ABORDAGENS E RESULTADOS NA UTILIZAÇÃO DE BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO NA HARMONIZAÇÃO OROFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202507172201


Natália Machado Pimentel Oliveira
Adriana Mendonça


RESUMO

A busca por alternativas estéticas minimamente invasivas tem impulsionado o uso de bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial, visando à melhora da firmeza cutânea, ao estímulo de neocolagênese e à restauração volumétrica. Diante disso, esta revisão de literatura teve como objetivo reunir o conhecimento científico atual acerca dos principais bioestimuladores aplicados à estética facial, abordando suas técnicas de aplicação, eficácia clínica e segurança. Métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, ScienceDirect e Scielo, com filtros de idioma e data de publicação entre 2020 e 2025. Resultados: Esta revisão incluiu 11 artigos. Os resultados indicaram a eficácia da hidroxiapatita de cálcio e o ácido poli-L-láctico, de forma isolada ou em protocolos clínicos combinados, para o aumento da espessura dérmica e  maior definição do contorno facial, com bom padrão de segurança e satisfação sustentada dos pacientes. Conclusão: os bioestimuladores de colageno são recursos eficazes, com bom perfil de segurança e aplicação versátil, desde que utilizados com técnica adequada e avaliação individualizada.

Palavras-chave: Bioestimuladores de colágeno. Hidroxiapatita de cálcio. Ácido poli-L-láctico.

ABSTRACT

The search for minimally invasive aesthetic alternatives has boosted the use of collagen biostimulators in orofacial harmonization, aimed at improving skin firmness, stimulating neocollagenesis and restoring volume. In view of this, this literature review aimed to gather current scientific knowledge about the main biostimulators applied to facial aesthetics, addressing their application techniques, clinical efficacy and safety. Methods: The bibliographic survey was carried out on the PubMed, Scopus, Web of Science, ScienceDirect and Scielo databases, with language and publication date filters between 2020 and 2025. Results: This review included 11 articles. The results indicated the efficacy of calcium hydroxyapatite and poly-L-lactic acid, in isolation or in combined clinical protocols, for increasing dermal thickness and greater definition of the facial contour, with good safety standards and sustained patient satisfaction. Conclusion: Collagen biostimulators are effective resources with a good safety profile and versatile application, provided they are used with the appropriate technique and individualized assessment.

Key-words: Collagen biostimulators. Calcium hydroxyapatite. Poly-L-lactic acid.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento facial é um processo fisiológico progressivo, caracterizado por alterações estruturais na pele, perda de elasticidade, redução do volume subcutâneo e reorganização óssea. Essas mudanças impactam diretamente na harmonia facial e motivam a busca por intervenções minimamente invasivas voltadas à restauração estética e funcional da face1.

Os bioestimuladores de colágeno são substâncias injetáveis que, ao serem aplicadas nos planos profundos da pele, estimulam a produção de colágeno endógeno por meio da ativação dos fibroblastos. Essa indução de neocolagênese contribui para a melhora do tônus cutâneo, redefinição dos contornos faciais e suavização de sulcos e rugas2.

Entre os principais agentes utilizados estão a hidroxiapatita de cálcio (CaHA), o ácido poli-L-láctico (PLLA) e a policaprolactona (PCL). Cada um apresenta características específicas quanto à biocompatibilidade, tempo de reabsorção e capacidade de estímulo colagênico. A CaHA, por exemplo, possui ação imediata seguida de bioestimulação sustentada, sendo frequentemente indicada para a região malar e mandíbula3. Já o PLLA promove uma resposta inflamatória controlada, que resulta na reorganização da matriz extracelular ao longo de meses, com aplicação preferencial em regiões como têmporas e terço inferior da face4.

A aplicação clínica desses produtos envolve domínio técnico e conhecimento anatômico, uma vez que diferentes áreas faciais requerem volumes, profundidades e vetores distintos de aplicação. Técnicas como o uso de cânulas, aplicação em leque ou em retroinjeção linear têm sido descritas na literatura, variando conforme o material utilizado e a região tratada5.

Além dos efeitos estéticos, estudos apontam benefícios funcionais decorrentes da bioestimulação. A melhora na hidratação e densidade dérmica pode contribuir para a proteção da pele contra microtraumas, especialmente em pacientes com disfunções orofaciais. Em casos de disfunção temporomandibular (DTM), por exemplo, a restauração do volume facial com bioestimuladores pode favorecer a simetria muscular e a estabilidade articular, demonstrando uma interface promissora entre estética e reabilitação orofacial6.

Apesar dos avanços na aplicação clínica, a literatura aponta a necessidade de maior sistematização quanto à eficácia comparativa entre os diferentes bioestimuladores. Embora todos estimulem colágeno, o tipo induzido, o tempo de resposta e a duração dos efeitos variam consideravelmente entre os compostos. Enquanto a CaHA promove colágeno tipo I e III em tempo mais curto, o PLLA tende a estimular predominantemente colágeno tipo I ao longo de 3 a 6 meses, o que impacta diretamente na escolha do produto conforme o perfil do paciente2.

Outro aspecto relevante envolve a segurança dos procedimentos. Complicações como nódulos, edema persistente, dor e até necrose tecidual podem ocorrer quando há técnica inadequada ou uso indevido do produto. Além disso, a resposta inflamatória exacerbada e a formação de biofilmes também são riscos associados, especialmente quando não são respeitados os protocolos de assepsia e indicações específicas1.

A popularização da harmonização Orofacial com bioestimuladores impulsionou a produção científica na área, porém ainda há lacunas quanto à padronização de técnicas, protocolos de aplicação e seguimento clínico de longo prazo. A ausência de consenso dificulta a comparação direta entre os produtos disponíveis, além de limitar a elaboração de diretrizes terapêuticas baseadas em evidências robustas5.

A crescente demanda por tratamentos que promovam rejuvenescimento natural, com menor tempo de recuperação e risco reduzido, tem levado profissionais a adotarem os bioestimuladores como alternativa viável na harmonização facial. No entanto, ainda são necessárias respostas objetivas às seguintes questões: quais são as principais técnicas e abordagens utilizadas na aplicação de bioestimuladores de colágeno na harmonização facial? Quais são os resultados clínicos observados? E, finalmente, quais são os potenciais riscos e benefícios associados a essas técnicas? Essas indagações justificam a presente investigação, ao buscar sistematizar o conhecimento e oferecer subsídios para a tomada de decisão profissional.

Diante do exposto, este estudo tem como objetivo geral reunir o conhecimento científico acerca dos principais materiais utilizados como bioestimuladores de colágeno na Harmonização Orofacial, com enfoque nas técnicas, eficácia e segurança.

MÉTODOS

Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com abordagem qualitativa. A pergunta norteadora foi construída a partir da estratégia PICO, sendo: quais são as abordagens, os efeitos clínicos e os riscos associados à utilização de bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial? A população considerada inclui indivíduos submetidos a procedimentos de harmonização orofacial; a intervenção refere-se à aplicação de bioestimuladores de colágeno; e o desfecho contempla a eficácia, segurança e técnicas utilizadas, sem grupo comparativo.

A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Scholar, ScienceDirect, Scopus e Web of Science. Foram utilizados descritores controlados e não controlados em português e inglês, com os seguintes termos: “bioestimuladores de colágeno”, “harmonização orofacial”, “hidroxiapatita de cálcio”, “ácido poli-L-láctico”, “policaprolactona”, “facial collagen biostimulators”, “facial harmonization”, “calcium hydroxyapatite”, “poly-L-lactic acid”, “polycaprolactone”.  Os intervalos de publicação foram entre os anos de 2020 e 2025.

Foram incluídos artigos originais com delineamentos clínico, experimental ou observacional que abordassem diretamente a aplicação de bioestimuladores de colágeno na harmonização Orofacial. Os estudos deveriam descrever técnicas de aplicação, efeitos clínicos ou eventos adversos. Foram excluídas revisões narrativas, artigos duplicados, relatos de caso, dissertações, teses, estudos com foco exclusivamente laboratorial, bem como aqueles indisponíveis na íntegra.

A seleção dos estudos ocorreu em três etapas: leitura dos títulos, análise dos resumos e leitura completa dos artigos selecionados. A coleta dos dados foi realizada por meio de planilha estruturada contendo: nome dos autores, ano de publicação, tipo de bioestimulador utilizado, técnica empregada, região tratada, efeitos observados, eventos adversos relatados e tempo de acompanhamento.

RESULTADOS 

Incialmente, este estudo identificou 102 registros. Após a remoção de 27 duplicatas, 75 registros foram submetidos à triagem por título e resumo, dos quais 47 foram excluídos por não atenderem ao escopo temático. Foram selecionados 28 artigos para leitura na íntegra, dos quais 17 foram excluídos por não preencherem os critérios de elegibilidade quanto ao desenho metodológico ou por não conterem dados clínicos comparáveis. Assim, 11 estudos foram incluídos na síntese final (Figura 1).

Figura 1.  Fluxograma PRISMA 2020

O resumo de estudos analisados, conforme descrito no quadro de estudos (Quadro 1), identificou que os bioestimuladores mais empregados foram a CaHA e o PLLA, utilizados isoladamente ou em combinação com AH e neuromoduladores. A análise dos estudos incluídos na presente revisão integrativa permitiu identificar importantes evidências sobre a eficácia, as abordagens técnicas e a segurança clínica dos bioestimuladores de colágeno aplicados à Harmonização Orofacial.

Procolos combinando o uso de bioestimuladores ao preenchimento com AH e ou toxina botul’inica mostraram ser promissores por aliarem efeitos de volumização imediata e estímulo colagênico progressivo (Almeida et al., 2023, Vitake et al. 2025, Lu e Lee8, Germani et al.13).

Em relação à segurança e à tolerabilidade, os resultados foram consistentes. O estudo prospectivo de Bravo et al.15 demonstrou boa aceitação do bioestimulador Rennova Elleva (PLLA), com efeitos adversos leves e transitórios, enquanto Petrone et al.16 registraram aumento de 51% na espessura dérmica após 120 dias da aplicação do STIIM (CaHA), sem ocorrência de eventos graves durante um ano de seguimento. Estudos complementares como Nobre et al.17 e Casabona et al.11 trouxeram contribuições relevantes sobre o comportamento físico e a integração dos produtos nos tecidos, evidenciando que variáveis como tamanho, formato e dispersão das partículas podem impactar diretamente na segurança clínica e nos resultados esperados.

Os dados obtidos sustentam que os bioestimuladores de colágeno são opções eficazes e seguras para o tratamento da flacidez facial leve a moderada, com benefícios estéticos e estruturais sustentáveis. A diversidade de protocolos e formulações aponta para a necessidade de individualização dos tratamentos, respeitando as características anatômicas e os objetivos terapêuticos de cada paciente.

Quadro 1. Descrição dos estudos incluídos na revisão sistemática

Autor/AnoTítuloObjetivosResultados
Almeida et al.7 (2023)“RichBlend” protocol for full-face filling and collagen biostimulationRelatar os efeitos clínicos do protocolo combinando de CaHA, AH e concentrados plaquetários autólogos para preenchimento e bioestimulação facial.Houve preenchimento, volumização, clareamento cutâneo e redução de flacidez. A mistura aumentou eficácia e reduziu o custo do tratamento.
Lu e Lee8 (2023)Global facial rejuvenation with one treatment of incobotulinumtoxinA, hyaluronic acid, and calcium hydroxyapatite results in long-term patient-reported satisfaction. International Journal of Women’s Dermatology.Avaliar a satisfação de pacientes com um único tratamento combinado de injetáveis faciais.Melhora sustentada nas pontuações do FACE-Q em 1 e 3 meses. Alta satisfação dos pacientes, mesmo sem retoques.
Ferreira et al.9 (2023)Biostimulating effect of ozone therapy on facial rejuvenation, a multilayered approach with combined therapies: a case report and literature review.Relatar os efeitos clínicos da ozonioterapia isolada e combinada com outras técnicas em rejuvenescimento facial.Aumento de colágeno e melhora estética rápida, com segurança e boa associação a outras técnicas.
Hilton10 (2023)Sculptra® the proven biostimulator: Quickly applicable–higher safety for patients. Cosmetic Medicine+ Aesthetic Surgery.Descrever atualizações clínicas e vantagens da aplicação prática do Sculptra® com nova diluição.A nova formulação permite aplicação rápida, com menos efeitos colaterais. Promoveu aumento de colágeno e melhora da firmeza cutânea.
Casabona et al.11 (2023)Ex vivo product distribution of injectable biostimulator substancesAvaliar a dispersão e integração tecidual de diferentes substâncias bioestimuladoras após injeção, em modelo ex vivo.CaHA e PCL apresentaram maior dispersão; PLLA e AH mostraram melhor integração localizada. A difusão variou conforme o tipo do produto.
Vitale et al.12 (2025)Hybrid Fillers Personal Experience of Premixing Calcium Hydroxylapatite and Hyaluronic Acid for Natural Face Reshaping.Avaliar a eficácia e segurança de preenchimentos híbridos com CaHA e AH para rejuvenescimento facial, com acompanhamento de 12 meses.Melhora estética significativa e duradoura, com volumização imediata e bioestimulação. Eventos adversos mínimos.
Germani et al.13 (2025)Firm, Lyft and Relax – abordagem versátil para rejuvenescimento facialDescrever a técnica combinada FL&R com BTx, AH e PLLA, adaptada a diferentes perfis faciais.Resultados estéticos satisfatórios em todos os casos. Técnica flexível, avaliada com estereofotogrametria 3D.
Russo et al.14 (2025)Multicentric Retrospective Study on Safety and Efficacy of a Novel Injectable Poly‐l‐Lactic Acid for Buttocks Recontouring. Journal of Cosmetic Dermatology.Avaliar a eficácia e segurança do GANA X (PLLA) para aplicação estética off-label, com possível extrapolação à face.Melhora estética significativa, com alta satisfação e efeitos adversos leves. Resultados mantidos até 24 meses.
Bravo et al.15 (2025)Exploring the Safety and Satisfaction of Patients Injected With Collagen Biostimulators—A Prospective Investigation Into Injectable Poly‐l‐Lactic Acid (PLLA).Analisar a segurança e satisfação de pacientes submetidos à aplicação facial de PLLA nas regiões zigomática e pré-massetérica.Resultados duradouros, com efeitos adversos leves. GAIS estável aos 90 e 150 dias, com boa tolerabilidade geral.
Petrone et al.16 (2025)Clinical Evaluation of an Innovative CaHA Bio‐Stimulator in Facial Rejuvenation: 1 Year Follow‐Up.Avaliar segurança, eficácia e durabilidade de um novo bioestimulador CaHA em rejuvenescimento facial.Aumento de 51% na espessura dérmica aos 120 dias. Benefícios estéticos mantidos por 360 dias. Nenhum evento adverso grave.
Nobre et al.17 (2025)Characterization of Particles From Collagen Bio‐Stimulating Materials Used in Facial Filling ProceduresAnalisar o tamanho, formato e composição de partículas de cinco produtos à base de CaHA usados como bioestimuladores.Foram observadas variações importantes na forma e no tamanho das partículas, com possível impacto na eficácia e na segurança clínica dos materiais analisados.
DISCUSSÃO

Esta revisão identificou a consistência na literatura sobre a eficácia dos bioestimuladores de colágeno em promover o rejuvenescimento da pele. Almeida, Levy e Buzalaf 7 apresentaram o protocolo denominado “RichBlend”, que combina a CaHA e AH e concentrados plaquetários autólogos com o objetivo de promover preenchimento e bioestimulação cutânea. O estudo consistiu no relato do tratamento de um paciente de 53 anos com sinais avançados de fotoenvelhecimento, flacidez facial acentuada e perda de volume. A técnica envolveu a venopunção, seguida pela obtenção de injectable platelet-rich fibrin (i-PRF) e plasma gel, utilizados em conjunto com a CaHA e o AH. A aplicação foi realizada em múltiplas regiões faciais: fronte, olheiras, malar, têmporas e sulcos nasogenianos. A CaHA foi utilizada em hiperdiluição para o terço inferior da face, e a combinação de AH com plasma gel foi aplicada nas demais áreas. Os autores destacaram que a associação dos componentes promoveu volumização, melhora da qualidade da pele, clareamento e estímulo colagênico, com redução da flacidez cutânea. A proposta também visou tornar o tratamento mais acessível, ao diluir substâncias de alto custo com materiais autólogos.

No estudo de Lu e Lee 8, foi analisado o efeito clínico da combinação de CaHA, AH (22,5 mg/mL) e incobotulinumtoxina A em um protocolo de rejuvenescimento facial global. Participaram do estudo 22 pacientes com envelhecimento moderado a avançado, classificados pela escala de Glogau (grau ≥ 2). O diferencial do estudo foi a realização de apenas um tratamento, sem retoques subsequentes, simulando situações da prática clínica real. A avaliação da satisfação dos pacientes foi realizada por meio do questionário FACE-Q, com aplicação inicial e acompanhamento em 1 e 3 meses. Houve melhora significativa na pontuação do FACE-Q aos 30 e 90 dias, com médias de 80,1 (p = 0,01) e 77,9 (p = 0,02), respectivamente, em comparação à linha de base (71,4). O uso da Global Aesthetic Improvement Scale (GAIS) indicou melhora sustentada, embora sem significância estatística. A quantidade de produto utilizada por paciente não foi correlacionada com os escores de melhora, sugerindo que a resposta estética independe da dosagem exata dos injetáveis.

Ferreira, Rocha e Magalhães9 exploraram a ozonioterapia como método complementar de bioestimulação facial. No estudo, o gás ozônio foi aplicado em camada profunda da derme, com o objetivo de promover neocolagênese e melhora da vitalidade tecidual. O estudo, de natureza qualitativa e descritiva, incluiu relato de caso aliado a revisão da literatura. A aplicação foi feita isoladamente e associada a outras técnicas, como toxina botulínica e jett plasma. Os autores observaram melhora na densidade dérmica, com maior firmeza, efeito lifting leve e aumento do brilho cutâneo. Ressaltaram ainda a segurança e versatilidade da técnica, apontando sua aplicabilidade em protocolos multicamadas. Embora não tenha utilizado substâncias bioestimuladoras sintéticas como CaHA ou PLLA, o estudo incluiu a ozonioterapia como um recurso não invasivo com potencial colagênico.

Ao comparar os três estudos, observa-se uma convergência quanto à eficácia clínica da CaHA como bioestimulador central. Nos protocolos descritos por Almeida, Levy e Buzalaf7e por Lu e Lee8, a CaHA foi usada em diferentes diluições, adaptando-se à necessidade de preenchimento e bioestimulação, com respostas favoráveis em termos de firmeza, qualidade da pele e satisfação dos pacientes. No caso do protocolo “RichBlend”, a combinação com AH e concentrados plaquetários visou potencializar os efeitos da CaHA, promover melhor distribuição do produto e aumentar o volume injetado de forma economicamente viável. Já no estudo de Lu e Lee8, o uso foi padronizado em relação à concentração do AH, mas variável quanto à quantidade total aplicada por paciente, sugerindo que a resposta clínica pode estar mais relacionada ao local e técnica de aplicação do que ao volume exato.

Enquanto os dois primeiros estudos abordaram o uso de substâncias sintéticas com potencial bioestimulador, o estudo de Ferreira, Rocha e Magalhães9 apontou uma via alternativa, não injetável, baseada em ozonioterapia. Essa técnica demonstrou indução de colágeno e melhora da densidade dérmica, sendo destacada como uma abordagem minimamente invasiva, com baixo custo e perfil de segurança elevado. Embora os resultados não tenham sido quantificados por escalas padronizadas como o FACE-Q ou o GAIS, o relato de caso revelou melhora clínica visível, com benefício estético e funcional para o paciente.

Apesar das diferentes metodologias, há um consenso entre os autores quanto à eficácia dos métodos de bioestimulação para melhora da firmeza e qualidade cutânea. As abordagens combinadas parecem proporcionar resultados mais completos, unindo ação imediata (volumização com AH) à resposta progressiva (bioestimulação com CaHA ou ozônio). Ainda assim, a ausência de comparações diretas entre protocolos, a variabilidade nos critérios de avaliação e o uso de técnicas distintas tornam necessária uma padronização futura para melhor delimitação dos efeitos de cada recurso.

Os dados discutidos evidenciam que a bioestimulação colagênica na harmonização facial pode ser alcançada por diferentes vias – sintéticas ou biológicas – e que a combinação de técnicas apresenta potencial sinérgico. A CaHA se manteve como elemento recorrente nos protocolos discutidos, destacando-se como substância versátil. A ozonioterapia, embora menos explorada, surge como alternativa promissora, ampliando o espectro de possibilidades terapêuticas no campo da estética facial.

Vitale et al.12 investigaram a eficácia clínica de um preenchimento híbrido que combina hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e ácido hialurônico (AH) em proporção 1:1 para remodelação facial. O estudo, de natureza retrospectiva, incluiu 46 pacientes com idades entre 45 e 65 anos e acompanhamento clínico de até 12 meses. Os autores relataram melhora significativa da flacidez cutânea, restauração do volume e definição do contorno facial já no terceiro mês, com manutenção dos resultados ao longo do período de observação. A técnica de aplicação subdérmica com cânula possibilitou efeitos imediatos de volumização, associados à bioestimulação colagênica sustentada. As imagens em 3D e a aplicação da Escala de Melhora Estética Global (GAIS) confirmaram altos níveis de satisfação dos pacientes. Segundo os autores, os efeitos observados com o preenchimento híbrido foram superiores aos obtidos com os produtos isoladamente.

Germani et al.13 propuseram a técnica “Firm, Lyft and Relax” (FL&R), que combina toxina botulínica (BTx), AH e ácido poli-L-láctico (PLLA), com foco na versatilidade do rejuvenescimento facial. O estudo apresentou uma série de quatro casos clínicos, em que a combinação dos agentes foi adaptada individualmente segundo as necessidades anatômicas e funcionais de cada paciente. O protocolo priorizou a harmonização de áreas estáticas e dinâmicas da face, com atenção à espessura tecidual e projeção desejada. O uso do PLLA foi central para a bioestimulação, promovendo melhora progressiva da firmeza da pele, enquanto o AH e a BTx contribuíram com efeitos imediatos e controle da mímica facial. Os resultados foram avaliados por estereofotogrametria 3D, indicando melhoras significativas na textura cutânea e no equilíbrio estético da face.

Bravo et al. 15 realizaram uma investigação prospectiva para avaliar a segurança e a satisfação de pacientes submetidos ao uso de Rennova Elleva, um bioestimulador à base de 210 mg de PLLA. O estudo incluiu 52 mulheres, com idade média de 49,87 anos, e utilizou a GAIS para avaliar os resultados clínicos nos dias 90 e 150 após a aplicação nas regiões zigomática e pré-massetérica. A maioria das participantes relatou apenas efeitos adversos leves, como vermelhidão, dor e inchaço, os quais desapareceram em poucos dias. A avaliação da satisfação revelou GAIS médio de 2,32 em ambos os momentos de acompanhamento, com correlação negativa entre a presença de dor/hematomas e a satisfação. Apesar dos eventos transitórios, os dados indicaram alto grau de tolerabilidade e resultados estáveis ao longo de cinco meses.

Russo et al.14 estudaram a aplicação de um novo bioestimulador à base de PLLA (GANA X) para contorno glúteo, mas relataram efeitos com potencial de extrapolação para áreas faciais. O estudo multicêntrico incluiu 51 pacientes tratados em seis centros médicos na Itália. Embora o foco tenha sido corporal, os autores destacaram a capacidade do PLLA de induzir neocolagênese e melhorar a firmeza da pele de forma duradoura, com efeitos relatados por até 24 meses. Os eventos adversos foram leves e autolimitados, como vermelhidão e nódulos temporários. Tanto médicos quanto pacientes indicaram melhora na autoestima e na qualidade de vida, reforçando a aplicabilidade do produto em regiões com demanda por firmeza e sustentação cutânea.

Ao confrontar os dados apresentados, observa-se que todos os estudos demonstraram efeitos positivos quanto à indução de colágeno e à melhora clínica da flacidez facial. No entanto, as estratégias adotadas variaram significativamente em termos de composição, técnica de aplicação e tempo de resposta. A proposta de Vitale et al.12, ao utilizar uma mistura pré-homogeneizada de CaHA e AH, promoveu simultaneamente volumização imediata e efeito bioestimulador prolongado, o que se mostrou vantajoso tanto do ponto de vista clínico quanto funcional. Esse modelo híbrido se destaca pela sinergia entre os componentes, oferecendo resultados naturais e duradouros.

Em contrapartida, a abordagem de Germani et al.13 enfatizou a individualização terapêutica, adaptando a proporção e a localização de aplicação conforme a análise facial do paciente. O destaque foi a integração funcional entre toxina botulínica, que atua na mímica facial; AH, que promove preenchimento; e PLLA, que garante bioestimulação progressiva. Essa combinação multicomponente se mostrou eficaz para tratar tanto as alterações estáticas quanto dinâmicas da face, aumentando a versatilidade clínica.

Bravo et al.15 e Russo et al.14 concentraram-se na ação isolada do PLLA, revelando sua capacidade de promover resultados progressivos e seguros, com baixos índices de eventos adversos. Em ambos os estudos, o tempo de ação se estendeu por vários meses, com relatos de melhora estética percebida e impacto positivo na autoestima. No entanto, diferentemente dos modelos híbridos, a monoterapia com PLLA requer maior tempo para atingir o efeito desejado, o que pode ser uma limitação em pacientes que buscam resultados imediatos.

Em síntese, a comparação entre os estudos demonstra que os efeitos clínicos dos bioestimuladores de colágeno variam conforme a composição do produto, a técnica utilizada e os critérios de aplicação. Os produtos híbridos, como os apresentados por Vitale et al.12, parecem oferecer o equilíbrio ideal entre ação rápida e bioestimulação de longo prazo. Já as técnicas combinadas, como a FL&R, oferecem soluções personalizadas para diferentes padrões de envelhecimento. Os bioestimuladores à base de PLLA demonstraram segurança e durabilidade, embora com resposta mais gradual. Esses achados sustentam a importância da escolha individualizada dos protocolos para alcançar resultados eficazes e satisfatórios na harmonização facial.

Petrone et al.16 avaliaram a segurança e a durabilidade clínica do STIIM, um bioestimulador à base de hidroxiapatita de cálcio (CaHA), em um estudo com 32 pacientes submetidos a injeções diluídas para rejuvenescimento facial. A análise foi realizada por meio de questionários de satisfação e avaliação ultrassonográfica da espessura dérmica em dois períodos: 120 e 360 dias após o tratamento. Aos 120 dias, 85% dos pacientes relataram melhora estética visível, acompanhada por aumento de 51% na espessura dérmica em um subgrupo analisado, indicando reorganização estrutural da derme. Após 360 dias, 75% dos pacientes continuaram percebendo os benefícios. O estudo não identificou eventos adversos graves, e os autores consideraram o produto seguro e eficaz para uso clínico de longo prazo.

Casabona et al.11 analisaram, em ambiente ex vivo, a dispersão e a integração tecidual de seis diferentes substâncias bioestimuladores, entre elas, compostos à base de CaHA, PCL e PLLA. A investigação utilizou retalhos de tecido mole abdominal e ultrassonografia em tempo real para observar a dispersão dos materiais imediatamente após a injeção e após massagem simulada. As substâncias à base de CaHA e PCL apresentaram maior dispersão horizontal e vertical após massagem, o que pode implicar em distribuição mais ampla no tecido subcutâneo. Já os produtos à base de PLLA e ácido hialurônico demonstraram menor difusão, com maior potencial de integração localizada. Os autores destacaram que esses comportamentos físicos podem influenciar diretamente o risco de formação de nódulos, acúmulo de produto e tempo de permanência no tecido, aspectos importantes na avaliação de segurança.

No estudo conduzido por Nobre et al.17, foi realizada a caracterização físico-química das partículas presentes em cinco bioestimuladores comerciais: Radiesse, Rennova Diamond, HarmonyCa, Victalab Bio-stimulator e Optimus Bio-stimulator. A análise, feita por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e microanálise de raios X por dispersão de energia (EDX), evidenciou variações significativas entre os produtos quanto à forma, distribuição e tamanho das partículas. Materiais com partículas mais regulares e esféricas, como o Radiesse, demonstraram maior uniformidade, o que pode estar relacionado à menor probabilidade de efeitos adversos como inflamações localizadas e nódulos. Por outro lado, produtos com partículas irregulares e ângulos agudos, como o Victalab, podem aumentar o risco de reações locais e incômodos pós-aplicação, mesmo que contenham composição química similar.

Hilton10 descreveu as atualizações clínicas do Sculptra®, um bioestimulador à base de PLLA amplamente utilizado na harmonização facial. A versão mais recente do produto passou a ser disponibilizada com diluição mais elevada, permitindo sua reconstituição e aplicação em um único ato clínico. Essa modificação contribuiu para maior praticidade e melhor tolerabilidade, com redução na frequência de efeitos colaterais leves. O autor relatou que, após a aplicação, há aumento progressivo da produção de colágeno, promovendo melhora gradual da firmeza da pele e da densidade dérmica. O Sculptra® foi considerado uma opção segura, especialmente útil em áreas com perda volumétrica importante, como bochechas e sulcos profundos.

Ao confrontar os achados, nota-se que a segurança dos bioestimuladores está fortemente associada tanto à composição quanto à forma de aplicação e integração no tecido. O estudo clínico de Petrone et al.16 confirma que o uso de CaHA diluído é bem tolerado e eficaz, mesmo em seguimento de longo prazo. A ausência de efeitos adversos graves e a manutenção de resultados até um ano sugerem alta estabilidade do produto no tecido e resposta biológica favorável. Já os dados ex vivo de Casabona et al.11 complementam esses achados ao demonstrar que CaHA e PCL tendem a se espalhar mais amplamente após manipulação, o que pode aumentar a área de atuação terapêutica, mas também requer maior cuidado técnico para evitar irregularidades.

Os dados apresentados por Nobre et al.17 evidenciam que não apenas a composição química, mas também a morfologia das partículas influencia na interação com o tecido e, consequentemente, na segurança clínica. Partículas maiores e regulares favorecem distribuição homogênea e menor resposta inflamatória, enquanto partículas anguladas podem causar reações locais indesejadas. Esse aspecto técnico reforça a importância da escolha criteriosa do produto conforme o perfil do paciente e a área de aplicação.

O relato de Hilton10 reforça que modificações no modo de apresentação do bioestimulador, como maior diluição e aplicação em etapa única, contribuem para minimizar reações adversas e otimizar a experiência clínica. A evolução do Sculptra® demonstra como o ajuste de protocolos pode manter a eficácia e, ao mesmo tempo, reduzir complicações, especialmente em pacientes com histórico de sensibilidade ou flacidez acentuada.

Dessa maneira, os dados discutidos sugerem que os bioestimuladores de colágeno apresentam perfis de segurança satisfatórios quando bem indicados e aplicados com técnica adequada. O tempo de duração dos efeitos varia conforme o tipo de substância, sendo mais prolongado nos produtos à base de CaHA e PLLA. A escolha do bioestimulador deve considerar não apenas o objetivo estético, mas também as características do produto e a resposta tecidual esperada, a fim de maximizar os benefícios e minimizar os riscos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na análise dos 11 estudos incluídos nesta revisão, foi possível concluir que os bioestimuladores de colágeno apresentam eficácia  na melhora da firmeza cutânea, na restauração do volume facial e na promoção de efeitos estéticos progressivos e duradouros. Substâncias como a hidroxiapatita de cálcio e o ácido poli-L-láctico demonstraram resultados positivos, tanto isoladamente quanto em associação com tratamentos como o preenchimento com ácido hialurônico e a toxina botulínica, permitindo abordagens adaptáveis às diferentes necessidades clínicas. Além da eficácia, os estudos analisados evidenciaram um perfil de segurança favorável, com baixa incidência de eventos adversos e alta taxa de satisfação dos pacientes. Fatores como a morfologia das partículas, o grau de dispersão e a técnica de aplicação mostraram-se relevantes para a eficácia clínica e a tolerabilidade dos produtos. As combinações e os protocolos personalizados surgem como estratégias promissoras, ampliando as possibilidades terapêuticas na harmonização facial minimamente invasiva.

REFERÊNCIAS
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