DEPRESSÃO NO CLIMATÉRIO: IMPACTOS BIOPSICOSSOCIAIS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202509221120


Marilane de Araújo Reis1
Claudia Carvalho de Almeida Cavalcante2


RESUMO:

O climatério é uma fase natural do ciclo vital feminino, marcada por alterações hormonais, físicas e emocionais que influenciam diretamente a qualidade de vida da mulher. Embora não seja considerado uma doença, esse período aumenta a vulnerabilidade a problemas psicológicos, entre os quais a depressão ocupa lugar de destaque. Esse transtorno compromete o bem-estar subjetivo, a autoestima, a sexualidade, as relações sociais e até o desempenho profissional, repercutindo em diferentes esferas da vida.

O objetivo deste estudo é analisar os impactos da depressão em mulheres no climatério, discutindo fatores biológicos, psicológicos e sociais envolvidos, além das consequências e das estratégias de prevenção e enfrentamento. A pesquisa é qualitativa, bibliográfica e exploratória, fundamentada em artigos científicos, livros e documentos publicados entre 2010 e 2025, consultados em bases como SciELO, PubMed, Google Acadêmico e CAPES.

Os achados apontam que a depressão nesse período resulta da interação entre alterações hormonais, distúrbios do sono e mudanças metabólicas, associadas a determinantes psicossociais, como estigmas sobre o envelhecimento, insatisfação com a autoimagem, conflitos conjugais e ausência de suporte social. Quando não identificados precocemente, esses fatores favorecem o agravamento do sofrimento psíquico, podendo evoluir para transtornos graves e até risco de suicídio.

Conclui-se que o enfrentamento da depressão no climatério requer abordagem integral e multidisciplinar, incluindo psicoterapia, autocuidado, hábitos saudáveis, fortalecimento da rede de apoio social e políticas públicas voltadas à saúde mental das mulheres.

Palavra Chave: climatério; depressão; saúde mental; qualidade de vida; intervenção psicossocial.

ABSTRACT:

The climacteric is a natural stage in the female life cycle, marked by hormonal, physical, and emotional changes that significantly influence women’s quality of life. Although it is not classified as a disease, this stage increases vulnerability to psychological conditions, with depression being one of the most frequent and impactful. Depression compromises subjective well-being, self-esteem, sexuality, social relationships, and professional performance, generating consequences that go beyond the individual and extend to the social sphere.

The objective of this study is to analyze the impacts of depression in women during the climacteric, discussing the biological, psychological, and social factors involved, as well as the consequences and the prevention and coping strategies reported in the literature. This research is qualitative, bibliographic, and exploratory, based on scientific articles, books, and institutional documents published between 2010 and 2025, retrieved from databases such as Google Scholar, SciELO, PubMed, CAPES, and other peer-reviewed journals in the fields of Psychology and Health.

The findings show that depression in this stage results from the interaction between hormonal fluctuations, sleep disorders, and metabolic alterations, combined with psychosocial determinants such as cultural stigma toward aging, dissatisfaction with self-image, marital conflicts, and lack of social support. When not identified early, these factors contribute to worsening psychological distress, which may evolve into severe disorders and even suicidal risk.

It is concluded that coping with depression in the climacteric requires a comprehensive and multidisciplinary approach, including psychotherapy, self-care, healthy lifestyle promotion, strengthening of social networks, and public policies addressing women’s mental health.

Keywords: climacteric; depression; mental health; quality of life; psychosocial intervention.

1. INTRODUÇÃO:

O climatério, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012), é uma etapa natural do ciclo vital da mulher, marcada pela transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva. Trata-se de um processo biológico que, embora não seja uma patologia, repercute em múltiplas dimensões da saúde feminina. Estima-se que essa fase ocorra entre os 40 e 65 anos, sendo dividida em três estágios: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa (Fernández; Costa, 2021). A menopausa, confirmada após 12 meses consecutivos de amenorreia, representa o marco central desse período, resultando da falência definitiva dos ovários e desencadeando sintomas físicos, psíquicos e sociais de intensidade variável entre as mulheres (Jesus et al., 2020).

Diversos estudos indicam que as alterações hormonais, especialmente a redução progressiva do estrogênio e da progesterona, influenciam diretamente na regulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina, fundamentais para o equilíbrio do humor. Por essa razão, o climatério é considerado um período de maior vulnerabilidade para o surgimento de transtornos psicológicos, como ansiedade, irritabilidade e, sobretudo, depressão (Diniz; Neves; Vieira, 2020).

Pesquisas mostram que, enquanto algumas mulheres vivenciam o climatério com sintomas leves, outras apresentam repercussões significativas que afetam a autoestima, a sexualidade, as relações sociais e a qualidade de vida (Perone et al., 2019; Stute et al., 2020). A depressão, reconhecida como transtorno mental crônico e recorrente, caracteriza-se por humor deprimido, anedonia, fadiga, alterações cognitivas, distúrbios do sono e do apetite, sentimentos de desesperança e, em casos graves, risco de suicídio (Chand; Arif, 2023).

De acordo com a OMS (2022), a depressão é atualmente a principal causa de incapacidade funcional no mundo e projeta-se que em 2030 será a condição mais incapacitante globalmente. No Brasil, estudos epidemiológicos apontam prevalências elevadas, especialmente entre mulheres de meia-idade (Brito et al., 2022).

Assim, compreender a inter-relação entre climatério e depressão é fundamental para ampliar o olhar clínico e promover uma assistência integral à saúde da mulher. Diante desse cenário, o presente artigo tem como objetivo analisar os impactos da depressão em mulheres no climatério, discutindo causas biológicas e psicossociais, consequências para a saúde e estratégias de enfrentamento.

2. ALTERAÇÕES HORMONAIS E FATORES BIOLÓGICOS:

De acordo com Diniz et al.(2020), o climatério é marcado por uma queda progressiva nos níveis de estrogênio e progesterona, hormônios fundamentais para o equilíbrio fisiológico e emocional da mulher. Essa alteração hormonal repercute em neurotransmissores como serotonina, dopamina e norepinefrina, aumentando a suscetibilidade a distúrbios de humor, especialmente a depressão. De forma complementar, Malheiros et al. (2014)  apontam que cerca de 20% a 30% das mulheres apresentam sintomas depressivos clinicamente significativos nesse período da vida.

Fernandez; Costa (2021) ressalta que além das mudanças hormonais, sintomas vasomotores, como ondas de calor e sudorese noturna, estão fortemente relacionados a distúrbios do sono, fator que potencializa irritabilidade, fadiga e humor deprimido. Dados de várias pesquisas sugerem que mulheres com maior intensidade desses sintomas têm risco até duas vezes maior de desenvolver depressão em comparação às que apresentam sintomas leves (Stute et al., 2020). 

Ainda do ponto de vista biológico, observa-se maior prevalência de alterações metabólicas, como ganho de peso, aumento do risco cardiovascular e perda de massa óssea, que também impactam a saúde mental, uma vez que interferem na autoimagem e na qualidade de vida (Ferreira et al., 2013). Assim, o climatério não pode ser compreendido apenas como um fenômeno endócrino, mas como uma etapa em que o corpo e a mente interagem de forma complexa, produzindo vulnerabilidades emocionais.

3. IMPACTOS PSICOLÓGICOS E SOCIAIS:

Segundo Souza; Vasconcelos (2019) afirmam que a depressão no climatério não se limita às alterações neurobiológicas, mas está fortemente ligada a fatores psicossociais. Em sociedades onde a juventude é supervalorizada, muitas mulheres vivenciam a menopausa como um marco de perda da feminilidade e da atratividade, o que repercute negativamente na autoestima e na imagem corporal.

Do ponto de vista relacional, a diminuição do desejo sexual, as disfunções sexuais decorrentes da queda hormonal e a dificuldade de comunicação com o parceiro podem gerar conflitos conjugais e sentimentos de rejeição (Valença; Nascimento Filho; Germano, 2010). Na esfera familiar, a saída dos filhos de casa (“síndrome do ninho vazio”) e a sobrecarga de papéis sociais — muitas vezes associada ao cuidado de pais idosos ou netos — agravam o estresse emocional e aumentam a vulnerabilidade à depressão (Oliveira et al., 2023).

No campo social e profissional, sintomas como fadiga, dificuldades cognitivas e labilidade emocional prejudicam a produtividade, resultando em afastamentos e até estigmatização no ambiente de trabalho. Esses aspectos revelam que a depressão no climatério é multifatorial e não pode ser analisada apenas sob o prisma biológico, exigindo um olhar psicológico e social ampliado.

4. CONSEQUÊNCIAS DA DEPRESSÃO PARA A SAÚDE DA MULHER:

A depressão durante o climatério tem impactos profundos e multidimensionais. Do ponto de vista físico, está associada ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose, seja pelo efeito do estresse crônico sobre o organismo, seja pelo estilo de vida sedentário frequentemente adotado por mulheres com humor deprimido (Brasil, 2008).

Rodrigues e Cunha (2019) alertam que no campo cognitivo, são frequentes os relatos de perda de memória, dificuldade de concentração e lentificação psicomotora, que repercutem no desempenho acadêmico, laboral e nas atividades da vida diária. Além disso, a combinação entre alterações hormonais e depressão está diretamente relacionada ao aumento das disfunções sexuais, como secura vaginal, dor e redução do desejo, comprometendo a vida conjugal e a satisfação pessoal (Valença; Nascimento Filho; Germano, 2010).

Do ponto de vista mais grave, estudos apontam que a prevalência de ideação suicida em mulheres climatéricas com depressão pode chegar a 11%, evidenciando a urgência de intervenções específicas (Wigg; Silva, 2020). Portanto, a depressão nessa fase não é apenas um sofrimento psíquico isolado, mas uma condição que afeta de forma integral a saúde física, cognitiva, sexual e social da mulher.

5. ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO:

A literatura enfatiza que o enfrentamento da depressão no climatério deve ser integral e multidisciplinar. Do ponto de vista psicológico, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem se mostrado uma das abordagens mais eficazes, ao ajudar mulheres a reestruturar pensamentos disfuncionais, fortalecer a autoestima e desenvolver estratégias de enfrentamento diante das mudanças dessa fase (Freitas; Santos, 2020).

Estudos indicam que práticas de autocuidado também desempenham papel central: a atividade física regular, além de reduzir sintomas depressivos, melhora o sono, regula o peso corporal e contribui para o bem-estar psicológico. A alimentação equilibrada, a espiritualidade e a participação em atividades de lazer funcionam como fatores protetivos relevantes (Lima: Tavares, 2020).

Conforme Holanda et al (2021), o suporte social é outro fator essencial. Mulheres com maior rede de apoio familiar e comunitário demonstram maior resiliência emocional frente às mudanças do climatério. Nesse sentido, grupos de apoio, programas de saúde mental e intervenções psicoeducativas se mostram eficazes.

Por fim, no campo das políticas públicas, o Ministério da Saúde (2016) recomenda que a atenção à saúde da mulher no climatério contemple não apenas o acompanhamento ginecológico, mas também a promoção da saúde mental, integrando a atuação de psicólogos, médicos e assistentes sociais. A Atenção Primária à Saúde (APS) é estratégica nesse processo, pois permite identificar precocemente sintomas depressivos e promover cuidados contínuos e humanizados (Viduani; Lima; Oliveira, 2022)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O climatério constitui uma fase natural do ciclo vital feminino, porém permeada por intensas transformações hormonais, emocionais e sociais que impactam diretamente a saúde mental. Entre os transtornos mais prevalentes nesse período, a depressão se destaca por comprometer a autoestima, a sexualidade, a vida conjugal, a produtividade e a qualidade de vida de milhares de mulheres. Os achados desta revisão indicam que a depressão no climatério resulta de uma interação complexa entre alterações biológicas — como o hipoestrogenismo e os distúrbios do sono — e fatores psicossociais, incluindo estigmas culturais relacionados ao envelhecimento, insatisfação com a autoimagem, sobrecarga de papéis sociais e falta de suporte adequado.

As consequências da depressão nesse contexto vão além do sofrimento emocional, afetando dimensões cognitivas, sexuais e físicas, podendo evoluir para transtornos graves e até risco de suicídio. Tal cenário evidencia a necessidade de uma abordagem integral e multidisciplinar, que considere o corpo, a mente e o contexto social da mulher.

Nesse sentido, a Psicologia desempenha papel central, tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão no climatério. Estratégias como a psicoeducação, a Terapia Cognitivo-Comportamental, o fortalecimento da autoestima e o estímulo a práticas de autocuidado são ferramentas fundamentais. Além disso, políticas públicas de saúde e a atuação da Atenção Primária se mostram essenciais para o reconhecimento precoce e o cuidado contínuo das mulheres nessa etapa da vida.

Conclui-se, portanto, que a promoção da saúde mental das mulheres no climatério deve ser uma prioridade nos sistemas de saúde, contemplando ações educativas, preventivas e terapêuticas. O enfrentamento da depressão nessa fase não pode ser reduzido a uma dimensão biológica, mas deve considerar a complexidade biopsicossocial do fenômeno. Somente assim será possível garantir um cuidado integral e humanizado, que favoreça resiliência, bem-estar e qualidade de vida às mulheres.

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