NURSES’ ROLE IN THE PREVENTION OF DOMESTIC ACCIDENTS IN CHILDHOOD
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505301128
Giselia da Silva1
Maria Ivone Silva Santos2
Orientadora: Profa. Ms. Rosa Caroline Mata Verçosa de Freitas3
RESUMO
Os acidentes domésticos envolvendo crianças representam danos e agravos à saúde de abrangência mundial. A atuação dos enfermeiros nesse contexto, é fundamental pois podem avaliar e prevenir os riscos frente ao meio em que a criança vive. O objetivo deste estudo é descrever a atuação do profissional enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. Trata-se de uma revisão integrativa em 30 artigos das bases MEDLINE, BDENF e LILACS. Pode-se concluir com as pesquisas que o conhecimento sobre as causas mais comuns dos acidentes, aliado à intervenção precoce e à educação em saúde, pode impactar positivamente na qualidade de vida das crianças e de suas famílias. Nesse contexto, a atuação do enfermeiro se destaca como fundamental, especialmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde, contribuindo significativamente para a redução de acidentes e para o fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade.
Palavras-chave: Acidentes Domésticos. Crianças. Enfermagem. Prevenção.
ABSTRACT
Domestic accidents involving children represent worldwide health problems and harm. The role of nurses in this context is essential because they can assess and prevent risks in the environment in which the child lives. The objective of this study is to describe the role of nursing professionals in preventing domestic accidents in childhood. This is an integrative review of 30 articles from the MEDLINE, BDENF and LILACS databases. It can be concluded from the research that knowledge about the most common causes of accidents, combined with early intervention and health education, can positively impact the quality of life of children and their families. In this context, the role of nurses stands out as fundamental, especially in the context of Primary Health Care, contributing significantly to the reduction of accidents and to strengthening the bond between the health team and the community.
Keywords: Domestic Accidents. Children. Nursing. Prevention.
1. INTRODUÇÃO
Este estudo tem como objeto de pesquisa a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. O interesse pela temática está relacionado à necessidade de aprofundar o conhecimento sobre o papel do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. Embora a literatura aponte para a alta incidência desses acidentes e suas consequências, observa-se que ainda há uma lacuna na implementação de programas de prevenção específicos voltados para esse público, com a contribuição ativa dos profissionais de enfermagem (Dantas et.al, 2024). Assim, este trabalho busca discutir a importância da atuação do enfermeiro na orientação e educação das famílias, com vistas a prevenir eventos adversos e promover ambientes mais seguros para as crianças.
A infância é uma fase crucial no desenvolvimento humano, marcada por descobertas, aprendizado e, também, pela vulnerabilidade a diferentes riscos. Entre os vários tipos de acidentes que afetam crianças entre 0 e 14 anos, os acidentes domésticos se destacam como uma das principais causas de morbidade e mortalidade nesta faixa etária (Almeida, 2023).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes domésticos representam uma significativa parcela das lesões não intencionais, sendo um problema de saúde pública mundial (OMS, 2018). A maioria desses acidentes nas crianças acontecem com o sexo masculino, na faixa etária de zero a seis anos de idade, dentro da própria casa, e os principais grupos de acidentes são quedas e envenenamentos, fato que pode ser justificado pela curiosidade da criança e por sua longa permanência em casa (Azevedo et al., 2018; Fernandez et al., 2023).
De acordo com Vieira e Souza (2019), os acidentes constituem uma importante causa de morbimortalidade infantil e de recurso ao serviço de urgência pediátrica, reconhecendo a necessidade de intervenção da equipe de enfermagem, quanto aos acidentes que ocorrem com esse público no ambiente domiciliar.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (2021) elaborou um manual de orientação com foco nos acidentes domésticos evitáveis onde se destacam os fatores de traumas mais frequentes envolvendo crianças menores, principalmente aquelas que ainda dependem do adulto cuidador, com riscos a queimaduras, engasgos, afogamentos, quedas e choques elétricos (Lima; Almeida; Beserra et al., 2019).
A atuação do enfermeiro na promoção da saúde e na prevenção de acidentes domésticos é de extrema importância, pois são em seus lares, onde as crianças passam grande parte do tempo (Caricchio; Castro; Daltro, 2019). O enfermeiro, com seu conhecimento técnico e habilidades interpessoais, possui um papel fundamental na orientação das famílias sobre as melhores práticas de segurança no lar e no cuidado preventivo em relação aos riscos que as crianças podem encontrar em seu ambiente familiar (Santos; Oliveira, 2019).
Dessa forma, o enfermeiro tem papel fundamental no cuidado referente a prevenção, promoção e recuperação da saúde, por ser um profissional capacitado na assistência de enfermagem e no âmbito da educação técnica e humanista, deixando-o, assim, preparado para exercer tal função (Vieira; Souza, 2019).
Assim, surge o seguinte questionamento: Qual a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância? Dessa forma, a pesquisa busca compreender de que forma o enfermeiro pode contribuir para a redução dos acidentes domésticos, promovendo a conscientização dos cuidadores sobre as medidas de segurança adequadas e a importância de uma vigilância constante na proteção das crianças.
O objetivo deste estudo é descrever a atuação do profissional enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. A partir disso, pretende-se destacar a relevância da educação em saúde como ferramenta essencial para a redução dos índices de acidentes domésticos e a promoção de uma infância mais segura e saudável.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (RIL), que tem como principal objetivo a realização de busca e análise das pesquisas mais significativas, possibilitando um suporte para execução da seleção de estudos. Realiza-se, desta forma, uma síntese sobre as ampliações dos conhecimentos colhidos do determinado assunto, além de compreender as lacunas e impasses que se tem do conhecimento e que necessitam serem finalizadas com o incentivo da realização de recentes estudos (Mendes; Silveira; Galvão, 2019).
Esse estudo seguirá as etapas preconizadas pelo método definido por Cochrane, sendo as seguintes: 1. Formulação da pergunta; 2. Localização e seleção dos estudos em bases de dados; 3. Avaliação crítica dos estudos; 4. Coleta de dados; 5. Análise e apresentação dos dados; 6. Interpretação dos dados; e, 7. Aperfeiçoamento e atualização da revisão (Higgins; Green, 2008).
Para orientar o desenvolvimento desta revisão, utilizou-se a estratégia PICo (Sousa et al., 2018) para a elaboração do problema de pesquisa da seguinte maneira: População (P): crianças; Interesse (I): prevenção de acidentes; Contexto (Co): acidentes domésticos. Dessa maneira, a questão norteadora que possibilitou realizar o estudo foi: Qual a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância?
Foi realizado uma busca sistemática nas bases de dados: Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrievel system online (MEDLINE) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) para identificar estudos sobre a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. As publicações foram identificadas através dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), a saber: “acidentes and domésticos and crianças. A estratégia de busca eletrônica completa está ilustrada no Quadro 1. As buscas foram realizadas entre os meses de janeiro a março de 2025. As listas de referência de todos os estudos e análises elegíveis foram digitalizadas manualmente para identificar estudos adicionais para inclusão.
Quadro 1 – Estratégias de busca, Maceió, AL, Brasil, 2025.
Base de Dados | Estratégia de Busca | Quantidade de artigos identificados |
BDENF | “Acidentes” AND “Domésticos” AND “Crianças” | 45 |
LILACS | “Acidentes” AND “Domésticos” AND “Crianças” | 129 |
MEDLINE | “Acidentes” AND “Domésticos” AND “Crianças” | 320 |
Fonte: Autoras (2025)
Os critérios de inclusão foram os seguintes: estudos realizados nos últimos cinco anos, de 2019 a 2024; artigos que abordem a temática desejada que é a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância; artigos publicados nos bancos de dados LILACS, MEDLINE, BDENF; e artigos publicados na íntegra em português. Já os critérios de exclusão foram: pesquisas que não atendem a necessidade da problemática da pesquisa e pesquisas em outro idioma.
Para seleção dos estudos, as pesquisadoras, de forma independente, examinaram as pesquisas com base no título e no resumo; quando estes não deixaram claro se entravam nos critérios de elegibilidade adotados, o artigo completo era lido. Os estudos relevantes foram lidos em texto completo e selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade.
Esta revisão foi sistematizada seguindo as recomendações do Preferred Reporting Items For Systematic Reviews and MetaAnalyses – PRISMA (Page et al., 2020). O processo completo pode ser visualizado no fluxograma da Figura 1.
FIGURA 1 – Fluxograma PRISMA de seleção de amostra dos artigos, Maceió, AL, Brasil, 2025.

Para extração dos dados, as investigadoras, extraíram informações dos artigos publicados utilizando um protocolo predefinido. Para a extração dos dados qualitativos foram checadas informações sobre o autor, revista, ano de publicação, desenho do estudo, população, critérios de inclusão e exclusão, tipo de instrumento de coleta de dados, variáveis estudadas e principais desfechos.
Os estudos foram analisados qualitativamente e agrupados em planilha no Microsoft Excel®. Analisou-se a autoria, ano de publicação, local de estudo, intervalo de idade, objetivos, nível da evidência e principais resultados.
Para análise do nível de evidência foram utilizadas as seguintes classificações: 1) revisões sistemáticas ou metanálises; 2) Revisão sistemática de estudos qualitativos e descritivos; 3) Estudos qualitativos e descritivos. Os resultados serão organizados e apresentados através de quadros, e seu conteúdo será discutido à luz da literatura científica sobre a temática.
3. RESULTADOS
Para a coleta de dados, utilizou-se os artigos e revistas selecionados segundo o quadro de estratégias de busca com base nos bancos de dados LILACS (n = 45), MEDLINE (n = 129), BDENF (n = 320) e artigos publicados na íntegra em português, assim os dados foram tabulados e analisados.
O cruzamento dos descritores nos bancos de dados selecionados, resultou em 494 registros. Após remover os registros antes da triagem, totalizou-se 374 artigos, e quando adicionados os filtros de critérios de exclusão, foram selecionados 30 artigos. Após leitura dos títulos e resumos destes foram avaliados a sua elegibilidade, os quais foram incluídos na revisão, contemplando os objetivos do trabalho conforme as abordagens sobre os acidentes domésticos e a atuação do enfermeiro nessa demanda.
Considerando o referencial empregado, a análise dos dados possibilitou compreender a atuação do enfermeiro na prevenção de acidentes domésticos na infância. A análise dos resultados encontrados privilegiou as questões relativas à atuação do enfermeiro na atenção primária à saúde e nas unidades de emergência frente aos acidentes domésticos em crianças. Alguns artigos chamam a atenção para problemas específicos como: quedas, queimaduras, envenenamento, traumas, afogamentos e engasgos (Neves, et al., 2020). Ademais, também foram identificadas as fontes de risco para acidentes na infância, as intervenções realizadas e dados de como prevenir essas intercorrências no ambiente domiciliar (Brasil, 2019).
4. DISCUSSÃO
Os acidentes domésticos, representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil e no mundo, a exemplo das quedas, queimaduras, intoxicações, sufocações e afogamentos que figuram entre os acidentes mais comuns entre crianças de zero a nove anos de idade (Brasil, 2022).
Diante dos dados apresentados, as causas mais comuns foram os riscos acidentais à respiração, ou seja, afogamentos e engasgos, comum em bebês por objetos pequenos, alimentos sólidos, plásticos, roupas de cama ou má posição ao dormir considerado um dos acidentes mais letais na primeira infância (Neves et al., 2020). Em seguida, exposição a corrente elétrica, quedas e exposição à fumaça, fogo ou chamas provocadas por líquidos quentes (água, café, óleo), ferro de passar, fogo, tomadas e produtos químicos (Vieira; Souza, 2019).
Em Magalhães et al. (2020), podemos observar uma real preocupação sobre o elevado e constante número de atendimentos às crianças em unidades de emergências hospitalares. Tais eventos, muitas vezes considerados “acidentais” ou inevitáveis, na verdade, têm forte relação com fatores evitáveis, como negligência, desinformação dos cuidadores e ausência de medidas de segurança no ambiente doméstico (Cohen et.al., 2019).
Em estudos que abordam as unidades de emergências hospitalares, Silva, Nogueira, Silva (2024), Del-Ciampo et al. (2020), Almeida et al. (2023), Ribeiro,et al. (2019), Santos, Gomes et al. (2021) e Oliveira et al. (2024) demonstram a confiabilidade e segurança da classificação de risco, pois contribuem com a melhoria da qualidade, desde a admissão da criança nas unidades até o encaminhamento para outras unidades de saúde que são responsáveis pelos casos menos urgentes, garantindo um atendimento de acordo com a necessidade.
Nesse contexto, a atuação do enfermeiro se torna fundamental na prevenção desses agravos, por meio de ações educativas, assistenciais e de promoção à saúde. Os enfermeiros devem possuir experiência em atendimentos de urgência e serem capacitados para isso. Também devem ter habilidade técnica, raciocínio clínico, escuta qualificada e conhecimento em pediatria para poderem realizar um atendimento baseado nas particularidades e na integralidade da criança com eficiência (Cabral et al., 2022).
Saindo dos espaços hospitalares de urgências e emergências, na Estratégia Saúde da Família (ESF), o enfermeiro exerce um papel estratégico na promoção da saúde e na prevenção de doenças e acidentes. Através das visitas domiciliares, rodas de conversa, palestras em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS), esse profissional tem acesso direto às famílias e pode orientar sobre práticas seguras no cuidado com crianças (Azevedo et al., 2019; Rocha et al., 2020).
Além disso, o enfermeiro realiza avaliação de risco nos lares, identificando potenciais fatores que favorecem acidentes domésticos, como a presença de objetos cortantes ao alcance das crianças, uso inadequado de medicamentos, ausência de grades em janelas, entre outros. A partir dessas observações, é possível elaborar intervenções educativas personalizadas para cada família (Truta et al., 2020).
O enfermeiro como profissional capacitado e elementar mediador na atenção básica, possui grande aproximação da população. Assim, fica sob sua incumbência a orientação e educação aos pais e cuidadores sobre os acidentes domésticos na infância e formas de prevenção (Paixão et al., 2021).
Almeida et al. (2023); Silva, Fernandes e Pereira (2019); Meneses et al., (2024); Sousa et al. (2021) e Gross et al., (2021) reforçam que fortalecer os conhecimentos junto à comunidade, aos pais e familiares, quanto a prevenção de acidentes é de fundamental importância, porém, não é o suficiente. Para que tal condição seja efetiva, é necessário compreender a família como um todo, condições socioeconômicas, demográficas e culturais, condições de moradia e familiares. Tais elementos poderão impactar direta ou indiretamente na prevenção, por isso, o trabalho deve ser multidisciplinar.
Neste sentido, a prevenção de acidentes na infância demanda uma atuação conjunta entre diversos profissionais. O enfermeiro, nesse cenário, atua como elo entre a equipe de saúde e a comunidade, promovendo articulações com assistentes sociais, médicos, educadores e agentes comunitários. A interdisciplinaridade favorece uma abordagem mais completa, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os sociais, educacionais e culturais que envolvem o cuidado infantil (Joseph et al., 2023). Magalhães et al. (2020) também afirma que a interdisciplinaridade favorece uma abordagem mais completa, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os sociais, educacionais e culturais que envolvem o cuidado infantil.
Vale ressaltar que campanhas educativas, oficinas e materiais informativos (panfletos, vídeos, cartilhas) são estratégias frequentemente utilizadas para disseminar conhecimentos sobre primeiros socorros, medidas de segurança no lar e identificação de riscos. A comunicação eficaz e adaptada à realidade socioeconômica da população é essencial para garantir a adesão às orientações (Silva; Fernandes, 2019; Truta, 2020; Cabral et al., 2022).
Sobre as ações preventivas relacionadas aos riscos com acidentes domésticos, fica notório que o conhecimento da incidência de acidentes na infância, é importante para a formulação de programas de prevenção dirigidos para cada faixa etária (Silva; Fernandes, 2019).
Gomes; Sousa e Egypto (2023) afirmam que, apesar de frequentemente subestimados, esses eventos são, em sua maioria, evitáveis mediante a adoção de medidas preventivas simples, baseadas em informação, orientação e mudança de comportamentos por parte dos responsáveis.
Nesse contexto, a atuação do enfermeiro se destaca como fundamental, especialmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Por meio de ações educativas, visitas domiciliares, avaliação de risco e promoção de ambientes seguros, o enfermeiro contribui significativamente para a redução de acidentes e para o fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade (Mendes; Silveira; Galvão, 2024).
5. CONCLUSÃO
A prevenção dos acidentes domésticos é sempre o caminho mais eficaz. A vigilância dos pais e/ou cuidadores e a adaptação do ambiente doméstico são fundamentais para proteger as crianças, contudo, conhecer técnicas básicas de primeiros socorros pode fazer toda a diferença. Pois, os acidentes domésticos na infância representam um grave problema, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil no Brasil.
Durante o desenvolvimento deste trabalho, foi possível constatar que o conhecimento sobre as causas mais comuns dos acidentes, aliado à intervenção precoce e à educação em saúde, pode impactar positivamente na qualidade de vida das crianças e de suas famílias. No entanto, ainda existem desafios a serem superados, como a escassez de recursos, a sobrecarga dos profissionais de enfermagem e a falta de políticas públicas mais específicas e efetivas voltadas à prevenção de acidentes infantis.
Portanto, reforça-se a necessidade de ampliar a capacitação dos profissionais de enfermagem, promover campanhas educativas contínuas e fortalecer o trabalho intersetorial para garantir a proteção integral da criança. Investir na prevenção é salvar vidas e construir um futuro mais seguro desde os primeiros anos de vida.
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1Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesmac; E-mail: gisasilva476@gmail.com
2Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesmac; E-mail: Ivonemaria524@gmail.com
3Professora Mestra do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Cesmac; E-mail: rosamatavercosa@hotmail.com