O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO NORTEADOR DO GERENCIAMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CRÍTICOS. 

THE NURSING PROCESS AS A GUIDE FOR THE MANAGEMENT OF PRESSURE INJURIES IN CRITICALLY ILL PATIENTS. 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202508171056


Geovani Silva Vieira¹
Vanessa Nascimento Reis²
Cláudia Ribeiro Menezes³


RESUMO 

O processo de enfermagem no ambiente da unidade de terapia intensiva é fundamental, pois a partir  dessa metodologia o profissional planeja e fornece cuidados de forma individualizada ao paciente  crítico sujeito a desenvolver lesão por pressão. Este estudo teve como objetivo identificar as  principais intervenções de enfermagem para prevenção e/ou tratamento de lesão por pressão e  elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem. Consiste em uma revisão da literatura  nas bases de dados Scielo, PubMed e BVS, realizada entre os meses de fevereiro a abril de 2025, no  qual foram incluídos no estudo 13 artigos que cumpriram os critérios de inclusão com base no tema  abordado. Os achados do estudo evidenciam a importância da avaliação de risco utilizando a escala  de Braden, bem como a eficácia do uso de dispositivos profiláticos na prevenção de lesão por pressão.  Além disso, ressaltou a importância da educação continuada dos profissionais de enfermagem.  Conclui-se que o cuidado prestado ao paciente crítico deve ser planejado de forma individualizada  de acordo com a avaliação do profissional para as suas necessidades do paciente e assim prevenir  e/ou tratar a lesão por pressão.  

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva. Lesão Por Pressão. Processo de Enfermagem. 

ABSTRACT 

The nursing process in the intensive care unit environment is fundamental, as it allows professionals to plan and provide individualized care to critically ill patients at risk of developing pressure injuries. This  study aimed to identify the main nursing interventions for preventing and/or treating pressure injuries  and develop a systematization of nursing care.This is a literature review of the Scielo, PubMed, and  BVS databases, conducted between February and April 2025. Thirteen articles that met the inclusion  criteria based on the topic were included in the study. The study’s findings highlight the importance of  risk assessment using the Braden scale, as well as the effectiveness of prophylactic devices in preventing  pressure injuries. Furthermore, it emphasized the importance of continuing education for nursing  professionals.It is concluded that the care provided to critically ill patients must be planned individually  according to the professional’s assessment of the patient’s needs and thus prevent and/or treat pressure  injuries. 

Keywords: Intensive Care Unit. Pressure Injury. Nursing Process. 

1. INTRODUÇÃO 

De acordo com a última atualização da National Pressure Ulcer Advisory Panel  (NPUAP, 2016), Lesão por pressão (LP) pode ser descrita como uma lesão na pele e/ou tecidos  moles subjacentes, ocasionada por uma pressão intensa e/ou prolongada, associado ao  cisalhamento da pele, que acontece normalmente sobre uma proeminência óssea ou sobe um  dispositivo médico ou outro dispositivo. A LP pode ser classificada em 4 estágios, além desses  estágios, a NPUAP também inclui a LP não classificável, a tissular profunda, e as relacionadas  a dispositivos médicos e membranas mucosas. 

A LP é um problema de saúde pública que pode ser vista em qualquer nível de atenção  e assistência à saúde. No entanto, devido às condições clínicas de pacientes internados em  Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como limitações na mobilidade, sensibilidade, presença  de edema, umidade, sedação e ventilação mecânica, são fatores agravantes para o aparecimento  de LP. Sendo um grande desafio na assistência à saúde, pois além de estar associada ao agravo  do paciente, dor, desconforto e maior tempo de internação, ela também traz prejuízos  financeiros para as instituições de saúde (CAMPOS, SOUZA; WHITAKER, 2021). 

A UTI é um setor hospitalar que exige um alto nível de conhecimento, por se tratar de  um local destinado a pacientes graves, que oferece assistência contínua com uso de aparelhos  sofisticados, capazes de manter a sobrevida do paciente. Embora o profissional de enfermagem  se encontre em meio a essa tecnologia de fios, cabos e condutores, não devem perder o foco  principal que é o cuidado com o paciente. A qualidade do cuidado prestado pela equipe de  enfermagem pode ser baseada por meio de indicadores, e o aparecimento de LP, é visto como um critério para avaliação desse cuidado, por ser um dano evitável, em sua maioria (REIS et al,  2023). 

Diante disso, o profissional de enfermagem tem um papel fundamental na prevenção,  identificação e avaliação de fatores de risco para LP (SANTOS et al, 2021). Para conduzir sua  prática de cuidado, a enfermagem utiliza-se de um método denominado processo de  enfermagem (PE), a aplicação do PE possibilita aos enfermeiros uma avaliação da condição de  saúde dos pacientes, de modo a planejar e direcionar as ações terapêuticas que serão  implementadas, assim como a delegação de atividades para a equipe, então através do PE o  profissional gerencia tanto as necessidades dos pacientes quanto os cuidados que a equipe de  enfermagem devem ter durante a recuperação do paciente (SANTOS, LIMA, 2011). No PE são  usadas as seguintes classificações: avaliação, diagnósticos, planejamento, implementação e  evolução (COFEN, 2024). Podendo ser padronizado por meio das taxonomias North American  Nursing Diagnosis Association International (NANDA-I), Nursing Interventions Classification (NIC) e Nursing Outcomes Classification (NOC). 

A avaliação de enfermagem, é compreendida como a coleta de dados subjetivos e  objetivos para obtenção de informações, a segunda etapa do PE, o diagnóstico, é a identificação  de problemas existentes, evidenciando o julgamento clínico das informações coletadas. Após a  identificação do diagnóstico é necessário desenvolver um plano assistencial direcionado para a  pessoa, família, coletividade e grupos especiais, essa etapa é denominada de planejamento.  Diante do planejamento a equipe de enfermagem realiza a implementação das ações e atividades  previstas no planejamento, e por último a evolução de enfermagem, em que é avaliado os  resultados alcançados, permitindo a análise de todo processo (COFEN,2024). 

Assim, o PE é uma importante ferramenta na prática clínica, pois, além possibilitar a  melhoria do cuidado e autonomia ao enfermeiro, oferece um respaldo legal por meio dos  registros, mas deve ser realizado de forma correta, seguindo suas cinco etapas (DORNELES et  al, 2020). 

O Diagnóstico de Enfermagem (DE), segunda etapa do PE tem um papel fundamental  para a evolução do cliente. Dessa forma, a definição do DE, conforme o Nanda, evidenciando  seus fatores relacionados por características definidoras e os fatores de risco, possibilita aos  enfermeiros reconhecerem sua área de atuação. Ademais, dentro da UTI a identificação do DE é imprescindível, a fim de estabelecer intervenções cada vez mais assertivas. (SILVA et al,  2021) 

Desse modo, este estudo traz como problemática a necessidade de compreender e expor  as intervenções de enfermagem para a prestação de serviços de profissionais de enfermagem  que atuam em UTI, a fim de possibilitar uma melhor compreensão dos cuidados oferecidos de  forma a prevenir e/ou tratar pacientes acometidos de LP. 

O presente estudo justifica-se pela busca de validar os avanços de enfermagem sobre os  cuidados com a LP em UTI atualmente, demonstrando todo o conhecimento científico da  profissão nos cuidados a LP onde o profissional enfermeiro atua de forma mais assertiva. 

A alta prevalência de LP em pacientes críticos não apenas compromete a qualidade de  vida dos pacientes, mas também está associada a maiores índices de morbidade, prolongamento  da internação hospitalar e aumento dos custos assistenciais. 

Segundo o relatório nacional de incidentes relacionados a assistências à saúde foram  notificados ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) no período de 2014 a 2020  1.100.352 incidentes, dentre esses, 223.378 corresponderam a notificações de lesão por pressão,  sendo nesse período o segundo tipo de evento mais notificado pelo Núcleo de Segurança do  Paciente (NSP) no país. Evidenciando a importância de medidas preventivas (ANVISA, 2023). 

Neste contexto, a presente pesquisa justifica-se pela necessidade de fornecer uma base  teórica robusta que auxilie os enfermeiros de UTI no desenvolvimento de planos de cuidado  mais eficazes para a prevenção e manejo de LP, contribuindo para a redução da incidência e a  melhoria dos desfechos clínicos dos pacientes críticos. 

Diante disso, o objeto do estudo é identificar as intervenções para prevenção e  tratamento de pacientes críticos com risco ou acometidos de LP na UTI apresentada nas  evidências científicas nos últimos 5 anos e elaborar uma sistematização da assistência de  enfermagem com base nos estudos incluídos na pesquisa. 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

2.1 PERFIL DOS PACIENTES EM UTI

A UTI é um setor com pacientes críticos que necessitam de um cuidado integral e  contínuo, que apresenta baixa rotatividade e que com o tempo apresentou um aumento  progressivo no período de internação, indicando um agravo de saúde da população. Os perfis  de pacientes internados em uma UTI adulta são advindos do pronto atendimento, centro  cirúrgico e enfermaria, ademais o sexo masculino é predominante, evidenciando um problema  de saúde pública conhecido, a baixa adesão dos homens diante da prevenção e cuidado da saúde  (MAURICIO et al, 2022). 

A média de idade dos pacientes em UTIs brasileiras varia entre 50 e 70 anos  (MAURÍCIO, 2022). Estudos brasileiros destacam que 60% dos leitos de UTI são ocupados  por pacientes acima de 65 anos, ademais a assistência a pacientes idosos gravemente doentes é  mais difícil, pois envolve a compreensão da fisiologia do envelhecimento. Além disso, esses  pacientes têm um tempo de permanência sete vezes maior que o da população mais jovem. Os  cuidados a esses indivíduos na UTI norteiam-se por alguns critérios como, gravidade da doença,  expectativa de vida e desejo de pacientes e familiares para realização de medidas invasivas  (AGUIAR et al, 2021). 

Acerca das causas de admissão em UTI, as doenças cardiovasculares (DCVs) estão entre  as mais prevalentes. No Brasil, as DCVs estão entre as principais causas de morte (AGUIAR et  al, 2021). As complicações que aumentam o tempo de internação na UTI são, principalmente,  aquelas relacionados à função respiratória, congestão pulmonar, tempo de ventilação mecânica  prolongado, infecções, insuficiência renal, acidente vascular encefálico (AVE) e instabilidade  hemodinâmica, como hipertensão arterial, arritmias e infarto agudo do miocárdio (IAM)  (LAIZO; DELGADO; ROCHA, 2010). 

Em relação ao tempo de internação, Aguiar et al., 2021 apontam uma média de 1 a 23  dias, na UTI o paciente deve permanecer o menor tempo possível, regressado o quadro agudo  permitindo a transferência para outra unidade do hospital. 

No que se refere a causa de morte na UTI a sepse é a principal, o paciente fica muito  vulnerável a infecções, por conta da doença e dos procedimentos invasivos. No Brasil, a sepse  possui alta mortalidade, alcançando quase 60% dos casos, dentre alguns fatores de riscos para  sepse, encontra-se a idade, tempo de internação, comorbidades e procedimentos invasivos.  Segundo um estudo realizado pelo Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), em aproximadamente 230 UTIs brasileiras, evidenciou-se que 30% dos leitos estão ocupados com  pacientes com sepse ou choque séptico (PIRES et al., 2020). 

Além das doenças já citadas, a UTI também tem uma alta taxa de doenças respiratórias  que são responsáveis por grande parte das internações nos países, como doença pulmonar  obstrutiva crônica (DPOC), pneumonias e sepse do foco respiratório (CASTRO et al., 2021). 

As características dos pacientes, idade, sexo e as doenças mais prevalentes dentro da  UTI são importantes para que a equipe de saúde conheça o perfil de pacientes e assim possam  auxiliar e definir estratégias de cuidados, especialmente na prevenção de complicações  (RODRIGUEZ et al.,2016). 

2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO EM CUIDADOS INTENSIVOS: 

O trabalho em UTI é complexo e intenso, devendo o enfermeiro estar preparado para a  qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais  requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las  em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha importante papel no  âmbito da Unidade de Terapia Intensiva (VARGAS; BRAGA, 2006). 

Desse modo, o enfermeiro que atua na UTI precisa conhecer as técnicas e as inovações  em tecnologia para exercer seu trabalho de forma plena. No cenário da UTI os conhecimentos  dos enfermeiros muitas vezes auxiliam nas necessidades da terapêutica com qualidade e  segurança dos pacientes (CORREIO et al., 2015). 

Para Correio et al. (2015), o enfermeiro deve conter competências e habilidades para  trabalhar em UTI, as quais são: conhecimentos e desempenho técnico/tecnológico,  conhecimento científico, tomada de decisão, liderança, trabalho em equipe, relacionamento  interpessoal, comunicação, planejamento, organização e equilíbrio emocional, sendo essas  competências partes importantes para fazer do profissional enfermeiro um excelente ator nos  cuidados aos pacientes críticos e na governança da equipe de enfermagem. 

Nesse cenário, o profissional enfermeiro deve ser capaz de conhecer a LP, incluindo a  frequência com que ocorre, características e fatores relacionados. O enfermeiro precisa  desenvolver e aprimorar habilidades de gerenciamento e supervisão de serviços a fim de obter, manter e/ou melhorar os recursos físico, técnico, humano e de informação para melhorar a  segurança de pacientes, familiares e todos os envolvidos no processo de cuidado, inclusive para  prevenir a LPP (FURTADO; KUNZ, 2022; JORDÃO; et al. 2023). 

Dessa forma, o uso da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado  e na resposta terapêutica, se torna essencial e eficaz no tratamento e prevenção da LP,  conseguindo oferecer o cuidado, auxílio e orientação ao paciente (JORDÃO; et al. 2023). 

2.3 O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO NORTEADOR DA  PRÁTICA ASSISTENCIAL DO ENFERMEIRO 

A enfermagem é uma ciência que tem como foco os seres humanos, fundamentada nas  práticas do cuidar, que abrangem tanto o estado de saúde quanto o de doença. A enfermagem  lida diariamente com as tensões biofísicas e psicossociais, assim é preciso que o ato de cuidar  seja articulado com os princípios de integridade pessoal, estrutural e política (LIMA, 2005). 

Desse modo, o cuidado é fundamentado em um método assistencial próprio,  evidenciando o planejamento da assistência de enfermagem, que é privativo do enfermeiro. A  SAE é uma metodologia científica desenvolvida no decorrer da prática profissional, em que  tem a finalidade de organizar a dinâmica das ações de enfermagem, melhorando assim a  assistência ao paciente. Ademais, para direcionar o planejamento da assistência de enfermagem  o profissional conta com um método de trabalho que é o PE (SOUZA et al., 2020). 

De acordo com a Resolução do COFEN 737/2024, o PE busca uma prática  sistematizada, baseada em um suporte teórico, como teorias e modelos de cuidado, sistemas de  linguagens padronizadas e protocolos apoiados em evidências, tendo uma aplicação de modo  deliberado e sistemático em todo contexto socioambiental. O PE representa um importante  norteador para a organização e documentação da prática profissional. As informações  registradas de forma completa e confiáveis podem garantir a continuidade da assistência e  promover a segurança do paciente (LUCENA, 2013). 

Nesse contexto, na UTI o processo de enfermagem favorece a identificação das  condições apresentadas pelos pacientes que necessitam de intervenções e tomadas de decisões  terapêuticas, garantindo a individualização do cuidado ao paciente e a continuidade da  assistência (SANTOS; BRISILEIRO, 2017). Ademais, através do PE o profissional pode identificar os principais fatores de risco para o desenvolvimento de LP como mobilidade,  nutrição e idade e assim implementar intervenções para prevenção e/ou tratamento.  

3. METODOLOGIA 

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, uma metodologia que possibilita reunir  dados da literatura empírica e teórica direcionados à identificação de conceitos e lacunas em  uma determinada área de estudo (MATTOS, 2015). A revisão integrativa permite sintetizar os  conhecimentos atuais sobre uma temática específica, conduzida de forma a identificar, analisar  e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto (SOUZA; SILVA;  CARVALHO, 2010). 

Para o desenvolvimento desta revisão integrativa, seguiram-se as seguintes etapas:  elaboração da pergunta norteadora, estabelecimento da fonte de dados e dos critérios de  inclusão e exclusão, definição das informações a serem extraídas dos artigos, avaliação dos  estudos incluídos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão (MATTOS, 2015).  Essas etapas foram conduzidas com base na estratégia PRISMA, que assegura maior  transparência e qualidade no relato dos estudos selecionados (LILLEMOEN; PEDERSEN,  2016). 

A pergunta norteadora foi formulada utilizando a técnica da estratégia PICO, que  organiza os componentes do problema da seguinte forma: 

P (Paciente ou problema): Pacientes críticos com risco ou acometidos por lesões por  pressão em UTI; 

I (Intervenção): Intervenções e resultados de enfermagem definidos com base na revisão  integrativa da literatura; 

C (Comparação): Não se aplica diretamente, pois o foco está em identificar práticas  baseadas em evidências; 

O (Desfecho): Prevenção e tratamento eficaz de lesões por pressão. 

Com base nesses elementos, definiu-se a seguinte pergunta norteadora: Quais  intervenções e resultados de enfermagem são utilizados para prevenção e tratamento de lesões por pressão em pacientes críticos internados em unidades de terapia intensiva, de acordo com  as evidências científicas publicadas nos últimos cinco anos? 

A seleção dos artigos foi realizada entre fevereiro de 2025 e abril de 2025, nas bases de  dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde  (BVS), utilizando os descritores/MeSH, juntamente com os termos chaves de diversos aspectos,  agrupados pelo operador booleano: “processo de enfermagem”, “assistência de enfermagem”,  “gestão da assistência de enfermagem”, “sistematização de condutas de enfermagem”, “úlcera  por pressão”, “lesão por pressão” e “unidade de terapia intensiva”, combinados pelos operadores  booleanos “AND” e “OR”. 

Os critérios de inclusão foram: estudos primários publicados entre 2020 e 2024, nos  idiomas português, inglês e espanhol, que abordassem o processo de enfermagem no  gerenciamento do cuidado a pacientes críticos com risco ou em tratamento de lesão por pressão,  disponíveis gratuitamente e na íntegra. Excluíram-se editoriais, artigos de reflexão, revisões e  capítulos de livro. Dois pesquisadores realizaram a triagem dos artigos de forma independente,  e as discordâncias foram resolvidas por um terceiro pesquisador. 

Para documentar o processo de seleção dos estudos, seguiu-se o fluxograma PRISMA  (Tabela 1). A extração dos dados foi realizada utilizando um instrumento elaborado pelos  autores, contendo os seguintes itens: identificação do artigo, participantes, objetivos do estudo,  metodologia e intervenções de enfermagem encontrados, conclusão (Tabela 2). 

A categorização dos estudos considerou os objetivos e a finalidade de identificar as  novas vertentes de produção sobre o tema proposto. A apresentação dos resultados foi realizada  de forma descritiva, permitindo viabilizar a aplicação prática das evidências obtidas e fornecer  subsídios para o enfermeiro no gerenciamento do cuidado a pacientes críticos com risco ou em  tratamento de lesão por pressão em UTI.

Tabela 1 – FLUXOGRAMA DE SELEÇÃO DOS ARTIGOS PARA A REVISÃO  INTEGRATIVA DA LITERATURA, ELABORADO A PARTIR DAS RECOMENDAÇÕES  PRISMA. 

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS 

Os artigos selecionados para a coleta dos dados nas bases científicas para confecção da  sistematização da assistência de enfermagem à pacientes com prevenção e/ou tratamento de LP  nas Unidades de Terapia Intensivas foram descritos na tabela abaixo (Tabela 2)

Tabela 2 – Artigos para elaboração da sistematização da assistência de enfermagem:  Prevenção de Lesões por Pressão na UTI

4.1 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DE  LESÃO POR PRESSÃO 

Na revisão integrativa presente, analisou-se 13 artigos científicos que cumpriram os pré requisitos estabelecidos, identificando intervenções de enfermagem voltadas para o  atendimento de pacientes internados em UTI para prevenção e/ou tratamentos de LP. 

Alguns estudos focaram na implementação de pacotes de intervenções, em medidas de  prevenção de LP. Dessa forma, vale destacar que primeiro realizavam a identificação precoce de desenvolver LP através da escala de Braden em que eram avaliados a percepção sensorial,  umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento, para implementar as  intervenções de acordo com o risco que o paciente apresentava, podendo ser classificados como  risco brando, moderado ou alto. Recomenda-se que a avaliação de risco seja realizada em até  duas horas após a admissão do paciente, seguida de uma reavaliação oito horas após a admissão,  a fim de garantir a identificação precoce de possíveis agravos (LOVERGROVE et al, 2020). 

Entre as estratégias usadas para prevenção da LP consensuais entre os artigos é a  avaliação da pele, sendo indispensável a sua realização no primeiro contato com o paciente a  fim observar a integridade da pele, identificar lesões pré-existentes, tornar a avaliar após a  eliminações intestinais e vesicais e avaliar a pele em locais de inserção dos dispositivos, visto  que a UTI é um ambiente que se utilizam muitos dispositivos. Ademais, outra intervenção é o  reposicionamento regular tanto dos pacientes como dos dispositivos médicos, evitando o aumento da tensão e pressão sob a pele que pode causar uma ruptura da mesma, um  reposicionamento de pelo menos 4 horas em pacientes classificados em risco moderado e 2  horas em pacientes de alto risco. 

Os artigos também citam dentro do plano de intervenções o uso de dispositivos  profiláticos, como superfície de suporte de colchão reativa, almofadas para redistribuição de  pressão, uso de spray de barreira e curativos preventivos usados principalmente em regiões  como sacro, glúteos e calcanhares. Além dessas medidas, a avaliação nutricional deve ser algo  encorajado pela equipe, pois é um fator importante tanto para a prevenção quanto para o  tratamento de LP. 

Outro estudo analisou a eficácia de um curativo de espuma de poliuretano adesivo de  silicone multicamadas, com o objetivo de verificar se o curativo moldado para a região sacral  previne o desenvolvimento de LP. Os pacientes foram divididos em dois grupos, um grupo usou  apenas cuidados preventivos padrão de acordo com os protocolos hospitalares e o outro usou a  combinação do curativo com os cuidados padronizados. Diante desse estudo os autores  concluíram que o curativo de espuma de poliuretano tem a capacidade de reduzir a incidência  de LPs em pacientes hospitalizados associado aos cuidados padrão, mas seu uso isolado em  UTI não apresentou evidências conclusivas (FORNI, et al., 2022). 

Entre os estudos classificados para esta revisão, Genc e Yildiz (2020) mostraram o  impacto de duas fixações distintas do tubo endotraqueal para a formação de LP orais, em que  foi analisada a bandagem vezes o suporte rígido, concluíram que o método de bandagem foi  melhor em termos de diferença de pontuação de risco de LP, resultando em menor incidência e  melhores taxas de recuperação das LPs em comparação ao suporte técnico. 

Além disso, os estudos também ressaltaram a importância da educação em saúde para  os profissionais, o Bolf et al. (2023), fez um estudo quase que experimental, mostrando as  intervenções realizadas antes e após a educação com enfermeiros de uma UTI. Logo depois da  educação evidenciou um aumento significativo na utilização de medidas preventivas, fato que  possivelmente poderá resultar em redução de LPs. Dessa forma, a educação continuada é um  meio de atualização e de melhora da qualidade da assistência. 

4.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS  CUIDADOS COM LP NA UTI. 

Conforme desenvolvimento da revisão integrativa, houve a necessidade da formulação  de uma tabela de sistematização da assistência de enfermagem estabelecida na tabela 3.

Tabela 3 – Plano de cuidados de enfermagem: Intervenções para o cuidado de prevenção de LP. 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

As intervenções de enfermagem para a prevenção de lesão por pressão nas unidades de terapia intensiva são ações articuladas de forma complexa, implementadas de modo  individualizado ao paciente na UTI. Dessa forma, a atual revisão integrativa apresentou as  principais intervenções de enfermagem para o cuidado na prevenção de LP, que evidência a  importância dos conhecimentos técnicos-científicos pela equipe de enfermagem aos serviços  prestados e a necessidade de educação continuada.

O presente trabalho conseguiu identificar os principais problemas e elencar as  intervenções de enfermagem conforme o objetivo proposto pelo estudo, o que possibilitou a  elaboração da sistematização da assistência de enfermagem apresentada na pesquisa.  Contudo, houve a limitação de pesquisas atualizadas sobre o assunto, o que nota a  necessidade de mais pesquisas sobre a temática na área de estudo científico. 

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1Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde Campus Belém-PA/UFPA. E mail: geovani.vieira@ics.ufpa.br 

2Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde Campus Belém-PA/UFPA. E mail: vanessa.reis@ics.ufpa.br

3Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde Campus Belém-PA/UFPA..  Doutora em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. (PPGBAIP/UFPA). E-mail: claudiarm@ufpa.br