PREVALÊNCIA DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO NO IMPACTO DA QUALIDADE DE VIDA SOCIAL E ACADÊMICA NO ENSINO SUPERIOR 

PREVALENCE OF ANXIETY AND DEPRESSION AND THEIR IMPACT ON SOCIAL AND ACADEMIC QUALITY OF LIFE IN HIGHER EDUCATION 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202506131644


Karen Mataczinski Faria
Nathalia Prachedes da Silva
Orientador: Prof. Esp. Andyara Sepulveda Lobato da Silva


RESUMO

Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre sintomas de  ansiedade e depressão e a qualidade de vida de estudantes universitários da área da  saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, realizada por  meio da aplicação de questionários validados: o WHOQOL-bref para avaliação da  qualidade de vida e o criado pelas autoras do mesmo, para identificar sintomas de  ansiedade e depressão. Os dados foram coletados com estudantes de diferentes  cursos da área da saúde, e os resultados apontaram uma prevalência significativa de  sintomas psicológicos, especialmente entre os que realizaram a transição de ensino  médio para ensino superior. A análise revelou uma correlação entre os níveis de  ansiedade e depressão e os domínios físico, psicológico, social e ambiental do  WHOQOL-bref. Conclui-se que o bem-estar psicológico influência diretamente na  qualidade de vida dos universitários, evidenciando a necessidade de estratégias  institucionais para promoção da saúde mental no ambiente acadêmico. 

Palavras-chave: ansiedade; qualidade de vida; universitários. 

ABSTRACT 

This study aims to analyze the relationship between symptoms of anxiety  and depression and the quality of life of university students in the health field. It is a  quantitative, descriptive, and cross-sectional research conducted through the  application of validated questionnaires: the WHOQOL-bref for assessing quality of life  and another created by the authors themselves to identify symptoms of anxiety and  depression. Data were collected from students enrolled in various health-related  courses, and the results indicated a significant prevalence of psychological symptoms,  especially among those who transitioned from high school to higher education. The  analysis revealed a correlation between levels of anxiety and depression and the  physical, psychological, social, and environmental domains of the WHOQOL-bref. It is concluded that psychological well-being directly influences university students’ quality  of life, highlighting the need for institutional strategies to promote mental health in the  academic environment. 

Keywords: anxiety; quality of life; university students. 

1. INTRODUÇÃO 

A qualidade de vida pode ser definida como a percepção do indivíduo de sua  posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais vive, de acordo  com a Organização Mundial de Saúde (OMS) (Santos et al., 2022), um conceito que  não envolve apenas estilo de vida e saúde, mas outros fatores como economia,  hábitos diários, saúde mental, e saúde física (Silva et al., 2022). Desta forma, a mesma  pode ser diretamente afetada mediante a transição entre adolescência e a vida adulta,  período que coincide com o início da vida acadêmica, diante desses fatores, a saúde  e qualidade de vida dos estudantes podem ser consideradas mais vulneráveis  (Brunheroti et al., 2020).  

Entende-se que a ansiedade é uma emoção natural do corpo humano, mas,  quando não controlada de forma adequada, pode levar a sintomas psicológicos e  físicos negativos (Silva et al., 2020), caracterizada por sintomas físicos mais comuns,  como boca seca, tremores nos lábios e mãos, sono afetado além de estar associada  a medos, sejam eles imaginados ou reais afetando o inconsciente (Alves et al., 2025). 

Segundo Silva et al., 2021 a depressão pode ser referida como um problema  de saúde pública, causando um impacto de 5,8% da população brasileira. Ela está  associada a sintomas de tristeza profunda, sendo uma condição multifatorial, que  sobrecarrega e envolve áreas como a social, individual, ocupacional e interpessoal do  indivíduo, sem que haja um motivo específico (Alves et al., 2025). Diante de suas  características, estão: culpabilidade, fadiga, distúrbios de sono, falta de autocuidado,  diminuição da capacidade de concentração e do humor, entre outras (Silva et al.,  2021). 

Ademais diversos estudos evidenciam que os acadêmicos universitários são  mais propícios a adquirirem transtornos mentais, em comparação com a população  em geral, impactando diretamente no desempenho acadêmico, relações interpessoais e bem-estar psicossocial (Costa et al., 2020). Compreende que as emoções são  respostas do nosso corpo frente estímulos externos, sendo muitas vezes, difíceis de  controlar, influenciando nos pensamentos e comportamentos afetando a forma como  indivíduo se relaciona com outras pessoas e com ele mesmo (Oliveira et al., 2022).  Durante a vida universitária, estima-se que 20% dos alunos vivenciam algum  transtorno psicológico, tendo evidencia ansiedade e depressão (Azevedo et al., 2020). 

Aproximadamente 450 milhões de pessoas sofrem de perturbações mentais ou  neurológicas no mundo. Por conseguinte, destaca-se a depressão, considerada a  principal causa de incapacitação no mundo e com possibilidade de se tornar a  segunda maior carga de doenças até 2030. Em segundo lugar apresenta-se a  ansiedade, comumente associada aos casos de depressão, nutrindo efeito importante  na diminuição da qualidade de vida das pessoas (Leão et al., 2018). 

A temática em questão pode ser influenciada como mudança na rotina para  esses sintomas aparecerem, como a entrada na universidade que é um período de  transição e adaptação, representando diferentes desafios na mudança de rotina como  novas responsabilidades, sair de casa, mudança de cidade, administração financeira,  atividades da vida diária e lazer, influenciando nas escolhas, e sua vida, tendo em  vista, que se forem mal administradas trazem risco a saúde mental do estudante (Silva  et al., 2020). 

Diante deste entendimento, o presente estudo teve como objetivo avaliar a  presença de sinais e sintomas psicológicos de ansiedade e depressão na qualidade  de vida, mediante vida acadêmica e social dos alunos.  

2. METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo transversal, com abordagem descritiva, ou seja, observa  e analisa dados da população em um único momento (Wang et al., 2020). Foi  realizado com 38 estudantes universitários da área da saúde selecionados por  conveniência, sendo desclassificados 3 alunos que não se enquadravam nos critérios  de inclusão, que se encontram na faixa etária entre 18 a 30 anos. 

Os dados foram coletados no período de março de 2025, em Centros  Universitário de Ensino Superior, localizado na cidade de Cascavel, Paraná – Brasil.  Foram excluídos da pesquisa os indivíduos que não se sentiram confortáveis em  preencher o questionário online, aqueles que não estavam matriculados de forma ativa na universidade, os que não aceitaram participar do estudo e os que não  completaram o questionário.  

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, envolvendo  seres humanos do Centro Universitário Univel (7.423.298), todos os participantes  concordaram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme aprovado  pelo Comitê de Ética em Pesquisa. 

Utilizou-se um questionário construído pelos autores, que serviu como principal  meio para coletar informações sobre este estudo. O objetivo deste questionário foi  identificar se possui ou não sinais e sintomas de ansiedade apresentados durante a  graduação. Um segundo questionário utilizado, o WHOQOL-bref (Fleck et al., 2000),  que aborda a respeito de perguntas específicas referentes a qualidade de vida do  indivíduo, e teve como propósito avaliar como os participantes se sentem a respeito  da sua qualidade de vida, saúde e outras áreas da sua vida.  

Ambos os instrumentos foram determinados com a finalidade de alcançar uma  visão abrangente sobre as razões que sejam capazes de interferir na vivência dos  estudantes universitários da área da saúde, permitindo analisar as prováveis ligações  com a universidade e os sintomas de ansiedade. 

O WHOQOL-bref (Fleck et al., 2000), é um questionário que contém 26  questões, sendo duas questões gerais de qualidade de vida e as demais 24  representam cada uma das 24 facetas que compõem o instrumento de avaliação  (Fleck et al., 2000). Ademais foi incluído na pesquisa um questionário criado pelas  pesquisadoras, com a finalidade de traçar o perfil dos universitários participantes,  neste questionário houve 22 perguntas relacionadas aos sentimentos e sensações  com relação a situações cotidianas e da vida acadêmica.  

Os dados foram apresentados de forma quantitativa, através de análises  estatísticas descritivas. As informações enviadas e adquiridas em uma planilha  digitada no Excel, realizada a partir das respostas coletadas do Google Forms. Logo  após, são gerados gráficos e tabelas que facilitaram na construção de quadros com base  nos resultados. Os dados coletados passaram a ser tratados em termos de  frequências absolutas e relativas, em seguida, submetidos a análises de teste  estatísticos, aplicando medidas por meio de médias, moda, mediana e desvio padrão  para correlacionar os resultados da amostra, fornecendo uma visão detalhada sobre  os dados coletados.

3. RESULTADOS 

Um total de 38 estudantes responderam o questionário, no entanto 3 deles não  se enquadravam na pesquisa devido aos critérios de inclusão, por não serem alunos  da área da saúde, portanto foram excluídos dos dados coletados. O perfil destes  estudantes correspondia a maioria do sexo feminino com 94,3% e faixa etária  prevalente de 18 a 20 anos com 45,7%. 

Tabela 1. Perfil dos participantes da pesquisa. (n=35)

Fonte: Dados da pesquisa de campo.

Partindo para uma análise dos fatos primeiramente analisaremos como os  estudantes se sentem em relação a saúde mental de si mesmos, quando começou a  sentir que tem algum tipo de transtorno de ansiedade, quando perguntados se  saberiam identificar os sintomas da ansiedade as respostas da maioria dos  participantes e que sim saberiam identificar conforme descrito na tabela a seguir.  

Os sintomas apresentados pelos entrevistados demonstram que pode haver  grande interferência da ansiedade no dia a dia dos estudantes. 

Tabela 2. Sintomas de ansiedade.

Fonte: Dados da pesquisa de campo.

O diagnóstico correto dos alunos afetados pelo transtorno de ansiedade pode  levar a um melhor desempenho nas atividades curriculares, foi questionado também  se os estudantes acham importante e se já buscaram ajuda profissional para tratar do assunto. A pressão para se ter uma carreira de sucesso, começa já na formação dos  futuros profissionais, isso acaba afetando a saúde mental dos estudantes, e por  consequência acaba prejudicando a capacidade de aprendizado dos alunos. 

Outro fator que afeta a vida acadêmica é o volume de atividades que tem de  ser vencido pelos pesquisados, muitos dos quais tem de trabalhar e ou se deslocar  de longas distâncias até os centros universitários.

 Tabela 3. Como os sintomas de ansiedade podem afetar.

Fonte: Dados da pesquisa de campo.

Na aplicação do questionário WHOQOL – Breve (Fleck et al., 2000), obteve  como resultados um valor médio de 57,97 para os escores de qualidade de vida (QV),  em uma escala de 0 a 100. Estes escores médios de WHOQOL – Breve, foram  avaliados em: 49,49 para o Físico, 53,81 para o Psicológico, 72,62 para Relações  Sociais e 61,88 para Ambiente. Ademais, este questionário não estabelece pontos de  corte melhor ou pior QV, mas determina níveis bons de médias, quanto mais próximas  do valor 20, ou em porcentagem, mais próximo de 100, melhor a qualidade de vida do  indivíduo. Os dados descritivos das análises do questionário WHOQOL – Breve estão  apresentados na Tabela 4 a seguir.

Tabela 4. Dados descritivos dos trabalhadores para a WHOQOL – Breve (Fleck et al., 2000).

Fonte: Dados da pesquisa de campo D.P. (Desvio Padrão)

4. DISCUSSÃO 

A vida acadêmica está longe de ser fácil, simples ou um caminho linear. A  maioria das pessoas que ingressam nas instituições de ensino superior públicas e/ou  privadas sem uma estrutura financeira, familiar, constituição física e mental sólida,  tende a sofrer algum tipo de desvantagem ao longo da trajetória universitária (Oliveira,  2023). Diante dos dados coletados, o presente estudo avaliou a presença de sinais e  sintomas psicológicos de ansiedade e depressão, bem como o impacto na qualidade  de vida acadêmica e social dos alunos, após a aplicação do questionário feito pelas  autoras e o WHOQOL – Breve (Fleck et al., 2000), instrumento que avalia a qualidade  de vida. 

Deste modo os resultados obtidos no questionário WHOQOL – Breve (Fleck et  al., 2000), atingiu um valor médio de 57,97 escores de qualidade de vida (QV), em  uma escala de 0 a 100. Essas médias foram avaliados em: 49,49 para o Físico, 53,81  para o Psicológico, 72,62 para Relações Sociais e 61,88 para Ambiente, neste  questionário não apresenta pontos positivos e negativos, de melhor ou pior qualidade  de vida, mas identifica há relação aos resultados quanto mais próximo de 20, ou em  porcentagem, mais próximo de 100, evidenciando a melhor qualidade de vida.

Tais resultados assim como o estudo de Sousa et al., (2021), deixa evidente  que a prevalência de ideação suicida em acadêmicos dos cursos da área da saúde,  com tentativa de suicídio em alguma fase da vida. Neste estudo, a variável “período  de curso” não teve relação direta com o aumento da ideação suicida, mas a presença  de sintomas depressivos, teve influência direta sobre o aumento das chances de se  apresentar ideação suicida.  

Os resultados adquiridos neste estudo revelaram a prevalência significativa de  sintomas de ansiedade entre os acadêmicos durante o período de graduação. Os  mesmo indicam que a vivência universitária pode estar diretamente relacionada,  possivelmente por meio de fatores como a pressão por desempenho, a sobrecarga de  atividades, a transição para a vida adulta e as exigências acadêmicas. A análise da  amostra revelou uma predominância marcante de participantes do sexo feminino,  totalizando 33 estudantes mulheres (94,3%) e apenas 2 do sexo masculino (5,7%).  

Em relação à faixa etária de idade, houve uma frequência maior de indivíduos  18 a 20 anos (45,7%), tendo em vista que nesta idade está relacionado a transição  para a vida adulta e novas responsabilidades, 16 pessoas sendo elas de 21 a 23 anos  (37,1%), 13 pessoas, de 24 a 27 anos (8,6%) e 3 pessoas com mais de 28 anos  (8,6%). Os resultados indicam que 29 (82,9%) indivíduos teriam certeza de como  identificar os sintomas de ansiedade, 4 (11,4%) teriam dúvidas e 2 (5,7%) não  saberiam responder. 

Por outro lado, 34 (97,1%) indivíduos afirmam ter sintomas de ansiedade  enquanto apenas 1 (2,9%) nega apresentar tais sintomas. Ademais, em relação à  quando esses sintomas surgiram, 19 (55,9%) estudantes relataram que os sintomas  se manifestaram antes da graduação e 15 (44,1%) acadêmicos relataram ser durante  o período de graduação. Apenas um estudante alegou não possuir sintomas nem  antes e nem durante. 

Entre os sintomas apresentados foram taquicardia 19 indivíduos (54,3%), falta  de ar 13 indivíduos (37,1%), tremores 21 indivíduos (60,0%), sudorese 11 indivíduos  (31,4%), sensação de pânico 17 indivíduos (48,6%), tensão muscular 20 indivíduos  (57,1%), pensamentos negativos 23 indivíduos (65,7%), insônia 25 indivíduos (71,4%)  e outros 4 indivíduos (11,4%). Sendo assim, os dados que foram representados com  maiores sintomas foram taquicardia 54,3%, tremores 60,0%, tensão muscular 57,1%,  pensamentos negativos 65,7% e insônia 71,4%, afetando diretamente no  desempenho acadêmico.

Por outro lado, no que se refere ao diagnóstico, 19 (54,3%) estudantes relatam  que não receberam, apesar de terem sintomas, enquanto 16 (45,7%) indivíduos foram  diagnosticados, sendo um acadêmico omisso. Apesar de 32 (91,4%) estudantes  considerarem a busca por ajuda profissional importante, 3 (8,6%) consideram  considerável às vezes buscar ajuda. A respeito de sintomas de ansiedades antes de  provas e trabalhos seguidos de pressão por boas notas, grande parte sendo 32  (91,4%) jovens sentem sintomas, 2 (5,7%) afirmaram que às vezes e 1 (2,9%) preferiu não responder. 

Diante disso a ansiedade demonstrou interferir em diversas atividades do  cotidiano, ao serem questionados sobre o volume de tarefas acadêmicas  influenciarem para sintomas de ansiedade surgirem, 27 (77,1%) estudantes afirmam  que afeta significativamente, 7 (20,0%) alegam que interfere às vezes e apenas 1  (2,9%) relatou que não afeta, quanto a concentração e foco nos estudos, 29 (82,9%) indivíduos asseguram que afeta, causando prejuízos, e 6 (17,1%) certificam-se que  às vezes. 

Muitas pessoas utilizam uma porta de fuga para aliviar estes sintomas, com  isso 24 pessoas recorrem a procrastinação (68,6%), 8 estudam em excesso (22,9%),  13 se isolam (37,1%), 7 utilizam atividades relaxantes como hobbies ou esportes  (20%), 11 dispõem da de colegas ou professores (31,4%), 14 recorrem ao uso de  energéticos (40%), 6 usufruem de uso de pod, vaper ou narguilé (17,7%), 4 beneficiam  ao uso de bebidas alcoólicas (11,4%) e 2 estudantes outros (5,80%). 

Consequentemente, os dados indicam que os mecanismos mais utilizados  foram a procrastinação 68,6%, devido à dificuldade de concentração, sobrecarga  acadêmica e medo de falhar, isolamento social 37,1% refletindo o afastamento de  interações por medo de julgamentos ou exaustão emocional e ajuda de colegas ou  professores 31,4%, alternativa mais positiva, indicando a busca por suporte no  ambiente acadêmico. Com isso muitos universitários optam por esses escapes para  diminuir o quadro de ansiedade. 

Neste sentido os motivos pelos quais a depressão e ansiedade estão entre os  transtornos de humor mais comuns em estudantes universitários podem estar  relacionados ao excesso de atividades acadêmicas, alta carga horária de aula e  pensamentos inseguros relacionados a futura vida profissional (Lelis et al., 2020), e  com os dados obtidos durante a coleta de dados vimos o quanto isso afeta na vida dos  acadêmicos universitários. 

Perante aos fatos exposto, evidencia-se a necessidade urgente de que  instituições de ensino superior acolham os acadêmicos promovendo uma intervenção  preventiva em relação à saúde mental dos estudantes, implementando palestras,  programas de apoio psicológico, mostrando que a universidade tem uma escuta ativa  e mostra a sua preocupação com saúde mental dos jovens, a fim de evitar o  agravamento dos casos de ansiedade e suas consequências no âmbito acadêmico,  impedindo que haja resultados negativos. 

5. CONCLUSÃO 

Portanto com está pesquisa contribui significativamente para o avanço do  conhecimento na área do ensino superior de como os sintomas de ansiedade estão  relacionados com a vida acadêmica e a qualidade de vida. Espera-se que com esses  resultados traga como reflexões para futuros estudos, buscando mostrar o quanto é  necessário cuidar da saúde emocional durante a graduação e a vida, e priorizar o  cuidado emocional dos acadêmicos. 

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