físicas e mudanças posturais da lordose lombar e a ânteroversão pélvica. Os movimentos realizados na água reduzem o estresse articular, diminuindo o impacto sob as articulações e o risco de lesões, além da flutuação, fornece suporte completo às gestantes, ajuda a aumentar a amplitude de movimentos sem a resistência do atrito, auxiliando a movimentação. Os movimentos aquáticos promovem maior controle sobre a frequência cardíaca da mãe e do feto, reduz as varizes, melhora o condicionamento físico, aumenta a resistência muscular e a diurese, além de promover um melhor controle postural que proporcionam analgesia lombar. O principal objetivo da hidroterapia para gestantes é promover exercícios que tragam benefícios e sejam seguros, para estimular boa postura. A fisioterapia tem um papel importante na melhoria da qualidade de vida da gestante, diminuindo suas queixas, através de programas terapêuticos. Essas informações roboram com as de Barros et al. (2018) que menciona o tratamento hidroterápico em gestantes como uma excelente forma de melhorar o condicionamento físico, e controlar a frequência cardíaca da gestante e do feto, de forma que aumenta a diurese, diminui a formação de edema, sensação de peso, promovendo o relaxamento corporal.

De acordo Costa et al. (2010) os benefícios dos exercícios aquáticos, percebidos pelas mulheres gravidas, incluem a ausência de peso e o alivio das dores nas costas, durante horas ou dias, ou em alguns casos, alívio completo. Durante a imersão, os efeitos predominantes são o relaxamento e o resultado que esta tem sobre a diminuição da percepção da dor. As terminações nervosas cutâneas são estimuladas, incluindo os receptores de temperatura, tato e pressão. O extravasamento sensorial proporciona diminuição na percepção da dor, quando o corpo está imerso, aumentando deste modo o limiar da dor, a temperatura e a turbulência da água estimulam ainda mais o aumento deste limiar. Complementa

dizendo que a imersão tem efeito sobre o sistema nervoso simpático, deprimindo a produção de noradrenalina, sendo esse fato um dos responsáveis pelo bem-estar pós- hidroterápico. A hidroterapia traz outros benefícios para a gestante, além da diminuição da dor lombar, proporciona também, redução de edemas dos pés e tornozelos, favorece a favorece a melhoria da circulação e da manutenção, melhoria do equilíbrio, coordenação e postura. Finalizam, afirmando que, para além dos efeitos terapêuticos gerais descritos anteriormente no aspecto, psicológico, como melhora da imagem corporal, bem-estar físico e mental, alivia a tensão e o estresse, proporciona sensação de prazer promove integralização e a socialização, estimula a autoconfiança e diminui a ansiedade. Esses dados corroboram com os estudos de Mello et al. (2012) ao realizar um estudo de caso clínico com uma gestante, com 15 semanas de gestação, na clínica de Fisioterapia da Universidade do Vale do Paraíba São José dos Campos, foi realizado uma ficha de avaliação no início e no final do programa, no qual era feito 10 sessões de hidroterapia de 50 minutos com 5 fases (aquecimento, alongamento, fortalecimento, atividade aeróbica e relaxamento com exercícios respiratórios), em que foi relatado pela paciente diminuição da ocorrência e característica da dor em 70 por cento e melhora do desconforto musculoesqueléticos. Além desses benefícios citados anteriormente é relatado a melhora no sono também.

Em conformidade com Leal et. Al (2013), as informações obtidas na pesquisa, pode-ser constatar que na observação da dor lombar uma prevalência de pré-atendimento de grau máximo 9 e pós-atendimento de grau máximo 5, porém no fim das sessões mencionaram na grande maioria grau nível zero, ou seja, sem relato de dor. Assim como foram observado melhora do quadro das pacientes, na quais muitas destas, informavam ao término do atendimento, um estado de maior relaxamento, após uma semana de ansiedade e irritabilidade. Desse modo a fisioterapia aquática pode propiciar além de condutas terapêuticas para dada patologia, uma melhora na qualidade de vida por ser um ambiente descontraído e motivador. Desta forma a hidroterapia não busca somente à manutenção do trabalho corporal da gestante, mas também auxilia as gestantes a se exercitarem, oferecendo conforto e segurança. Seus benefícios se justificam através da melhora do retorno venoso, diminuição do peso corporal durante o desempenho das atividades, relaxamento, melhora na amplitude de movimento e alívio de dores. O estudos de

Backhausen et. al (2017) corroboram com os resultados que um programa de exercício aquático não supervisionado também resulta significativamente na redução da intensidade de dor lombar além disso, pode -se constatar que o programa é viável e seguro de se fazer em uma população de mulheres grávidas saudáveis. Exercício não supervisionado oferece às mulheres maior liberdade de exercício quando conveniente e, portanto, permite um planejamento mais individual, que deve ser equilibrado com o benefício do exercício supervisionado.

5 CONCLUSÃO

Através da revisão de literatura, após a pesquisa e seleção dos materiais através dos critérios de inclusão e exclusão e da leitura criteriosa dos estudos de caso, estudos experimentais, estudos descritivos bibliográfico e estudo ramdonizado notou-se que a imersão na água é um método significativo e eficaz no tratamento da lombalgia em gestantes, devido às propriedades específicas da água, o que possibilita movimentos que são difíceis em solo. É um recurso de baixo custo que promove a diminuição do quadro doloroso e melhora a função fisiológica dessas gestantes com dor lombar. A hidroterapia gerou efeitos positivos no quadro álgico das gestantes, que apresentavam maior disposição para as atividades de vida diária, reduziu a intensidade da dor lombar consideravelmente, promovendo maior conforto para as gestantes. São necessários, porém, maiores estudos relacionados que abordam esse tema, que é de grande valia para os benefícios da saúde da gestante. Faz necessário conscientizar os profissionais da área da saúde sobre a importância da fisioterapia aquática na lombalgia em gestantes, pois os benefícios promovem diminuição da dor, melhora no bem-estar, a diminuição do estresse, aumento na capacidade vascular e relaxamento corporal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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