EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF GESTATIONALTOXOPLASMOSIS IN THE STATE OF ALAGOAS, 2019–2024: EM INGLÊS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506251039
Karen Lúcia Ferreira Santos Porto1
Igor Rafael Gomes Cavalcante2
Laércio Pol Fachin3
Resumo
OBJETIVOS: Analisar o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no Estado do Alagoas, entre os anos de 2019 a 2024. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, baseado na análise de dados secundários. As informações foram provenientes do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, as variáveis utilizadas incluem: ano de notificação, faixa etária, escolaridade, raça, trimestre de gestação, classificação final e critério de confirmação. RESULTADOS: A prevalência da Toxoplasmose Gestacional é maior nas gestantes de 20 a 30 anos (71,56%), pardas (69,04%), no 2° trimestre de gestação (47,13%). As mulheres analfabetas foram menos suscetíveis a infecção, mostrando discordância com a literatura. O critério laboratorial constitui o principal método de confirmação diagnóstica. CONCLUSÃO: A Toxoplasmose Gestacional em Alagoas sofreu um aumento progressivo nos últimos anos. Levando a necessidade de estratégias que combinem diagnóstico precoce, tratamento adequado e ações preventivas, a fim reduzir a incidência e as consequências da infecção durante a gestação.
Palavras-chave: Toxoplasmose Gestacional, Epidemiologia, Parasitose, Nordeste, Alagoas.
1 INTRODUÇÃO
A toxoplasmose é definida como uma infecção parasitária causada pelo protozoário intracelular obrigatório Toxoplasma gondii, com ciclo biológico complexo, sua capacidade adaptativa se reflete na existência de suas três formas infecciosas – taquizoíta, bradizoíta e esporozoíta – que possibilitam a sobrevivência e a ampla distribuição do parasita em diversos ecossistemas. Dessa forma, a infecção pode ser adquirida por meio da via vertical, ou seja, da mãe para o feto, quando a infecção materna primária é adquirida durante a gestação. Ou ainda, por meio da ingestão de oocistos presentes em alimentos, água e solo contaminados ou pelo consumo de carnes cruas e mal cozidas contendo cistos teciduais (SOUZA; BELFORT JR., 2014).
Estima-se que o parasita esteja presente em aproximadamente um terço da população mundial, evidenciando a alta taxa de infecciosidade do patógeno. Tal disseminação global reflete a capacidade do parasita em infectar uma ampla gama de hospedeiros, e apesar de sua alta taxa de exposição, sua patogenicidade é considerada baixa, visto que a maioria dos infectados permanece assintomática ou apresenta manifestações clínicas leves (CERUTTI; BLANCHARD; BESTEIRO, 2020).
No entanto, a toxoplasmose adquire especial relevância clínica em indivíduos imunocomprometidos, uma vez que a transmissão vertical durante a gestação pode ocasionar complicações fetais severas, tais como aborto, hidrocefalia, calcificações intracranianas e coriorretinite (MITSUKA-BREGANÓ; LOPES-MORI; NAVARRO, 2010).
A gravidade das complicações clínicas decorrentes da infecção pelo Toxoplasma gondii apresenta um comportamento inverso à sua transmissibilidade transplacentária ao longo da gestação. No início da gestação, embora a taxa de infecção fetal seja reduzida, caso ocorra a transmissão, as complicações são mais graves. Em contrapartida, no decorrer do segundo e terceiro trimestres, a taxa de infecção fetal aumenta progressivamente, porém, as repercussões clínicas tendem a se manifestar de forma menos intensa (FEBRASGO, 2021).
Em gestantes, a toxoplasmose geralmente se manifesta de forma insidiosa, o que dificulta sua detecção e resulta em uma elevada taxa de subnotificação dos casos. Esse cenário de infecções assintomáticas, aliado a baixa manifestação clínica evidente, constitui um desafio para a saúde pública, comprometendo a implementação eficaz de ações de vigilância, prevenção e controle no país (BRASIL, 2018).
A detecção precoce por meio de exames sorológicos realizados durante o pré-natal, que incluem a pesquisa dos anticorpos IgM, IgG e a avaliação da avidez de IgG, é considerada essencial para o diagnóstico e manejo adequado da gestante. Essa abordagem possibilita não apenas a identificação do momento da infecção, mas também a implementação de estratégias terapêuticas eficazes, que visam minimizar a transmissão vertical para o feto (FIOCRUZ, 2020).
No manejo da toxoplasmose gestacional, a escolha do protocolo terapêutico depende do estágio da infecção. A utilização da espiramicina, que atua na redução da carga parasitária e na prevenção da transmissão ao feto, é indicada logo no início, como medida profilática, enquanto que em casos de infecção aguda comprovada, o tratamento se intensifica com a associação de pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico – drogas que, sobretudo no início da gestação, visam minimizar o risco de transmissão vertical e as severas complicações fetais associadas (SECRETARIA DE SAÚDE DE SANTA CATARINA, 2022).
A integração entre a avaliação do estágio da infecção e o acompanhamento obstétrico rigoroso é fundamental para o manejo clínico da toxoplasmose gestacional, pois permite o estabelecimento de intervenções terapêuticas direcionadas que colaboram para a mitigação das complicações neonatais. Esse manejo, que tem como premissa a identificação correta do momento de infecção e a adequada monitorização da gestante, é essencial para reduzir a morbidade neonatal e, consequentemente, melhorar os desfechos clínicos no período pós-natal (OLIVEIRA; FELTRIN, 2024).
Os dados epidemiológicos indicam que, no Brasil, a infecção pelo Toxoplasma gondii apresenta elevada prevalência, afetando entre 60% e 75% das mulheres em idade fértil. Durante a gestação, essa exposição traduz-se em uma incidência significativa, com aproximadamente 14 casos de toxoplasmose gestacional para cada 1.000 gestantes, o que resulta em cerca de 60.000 novos casos anualmente. Além disso, a infecção congênita decorrente da transmissão vertical compromete entre 0,2% e 2% dos recém-nascidos, evidenciando o impacto considerável dessa zoonose na saúde pública nacional. Estes dados reforçam a necessidade de estratégias preventivas e de vigilância aprimoradas, especialmente no período pré-natal, a fim de mitigar os riscos associados à toxoplasmose e suas complicações (SANTOS, et al., 2022).
A implementação de estudos epidemiológicos é essencial para delimitar o perfil da toxoplasmose gestacional no Brasil e, assim, embasar políticas de saúde pública que visem reduzir seus impactos materno-infantis. Tais investigações permitem a identificação de fatores de risco, mapeamento das variações regionais na soroprevalência e tendências de incidência, fornecendo dados indispensáveis para o desenvolvimento de protocolos de rastreamento e intervenção precoce.
Neste contexto, mapear o perfil epidemiológico das gestantes acometidas por toxoplasmose em Alagoas, é crucial para identificar os fatores de risco associados à exposição ao Toxoplasma gondii, bem como as barreiras socioeconômicas e ambientais que potencializam a vulnerabilidade das gestantes. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no Estado do Alagoas, entre os anos de 2019 a 2024.
2 METODOLOGIA
O presente estudo se enquadra como epidemiológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, baseado na análise de dados secundários. Foram analisadas as informações registradas no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), através da plataforma TABNET do DATASUS no período de 2019 a 2024. As variáveis utilizadas na pesquisa incluem: ano de notificação, faixa etária, escolaridade, raça, trimestre de gestação, classificação final e critério de confirmação.
Os dados foram tabulados e apresentados em tabelas e gráficos, construídas utilizandose o software Microsoft Office Excel 2013. Considerando que a pesquisa utilizou dados secundários oficiais de domínio público, sem identificação dos sujeitos envolvidos, foi dispensada a apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa. O estudo seguiu as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde na Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Por recorrer a fontes secundárias, a pesquisa enfrenta limitações, como a subnotificação e eventuais falhas na coleta e no registro das informações.
3 RESULTADOS
Neste estudo, entre 2019 a 2024, foram notificados 1.150 casos de toxoplasmose gestacional no Estado de Alagoas, com aumento progressivo nas notificações entre 2019 a 2023, e discreto declínio no ano de 2024 (Figura 1).
Figura 1: Notificações de casos de Toxoplasmose Gestacional, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

Analisando a distribuição de casos por faixa etária entre 2019 e 2024, observou-se que a maior prevalência foi entre gestantes na faixa etária de 20 a 39 anos (n=823; 71,56%).
Seguido, pelas gestantes de 15 a 19 anos (n=274; 23,82%). A parcela menos atingida estava entre as gestantes de 10 a 14 anos (2,78%), sucedido das gestantes com idades entre 40 e 59 anos (1,82%) (Figura 2).
Figura 2: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional por faixa etária, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

Em relação a distribuição de casos por raça entre 2019 e 2024, observamos uma alta prevalência de casos entre gestantes pardas (n=794; 69,04%). Na sequência e com menor destaque, as gestantes brancas (16,17%), pretas (7,04%), amarelas (0,86%) e indígenas (0,69%). Ademais, 6,17% dos casos foram classificados como ignorado ou em branco (n=71) (Figura 3).
Figura 3: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional segundo raça/cor, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

No que tange o nível de escolaridade, a maior prevalência da doença foi entre as gestantes com escolaridade ignorada/branco (29,21%). Em seguida, as mulheres com ensino médio completo (25,47%), e na sequência, gestantes com ensino fundamental incompleto (19,91%). A menor prevalência foi registrada entre os grupos analfabeto com 10 casos (0,86%) (Figura 4).
Figura 4: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional segundo escolaridade, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

Quanto à idade gestacional, a maior parte dos casos ocorreu no segundo trimestre de gestação (47,13%) e no terceiro trimestre (32,95%). Enquanto, o primeiro trimestre registrou a menor prevalência de casos (18,34%). Além disso, 18 casos (1,56%) tiveram a idade gestacional classificada como “em branco” ou não informada (Figura 5).
Figura 5: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional segundo idade gestacional, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

Os dados indicaram ainda, que o critério laboratorial foi o principal e mais utilizado na confirmação dos casos (78,95%). A categoria Ignorado/Branco registrou 16,08%, enquanto o critério clínico-epidemiológico apresentou 4,95%. (Figura 6).
Figura 6: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional de acordo com os critérios de confirmação, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

Em relação a classificação final dos casos notificados, 78,60% foram confirmados, 10,78% foram inconclusivos, 5,82% foram classificados como ignorado/branco, e 4,78% foram descartados (Figura 7).
Figura 7: Número de casos de Toxoplasmose Gestacional de acordo com a classificação final, no estado de Alagoas entre 2019 a 2024.

4 DISCUSSÃO
O estudo constatou que entre 2019 a 2024 ocorreu um aumento de 151,48% nos casos notificados. Dos 1.150 casos notificados de toxoplasmose gestacional nesse período, 904 casos (78,60 %) foram confirmados. O reflexo desse aumento de casos é observado em Prata et al. (2023), a análise dos dados epidemiológicos no período de 2019 a 2022 demonstrou que a incidência de toxoplasmose congênita apresentou uma progressão significativa nas regiões brasileiras, com destaque para a região nordeste, evidenciando a necessidade de medidas preventivas e intervenções de saúde pública que visem reduzir a transmissão vertical da infecção.
A faixa etária mais acometida neste estudo, está entre as gestantes de 20 a 39 anos. Em consonância com Mello et al. (2022), a pesquisa em unidades da Estratégia Saúde da Família de um município do Oeste Catarinense, demonstrou que cerca de 68% das gestantes sororreagentes estavam concentradas na faixa etária de 20 a 39 anos, evidenciando que o auge da vulnerabilidade à toxoplasmose gestacional se situa justamente no período de maior fecundidade feminina no Brasil. Segundo Avelar et al. (2018), as mulheres com idade superior a 30 anos demonstraram maior taxa de soropositividade, o que pode estar relacionado à exposição cumulativa ao parasita ao longo da vida.
Diante da distribuição étnico-racial das gestantes acometidas pela toxoplasmose gestacional, houve o predomínio majoritário de mulheres autodeclaradas pardas. O estudo de Sartori et al. (2011), destaca que a cor da pele parda e preta esteve associada a uma maior chance de exposição ao Toxoplasma gondii. Os pesquisadores ressaltam que essa associação pode estar vinculada a fatores socioeconômicos, como menor acesso a serviços de saúde, condições de moradia inadequadas e dificuldades no acompanhamento pré-natal. Leal et al. (2005) analisaram as desigualdades raciais na assistência ao pré-natal e ao parto, evidenciando que mulheres de pele preta e parda enfrentam maiores dificuldades no acesso aos serviços de saúde. O estudo identificou que essas gestantes apresentam taxas mais elevadas de peregrinação em busca de atendimento médico, além de sofrerem impactos das disparidades educacionais e socioeconômicas na qualidade da assistência recebida
Em relação ao nível de escolaridade, foi possível constatar que a maior parte das notificações tiveram essa informação suprimida, comprometendo a qualidade da análise de dados acerca dessa variável. O maior número de casos foi registrado entre as mulheres com ensino médio completo. Também foi possível constatar que o menor índice de casos ocorreu entre as gestantes analfabetas, um achado que contraria a tendência observada nos estudos epidemiológicos. Essa discrepância, pode ser ilusória e resultante de vieses metodológicos ou das limitações dos dados. Uma justificativa que pode falsear essa amostra é a subcobertura de pré-natal. Santos, Oliveira e Bastos (2024) demonstram, a partir da Pesquisa Nacional de Saúde, que mulheres com baixa escolaridade – incluindo as sem qualquer instrução formal – apresentaram maior probabilidade de iniciar o pré-natal depois da 12.ª semana e de não atingir o mínimo de seis consultas. Além do mais, são as que menos realizam exames laboratoriais recomendados, confirmando que a barreira educacional restringe o acesso às sorologias e, por consequência, à detecção de infecções gestacionais.
No que se refere à idade gestacional, a detecção da toxoplasmose gestacional se concentrou no segundo e terceiro trimestres de gestação, respectivamente. Resultado semelhante foi encontrado no estudo de Pessanha et al. (2011), os autores identificaram que a maioria das gestantes foi diagnosticada no segundo e terceiro trimestre da gravidez, o que pode limitar a eficácia das intervenções médicas. Isso ocorre porque, quanto mais tardio for o diagnóstico, menor será a possibilidade de prevenir complicações graves no desenvolvimento fetal. A pesquisa reforça a necessidade de estratégias de triagem precoce e acompanhamento contínuo para garantir um tratamento adequado e reduzir os efeitos da toxoplasmose congênita. Em se tratando de confirmação diagnóstica, o critério laboratorial foi o mais utilizado. Guimarães et al. (2024), reforça que os métodos sorológicos, como a detecção de IgM e IgG específicas, continuam sendo fundamentais para o rastreamento inicial da doença. A pesquisa também enfatiza a importância da integração entre diferentes técnicas laboratoriais, garantindo um diagnóstico mais confiável e permitindo intervenções precoces para minimizar os impactos da toxoplasmose congênita.
O estudo de Margonato et al. (2007) mostrou que, antes da adoção de um protocolo laboratorial padronizado, 75% das gestantes com IgM reagente não recebiam confirmação definitiva. Além disso, o estudo revelou que o tempo médio entre o exame inicial e o teste confirmatório foi de 23 semanas, o que atrasou o início do tratamento adequado. A pesquisa também apontou que 28,5% das gestantes foram tratadas sem confirmação, enquanto o único caso confirmado não recebeu tratamento. Os autores concluíram que a realização do exame confirmatório na mesma amostra sanguínea possibilitaria um diagnóstico definitivo para todas as gestantes, reduzindo custos com medicamentos e garantindo maior segurança no manejo da toxoplasmose.
Situação semelhante foi evidenciado em Pessanha et al. (2011), os autores destacam que, em 36 gestantes, a única abordagem diagnóstica utilizada foi a determinação dos níveis séricos de IgM, sem a complementação de outros testes sorológicos. Essa limitação pode comprometer a precisão na identificação da infecção pelo Toxoplasma gondii, uma vez que a presença de IgM isoladamente não é suficiente para confirmar uma infecção recente. Os autores ressaltam que a avidez de IgG, ainda é um exame complementar essencial para diferenciar uma infecção aguda de uma infecção antiga. Sem essa análise, há um risco maior de falsos positivos, levando a diagnósticos imprecisos e, consequentemente, a decisões clínicas inadequadas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa forma, a toxoplasmose gestacional em Alagoas representa um desafio significativo para a saúde pública, o perfil epidemiológico da doença no estado revela um aumento expressivo nas notificações, indicando a necessidade de intensificação das políticas públicas voltadas à triagem pré-natal e ao fortalecimento dos serviços de atenção primária. Além disso, o estudo aponta para fragilidades na assistência e vigilância, com um número preocupante de desfechos ignorados ou em branco, reforçando a importância de protocolos clínicos padronizados para diagnóstico e tratamento.
É valido salientar, que a escassez de artigos científicos sobre toxoplasmose gestacional no estado, representa um desafio para a formulação de políticas públicas e aprimoramento das estratégias de diagnóstico e tratamento. Embora existam estudos sobre o perfil epidemiológico da toxoplasmose congênita na região, a literatura científica ainda carece de investigações mais aprofundadas sobre a prevalência, fatores de risco e impacto socioeconômico da doença no estado.
REFERÊNCIAS
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¹Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário CESMAC. e-mail: karenluciaporto@gmail.com
²Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário CESMAC. e-mail: igorrr_rafael@hotmail.com
³Docente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário CESMAC. Pós-doutor em Biologia Celular e Molecular (Universidade Federal de Pernambuco 2017). e-mail: laercio.fachin@cesmac.edu.br