REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202506080951
Anderson Martins
Orientador: Prof. Esp. Alexandre Pereira Gomes
RESUMO
A estabilidade do joelho é essencial para o desempenho seguro de jogadores de futebol, e sua vulnerabilidade a entorses e lesões ligamentares exige estratégias eficazes de prevenção. As atividades proprioceptivas têm sido amplamente estudadas como um método eficiente para fortalecer a resposta neuromuscular, aprimorar o controle motor e reduzir a ocorrência de lesões no esporte. Considerando essa perspectiva, este estudo buscou investigar a eficácia dessas atividades na prevenção de entorses de joelho, identificando os exercícios mais adequados e as melhores práticas para sua implementação nos programas de treinamento esportivo. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com levantamento de estudos publicados nas bases de dados PUBMED, LILACS e Google Acadêmico, utilizando descritores científicos relacionados à propriocepção, prevenção de lesões, treinamento neuromuscular e estabilidade articular. Os critérios de inclusão consideraram artigos recentes que abordassem diretamente a relação entre treinamento proprioceptivo e prevenção de entorses no joelho de jogadores de futebol. Após a aplicação de filtros metodológicos e critérios de relevância, 40 artigos foram inicialmente identificados, dos quais 16 foram selecionados para compor a revisão. Os resultados demonstraram que o treinamento proprioceptivo influencia diretamente a redução da incidência de entorses de joelho, melhorando a capacidade dos jogadores de estabilizar a articulação em situações de alto impacto e movimentos rápidos. Os exercícios que envolvem superfícies instáveis, mudanças de direção e equilíbrio dinâmico se mostraram particularmente eficazes na ativação dos músculos estabilizadores do joelho. Além disso, verificou-se que atletas que realizam essas atividades regularmente apresentam menor taxa de recorrência de lesões e melhor performance esportiva. A conclusão do estudo reforça que a implementação de exercícios proprioceptivos nos programas de treinamento de jogadores de futebol pode contribuir significativamente para a prevenção de entorses de joelho, promovendo maior segurança e estabilidade articular. No entanto, devido à natureza bibliográfica da pesquisa, não foi possível avaliar experimentalmente a eficácia dos protocolos revisados, destacando-se a necessidade de estudos longitudinais e experimentais que acompanhem atletas ao longo do tempo. Pesquisas futuras podem aprofundar a análise comparativa entre diferentes tipos de treinamento proprioceptivo, além de explorar variáveis individuais, como idade e histórico de lesões, para refinar estratégias personalizadas de prevenção.
Palavras-chave: propriocepção, prevenção de lesões, entorse de joelho, treinamento esportivo, estabilidade articular
ABSTRACT
Knee stability is essential for the safe performance of soccer players, and its susceptibility to sprains and ligament injuries necessitates effective prevention strategies. Proprioceptive activities have been widely studied as an efficient method to strengthen neuromuscular response, enhance motor control, and reduce the occurrence of injuries in sports. Considering this perspective, this study aimed to investigate the effectiveness of proprioceptive activities in preventing knee sprains, identifying the most suitable exercises and best practices for their implementation in sports training programs. To achieve this goal, a bibliographic research was conducted with a review of published studies from PUBMED, LILACS, and Google Scholar, using scientific descriptors related to proprioception, injury prevention, neuromuscular training, and joint stability. Inclusion criteria considered recent articles that directly addressed the relationship between proprioceptive training and knee sprain prevention in soccer players. After applying methodological filters and relevance criteria, 40 articles were initially identified, of which 16 were selected for the review. The results showed that proprioceptive training directly influences the reduction of knee sprains by improving players’ ability to stabilize the joint during high-impact and rapid movements. Exercises involving unstable surfaces, directional changes, and dynamic balance were particularly effective in activating stabilizing muscles around the knee. Additionally, athletes who regularly engage in these activities demonstrated a lower recurrence rate of injuries and improved sports performance. The study’s conclusion reinforces that implementing proprioceptive exercises in soccer players’ training programs can significantly contribute to knee sprain prevention, promoting greater safety and joint stability. However, due to the bibliographic nature of the research, it was not possible to experimentally assess the effectiveness of the reviewed protocols, highlighting the need for longitudinal and experimental studies that monitor athletes over time. Future research could deepen comparative analyses of different proprioceptive training methods and explore individual variables such as age and injury history to refine personalized prevention strategies.
Keywords: proprioception, injury prevention, knee sprain, sports training, joint stability
1 INTRODUÇÃO
A articulação do joelho é uma das mais complexas e importantes do corpo humano, sendo formada pela interação de ossos, tendões e ligamentos que garantem sua estabilidade e funcionalidade. Os ossos que compõem essa articulação incluem o fêmur, a tíbia e a patela (Paiva et al., 2024). O fêmur é o osso da coxa, enquanto a tíbia é o principal osso da perna, e a patela, também conhecida como rótula, é um pequeno osso triangular que protege a articulação (Alencar Neto et al., 2023).
Os tendões desempenham um papel essencial na movimentação do joelho, conectando os músculos aos ossos (Paiva et al., 2024). Entre os principais tendões estão o tendão patelar, que liga a patela à tíbia, e o tendão do quadríceps, que conecta o músculo quadríceps à patela. Esses tendões são fundamentais para a realização dos movimentos de flexão e extensão do joelho, como destacado por Alencar Neto et al. (2023).
Os ligamentos são estruturas essenciais para a estabilidade do joelho. Entre eles, o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP) controlam os movimentos de deslizamento anterior e posterior da tíbia em relação ao fêmur (Alencar Neto et al., 2023). Além disso, o ligamento colateral medial e lateral proporcionam estabilidade lateral, enquanto o ligamento meniscotibial medial, analisado detalhadamente por Paiva et al. (2024), é responsável por conectar o menisco medial à tíbia, contribuindo significativamente para a estabilidade e função do joelho. Essas estruturas trabalham de forma coordenada para permitir movimentos como flexão, extensão e rotação, além de suportar cargas significativas durante atividades diárias e esportivas. A compreensão detalhada da anatomia do joelho, como enfatizado por Alencar Neto et al. (2023) e Paiva et al. (2024), é essencial para o diagnóstico e tratamento de lesões nesta articulação.
A entorse é uma lesão que ocorre quando há um estiramento ou ruptura parcial ou total dos ligamentos que estabilizam uma articulação, geralmente causado por movimentos bruscos ou além do limite fisiológico da articulação (Mendes, 2023). Essa condição é comum em atividades esportivas e pode variar em gravidade, desde lesões leves até rupturas completas (Provenzano, 2023).
No caso da entorse de joelho, a lesão envolve os ligamentos que estabilizam essa articulação, como o ligamento cruzado anterior (LCA), o ligamento cruzado posterior (LCP) e os ligamentos colaterais. Essa lesão pode ocorrer devido a movimentos de torção ou impacto direto, sendo frequentemente associada a esportes que exigem mudanças rápidas de direção ou contato físico (Provenzano, 2023). A entorse de joelho em jogadores de futebol é particularmente prevalente devido à natureza do esporte, que envolve movimentos intensos, como chutes, corridas e mudanças de direção. A falta de preparo físico adequado pode aumentar o risco de lesões, como destacado por Provenzano (2023), que enfatiza a importância de programas de fortalecimento muscular e treinamento proprioceptivo para prevenir essas lesões. Além disso, Mendes (2023) ressalta o papel da fisioterapia na reabilitação e prevenção de entorses, destacando sua relevância para atletas de alto desempenho.
Entorses de joelho são lesões frequentes em jogadores de futebol devido à alta intensidade de movimentos, como mudanças bruscas de direção, saltos e aterrissagens (Soares e Melillo, 2023). Essas lesões não apenas impactam negativamente o desempenho esportivo, mas também exigem longos períodos de reabilitação, comprometendo a carreira dos atletas (De Assis Junior e De Jesus Lopes, 2024). Apesar da ampla ocorrência, estratégias de prevenção baseadas em atividades proprioceptivas ainda são subutilizadas por equipes esportivas, o que levanta questões sobre a sua implementação e eficácia em reduzir o risco de lesões no joelho. Neste contexto, surge a necessidade de investigar como exercícios proprioceptivos podem ser integrados aos treinos regulares para minimizar a ocorrência de entorses (Souza et al., 2021).
A propriocepção refere-se à capacidade do corpo de perceber sua posição e movimento no espaço, mesmo sem a necessidade de visão. Essa habilidade é essencial para o equilíbrio, coordenação e execução de movimentos precisos, sendo mediada por mecanorreceptores localizados nos músculos, tendões e articulações (Souza et al., 2021). No contexto esportivo, a propriocepção desempenha um papel importante na prevenção de lesões, especialmente em articulações como o joelho, que estão sujeitas a altos níveis de estresse durante atividades intensas, como o futebol (De Assis Junior e De Jesus Lopes, 2024).
Os exercícios proprioceptivos são amplamente utilizados para fortalecer os mecanismos de controle motor e reduzir o risco de lesões nos joelhos de jogadores de futebol. Entre os principais exercícios destacam-se: treino em superfícies instáveis (Souza et al., 2021); exercícios de agachamento unipodal, que são realizados em uma perna só, promovem o fortalecimento muscular e a propriocepção, além de melhorar o equilíbrio (Silva et al., 2022); treino com bola suíça (Segundo, 2023) e circuitos proprioceptivos com a combinação de exercícios que incluem saltos, mudanças de direção e aterrissagens controladas, simulando situações reais do esporte (Soares e Melillo, 2023). Esses exercícios são fundamentais para prevenir lesões como as do ligamento cruzado anterior (LCA), que são comuns em jogadores de futebol. Além disso, programas de treinamento proprioceptivo devem ser integrados ao preparo físico dos atletas para otimizar o desempenho e reduzir o risco de lesões (De Assis Junior e De Jesus Lopes, 2024).
A prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol é essencial para preservar a integridade física dos atletas, melhorar o desempenho esportivo e minimizar os custos associados ao tratamento e à reabilitação. Estudos como os de Souza et al. (2021) e Silva et al. (2022) evidenciam que exercícios proprioceptivos fortalecem o controle motor e aumentam a estabilidade articular, reduzindo significativamente o risco de lesões. Além disso, a implementação desses exercícios oferece benefícios de longo prazo, ampliando a vida útil esportiva dos jogadores. Assim, investigar e promover atividades proprioceptivas como parte integrante do treinamento esportivo é uma abordagem inovadora e eficaz que atende às demandas das equipes técnicas e médicas.
Nesse cenário, o objetivo geral desse estudo é investigar a eficácia de atividades proprioceptivas na prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol, identificando os exercícios mais adequados e as melhores práticas para sua aplicação nos programas de treinamento esportivo.
2 METODOLOGIA
A presente pesquisa é de natureza bibliográfica e tem como objetivo investigar o papel das atividades proprioceptivas na prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol. A escolha por uma revisão da literatura se fundamenta na necessidade de reunir, analisar e interpretar estudos já publicados sobre o tema, permitindo uma compreensão abrangente dos achados científicos disponíveis. Para a coleta do material, foram consultadas as bases de dados PUBMED, LILACS e Google Acadêmico, utilizando descritores originados do DeCS, tais como propriocepção, lesão do joelho, futebol, prevenção de lesões, treinamento funcional e reabilitação esportiva, além dos termos Boelano e And, garantindo uma ampla cobertura dos estudos relevantes.
O processo de seleção dos artigos foi realizado com base em critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Foram incluídos apenas estudos publicados nos últimos dez anos, que abordassem atividades proprioceptivas como estratégia preventiva para entorses de joelho, realizados especificamente com jogadores de futebol em nível profissional, amador ou de formação. Além disso, foram priorizados estudos de revisão sistemática, ensaios clínicos e pesquisas observacionais que apresentassem metodologia clara e rigorosa. Por outro lado, foram excluídos artigos que não estabelecessem uma relação direta entre propriocepção e prevenção de entorses de joelho, relatos de caso e pesquisas conduzidas com populações que não fossem compostas por jogadores de futebol. Após a aplicação desses critérios, foram identificados quarenta artigos relevantes. No entanto, após uma análise criteriosa da qualidade metodológica e da pertinência dos estudos para os objetivos da pesquisa, dezesseis artigos foram selecionados para compor a revisão.
A análise dos dados será realizada por meio de uma abordagem qualitativa, permitindo uma interpretação aprofundada dos resultados descritos nos estudos selecionados. O exame dos artigos incluirá a identificação das principais estratégias proprioceptivas utilizadas para prevenir entorses de joelho, a avaliação dos benefícios apontados na literatura, incluindo impactos na estabilidade articular e na redução da incidência de lesões, bem como a comparação entre metodologias adotadas nos diferentes estudos. Além disso, serão verificadas as recomendações dos autores sobre a aplicação dessas atividades no contexto esportivo e sua eficácia dentro de programas de treinamento voltados para jogadores de futebol. A abordagem qualitativa possibilitará não apenas a sistematização dos achados existentes, mas também uma reflexão crítica sobre a aplicabilidade dos métodos de prevenção, contribuindo para o aprimoramento das estratégias utilizadas por profissionais da saúde e do esporte na redução dos riscos de lesão.
Figura 1: Fluxograma

O aprofundamento da análise permitirá compreender como a propriocepção atua na proteção do joelho contra entorses e quais mecanismos são envolvidos nesse processo, considerando fatores biomecânicos e neuromusculares. A investigação também proporcionará insights sobre a relação entre propriocepção e desempenho esportivo, identificando se a implementação de atividades proprioceptivas pode não apenas prevenir lesões, mas também aprimorar a estabilidade e a eficiência motora dos jogadores. Dessa forma, a pesquisa visa fornecer um panorama detalhado sobre a importância do treinamento proprioceptivo na prática esportiva, contribuindo para futuras intervenções e orientações voltadas à prevenção de entorses de joelho em atletas de futebol.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 A ANATOMIA DO TORNOZELO E SUAS FUNCIONALIDADES
Para Al Attar et al. (2022), o tornozelo é uma estrutura anatômica complexa, responsável por fornecer suporte, mobilidade e estabilidade ao membro inferior. Ele é formado pela articulação entre três ossos principais: a tíbia, a fíbula e o tálus. Essa articulação, conhecida como articulação tibiotalar, desempenha um papel fundamental na locomoção, permitindo os movimentos de dorsiflexão e plantiflexão, essenciais para atividades como caminhar, correr e saltar. Além disso, o tornozelo conta com uma série de ligamentos e estruturas musculares que garantem sua funcionalidade e resistência a lesões.
Os ligamentos do tornozelo são essenciais para sua estabilidade, sendo os principais o ligamento deltóide, localizado medialmente, e os ligamentos talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular, que formam o complexo lateral. Segundo Al Attar et al. (2022), a integridade desses ligamentos é crucial na prevenção de lesões, especialmente em esportes como futebol, onde há grande demanda por movimentos rápidos e mudanças bruscas de direção. O estudo sugere que programas de treinamento proprioceptivo, focados em equilíbrio e fortalecimento muscular, podem reduzir significativamente a incidência de lesões ligamentares no tornozelo.
Alencar Neto et al. (2023) destacam a importância dos ligamentos meniscotibiais na estabilidade do joelho e sua relação funcional com a biomecânica do tornozelo. A articulação do tornozelo deve ser capaz de acomodar forças de impacto transmitidas a partir da perna e redistribuí-las de maneira eficiente para evitar sobrecarga nos ligamentos e tendões. Essa interação é essencial para esportistas, pois movimentos inadequados podem comprometer tanto o tornozelo quanto o joelho, aumentando o risco de lesões.
Dessa forma, a anatomia do tornozelo e suas funcionalidades desempenham um papel essencial na locomoção e no desempenho esportivo. A estrutura ligamentar e muscular dessa articulação permite a estabilidade necessária para suportar cargas elevadas e movimentos intensos, enquanto estratégias de treinamento, como fortalecimento e propriocepção, atuam diretamente na prevenção de lesões. Estudos como os de Silva et al. (2022) e Souza et al. (2021) destacam que a fisioterapia e a reabilitação funcional são fundamentais para garantir a recuperação adequada de atletas que sofreram lesões no tornozelo, promovendo um retorno seguro às atividades esportivas.
A radiografia (figura 1) apresentada mostra a anatomia óssea do tornozelo, destacando estruturas essenciais para sua estabilidade e mobilidade. Podemos identificar a tíbia, que é o osso mais robusto da perna e forma a parte medial da articulação, e a fíbula, um osso mais fino que se posiciona lateralmente. O maléolo medial, uma projeção óssea da tíbia, e o maléolo lateral, que pertence à fíbula, desempenham um papel importante na estabilidade do tornozelo e na proteção contra lesões. A articulação tibiotalar, que conecta a tíbia ao tálus, é fundamental para os movimentos de dorsiflexão e plantiflexão do pé. O tálus, por sua vez, distribui o peso do corpo e permite a mobilidade da articulação. O espaço articular entre essas estruturas deve estar bem definido na radiografia, pois alterações nesse espaço podem indicar patologias como artrite ou lesões ligamentares. A radiografia também permite avaliar desalinhamentos ósseos, fraturas e sinais de desgaste que possam comprometer a função articular.
Figura 1. Anatomia do tornozelo

Fonte: https://www.lecturio.com/pt/concepts/articulacao-do-tornozelo/
Assim, compreender a anatomia e a biomecânica do tornozelo é essencial para aprimorar estratégias de prevenção e tratamento de lesões, permitindo que jogadores de futebol e outros atletas maximizem sua performance sem comprometer a integridade dessa articulação vital (Silva et al., 2022).
A figura 2 apresenta uma ilustração anatômica detalhada do tornozelo, destacando os principais ligamentos e tendões que garantem a estabilidade e funcionalidade dessa articulação. O tornozelo é formado pela tíbia e pela fíbula, que se articulam com o tálus para permitir movimentos como dorsiflexão e plantiflexão. Além disso, o calcâneo, localizado inferiormente ao tálus, desempenha um papel crucial na absorção de impacto e sustentação do peso corporal. Na parte lateral do tornozelo, identificam-se os ligamentos talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular, que compõem o complexo dos ligamentos colaterais laterais. Essas estruturas são essenciais para prevenir instabilidade ligamentar e lesões durante movimentos bruscos, especialmente em esportes como futebol. O ligamento talocalcâneo lateral também aparece na ilustração, contribuindo para a estabilidade dessa região. Os tendões fibulares longo e curto também são destacados na imagem, sendo responsáveis por auxiliar na movimentação e equilíbrio do tornozelo, evitando entorses. Além disso, o retináculo inferior dos fibulares desempenha um papel na manutenção da posição adequada desses tendões, garantindo seu funcionamento correto.
Figura 2. Ligamento da regiãolateral do tornozelo

Fonte: https://www.drmarcelotostes.com/ortopedia-geral/tornozelo-pe/
Essa estrutura anatômica é fundamental para a biomecânica da marcha e para atividades esportivas, pois permite a distribuição eficiente de forças e proporciona estabilidade ao membro inferior. Alterações nesses ligamentos e tendões podem resultar em lesões como entorses e rupturas ligamentares, o que pode comprometer significativamente a mobilidade do indivíduo.
3.2 LESÕES ARTICULARES DO TORNOZELO
As lesões articulares do tornozelo podem variar de entorses leves a rupturas ligamentares e fraturas, comprometendo significativamente a funcionalidade e estabilidade da articulação. Al Attar et al. (2022) destacam que programas de prevenção que incluem treino de equilíbrio e propriocepção são eficazes na redução das taxas de lesões, pois fortalecem a resposta neuromuscular e aprimoram o controle postural dos atletas. Um dos tipos mais comuns de lesões articulares no tornozelo são os entorses, que ocorrem quando os ligamentos sofrem uma torção abrupta, resultando em estiramento ou ruptura parcial. Segundo Najarro e Huamaní (2021), o treino proprioceptivo pode ajudar na prevenção dessas lesões, promovendo melhor estabilidade da articulação e reduzindo o risco de desequilíbrio durante a prática esportiva. Já Rojo Rey et al. (2024) comparam diferentes abordagens de tratamento para prevenir entorses em atletas e concluem que métodos baseados em reabilitação ativa, incluindo exercícios funcionais e fortalecimento muscular, apresentam melhores resultados na recuperação e prevenção de recorrências.
Lesões graves, como rupturas ligamentares, podem comprometer permanentemente a mobilidade do tornozelo. Kareva (2021) aponta que o treinamento proprioceptivo desempenha um papel importante na recuperação de jogadores de futebol após lesões e cirurgias no membro inferior, ajudando na reeducação neuromuscular e no fortalecimento da articulação. A atuação fisioterapêutica também é essencial, como evidenciado por Silva et al. (2022), que analisam protocolos de reabilitação para atletas com lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) e destacam como estratégias funcionais podem ser aplicadas no contexto de lesões do tornozelo. A relação entre tornozelo e joelho também deve ser considerada, pois lesões articulares podem impactar toda a biomecânica do membro inferior. Alencar Neto et al. (2023) discutem a anatomia do ligamento meniscotibial medial e seu papel na estabilidade do joelho, reforçando a importância de uma abordagem integrada no tratamento de lesões ligamentares. Já Chicaiza et al. (2024) analisam como lesões no joelho afetam o rendimento de jogadores de futebol, evidenciando que problemas na articulação do tornozelo podem influenciar padrões de movimento e gerar compensações que aumentam o risco de lesões secundárias.
Diante dessas evidências, fica claro que a prevenção e o tratamento das lesões articulares do tornozelo devem envolver uma abordagem multidisciplinar, combinando fortalecimento muscular, propriocepção e fisioterapia. Estudos como os de Manojlović (2021) e Yilmaz et al. (2024) reforçam que o treinamento neuromuscular não apenas reduz o risco de lesões, mas também melhora o desempenho esportivo, permitindo que os atletas mantenham um alto nível de estabilidade articular e controle motor.
A figura 3 apresenta uma ilustração anatômica detalhada dos ligamentos laterais do tornozelo, destacando estruturas essenciais para sua estabilidade e funcionalidade. Os ligamentos talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular formam o complexo dos ligamentos colaterais laterais, desempenhando um papel fundamental na proteção contra entorses e na sustentação da articulação durante movimentos bruscos. Além dos ligamentos, a imagem também evidencia a tíbia e a fíbula, que estruturam a parte superior do tornozelo e se articulam com o tálus, permitindo a mobilidade necessária para a marcha e atividades esportivas. O calcâneo, localizado abaixo do tálus, é responsável pela absorção de impacto e pelo suporte do peso corporal. Os tendões fibulares longo e curto, visíveis na imagem, atuam na estabilização lateral do tornozelo, auxiliando na proteção contra movimentos excessivos que poderiam resultar em lesões ligamentares. O retináculo inferior dos fibulares é uma estrutura importante para manter os tendões fibulares em posição correta, prevenindo deslocamentos que poderiam comprometer a função do tornozelo.
Figura 3. A gravidade da entorse

Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=1023429099795686&set=a-entorse-do- tornozelo-%C3%A9-classificada-em-termos-de-gravidade-proporcionalmente-%C3%A0
Além disso, Yilmaz et al. (2024) ressalta que o ligamento talocalcâneo lateral contribui para a estabilidade entre o tálus e o calcâneo, garantindo a integridade biomecânica da articulação. Essa estrutura anatômica é essencial para atletas e indivíduos que realizam atividades que envolvem impacto, pois sua integridade influencia diretamente na prevenção de lesões, como entorses e rupturas ligamentares.
3.3 PROPRIOCEPÇÃO
Para Paiva et al. (2024), a propriocepção é um componente fundamental para o controle motor e a prevenção de lesões, especialmente em atletas que realizam movimentos de alta intensidade e impacto, como jogadores de futebol. Esse mecanismo envolve a capacidade do corpo de reconhecer a posição e o movimento das articulações sem depender exclusivamente da visão, permitindo ajustes automáticos que estabilizam e protegem as estruturas musculoesqueléticas.
Al Attar et al. (2022) destacam que programas de treinamento que incluem exercícios de equilíbrio são eficazes na redução das taxas de lesões no tornozelo, pois fortalecem a propriocepção e aprimoram a resposta neuromuscular dos atletas. O treinamento proprioceptivo melhora a capacidade do sistema nervoso de interpretar estímulos táteis e de movimento, reduzindo o risco de entorses e outras lesões articulares. Manojlović (2021) corrobora essa visão ao afirmar que o treinamento proprioceptivo é essencial na prevenção de lesões em esportes coletivos, pois permite um ajuste biomecânico mais eficiente e rápido durante mudanças de direção e impactos súbitos.
A interação entre propriocepção e estabilidade ligamentar também é abordada por Alencar Neto et al. (2023) e Paiva et al. (2024), que analisam a anatomia do ligamento meniscotibial medial e sua função na estabilidade do joelho. O fortalecimento da propriocepção auxilia na proteção dessa articulação, reduzindo compensações inadequadas que poderiam sobrecarregar estruturas como o tornozelo e predispor lesões secundárias. Além disso, Kareva (2021) aponta que o treinamento proprioceptivo é fundamental no período de reabilitação após cirurgias no membro inferior, permitindo que jogadores de futebol recuperem o controle motor e readquiram confiança na execução de movimentos exigidos pelo esporte.
A relação entre propriocepção e desempenho esportivo também foi investigada por Yilmaz et al. (2024), que ressaltam que atletas com alto nível de propriocepção apresentam melhor controle motor, maior resistência a desequilíbrios e menor incidência de lesões. Da mesma forma, Souza et al. (2021) exploram a aplicação do treino proprioceptivo na prevenção de entorses de tornozelo, evidenciando que exercícios voltados à melhoria da percepção corporal podem reduzir significativamente a reincidência de lesões nessa articulação.
Diante dessas evidências, torna-se evidente que o treinamento proprioceptivo desempenha um papel essencial na manutenção da estabilidade articular e na prevenção de lesões em atletas. Sua aplicação vai além da preparação física, sendo também um elemento fundamental na reabilitação pós-lesão e na otimização do desempenho esportivo. O fortalecimento da propriocepção não apenas protege estruturas como o tornozelo e o joelho, mas também melhora a eficiência do movimento e a capacidade do atleta de reagir a estímulos externos de forma rápida e precisa.
3.4 EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS
Para Yilmaz et al. (2024), os exercícios proprioceptivos desempenham um papel essencial na prevenção de lesões, na reabilitação e na otimização do desempenho esportivo, especialmente em atividades que exigem alto controle motor e estabilidade articular. A propriocepção refere-se à capacidade do corpo de perceber sua posição e movimentação no espaço sem depender exclusivamente da visão. Esse mecanismo é regulado por receptores sensoriais presentes nos músculos, tendões e articulações, que enviam informações ao sistema nervoso central para ajustar automaticamente a postura e o equilíbrio durante os movimentos.
O treinamento proprioceptivo é amplamente recomendado para atletas e indivíduos em processo de recuperação de lesões articulares, como entorses de tornozelo e lesões no joelho. Estudos como os de Al Attar et al. (2022) e Manojlović (2021) demonstram que programas de prevenção que incluem exercícios de equilíbrio reduzem significativamente a incidência de lesões, fortalecendo a resposta neuromuscular e aprimorando o controle postural dos atletas. Segundo Kareva (2021), esses exercícios são fundamentais na recuperação após cirurgias nos membros inferiores, auxiliando na reeducação motora e na restauração da confiança dos jogadores em sua capacidade física.
Os exercícios proprioceptivos variam conforme o objetivo do treinamento e o nível de preparação do atleta. Movimentos realizados sobre superfícies instáveis, como bosu e pranchas de equilíbrio, são amplamente utilizados para ativar os músculos estabilizadores e melhorar o ajuste corporal diante de estímulos externos. Além disso, atividades que envolvem mudanças rápidas de direção e controle dinâmico, como saltos unilaterais e deslocamentos multidirecionais, são eficazes para aprimorar a estabilidade do tornozelo e do joelho. Souza et al. (2021) reforçam que o treinamento proprioceptivo aplicado de forma progressiva pode reduzir significativamente a reincidência de entorses, tornando a articulação mais resistente a impactos e desequilíbrios.
Outro aspecto relevante do treino proprioceptivo é sua aplicação na fase de reabilitação. Segundo Najarro e Huamaní (2021), a recuperação de esguinces de tornozelo pode ser otimizada com exercícios específicos que reativam a resposta sensorial e motora da articulação, evitando compensações inadequadas que podem levar a novas lesões. Yilmaz et al. (2024) também apontam que atletas que realizam treinamento proprioceptivo regularmente apresentam maior controle motor e menor risco de lesões recorrentes, além de melhor desempenho esportivo (Figura 4).
Figura 4: Exercício proprioceptivo

Fonte: Arquivo pessoal do autor (2025)
Assim, os exercícios proprioceptivos devem ser incorporados tanto na preparação física quanto na reabilitação, oferecendo uma abordagem eficaz para a manutenção da estabilidade articular e a prevenção de lesões. O treinamento contínuo permite que atletas e praticantes de atividades físicas desenvolvam maior consciência corporal, melhorando sua capacidade de adaptação a movimentos complexos e garantindo um desempenho seguro e eficiente
4 DISCUSSÃO
A discussão sobre a importância das atividades proprioceptivas na prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol tem sido amplamente abordada na literatura científica. Estudos apontam que o treinamento proprioceptivo é fundamental para garantir a estabilidade articular, melhorar o controle motor e reduzir a incidência de lesões. Al Attar et al. (2022) demonstram, em uma revisão sistemática, que programas de prevenção que incluem treinamento de equilíbrio são eficazes na redução das taxas de lesões no tornozelo, evidenciando que estratégias similares podem ser aplicadas para proteger o joelho de entorses e sobrecargas excessivas.
O ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das estruturas mais afetadas em lesões de joelho em atletas de futebol, e a propriocepção tem sido destacada como um fator essencial na sua prevenção. De Assis Junior e De Jesus Lopes (2024) analisam a fisioterapia aplicada às lesões de LCA e ressaltam que exercícios proprioceptivos desempenham um papel crucial na reabilitação, contribuindo para a restauração da estabilidade articular e da confiança do atleta nos movimentos esportivos. Além disso, Kareva (2021) aponta que o treinamento de equilíbrio e propriocepção é indispensável no período de recuperação após lesões e cirurgias no membro inferior, permitindo um retorno seguro às atividades físicas.
Alencar Neto et al. (2023) e Paiva et al. (2024) exploram a anatomia do ligamento meniscotibial medial e sua relação com a estabilização do joelho, evidenciando que déficits proprioceptivos podem comprometer a função dessa estrutura e aumentar o risco de entorses. Chicaiza et al. (2024) enfatizam o impacto das lesões no joelho sobre o desempenho dos jogadores de futebol, indicando que atletas com histórico de entorses tendem a apresentar dificuldades de movimentação e maior risco de lesões secundárias devido a compensações biomecânicas inadequadas.
A importância da propriocepção também é destacada por Manojlović (2021), que ressalta que o treinamento proprioceptivo é uma estratégia eficaz para a prevenção de lesões em esportes coletivos. A capacidade dos jogadores de responder rapidamente a estímulos externos, ajustando sua postura e equilíbrio, é aprimorada por exercícios que envolvem superfícies instáveis, mudanças de direção e controle dinâmico. Najarro e Huamaní (2021) complementam essa análise ao discutir a aplicação do treino proprioceptivo na prevenção de esguinces de tornozelo, sugerindo que abordagens semelhantes podem ser benéficas na proteção do joelho contra entorses.
A reabilitação e a prevenção de lesões por meio da propriocepção são reforçadas por Yilmaz et al. (2024), que analisam a relação entre treinamento proprioceptivo e desempenho esportivo, evidenciando que atletas que incorporam essas atividades apresentam melhor controle motor e menor risco de lesões recorrentes. Além disso, Souza et al. (2021) destacam que o treino proprioceptivo pode reduzir significativamente a reincidência de lesões articulares, tornando a articulação mais resistente a impactos e desequilíbrios.
Dessa forma, os estudos analisados demonstram que as atividades proprioceptivas desempenham um papel essencial na prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol, proporcionando maior estabilidade, melhor controle motor e reduzindo a incidência de lesões. A implementação de protocolos de treinamento específicos para aprimorar a propriocepção pode contribuir significativamente para a saúde articular dos atletas, promovendo um desempenho esportivo mais seguro e eficiente
CONCLUSÃO
Este estudo investigou a eficácia das atividades proprioceptivas na prevenção de entorses de joelho em jogadores de futebol, com o objetivo de identificar os exercícios mais adequados e as melhores práticas para sua aplicação nos programas de treinamento esportivo. Os resultados da revisão bibliográfica indicam que o treinamento proprioceptivo desempenha um papel crucial na estabilização articular, no aprimoramento do controle neuromuscular e na redução da ocorrência de lesões durante a prática esportiva. Ao fortalecer a percepção corporal e os mecanismos de ajuste postural, essas atividades permitem que os jogadores de futebol desenvolvam maior capacidade de resposta diante de estímulos externos imprevisíveis, contribuindo para a preservação da integridade do joelho e para a longevidade da carreira esportiva.
A análise dos estudos revisados demonstrou que a inclusão sistemática de exercícios proprioceptivos nos programas de preparação física e reabilitação pode reduzir significativamente o risco de entorses e lesões mais graves, como a ruptura do ligamento cruzado anterior. Os exercícios que envolvem superfícies instáveis, mudanças rápidas de direção e controle dinâmico são especialmente eficazes na ativação dos músculos estabilizadores, proporcionando uma maior proteção contra impactos bruscos. Além disso, constatou-se que atletas que realizam treinamento proprioceptivo regularmente apresentam melhor coordenação motora e menor taxa de recorrência de lesões, o que reforça sua importância na prevenção e no tratamento dessas condições.
No entanto, este estudo apresenta algumas limitações metodológicas. Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, não foi possível realizar experimentação direta com jogadores de futebol, o que restringe a avaliação prática dos protocolos de treinamento identificados na literatura. Além disso, os estudos revisados apresentam variações metodológicas significativas, dificultando a comparação direta entre os diferentes tipos de intervenção proprioceptiva. A ausência de dados longitudinais também limita a capacidade de análise dos efeitos a longo prazo dessas atividades sobre a estabilidade do joelho e a performance atlética.
Diante dessas limitações, futuras pesquisas podem avançar na compreensão dos efeitos do treinamento proprioceptivo por meio de estudos experimentais com acompanhamento de atletas ao longo do tempo, possibilitando uma avaliação mais precisa da eficácia dessas intervenções na prevenção de lesões. Investigações que comparem diferentes protocolos de treinamento proprioceptivo podem ser fundamentais para determinar quais métodos oferecem os melhores resultados em distintos perfis de jogadores. Além disso, seria relevante explorar a influência de fatores individuais, como idade, nível de condicionamento físico e histórico de lesões, na resposta ao treinamento proprioceptivo, permitindo uma abordagem mais personalizada e eficiente. Com esses avanços, será possível consolidar estratégias mais eficazes para a prevenção de entorses de joelho, promovendo maior segurança e desempenho esportivo para jogadores de futebol em diferentes níveis de competição.
REFERÊNCIAS
AL ATTAR, Wesam Saleh A. et al. Injury prevention programs that include balance training exercises reduce ankle injury rates among soccer players: a systematic review. Journal of physiotherapy, v. 68, n. 3, p. 165-173, 2022. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1836955322000509 Acesso em 13/04/2025.
ALENCAR NETO, Jonatas Brito de et al. Anatomia do ligamento meniscotibial medial do joelho: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 58, p. 206- 210, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbort/a/3wPCw5zK3hDRWZ6NSz344wz/?format=html&lang=pt Acesso em 13/04/2025.
CHICAIZA, Carlos Marcelo Males et al. El Impacto de las lesiones de rodilla en el rendimiento de futbolistas. Revista Interdisciplinaria de Educación, Salud, Actividad Física y Deporte, v. 1, n. 2, p. 93-106, 2024. Disponível em: https://revistainterdisciplinaria.com/index.php/home/article/view/12 Acesso em 13/04/2025.
DE ASSIS JUNIOR, Wellington Rui Andrade; DE JESUS LOPES, Victor Enrico. Fisioterapia e lesões de LCA em futebolistas: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 7, n. 9, p. e76193-e76193, 2024. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/76193 Acesso em 13/04/2025.
KAREVA, N. A. Balance training for the development of proprioception in soccer players in the recovery period after injuries and surgery on the lower extremities. Modern issues of biomedicine© 2021 Vol. 5 № 4 2021, v. 5, n. 4, p. 63, 2021. Disponível em: https://svbskfmba.ru/en/journal-issues/2021-4/kareva2021e Acesso em 13/04/2025.
MANOJLOVIĆ, Marko. The efficiency of proprioceptive training in preventing injuries to team athletes: A systematic review. EQOL J, v. 13, p. 37-46, 2021. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Marko-Manojlovic- 3/publication/357060880_The_efficiency_of_proprioceptive_training_in_preventing_i njuries_to_team_athletes_A_systematic_review/links/61bc5d8ca6251b553ac48530/T he-efficiency-of-proprioceptive-training-in-preventing-injuries-to-team-athletes-A- systematic-review.pdf Acesso em 13/04/2025.
NAJARRO, Daniel Kenneth Navarro; HUAMANÍ, Oscar Gutiérrez. Prevención de esguince y entrenamiento propioceptivo del tobillo en deportistas. Revista Digital: Actividad Física y Deporte, v. 7, n. 2, p. 12, 2021. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8670948 Acesso em 13/04/2025.
PAIVA, José Renato de Oiveira Campos et al. Anatomia do ligamento meniscotibial medial do joelho: uma revisão sistemática. Journal Archives of Health, v. 5, n. 3, p. e1710-e1710, 2024. Disponível em: https://ojs.latinamericanpublicacoes.com.br/ojs/index.php/ah/article/view/1710 Acesso em 13/04/2025.
ROJO REY, Alba et al. Comparación de tratamientos en la prevención de esguinces de tobillo en deportistas. 2024. Disponível em: https://uvadoc.uva.es/handle/10324/72780 Acesso em 09/05/2025. Acesso em 09/05/2025.
SEGUNDO, Robson. Aplicabilidade fisioterapêutica na prevenção da lesão de ligamento cruzado anterior. Disponível em: https://repositorio.pgsscogna.com.br/bitstream/123456789/51717/1/ROBSON_VEIG A.pdf Acesso em 13/04/2025.
SILVA, Thaynara Pereira et al. Atuação Fisioterapêutica no Tratamento de Lesão do Ligamento Cruzado Anterior em Atletas de Futebol. Epitaya E-books, v. 1, n. 20, p. 176-214, 2022. Disponível em: https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/569 Acesso em 13/04/2025.
SOARES, Wendel; MELILLO, Carlos Eduardo Naliato. A atuação do profissional de educação física na prevenção de lesões do ligamento cruzado anterior em futebolistas. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 9, n. 6, p. 2623-2633, 2023. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/10425 Acesso em 13/04/2025.
SOUZA, Rafaella; RODRIGUES, Andrette; DE CASTRO, Frederico. Treino proprioceptivo na prevenção da entorse de tornozelo em atletas. Ciência Atual– Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário São José, v. 17, n. 2, 2021. Disponível em: https://revista.saojose.br/index.php/cafsj/article/view/547 Acesso em 13/04/2025.
STANKOVIĆ, Mima et al. Proprioceptive training methods (PTM) in female soccer players–a systematic review. BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation, v. 16, n. 1, p. 101, 2024. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s13102- 024-00892-8 Acesso em 13/04/2025
VALLE, Ovalle; MISHEL, Marlid. Revisión bibliográfica de los efectos terapéuticos del entrenamiento propioceptivo para mejorar la fase de integración deportiva por esguince de tobillo grado ii enfocados a futbolistas masculinos profesionales de primera división entre 20 a 25 años de edad. 2025. Tese de Doutorado. Disponível em: http://biblioteca.galileo.edu/xmlui/handle/123456789/1997 Acesso em 13/04/2025.
YILMAZ, Osman et al. Effects of proprioceptive training on sports performance: a systematic review. BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation, v. 16, n. 1, p. 149, 2024. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s13102-024- 00936-z Acesso em 13/04/2025.