TROMBOEMBOLISMO PULMONAR SECUNDÁRIO A ARTRITE SÉPTICA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE À METICILINA(MRSA): UM RELATO DE CASO.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505302157


Bianca Pimenta Aires
Bianca Rocha de Aguiar
Dânia Lemos Dionízio
Fabrício Pereira Madureira
Orientador: Fabrício Pereira Madureira


RESUMO 

A artrite séptica é uma condição clínica de rápida progressão que pode ocasionar o  comprometimento funcional da articulação afetada. Frequentemente, a infecção é de origem  hematogênica, sendo o Staphylococcus aureus o principal agente etiológico. No entanto, a  incidência da presença do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) tem tido um  aumento sendo que este está associado a complicações graves, como exemplo a embolia séptica.  Este estudo tem como objetivo contribuir para conscientização da necessidade de intervenções  rápidas e precisas, reforçando a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo de  infecções articulares e suas complicações. Relato: Paciente do sexo feminino, 9 anos, sem  comorbidades prévias, admitida devido artralgia em articulação de quadril à esquerda, realizada  punção articular na admissão e ultrassonografia de articulação que demonstrou derrame  articular. Em 48h a paciente evoluiu com sintomas respiratórios, em angiotomografia  computadorizada de tórax confirmou-se tromboembolismo pulmonar. Exames de hemocultura  e cultura de líquido sinovial evidenciaram Staphylococcus aureus (MRSA) presente no sítio da  infecção. Paciente necessitou de cuidados intensivos com indicação de anticoagulação por pelo  menos 6 meses, além disso, apresentou piora do quadro com evolução para osteomielite de  mesma articulação, passando por abordagem cirúrgica posteriormente. Conclusão: A artrite  séptica é uma infecção osteoarticular que requer abordagem rápida e precisa através da história  clínica, exames complementares incluindo análise do líquido sinovial e exames de imagem. O  prognóstico envolve comorbidades, resposta ao tratamento à presença de bactérias  multirresistentes, sendo que a presença destas estão associadas a desfechos graves, como o  tromboembolismo venoso, patologia rara nesta faixa etária e que a comunidade médica deve  estar preparada para uma abordagem rápida e direcionada nesses pacientes. 

Palavras-chaves: Artrite Infecciosa; Criança hospitalizada; S. aureus resistente a vancomicina; Embolia Pulmonar. 

II. INTRODUÇÃO 

As infecções osteoarticulares compreendem um espectro de doenças classificadas de  acordo com sua localidade; sua fonte de infecção pode ser hematogênica, secundária à infecção  contígua, à inoculação direta ou por um processo cirúrgico. Além disso, elas são uma causa  importante de morbidade, com comprometimento no desenvolvimento motor, sendo mais  comuns em crianças abaixo do 5 anos e sexo masculino, acometendo geralmente, pacientes  hígidos. (KOBAYASHI BONATTO et al., 2017) 

A principal etiologia relacionada a infecções osteoarticulares se deve ao Staphylococcus  aureus, no entanto, recentemente houve o aumento da presença do Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), representando um desafio clínico significativo devido à sua  rápida progressão e potenciais complicações graves relacionadas. Existem poucos dados sobre  a incidência de infecções osteoarticulares pelo MRSA, as evidências variam de acordo com a  localização e idade da população. Suas taxas de incidência em um estudo revisional mostraram que variaram entre 1,6 a 29,7 casos por 100.000 casos. Sendo que a população mais afetada foi  a de pacientes menores de 2 anos de idade.(VARDAKAS et al., 2013) (CASTELLAZZI;  MANTERO; ESPOSITO, 2016) 

Este estudo de caso relata o manejo de uma paciente de 9 anos com artralgia no quadril  esquerdo, cuja investigação revelou infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) na cultura do líquido sinovial. A paciente desenvolveu tromboembolismo pulmonar,  uma complicação rara nessa idade, em que houve a necessidade de cuidados intensivos e  anticoagulação prolongada, com evolução para osteomielite, exigindo intervenção cirúrgica.  No Brasil, há poucos estudos sobre a presença desse agente nas infecções articulares, devido à  pouca quantidade de testes moleculares na prática clínica de rotina. Além disso, o  tromboembolismo venoso na faixa pediátrica é uma complicação de pouca incidência e que está  mais relacionado a traumatismos e procedimentos ortopédicos, portanto, seu tratamento nessa  faixa etária ainda não é bem estabelecido. (ALVARES; MIMICA, 2020) 

A importância deste caso reside na necessidade urgente de intervenções precisas e  multidisciplinares no tratamento da artrite séptica, especialmente quando envolvem patógenos  multirresistentes como o MRSA. O estudo destaca a relevância da história clínica detalhada,  análise do líquido sinovial e uso de exames de imagem para diagnóstico e manejo adequado.  Uma abordagem rápida é crucial, não apenas para a recuperação funcional de lesões afetadas,  mas também para a prevenção de complicações sistêmicas graves. Este exemplo reforça a  importância de uma comunicação eficaz e da colaboração entre especialidades no manejo de  casos complexos e graves. 

Este trabalho visa conscientizar a comunidade médica sobre a necessidade de estar  preparada para enfrentar desafios associados à artrite séptica por MRSA, enfatizando a  importância de protocolos de tratamento bem definidos e uma abordagem interdisciplinar para  melhorar os desfechos clínicos e a sobrevida dos pacientes afetados. 

II – DESCRIÇÃO DE CASO 

Paciente do sexo feminino, 9 anos, sem comorbidades prévias, peso aferido de 35  quilogramas, iniciou quadro de artralgia em articulação de quadril à esquerda 4 dias anteriores  à admissão, com piora progressiva, sem outros sintomas associados ou histórico de trauma. Na  admissão, foram realizados exames laboratoriais, que evidenciaram 23.600 de leucócitos totais,  sendo 88% de segmentados, radiografia de articulação e punção articular diagnóstica, com  descrição de saída de pequeno volume de líquido serossanguinolento. Ao exame físico, também foram notadas lesões vesiculares em região de monte pubiano associada a leve hiperemia, sem  outros sinais infecciosos, levantando a hipótese de impetigo no local. Inicialmente, diante do  caso, foi aventada hipótese de Sinovite Transitória pela equipe da Ortopedia e mantida conduta  expectante. Porém, o paciente evoluiu, no 2º dia de internação, com taquidispneia e hipoxemia,  saturação em ar ambiente em 66%, havendo a necessidade de oxigenoterapia, e mantendo  saturação limítrofe mesmo com uso de máscara não-reinalante. Foi solicitada ultrassonografia de articulação, a qual descreveu presença de derrame articular, e realizada tomografia  computadorizada de tórax, onde foram visualizadas opacidades em vidro fosco, consolidações  bilaterais e pequeno derrame pleural. Diante dos achados, foi prescrito ceftriaxona e oxacilina  pela equipe de pediatria da unidade, sob hipótese diagnóstica de Artrite Séptica e Pneumonia. 

No entanto, em poucas horas, a paciente evoluiu com instabilidade clínica necessitando  de cuidados intensivos. Durante internação em unidade de terapia intensiva, foi realizada  angiotomografia de tórax, que evidenciou falha de enchimento em segmentos arteriais  pulmonares compatíveis com tromboembolismo pulmonar. Devido à piora do quadro  respiratório, necessitou de ventilação mecânica e drogas vasoativas. Realizado ecocardiograma  transtorácico, que demonstrou tronco da artéria pulmonar com calibre aumentado (25 mm),  ocasionando hipertensão pulmonar. Realizado, posteriormente, tomografia de membros  inferiores, onde se evidenciaram sinais de trombose venosa aguda/subaguda nas veias femorais  comum e profunda esquerdas. Diante do resultado da hemocultura e cultura de líquido sinovial  colhidos na admissão hospitalar, em que houve achado positivo para Staphylococcus aureus  resistente à meticilina (MRSA), o esquema antimicrobiano foi escalonado para vancomicina e  clindamicina, totalizado tratamento com antibioticoterapia dupla por 21 dias.  

Por volta da 3ª semana de internação, ainda em uso de antibioticoterapia, apresentou  piora do quadro infeccioso e articular, com evolução para osteomielite de mesma articulação  confirmada por ressonância magnética, a qual descreveu volumoso derrame articular  coxo˗femoral à esquerda associado à infiltração difusa do osso medular do fêmur proximal e  formação de pequeno intraósseo multiloculado na região intertrocantérica, sendo então  submetida a abordagem cirúrgica após essa complicação. Diante de nova evolução, foi  estendido o uso de vancomicina por mais 30 dias, seguido do uso de clindamicina por mais 3  meses após alta hospitalar. Em relação ao quadro de tromboembolismo, ainda durante a  internação em cuidados intensivos, foi iniciado heparina de baixo peso molecular, feito o uso  por 54 dias em ambiente hospitalar, seguido de rivaroxabana, anticoagulante oral, por 6 meses  com acompanhamento ambulatorial. 

Figura 1 e 2: Angiotomografia de Tórax (corte axial): corte mostrando falha de  enchimento em segmentos arteriais pulmonares compatíveis com tromboembolismo pulmonar (seta vermelha). Consolidações cavitadas periféricas nos segmentos lateral do lobo médio e  inferior da língula (seta azul). Outra consolidação grosseiramente nodular no segmento basal medial do lobo inferior direito. Atelectasia do aspecto posterior dos lobos inferiores.  
Figura 3 e 4: Ressonância Magnética das Coxas (corte coronal/axial) evidenciando  volumoso derrame articular coxo˗femoral esquerdo associado a sinovite hipercaptante  compatíveis com artrite séptica, bem como osteomielite do fêmur proximal com abscesso  intraósseo multiloculado na região intertrocantérica (seta vermelha).

III. DISCUSSÃO 

Dentre as infecções osteoarticulares, a artrite séptica é uma das principais causas que  podem evoluir rapidamente, causando dor severa e acarretando o comprometimento funcional  da articulação afetada. Sua incidência em países desenvolvidos é estimada em  aproximadamente em 1 a 5 casos a cada 100.000 pessoas e em países em desenvolvimento varia  de 20 casos a cada 100.000 pessoas. (ALVARES; MIMICA, 2020) 

O diagnóstico da artrite séptica no quadril é realizado com base em sinais clínicos,  exames laboratoriais e de imagem. Sintomas gerais e inespecíficos como febre, irritabilidade e  perda de apetite, e aqueles associados a lesão na articulação acometida como claudicação, e  limitação à mobilização do membro conectado a articulação lesionada, fazem parte da clínica  do paciente, pouco diferente em crianças menores ou recém-nascidos em que a irritabilidade ou  paralisia do membro é mais característica. A presença de leucocitose e provas inflamatórias  elevadas associadas a culturas positivas, são achados laboratoriais comuns que auxiliam a  propedêutica do paciente. (ROBERTO POLYDORO ROSA et al., [s.d.]) 

Na maior parte dos casos, a causa da infecção pode ter origem hematogênica, mas pode  também ser secundária a uma infecção adjacente ou secundária à inoculação direta por trauma  ou cirurgia previamente realizada. Seu principal agente etiológico piogênico é o Staphylococcus  aureus. Nas infecções osteoarticulares agudas em geral, esse agente é identificado em 70% a  90% dos casos em que a cultura é positiva. Ademais o S. aureaus resistente à meticilina  (MRSA) têm demonstrado como um importante patógeno em casos associados a complicações  graves, internações mais duradouras, risco de sequelas e piores desfechos clínicos.(ILIADIS;  RAMACHANDRAN, 2017) (PENDLETON; KOCHER, 2015) Este fato está relacionado a  fatores de virulência intrínsecos mas também como ao atraso na introdução de um tratamento  antimicrobiano eficaz, já que este agente é resistente a grande maioria dos beta-lactâmicos que  são utilizados geralmente, de forma empírica como primeira linha de tratamento. Não sendo  observadas resistências desse agente ao uso de vancomicina, teicoplanina e linezolida.  (PATERNINA-DE LA OSSA et al., 2018) 

Nas infecções aguda, o uso de exames de imagem é fundamental para a identificação e  abordagem mais rápida desta infecção. A radiografia simples da articulação deve ser realizada  a fim de descartar fraturas, mas nos quadros agudos não costuma apresentar os sinais de  infecção com clareza, por esse motivo, a ultrassonografia é utilizada para identificar derrame  articular e se presente, este derrame deve ser aspirado no momento em que é identificado.  (PENDLETON; KOCHER, 2015)No entanto, em alguns serviços, está punção é feita ainda no pronto atendimento. A ressonância magnética (RM) permite a visualização detalhada das  estruturas articulares e a extensão da patologia, proporcionando uma intervenção médica  direcionada.  

Dentre as complicações da artrite séptica ocasionada pelo S. aureaus resistente a  meticilina (MRSA) apresenta-se a embolia séptica, uma condição onde fragmentos infecciosos  podem se disseminar pelo sistema vascular e acometer outros órgãos, condição esta que  corrobora com um prognóstico ruim para o paciente. Nos quadros em que pacientes evoluem  com comprometimento respiratório, a realização de tomografia computadorizada de tórax é  recomendada, além deste, o ecocardiograma cardíaco deve ser feito para exclusão de doença  valvular prévia. Alguns estudos conferem a necessidade da realização de ultrassonografia com  doppler em culturas com resultado positivo para o MRSA para a investigação de trombos  periféricos. (KOTZIAS NETO; OLIVEIRA; STIPP, [s.d.]; PENDLETON; KOCHER, 2015) 

A presença de tromboembolismo venoso, nas suas duas formas de apresentação,  tromboembolismo pulmonar e trombose venosa de membros, são condições raras na infância,  com incidência de até 5,3 em 10.000 internações hospitalares. A sua taxa de mortalidade é de cerca de 2,2 % e apenas 5% têm origem idiopática, a maior parte dos casos estão relacionados  a presença de acesso central, traumas, neoplasias, doenças reumatológicas, obesidade, infecções  e trombofilias hereditárias ou adquiridas. Dentre o grupo de infecções, a embolia pulmonar  pode estar presente em até 40 % dos casos relacionados ao agente S. aureaus resistente à  meticilina (MRSA). A abordagem rápida e precisa por meio de exames de imagem pode ser  decisiva para prevenir desfechos adversos graves, garantindo uma recuperação mais eficaz para  o paciente. Devido a incidência de poucos casos na faixa pediátrica, não há padronização para  o tratamento em comparação ao adulto. A conduta consistirá na anticoagulação com heparina  não fracionada na faixa aguda entre 5 a 10 dias, seguidos por anticoagulantes orais por 2 a 3  meses, e nos casos em que há trombose venosa de membros associado a embolia pulmonar, o  tratamento pode se estender por 4 a 6 meses. (WATANABE; YOKOE; NOGUCHI, 2019) (ALTOBELLI; QUINONEZ, 2012) 

O tratamento da artrite séptica consiste em antibioticoterapia empírica com base em  critérios epidemiológicos que poderá mudar de acordo com o resultado da cultura do líquido  sinovial, além disso o procedimento cirúrgico, artrotomia com lavagem da articulação  acometida é de suma importância para evitar sequelas posteriores e facilita o processo de  reabilitação funcional da articulação. (ROBERTO POLYDORO ROSA et al., [s.d.])De acordo  com o Guideline realizado pela Bone and Joint Infections Study Group (GEIP) pertencente a Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica (SEIMC), Sociedade  Espanhola de Infecções Pediátricas (SEIP) e a Sociedade Espanhola de Cirurgia Ortopédica e  Traumatologia (SECOT), em grandes articulações como quadril joelho, tornozelo, ombro,  cotovelo ou punho, a artroscopia é preferível à cirurgia aberta, mas a drenagem articular deve  ser realizada o mais rápido possível. A antibioticoterapia direcionada ao agente deve ser  prescrita por 3 semanas e em até 4 semanas para crianças com evolução para osteomielite, já  em culturas com positividade para MRSA, a terapia poderá ser mais longa em até 6 semanas,  nestes casos deverá ser feita com clindamicina, caso o isolado for sensível, ou linezolida ou  daptomicina, um glicopeptídeo seria uma opção válida, mas menos adequada.(BENITO et al.,  2024) Em outro estudo realizado em São Paulo, a associação de vancomicina e clindamicina é  válida em pacientes que evoluem para Sepse ou choque séptico. Em casos que evoluem para  trombose venosa profunda e consequentemente embolia pulmonar, a terapia antimicrobiana  deverá ser prolongada, endovenosa seguida por oral até a resolução do quadro. (ALVARES;  MIMICA, 2020) 

VI. CONCLUSÃO 

O relato oferece à comunidade médica os desafios diagnósticos e as dificuldades na  definição do quadro clínico da Artrite Séptica em crianças, especialmente em casos  complicados com Embolia Séptica. Mesmo que, inicialmente, a equipe da Ortopedia tenha  aventado outras hipóteses diagnósticas para o caso, a evolução clínica da paciente levou a  equipe da pediatria a aventar a Artrite Séptica como um diagnóstico provável para o caso e a  acionar novamente a equipe de Ortopedia para nova discussão clínica e revisão da conduta.  Com isso, enfatiza-se a relevância de exames de imagem como a ultrassonografia e a tomografia  computadorizada para a caracterização precisa da infecção e detecção precoce de complicações,  subsidiando decisões médicas mais assertivas e oportunas, reduzindo significativamente o  índice de morbimortalidade associado à Artrite Séptica. Além disso, a diminuição da  necessidade de internações prolongadas e procedimentos invasivos, proporcionada pelo  diagnóstico precoce e tratamento adequado, otimiza os recursos da saúde pública e contribui  para a redução de desfechos graves nestes pacientes. Concluindo, a conscientização sobre a  necessidade de intervenções rápidas e precisas, e a importância de uma abordagem  multidisciplinar e bem-informada no manejo de infecções articulares e suas complicações, pode  melhorar significativamente os resultados clínicos nestes pacientes.

XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

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