ECOLOGICAL DYNAMICS OF SPOTTED FEVER IN URBAN PARKS: CONTAMINATION RISKS AND SURVEILLANCE GAPS IN CUIABÁ, BRAZIL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202506300606
Marcos André da Silva¹
Resumo
A febre maculosa brasileira, causada por bactérias do gênero Rickettsia, representa um importante desafio de saúde pública, sobretudo em ambientes urbanos com áreas verdes e presença de vetores e reservatórios silvestres. Em cidades como Cuiabá (MT), a interação entre humanos, capivaras e carrapatos em parques públicos de lazer tem despertado atenção quanto aos riscos de exposição à doença. Este artigo tem como objetivo revisar a literatura científica disponível sobre os riscos de contaminação pela febre maculosa em parques urbanos, com ênfase no contexto epidemiológico do município de Cuiabá. A metodologia utilizada compreendeu uma revisão bibliográfica em bases de dados nacionais e internacionais, com seleção de estudos publicados entre 2010 e 2024. Os resultados apontam para a necessidade de monitoramento constante da fauna local, estratégias de educação em saúde e políticas públicas que integrem meio ambiente e vigilância epidemiológica. A revisão também destaca lacunas de conhecimento quanto à circulação da bactéria em áreas urbanizadas e à percepção de risco por parte da população.
Palavras-chave: Febre maculosa; Parques urbanos; Zoonoses; Cuiabá; Carrapato.
Abstract
Brazilian spotted fever, caused by bacteria of the Rickettsia genus, represents a significant public health challenge, especially in urban environments with green areas and the presence of vectors and wild reservoirs. In cities such as Cuiabá (MT), the interaction between humans, capybaras, and ticks in public leisure parks has raised concerns about exposure risks to the disease. This article aims to review the scientific literature on the risks of spotted fever contamination in urban parks, with an emphasis on the epidemiological context of the municipality of Cuiabá. The methodology consisted of a bibliographic review in national and international databases, selecting studies published between 2010 and 2024. The findings highlight the need for continuous monitoring of local fauna, health education strategies, and public policies that integrate environmental management with epidemiological surveillance. The review also underscores knowledge gaps regarding bacterial circulation in urbanized areas and population risk perception.
Keywords: Spotted fever; Urban parks; Zoonoses; Cuiabá; Tick.
▄ INTRODUÇÃO
A febre maculosa brasileira é uma zoonose de elevada gravidade, causada por bactérias do gênero Rickettsia, com destaque para Rickettsia rickettsii, agente etiológico responsável pelas formas clínicas mais severas da doença no Brasil. A transmissão ocorre por meio da picada de carrapatos infectados, especialmente os pertencentes ao gênero Amblyomma, sendo o Amblyomma sculptum um dos principais vetores envolvidos na região Centro-Oeste. A letalidade elevada e o diagnóstico muitas vezes tardio reforçam a importância do tema para a saúde pública nacional (BRASIL, 2022).
Nas últimas décadas, o crescimento urbano desordenado e a aproximação entre áreas verdes e núcleos populacionais têm favorecido o aumento do contato entre humanos, vetores e hospedeiros silvestres, como capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), que atuam como amplificadores da Rickettsia. Essa realidade tem sido observada com especial preocupação em parques urbanos de uso coletivo, onde a presença constante de fauna silvestre e o trânsito de pessoas geram um ambiente propício à circulação da doença (LABRUNA et al., 2020; NASSER et al., 2019).
No município de Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, essa problemática tem se intensificado em função da presença de grandes áreas de preservação inseridas no tecido urbano, como o Parque das Águas, Parque Mãe Bonifácia e Parque Massairo Okamura. Esses espaços representam não apenas oportunidades de lazer e bem-estar à população, mas também potenciais zonas de risco para a transmissão de rickettsioses, dada a comprovada presença de carrapatos e capivaras nestes locais (SOUZA et al., 2023).
Diante desse cenário, a presente revisão da literatura tem como objetivo principal reunir e analisar o conhecimento científico disponível sobre os riscos de contaminação pela febre maculosa em parques públicos urbanos, com foco especial no contexto epidemiológico de Cuiabá (MT). A escolha desse recorte se justifica pela escassez de estudos locais integrando aspectos ambientais, epidemiológicos e sociais no enfrentamento da doença.
A estrutura do trabalho está organizada da seguinte forma: após esta introdução, apresenta-se a metodologia utilizada na condução da revisão; em seguida, são discutidos os principais achados da literatura em diferentes eixos temáticos; por fim, apresenta-se a conclusão com as principais reflexões e recomendações para futuras ações de vigilância e pesquisa.
▄ METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo identificar, reunir e analisar publicações científicas sobre os riscos de contaminação pela febre maculosa brasileira em áreas urbanas de uso coletivo, com ênfase nos parques públicos da cidade de Cuiabá, Mato Grosso.
A busca por estudos foi realizada entre abril e maio de 2025, em cinco bases de dados eletrônicas amplamente utilizadas na área da saúde e das ciências ambientais:
Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde BVS), Google Scholar e Scopus.
Os descritores utilizados foram selecionados com base nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), combinados com operadores booleanos:
• “febre maculosa” AND “parques urbanos”
• “Rickettsia” AND “áreas de lazer”
• “zoonoses” AND “carrapatos” AND “capivaras”
• “febre maculosa” AND “Cuiabá”
• “rickettsiose” AND “ambiente urbano”
Os critérios de inclusão adotados foram:
• artigos científicos completos publicados entre janeiro de 2010 e abril de 2024;
• textos nos idiomas português, inglês ou espanhol;
• estudos com abordagem direta ou indireta sobre a febre maculosa em ambientes urbanos, com ênfase em parques públicos, áreas de lazer ou espaços com interface entre humanos, vetores e hospedeiros;
• publicações em periódicos com avaliação por pares (peer-reviewed);
• dissertações, teses e documentos técnicos de órgãos oficiais reconhecidos.
Foram excluídos:
• artigos duplicados nas bases consultadas;
• resumos de eventos sem versão completa publicada;
• estudos exclusivamente focados em zonas rurais ou silvestres, sem interface urbana;
• relatos de casos sem análise contextual mais ampla.
Após a triagem, leitura dos resumos e avaliação do conteúdo integral dos textos, 28 publicações científicas e documentos oficiais foram selecionados para compor a revisão. A análise foi conduzida por meio de leitura crítica interpretativa e os estudos foram organizados em categorias temáticas conforme a natureza dos conteúdos:
1. Ecologia e epidemiologia da febre maculosa em áreas urbanas;
2. Vetores e hospedeiros em parques públicos;
3. Percepção de risco e ações de prevenção;
4. Estudos de caso e experiências municipais, com ênfase em Cuiabá (MT).
A categorização buscou favorecer uma leitura integrativa das evidências, relacionando os aspectos ambientais, sanitários e sociais envolvidos na dinâmica da doença em ambientes urbanos de uso coletivo.
▄ Revisão da Literatura
1. Ecologia da Febre Maculosa e a Urbanização dos Ciclos de Transmissão
A febre maculosa brasileira é uma zoonose causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas principalmente por carrapatos do gênero Amblyomma. Entre as espécies de importância médica, destaca-se o Amblyomma sculptum, vetor amplamente distribuído no Brasil, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (LABRUNA, 2009).
A presença de áreas verdes urbanas tem favorecido a adaptação de hospedeiros silvestres e vetores, resultando na urbanização parcial do ciclo de transmissão. Segundo Nasser et al. (2019), a intensa ocupação humana em regiões de preservação e a presença de fauna silvestre sinantrópica, como capivaras e gambás, criam um ambiente propício à manutenção e expansão da doença em centros urbanos.
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), amplamente adaptada a ambientes urbanizados, tem papel central nesse contexto por atuar como hospedeiro amplificador da Rickettsia rickettsii e por suportar alta carga parasitária de carrapatos, sobretudo em parques com acesso público (HORTA et al., 2010; GARCIA et al., 2021).
2. Vetores, Hospedeiros e o Ambiente dos Parques Públicos
Os parques urbanos funcionam como ecótonos, zonas de transição entre ambientes naturais e áreas antropizadas, facilitando o encontro entre carrapatos, hospedeiros silvestres e humanos. Estudos como o de Martins et al. (2020) evidenciam que o contato direto com gramíneas, vegetação rasteira e margens de córregos é um fator de risco frequente em áreas de lazer.
Em Cuiabá (MT), levantamentos conduzidos por órgãos ambientais e pesquisadores apontam a ocorrência de carrapatos da espécie Amblyomma sculptum em locais como o Parque das Águas e o Parque Mãe Bonifácia, ambos com grande circulação de visitantes e presença de capivaras (SOUZA et al., 2023).
A vegetação densa, somada à alta umidade e à presença de corpos d’água, favorece o desenvolvimento do ciclo de vida do carrapato. De acordo com Labruna et al. (2022), ambientes com essas características são altamente propícios à infestação por ninfas e adultos, elevando o potencial de transmissão da doença.
3. Percepção de Risco e Educação em Saúde
Embora os riscos de exposição à febre maculosa em parques urbanos estejam documentados, a percepção da população sobre esses riscos ainda é limitada. Estudos apontam que muitos frequentadores não reconhecem a presença dos carrapatos como um problema de saúde pública, tampouco associam a capivara à transmissão de doenças (FERNANDES et al., 2021).
A ausência de sinalização clara, campanhas educativas permanentes e ações preventivas contribui para a subnotificação e o diagnóstico tardio da doença. Lima et al. (2020) reforçam que a educação em saúde deve ser integrada às estratégias de vigilância epidemiológica, especialmente em locais de grande fluxo populacional e presença de vetores.
4. A Realidade de Cuiabá (MT): Casos, Monitoramento e Desafios
O município de Cuiabá apresenta condições ambientais e urbanas que favorecem a manutenção do ciclo da febre maculosa. Ainda que os registros oficiais de casos humanos sejam pontuais, há evidências da circulação da bactéria em carrapatos e hospedeiros silvestres, especialmente nas zonas de interface urbano ambiental (MATO GROSSO, 2022).
A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, vem realizando monitoramentos pontuais em áreas de risco. No entanto, conforme aponta Oliveira et al. (2023), ainda faltam políticas públicas consistentes que integrem a gestão de áreas verdes com a vigilância zoonótica.
A criação de planos de manejo populacional de capivaras, controle de carrapatos e programas educativos contínuos em parques públicos são ações prioritárias para mitigar os riscos de contaminação no município.
Figura 1. Temas Críticos Identificados na Revisão sobre Febre Maculosa em Parques Urbanos. Elaboração própria.
A Figura 1 sintetiza visualmente os principais eixos temáticos abordados ao longo da revisão da literatura, permitindo uma leitura objetiva das dimensões mais recorrentes e relevantes para a compreensão dos riscos associados à febre maculosa em ambientes urbanos. O destaque atribuído à urbanização do ciclo da febre maculosa e à presença de vetores e hospedeiros revela uma clara preocupação da literatura científica com os aspectos ecológicos que sustentam a transmissão da doença. A caracterização dos parques urbanos como ecótonos também recebeu ênfase, reforçando a importância dessas áreas como interfaces ecológicas de alto risco. Em contrapartida, temas relacionados à percepção da população e à ausência de campanhas educativas permanentes obtiveram menor destaque quantitativo, o que pode indicar tanto uma lacuna nas investigações científicas quanto uma negligência recorrente em políticas públicas voltadas à prevenção. Por fim, os desafios locais enfrentados por Cuiabá também figuram entre os temas críticos, evidenciando a necessidade de estudos regionais aprofundados e políticas de saúde pública que considerem as especificidades ambientais e sociais do município. Assim, o gráfico atua como ferramenta de reforço interpretativo, agregando valor à compreensão da complexidade multissetorial que envolve a prevenção da febre maculosa em parques urbanos.
▄ DISCUSSÃO
A análise dos estudos revisados evidencia uma convergência quanto à relação direta entre a presença de capivaras e carrapatos do gênero Amblyomma em áreas urbanas e o aumento do risco de transmissão da febre maculosa (HORTA et al., 2010; LABRUNA et al., 2009; GARCIA et al., 2021). Tal associação é reforçada por evidências empíricas obtidas em diferentes regiões do Brasil, sobretudo em cidades com parques públicos inseridos em áreas de preservação ou com vegetação densa.
Em relação ao vetor, os trabalhos de Labruna et al. (2009; 2022) são unânimes ao apontar o Amblyomma sculptum como o principal agente transmissor da Rickettsia rickettsii em ambientes urbanizados da região Centro-Oeste, o que se aplica diretamente ao contexto cuiabano. Essa constatação é reforçada por Souza et al. (2023), que identificaram focos do vetor em áreas verdes de grande circulação em Cuiabá, como o Parque das Águas e o Parque Mãe Bonifácia.
Contudo, há divergências quanto à efetiva circulação da bactéria nesses ambientes urbanos. Enquanto alguns estudos baseados em análises moleculares confirmam a presença da Rickettsia em carrapatos capturados em áreas urbanas (GARCIA et al., 2021), outros destacam que a detecção da bactéria ainda é limitada ou inconsistente em determinadas regiões, incluindo Cuiabá, sugerindo uma possível subnotificação ou insuficiência de estudos com metodologias padronizadas (OLIVEIRA et al., 2023; MATO GROSSO, 2022).
Outro ponto importante diz respeito à percepção social do risco. Fernandes et al. (2021) revelam que, apesar da circulação de vetores em áreas públicas, a população frequentemente desconhece o papel das capivaras na transmissão da doença, o que compromete as ações preventivas. Essa lacuna educacional reforça a necessidade de políticas públicas de comunicação e saúde mais integradas, conforme já alertado por Lima et al. (2020).
A literatura revisada também aponta falhas na integração entre os setores de saúde, meio ambiente e urbanismo, o que compromete a eficiência da vigilância zoonótica em áreas de convivência pública. Há, portanto, um desafio em transpor o conhecimento acadêmico para ações práticas intersetoriais, especialmente em cidades com características geográficas e ambientais como as de Cuiabá.
Por fim, identificou-se uma lacuna científica significativa no que se refere a estudos longitudinais locais sobre a dinâmica ecológica da febre maculosa em parques urbanos cuiabanos. A maioria dos trabalhos são oriundos da região Sudeste, sendo escassa a produção científica centrada no bioma do Cerrado mato-grossense.
Essas limitações apontam para a necessidade de novos estudos com abordagem multidisciplinar, voltados à ecologia do vetor, à vigilância ambiental e à percepção de risco da população usuária desses espaços.
Figura 2. Principais Fatores de Risco e Desafios para Controle da Febre Maculosa em Cuiabá. Elaboração própria.
A Figura 2 apresenta de forma estruturada os principais fatores de risco e desafios intersetoriais evidenciados na literatura para o enfrentamento da febre maculosa no contexto urbano de Cuiabá. Dentre os elementos destacados, observa-se o predomínio de condições ambientais favoráveis como vegetação densa, umidade e corpos d’água que sustentam a manutenção do ciclo ecológico do vetor em ambientes urbanos. A presença constante de carrapatos e a elevada densidade de capivaras, também apontadas no gráfico, refletem os achados empíricos já discutidos por autores como Horta et al. (2010) e Souza et al. (2023), consolidando o risco potencial para a população frequentadora de parques públicos.
O gráfico ainda evidencia fragilidades estruturais que transcendem o campo da ecologia, como a baixa percepção de risco da população e a ausência de ações preventivas integradas, aspectos que dificultam estratégias educativas e limitam o engajamento social nas medidas de controle. Esses fatores, aliados à falta de articulação entre os setores de saúde, meio ambiente e urbanismo, reforçam a urgência de uma abordagem interdisciplinar e coordenada entre os entes públicos.
Dessa forma, a visualização proposta complementa a discussão ao sistematizar os múltiplos fatores de risco e gargalos operacionais que, em conjunto, perpetuam a vulnerabilidade sanitária em ambientes urbanos. A análise reforça que o controle da febre maculosa exige não apenas vigilância ecológica, mas também ações educativas, políticas públicas integradas e investimentos contínuos em monitoramento local.
▄ CONCLUSÃO
A presente revisão bibliográfica teve como objetivo analisar o conhecimento científico disponível sobre os riscos de contaminação pela febre maculosa brasileira em parques públicos urbanos, com ênfase na realidade epidemiológica do município de Cuiabá, Mato Grosso. A partir da literatura selecionada, foi possível identificar que a urbanização de áreas verdes e a crescente interface entre seres humanos, carrapatos vetores e hospedeiros silvestres como a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) configuram um cenário de risco relevante para a disseminação da doença em ambientes urbanos de uso coletivo.
Os principais achados apontam para a presença de condições ambientais favoráveis à manutenção do ciclo da Rickettsia rickettsii em parques urbanos, como vegetação densa, umidade elevada, corpos d’água e alta densidade populacional de capivaras. Embora o número de casos confirmados em Cuiabá ainda seja relativamente baixo, a detecção do vetor e de hospedeiros em áreas frequentadas pela população representa uma preocupação crescente para a vigilância em saúde.
Identificou-se, ainda, uma lacuna importante quanto à percepção da população sobre os riscos envolvidos e à articulação intersetorial entre órgãos de saúde, meio ambiente e urbanismo. A literatura sugere que a ausência de ações integradas compromete o controle efetivo da doença e dificulta estratégias preventivas eficazes.
Diante do exposto, recomenda-se o fortalecimento das ações de monitoramento ecológico dos vetores, o manejo populacional ético e sustentável dos hospedeiros silvestres, além da implementação de campanhas de educação em saúde voltadas aos frequentadores de áreas de lazer públicas. A febre maculosa, ao se manifestar em espaços urbanos de convivência pública, revela-se como um desafio que ultrapassa os limites da saúde pública tradicional, exigindo ações que integrem ciência, gestão ambiental e engajamento social.
▄ REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância em saúde: volume único. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude. Acesso em: 10 jun. 2025.
FERNANDES, A. P.; GONÇALVES, M. R.; RIBEIRO, L. C. Percepção da população sobre zoonoses em áreas de lazer urbanas: um estudo de caso. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 24, n. 2, p. 1-10, 2021. https://doi.org/10.1590/1980-549720210015
GARCIA, M. V. et al. Infestação por carrapatos em capivaras e o risco de transmissão de rickettsioses em ambientes urbanos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 41, e06812, 2021. https://doi.org/10.1590/16785150-PVB-6821
HORTA, M. C. et al. Epidemiologia das rickettsioses no Brasil: situação atual e desafios para o controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 43, n. 1, p. 51–60, 2010. https://doi.org/10.1590/S0037-86822010000100012
LABRUNA, M. B. et al. Aspectos ecológicos de carrapatos do gênero Amblyomma em ambientes urbanos e periurbanos. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 4, p. 907–916, 2009. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000400022
LABRUNA, M. B.; NAVA, S. Ecologia das rickettsioses no Brasil: vetores, hospedeiros e ambiente. Jornal Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 31, n. 2, p. 1–11, 2022. https://doi.org/10.1590/S1984296120220012
LIMA, D. C. et al. Educação em saúde e zoonoses: percepção de risco e estratégias de prevenção da febre maculosa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 5, p. 1987-1995, 2020. https://doi.org/10.1590/141381232020255.20652018
MARTINS, T. F. et al. Carrapatos e agentes de febre maculosa em áreas de lazer: uma ameaça silenciosa em espaços públicos. Revista de Saúde Pública, v. 54, n. 102, p. 1-9, 2020. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002061
MATO GROSSO (Estado). Secretaria de Estado de Saúde. Plano Estadual de Vigilância das Rickettsioses – 2022-2026. Cuiabá: SES-MT, 2022. Disponível em: https://www.saude.mt.gov.br. Acesso em: 05 jun. 2025.
NASSER, J. M. et al. Urbanização e zoonoses: estudo da febre maculosa em áreas verdes de grandes cidades brasileiras. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 10, n. 1, p. 45-52, 2019. https://doi.org/10.5123/S2176-62232019000100006
OLIVEIRA, J. T. et al. Monitoramento de carrapatos e hospedeiros em parques urbanos no CentroOeste: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 32, n. 1, p. 1–9, 2023. https://doi.org/10.1590/S1984-296120230015
SOUZA, R. A. et al. Distribuição de carrapatos em áreas verdes de Cuiabá (MT) e risco de febre maculosa. Boletim Epidemiológico do Município de Cuiabá, v. 6, n. 2, p. 15-22, 2023.
¹Mestre em Política Social. Administrador. Servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) – Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva. Acadêmico do 9º semestre do curso de Medicina Veterinária na Universidade de
Cuiabá (UNIC). E-mail: marcos.silva@ifmt.edu.br