REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202506032029
Cesar Dilermando Moraes Lobo; Kleber Pires Borges; Sigrid Almeida Penafort; Orientador(a): Profa. Me. Juliana Maria Souza de Oliveira; Co-orientador(a): Jadiele Barbosa Mendonça
RESUMO
O envelhecimento cutâneo provoca alterações estruturais nos lábios, levando à perda de volume, definição e hidratação, o que impulsiona a busca por procedimentos minimamente invasivos, como o preenchimento labial com ácido hialurônico (AH). Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica sobre o preenchimento labial com AH, abordando suas principais técnicas, aplicações clínicas e aspectos relacionados à segurança do procedimento. A fundamentação teórica foi baseada na análise de artigos publicados entre 2020 e 2025, selecionados nas bases SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, com os descritores “preenchimento labial”, “ácido hialurônico”, “complicações estéticas” e “segurança clínica”. Foram incluídos estudos em português e inglês, com recorte temporal recente e foco direto no tema. Os resultados demonstram que técnicas como tunelamento, bolus e leque devem ser escolhidas conforme a anatomia do paciente e os objetivos estéticos propostos, sendo a adequada execução técnica, o conhecimento anatômico e a escolha correta do produto determinantes para prevenir complicações como necrose e assimetrias. A literatura também destaca a importância de uma abordagem individualizada e da avaliação psicológica prévia. Conclui-se que o preenchimento labial com AH é eficaz e seguro quando realizado com responsabilidade profissional e embasamento técnico, representando um recurso valioso na harmonização orofacial contemporânea.
Palavras-chave: Preenchimento labial; Ácido hialurônico; Técnicas de preenchimento; Complicações estéticas; Segurança clínica.
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento cutâneo é um processo fisiológico complexo, influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos, que provoca alterações significativas na arquitetura da pele e dos tecidos adjacentes. Entre as manifestações mais evidentes estão a perda de volume facial, flacidez tecidual, rugas profundas e reabsorção óssea, o que compromete a harmonia da face (SWIFT et al., 2020). Esses efeitos ocorrem devido à degradação progressiva de colágeno, elastina e ácido hialurônico, além da redistribuição da gordura subcutânea e alterações musculares (ZARGARAN et al., 2022). Diante desse processo natural, procedimentos minimamente invasivos, como o preenchimento labial com ácido hialurônico, têm ganhado destaque por sua capacidade de restaurar contornos faciais, melhorar o volume labial e atenuar sinais visíveis do envelhecimento, com segurança e previsibilidade estética.
O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo de origem natural, biocompatível e biodegradável, amplamente utilizado como preenchedor dérmico. Sua principal propriedade é a capacidade de retenção hídrica, proporcionando hidratação, elasticidade e suporte estrutural à pele. Por essas características, o AH é considerado o material de primeira escolha para o preenchimento labial, oferecendo resultados imediatos e reversíveis por meio da aplicação de hialuronidase em casos de intercorrência (Kapoor et al., 2021). Para que os benefícios do ácido hialurônico sejam plenamente alcançados, é fundamental compreender as técnicas utilizadas, suas aplicações clínicas e os parâmetros de segurança que devem ser observados.
Os procedimentos de preenchimento labial com ácido hialurônico envolvem diferentes técnicas, como o uso de microcânulas ou agulhas, aplicadas por meio de retroinjeção linear e/ou bolus, de acordo com a região tratada e os objetivos estéticos definidos. Essas abordagens têm como finalidade aprimorar a simetria, realçar o contorno e aumentar o volume dos lábios, proporcionando resultados naturais e personalizados (Daher et al., 2020). As principais aplicações clínicas incluem a correção de assimetrias, a reposição de volume perdido, a suavização de sulcos periorais e o rejuvenescimento da região perioral. A segurança do procedimento está diretamente relacionada à formação do profissional, ao domínio da anatomia facial, à escolha adequada da técnica e do material, além de uma comunicação eficaz com o paciente, a fim de minimizar riscos e potencializar os resultados estéticos e funcionais (Silva et al., 2022).
Embora o procedimento seja geralmente seguro, diversos estudos apontam para possíveis complicações decorrentes do preenchimento labial, especialmente quando realizado de forma inadequada ou por profissionais não qualificados. Entre os efeitos adversos mais comuns estão edema, equimose, assimetria, nódulos, necrose tecidual e, em casos graves, comprometimento visual (Daher et al., 2020; Silva et al., 2022). Além dos riscos físicos, há também aspectos psicológicos relevantes, como o transtorno dismórfico corporal, frequentemente associado à insatisfação estética exagerada (McKeown, 2021;).
Diante da crescente demanda por procedimentos estéticos faciais e da popularização do preenchimento labial com ácido hialurônico, torna-se necessário compreender não apenas suas técnicas e aplicações, mas também os riscos envolvidos. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o preenchimento labial com ácido hialurônico, abordando suas técnicas, indicações, efeitos adversos e aspectos relacionados à segurança clínica.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão de literatura do tipo integrativa, com abordagem qualitativa e descritiva. Essa modalidade permite a síntese do conhecimento existente sobre determinado tema, integrando resultados de pesquisas anteriores com base em critérios sistemáticos de seleção, análise e interpretação (Souza; Silva; Carvalho, 2010).
A coleta dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, SciELO, LILACS e Google Acadêmico, por serem amplamente reconhecidas na área da saúde e odontologia. Os descritores utilizados na busca foram: “preenchimento labial”, “ácido hialurônico”, “complicações estéticas”, “harmonização orofacial”, “técnicas de preenchimento” e “segurança clínica”, combinados por meio dos operadores booleanos AND e OR, em português e inglês.
O recorte temporal foi de janeiro de 2020 a julho de 2025, com o objetivo de reunir os estudos mais recentes e alinhados às práticas clínicas atuais. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos disponíveis na íntegra, publicados em periódicos revisados por pares, redigidos em português ou inglês, que abordassem especificamente o uso do ácido hialurônico no preenchimento labial, suas técnicas, aplicações clínicas ou segurança. Os critérios de exclusão abrangeram: artigos duplicados, trabalhos de conclusão de curso (TCC), resumos de eventos, dissertações, teses, capítulos de livro, revisões não sistemáticas e publicações que tratassem do ácido hialurônico em regiões diferentes dos lábios.
Após a triagem, os artigos selecionados foram lidos na íntegra e analisados de acordo com a relevância metodológica e científica para os objetivos da presente pesquisa, seguindo o fluxo sugerido por Mendes, Silveira e Galvão (2008) para revisões integrativas.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
3.1 Aplicações Clínicas do Preenchimento Labial
O preenchimento labial com AH é amplamente indicado na harmonização orofacial por permitir a remodelação estética dos lábios com resultados naturais e reversíveis. Sua aplicação clínica vai além do aumento de volume: inclui a definição do contorno labial, correção de assimetrias, suavização de sulcos periorais e reposição de volume perdido com o envelhecimento (FERREIRA et al., 2021; SILVA et al., 2022).
A popularização do preenchimento labial deve-se à sua versatilidade, segurança e ao perfil hidrofílico do ácido hialurônico, que atrai moléculas de água, promovendo hidratação e turgor dos tecidos. Essa característica é especialmente útil em pacientes com sinais iniciais de envelhecimento labial, nos quais há perda de definição e ressecamento progressivo da mucosa (KAPOOR et al., 2021).
Entre os principais grupos de pacientes que se beneficiam do procedimento estão adultos jovens que desejam volume e definição, pacientes de meia-idade que buscam rejuvenescimento discreto e idosos que apresentam atrofia labial decorrente da reabsorção óssea e da perda de colágeno. Além disso, o preenchimento pode ser utilizado como abordagem reconstrutiva em casos de deformidades labiais congênitas ou adquiridas (SANTOS et al., 2023).
Em todos os casos, é fundamental respeitar os princípios da individualização do tratamento, considerando o biótipo facial, proporções entre o lábio superior e inferior, simetria labial e a harmonia com os demais terços da face. O objetivo não deve ser apenas aumentar os lábios, mas integrá-los de forma harmoniosa ao conjunto facial (PORFÍRIO et al., 2024).
A avaliação clínica deve incluir uma anamnese detalhada, identificação de contraindicações e esclarecimento das expectativas do paciente. Estudos apontam que a satisfação com o preenchimento labial está diretamente relacionada à comunicação efetiva, domínio da técnica e naturalidade dos resultados (McKEOWN, 2021; SILVA et al., 2022).
3.2 Técnicas de Preenchimento Labial com Ácido Hialurônico
O preenchimento labial com ácido hialurônico (AH) constitui uma das intervenções mais utilizadas dentro da harmonização orofacial, tendo como finalidade principal a recuperação do volume, contorno e projeção dos lábios. A aplicação correta do produto é essencial para garantir um resultado estético natural, simétrico e seguro, sendo imprescindível o domínio técnico por parte do profissional (FERREIRA et al., 2021; PORFÍRIO et al., 2024).
Dentre as técnicas mais empregadas, destacam-se a retroinjeção linear, a técnica de bolus e a técnica em leque. A retroinjeção linear (ou tunelamento) consiste na liberação contínua do preenchedor enquanto a cânula ou agulha é retirada, o que proporciona uma distribuição uniforme do produto e é especialmente eficaz para definir o contorno labial. Já a técnica de bolus envolve a deposição de pequenas quantidades do AH em pontos estratégicos, sendo ideal para promover volume localizado. A técnica em leque, por sua vez, é indicada para áreas maiores e permite uma difusão ampla do produto a partir de um único ponto de entrada (QUEIROZ HERNANDE, 2023).
A escolha do instrumento, agulha ou microcânula, é determinada pela área a ser tratada e pela profundidade desejada. A agulha, por ser rígida e perfurante, é mais indicada para aplicações superficiais e com maior controle de precisão, como no contorno labial. No entanto, está associada a maior risco de hematomas e perfuração vascular. A microcânula, com sua ponta romba e maior flexibilidade, permite atingir camadas profundas com menor risco de complicações e com maior conforto para o paciente, sendo recomendada para o corpo labial (KAPOOR et al., 2021; SILVA et al., 2022).
Outro aspecto técnico importante está relacionado à escolha do tipo de ácido hialurônico. Produtos com maior densidade e maior grau de reticulação são recomendados para aumentar o volume e oferecer suporte estrutural, enquanto produtos menos densos são utilizados para definição do contorno labial e correção de linhas finas. Essa escolha deve ser feita com base nas características individuais do paciente e nos objetivos do tratamento (KAPOOR et al., 2021).
A segurança da técnica também depende do profundo conhecimento anatômico da região perioral. Estruturas como as artérias labial superior e inferior, que são tortuosas e relativamente superficiais, representam áreas de risco para o surgimento de complicações como necrose tecidual, caso o produto seja injetado inadvertidamente em vasos sanguíneos. Por esse motivo, a avaliação prévia da anatomia individual do paciente é essencial, aliada a técnicas de aspiração e injeção lenta (SILVA et al., 2022; QUEIROZ HERNANDE, 2023).
Portanto, a escolha da técnica, do instrumento e do tipo de produto deve ser personalizada, considerando as particularidades anatômicas, as expectativas estéticas do paciente e a experiência do profissional. Essa abordagem individualizada é o que garante não apenas um resultado harmônico, mas também um procedimento seguro e com menor índice de intercorrências (PORFÍRIO et al., 2024).
3.3 Segurança Clínica e Riscos Associados
O preenchimento labial com AH é considerado um procedimento minimamente invasivo e, quando executado corretamente, apresenta baixo índice de complicações. No entanto, sua segurança depende de diversos fatores, entre eles: domínio técnico do profissional, conhecimento anatômico da região perioral, escolha adequada do produto e avaliação individualizada do paciente (SILVA et al., 2022).
A anatomia vascular da região labial é um dos principais pontos de atenção durante o procedimento. As artérias labial superior e inferior são tortuosas e superficiais, o que eleva o risco de complicações, especialmente quando técnicas mais invasivas são utilizadas ou quando há desconhecimento da topografia anatômica. Entre as intercorrências mais graves destacam-se a necrose tecidual, hematomas extensos, isquemia e, em casos mais raros, embolização com comprometimento visual (KAPOOR et al., 2021).
A escolha da técnica de aplicação está diretamente relacionada à segurança e ao resultado estético desejado. Técnicas como a retroinjeção em plano subcutâneo são amplamente utilizadas para definição do contorno labial. Já o plano submucoso, por estar situado abaixo da mucosa oral e acima do músculo orbicular dos lábios, é indicado para aumento de volume com menor risco vascular. Da mesma forma, a técnica supramuscular — entre o músculo e a pele — permite maior projeção labial com segurança e naturalidade, especialmente quando associada ao uso de microcânulas (FERREIRA et al., 2021; SILVA et al., 2022). Essas abordagens evitam os riscos associados à injeção em planos profundos e são amplamente recomendadas pela literatura por apresentarem baixo índice de complicações.
Quadro 1 – Técnicas de preenchimento labial com ácido hialurônico, indicações, plano de aplicação e risco vascular.
Técnica | Indicação | Plano | Risco vascular | Referência |
Retroinjeção | Contorno | Subcutâneo | Moderado | QUEIROZ HERNANDE, 2023 |
Técnica submucosa | Volume | Submucoso | Baixo | FERREIRA et al., 2021 |
Técnica supramuscular | Projeção | Supramuscular | Baixo | SILVA et al., 2022 |
O uso de cânulas é frequentemente recomendado em áreas de maior risco, pois sua ponta romba reduz significativamente as chances de perfuração vascular. Além disso, a aplicação deve ser lenta e sempre precedida de leve aspiração, quando possível, como estratégia de prevenção. A reversibilidade do ácido hialurônico com a enzima hialuronidase também é um recurso importante, especialmente em casos de injeção intravascular acidental (DAHER et al., 2020).
Adicionalmente, o profissional deve avaliar aspectos psicológicos do paciente, identificando sinais de insatisfação crônica com a autoimagem, que podem indicar transtornos como a dismorfia corporal. Realizar procedimentos em pacientes com expectativas irreais ou perfil psicologicamente instável pode aumentar a ocorrência de complicações emocionais após o procedimento (McKEOWN, 2021).
Portanto, a segurança clínica no preenchimento labial não se limita à técnica em si, mas envolve uma abordagem ampla que integra conhecimento técnico, julgamento clínico e responsabilidade ética.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A literatura científica demonstra consenso quanto à eficácia do preenchimento labial com ácido hialurônico (AH), destacando-o como uma prática segura e eficiente dentro da harmonização orofacial. FERREIRA et al. (2021) evidenciam que, quando realizado por profissionais capacitados, o procedimento apresenta alto grau de previsibilidade e aceitação estética. Complementando essa visão, PORFÍRIO et al. (2024) enfatizam o impacto positivo sobre a autoestima dos pacientes, principalmente quando o tratamento é conduzido de forma individualizada e ética.
No que tange às técnicas de aplicação, QUEIROZ HERNANDE (2023) defende a superioridade do tunelamento e da técnica de bolus na obtenção de contornos naturais e simetria labial. No entanto, essa perspectiva é contrastada por SILVA et al. (2022), que chamam atenção para a possibilidade de complicações, como nódulos e assimetrias, mesmo quando se aplicam técnicas consagradas. Nesse contexto, DAHER et al. (2020) contribuem propondo estratégias preventivas, como o uso de microcânulas e a injeção lenta, reforçando a necessidade de protocolos técnicos mais rigorosos para mitigar os riscos, especialmente em áreas de alta vascularização.
Além disso, a escolha do produto influencia diretamente a segurança e os resultados estéticos. KAPOOR et al. (2021) apontam que preenchedores de alta densidade são indicados para aumento de volume, enquanto os de baixa densidade são mais eficazes na definição do contorno labial. Essa orientação é endossada por SILVA et al. (2022), que alertam para o risco de hipercorreção quando não há uma análise criteriosa da anatomia facial e dos objetivos do paciente. Por outro lado, PORFÍRIO et al. (2024) advertem que, mesmo com produtos adequados, o excesso de aplicação pode comprometer a naturalidade e gerar insatisfação, o que demonstra a necessidade de equilíbrio entre técnica, produto e planejamento.
No campo psicológico, autores como McKEOWN (2021) e SANTOS et al. (2023) convergem ao enfatizar a importância da avaliação emocional e do histórico estético do paciente. Enquanto McKeown (2021) discute a relação entre procedimentos estéticos e transtornos de imagem, como o transtorno dismórfico corporal, Santos et al. (2023) sugerem que a escuta sensível do paciente e o alinhamento de expectativas devem ser parte integrante da consulta inicial. Assim, a literatura reforça que o sucesso do preenchimento labial transcende a técnica e se consolida em uma abordagem integral e humanizada.
Nesse sentido, o debate entre os autores revela que o preenchimento labial com AH exige mais do que domínio técnico. Exige sensibilidade clínica, julgamento crítico e responsabilidade ética. Embora haja concordância geral quanto à eficácia do procedimento, a divergência surge quanto à melhor forma de garantir segurança e satisfação, evidenciando a complexidade da prática clínica em harmonização orofacial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no levantamento da literatura, pode-se concluir que:
1. Em relação às aplicações clínicas, o preenchimento labial com ácido hialurônico tem se mostrado eficaz tanto para fins estéticos quanto funcionais, contribuindo para a simetria, definição, volume e rejuvenescimento da região perioral.
2. Quanto às técnicas de preenchimento, a escolha do método deve ser individualizada, levando em consideração as características anatômicas, os objetivos estéticos e o perfil do paciente. Técnicas como a retroinjeção linear, bolus e leque demonstraram boa efetividade quando corretamente indicadas.
3. No que se refere à segurança do procedimento, destaca-se a importância do conhecimento anatômico detalhado, do domínio técnico e da comunicação clara entre profissional e paciente. A adoção de protocolos rigorosos, como o uso de microcânulas, aspiração prévia e a intervenção rápida com hialuronidase, quando necessária, são fundamentais para minimizar riscos e garantir a segurança clínica.
Dessa forma, conclui-se que o preenchimento labial com ácido hialurônico configura-se como um recurso valioso, seguro e versátil dentro da harmonização orofacial. Sua efetividade, no entanto, depende diretamente da qualificação do profissional, da conduta ética e da personalização do tratamento, respeitando os limites e expectativas de cada paciente.
REFERÊNCIAS
DAHER, J. C. et al.Vascular complications from facial fillers with hyaluronic acid: preparation of a prevention and treatment protocol. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 35, n. 1, p. 2-7, 2020.
FERREIRA, A. P. et al. Preenchimento labial com ácido hialurônico: revisão de literatura. Journal of Multidisciplinary Dentistry, v. 4, n. 2, p. 45–52, 2021. Disponível em: https://jmdentistry.com/jmd/article/view/768. Acesso em: 29 maio 2025.
KAPOOR, K. M. et al. Treating aging changes of facial anatomical layers with hyaluronic acid fillers. Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, v. 14, p. 1105–1118, 2021.
MCKEOWN, D. J. Impact of minimally invasive aesthetic procedures on the psychological and social dimensions of health. Plastic and Reconstructive Surgery – Global Open, v. 9, n. 4, p. 1–6, 2021.
PORFÍRIO, J. T. et al. Preenchimento Labial na Harmonização Facial. ResearchGate, 2024. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/387952097_Preenchimento_Labial_na_Har monizacao_Facial. Acesso em: 29 maio 2025.
QUEIROZ H. A. Preenchimento labial com ácido hialurônico: gerenciamento de riscos e complicações. Revista FT, 2023. Disponível em: https://revistaft.com.br/preenchimento-labial-com-acido-hialuronico-gerenciamentode-riscos-e-complicacoes-uma-revisao-narrativa/. Acesso em: 29 maio 2025.
SANTOS, É. de F. et al. Aplicações clínicas do preenchimento labial com ácido hialurônico. Revista Científica da Faculdade de Odontologia de Lins, v. 32, n. 1, p. 91–98, 2023.
SILVA, L. M. F. da et al. Complicações com o uso do ácido hialurônico na harmonização facial. Research, Society and Development, v. 11, n. 5, p. 1–13, 2022.
SWIFT, A. et al. The facial aging process from the “inside out”. Aesthetic Surgery Journal, v. 41, n. 10, p. 1107–1119, 2020.
ZARGARAN, D. et al. Facial skin ageing: key concepts and overview of processes. International Journal of Cosmetic Science, v. 44, n. 4, p. 414–420, 2022.