LIBRAS NA ENFERMAGEM: SUPERANDO BARREIRAS PARA UM  ATENDIMENTO INCLUSIVO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202505291601


Luciana Rocha
Gabriela Ruiz Simões
Ana Julia Matias de Araújo
Mauricio Golfetto
Orientador: Prof. Ms. Everson da Silva Souza


RESUMO 

Este trabalho apresenta os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem no  atendimento para as pessoas com deficiência auditiva, com ênfase na dificuldade na  comunicação e a importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como ferramenta essencial  para um atendimento eficaz, inclusivo e humanizado. A deficiência auditiva atinge milhões de  brasileiros e representa uma barreira significativa ao acesso aos serviços de saúde. Por meio de  uma revisão bibliográfica, foram identificadas as principais dificuldades enfrentadas pelos  profissionais da enfermagem, como a falta de preparo, a ausência de formação em Libras e  atitudes preconceituosas, que comprometem a qualidade do atendimento. A pesquisa também  evidenciou que a falta de estratégias comunicacionais corretas compromete a anamnese, em  seguida com o vínculo profissional-paciente e a segurança do cuidado prestado. Destaca-se a  necessidade urgente na capacitação dos profissionais de saúde em Libras e de políticas públicas  que garantam a inclusão efetiva da comunidade surda no sistema de saúde. Conclui-se que a  formação dos enfermeiros necessita conter o estudo de diversos tipos de comunicação,  garantindo um cuidado que respeite os direitos, a dignidade e a individualidade dos pacientes  surdos. 

Introdução: A Libras é fundamental para garantir a inclusão e a equidade no atendimento de  enfermagem a pacientes surdos. A falta de preparo dos profissionais compromete a  comunicação e a qualidade do cuidado. Este trabalho discute a importância da capacitação em  Libras na área da saúde. Metodologia: Revisão bibliográfica com busca nas bases de dados  Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library  Online e Web of Science e National Library of Medicine. Resultados: Foram selecionados  inicialmente 35 artigos das bases de dados, dos quais 15 foram excluídos. Após a leitura  completa dos artigos restantes e a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 artigos  foram selecionados para compor a amostra final. Considerações Finais: Este estudo destaca a  importância da comunicação para os pacientes surdos, para um atendimento de enfermagem  completo e efetivo. Contribuições para a prática de enfermagem: O estudo contribui para o  entendimento do papel do enfermeiro com a comunicação efetiva para todos os pacientes. 

Palavras-chave: LIBRAS; Enfermagem; Atendimento; Inclusão.

ABSTRACT 

This study addresses the challenges faced by nursing professionals in providing care to people  with hearing impairments, with an emphasis on communication difficulties and the importance  of Brazilian Sign Language (Libras) as an essential tool for effective, inclusive and humanized  care. Hearing impairment affects millions of Brazilians and represents a significant barrier to  access to health services. Through a literature review, the main difficulties faced by nursing  professionals were identified, such as lack of preparation, lack of training in Libras and  prejudiced attitudes, which compromise the quality of care. The research also showed that the  lack of correct communication strategies compromises the anamnesis, then the professional patient bond and the safety of the care provided. The urgent need for training health  professionals in Libras and for public policies that guarantee the effective inclusion of the deaf  community in the health system is highlighted. It is concluded that nursing training needs to  include the study of different types of communication, ensuring care that respects the rights,  dignity and individuality of deaf patients. 

Introduction: Libras is essential to ensure inclusion and equity in nursing care for deaf patients.  The lack of training of professionals compromises communication and the quality of care. This  paper discusses the importance of training in Libras in the health area. Methodology: Literature  review with searches in the databases Latin American and Caribbean Literature in Health  Sciences, Scientific Electronic Library Online and Web of Science and National Library of  Medicine. Results: Initially, 35 articles were selected from the databases, of which 15 were  excluded. After reading the remaining articles in full and applying the inclusion and exclusion  criteria, 20 articles were selected to compose the final sample. Final Considerations: This study  highlights the importance of communication for deaf patients, for complete and effective  nursing care. Contributions to nursing practice: The study contributes to the understanding of  the role of the nurse in effective communication for all patients. 

Keywords: LIBRAS, Nursing, Care, Inclusion.

1. INTRODUÇÃO 

Em diversas esferas sociais, incluindo a saúde, a inclusão social surge como um alicerce.  É crucial garantir que todos tenham acesso igualitário aos serviços de saúde, respeitando suas  particularidades e carências. Entende-se por equidade a necessidade de tratamento diferenciado  para quem se encontra em situações desiguais, atenuando as disparidades no acesso à saúde  conforme as necessidades de cada grupo (Brasil, 1990). 

A enfermagem se torna inclusiva ao garantir que seus cuidados atendam às necessidades de  diversos pacientes, incluindo aqueles com deficiências sensoriais, como a auditiva (Brito;  Lavareda, 2015). Isso se manifesta através de práticas voltadas a esse fim. Entre as condições específicas que demandam inclusão, sobressai a deficiência auditiva e a  surdez, que afetam milhões globalmente, impondo barreiras à comunicação. A Organização  Mundial da Saúde (OMS) estima que a perda auditiva incapacitante atinge cerca de 466 milhões  de pessoas, número que pode alcançar 900 milhões até 2050 (OMS, 2020). A enfermagem enfrenta problemas como falhas na comunicação mútua, falta de treinamento  em Libras e atitudes preconceituosas, impactando o atendimento. Incluir esses pacientes é uma  questão de equidade e direitos humanos, exigindo que a enfermagem promova um atendimento  inclusivo e respeitoso. (Gisely S.F; Julia G.L; Lethycia D.C; Reysa K.S.A; Conceição C.F.SC,  11/2024) 

A comunicação eficaz é um pilar para um atendimento de qualidade na saúde. Contudo, a falta  de preparo dos enfermeiros, especialmente no uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), afeta  a acessibilidade e a qualidade da assistência aos surdos. A Constituição Federal de 24 de abril  de 2002, Art. 1º, reconhece a Libras como meio legal de comunicação. Apesar disso, a Língua  não é amplamente usada na saúde, dificultando o acesso para pacientes que dependem dela.  (Cristian C.F.M; et al… Dezembro/2024.) 

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), especificamente no Art. 55 do  Capítulo II, é fundamental que os profissionais da área busquem aprimoramento constante,  tanto no aspecto técnico quanto cultural, visando o bem-estar da comunidade. Entretanto, a  maioria dos cursos de enfermagem e saúde ainda não oferecem o ensino obrigatório de Libras.  Essa lacuna gera dificuldades diárias para os profissionais, que precisam improvisar com  estratégias como escrita ou leitura labial, nem sempre eficazes para uma comunicação clara.  (Vanderley dos Santos; Vanessa D.N da Silva, 2024)

A falta de preparo em Libras por parte dos enfermeiros e outros profissionais de saúde é um  grande problema para um atendimento adequado e humano. Nepomuceno ressalta que essa  barreira na comunicação pode colocar em risco a segurança e a precisão dos diagnósticos, além  de dificultar a compreensão das reais necessidades dos pacientes surdos. A dependência de  terceiros, como familiares ou intérpretes, pode afetar a privacidade e a confidencialidade das  informações médicas, prejudicando a relação de confiança. (Nepomuceno, 2022) 

Além dos problemas técnicos, o impacto emocional e psicológico dessa dificuldade também é  grande. Pacientes surdos relatam frequentemente sentimentos de exclusão e frustração durante  o atendimento, recebendo orientações inadequadas ou sendo encaminhados para outros locais  sem resolver seus problemas. Segundo Marquete et al., pacientes atendidos por profissionais  que dominam Libras demonstraram maior confiança e satisfação, principalmente gestantes e  crianças surdas. (Cristian C.F.M; et al… Dezembro/2024.) 

Portanto, é clara a necessidade de capacitar os profissionais de saúde em Libras, garantindo um  atendimento mais inclusivo e humanizado. Este estudo busca discutir os desafios enfrentados  pelos enfermeiros ao atender pessoas surdas, mostrando a importância da formação em Libras  e as possíveis soluções para diminuir essa barreira de comunicação nos serviços de saúde.  (Domisy A.V; Liliane F.S; Maria E.D.M; Euzeli S.B; Herleis M.A.C; 2023) 

A escolha deste tema tem como objetivo abordar uma questão essencial na saúde, onde a  comunicação é fundamental para um atendimento eficaz e humano. Ao analisar os desafios,  esperamos contribuir para uma formação de enfermeiros mais preparados e atentos às  necessidades dos pacientes com deficiência auditiva, buscando promover igualdade e dignidade  no atendimento, reafirmando assim o papel da enfermagem em cuidar do bem-estar de todos,  sem distinção. 

A razão pela qual desenvolvemos este estudo reside no fato de que a surdez atinge muitos  brasileiros, prejudicando a forma como se comunicam e como conseguem buscar auxílio  médico. Calcula-se que aproximadamente nove milhões de cidadãos do Brasil convivem com  alguma dificuldade para ouvir (IBGE), reforçando a urgência de que os enfermeiros saibam  como cuidar adequadamente dessas pessoas. 

Com o objetivo de solucionar nossa dúvida, formulamos o seguinte questionamento para a investigação: De que maneira o conhecimento de Libras contribui para que o cuidado de  enfermagem seja mais inclusivo e eficaz?

2. MÉTODO 

Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, cujo propósito é identificar e  examinar a produção científica ligada a um problema específico (BOTELHO, CUNHA &  MACEDO, 2011). Através dela, almeja-se expandir o conhecimento sobre o tema “A  importância de libras na enfermagem: Desafios e soluções para um atendimento inclusivo” por  meio de pesquisas já divulgadas. 

A presente revisão seguiu a metodologia proposta por Whittemore & Knafl (2005), que abrange  as fases de formulação do problema; estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão;  coleta de dados; análise crítica dos estudos; interpretação dos achados; e apresentação da  revisão. 

A questão norteadora deste estudo foi definida como: “Quais são as principais ações e  estratégias de enfermagem para promoção e adesão da linguagem de sinais nos atendimentos?”. 

As buscas foram conduzidas entre março e abril de 2025 nas bases de dados Scientific  Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da  Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Utilizaram-se os seguintes  Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Enfermagem”, “Enfermeiro”, “Libras”,  “Inclusão”, “surdez” e “Comunicação”, combinados com os operadores booleanos “AND” e  “OR”. 

Os critérios de inclusão adotados consideraram artigos disponíveis nas bibliotecas eletrônicas  mencionadas, publicados de 2020 a 2025, em português, que se relacionassem com os  descritores selecionados. Excluíram-se artigos duplicados e aqueles com restrição de acesso,  bem como monografias, revisões, cartas ao editor, editoriais e estudos que não abordassem  diretamente o tema proposto ou não respondessem à questão norteadora. 

A seleção dos artigos ocorreu em duas fases. Inicialmente, realizou-se uma triagem dos títulos  e resumos para verificar a aderência ao tema, selecionando aqueles que atendiam aos critérios  de inclusão para leitura completa. Na segunda fase, os artigos completos foram avaliados de  acordo com a relevância para atingir os objetivos deste estudo.

Os dados extraídos dos artigos selecionados foram organizados em um quadro síntese contendo:  autores, ano de publicação, título, periódico, tipo de estudo e objetivo. Por fim, esses artigos  foram analisados e interpretados, o que possibilitou a discussão dos resultados.

3. RESULTADO 

Integrar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no dia a dia dos enfermeiros é crucial para  garantir um tratamento de saúde mais justo e humano. Uma boa comunicação é fundamental no  trabalho da enfermagem, e quando ela falha, principalmente com pacientes surdos, a qualidade  do cuidado e o direito à saúde, garantido por lei, ficam comprometidos. 

Estudos recentes, de 2020 a 2025, mostram que usar LIBRAS em hospitais e consultórios traz  muitos benefícios. Observou-se que o atendimento melhora bastante, os pacientes surdos  seguem o tratamento com mais atenção, erros por falta de comunicação diminuem e a relação  entre enfermeiro e paciente se fortalece. Usar LIBRAS também ajuda a oferecer um  atendimento mais inclusivo e igualitário, seguindo as orientações do SUS. Inicialmente, escolhemos 35 artigos em diversas bases de dados, mas 15 foram descartados.  Após ler os 20 restantes e aplicar nossos critérios, chegamos a uma amostra final de 10 artigos.  A distribuição desses artigos por ano foi: 10 publicados em 2024, 2 em 2022, 2 em 2019, 2 em  2023, 1 em 2017 e 3 em 2020.

Tabela 1: Caracterização da produção científica analisada, segundo autor (es), ano, principais  pontos abordados na importância de libras na enfermagem: desafios e soluções para um  atendimento inclusivo.

Tabela 2: Porcentagem sobre cada aspecto de cada artigo

Tabela 3: Principais Desafios Relatados

4. DISCUSSÃO 

A anamnese na enfermagem é fundamental e a falha dessa comunicação pode levar a sérias  consequências para a saúde. Identificar as barreiras e criar meios para que essa comunicação  ocorra, é essencial para a qualidade do atendimento, principalmente no que tange a prática  inclusiva. 

A classe surda, muitas das vezes evitam os serviços de saúde pelo empecilho da comunicação  com os profissionais do serviço de saúde, além do preconceito enfrentado por eles vindo dos  próprios profissionais de saúde e de outros usuários do serviço. Esse distanciamento provoca  agravos em suas patologias e impactam negativamente em estratégias de prevenção a saúde  (Mazzu-Nascimento T, Melo DG, Evangelista DN, Silva TV, Afonso MG, Cabello J,} 

Pessoas com deficiência auditiva enfrentam barreiras que vão além da comunicação, como o  preconceito e a exclusão social, muitas vezes sendo tratadas como intelectualmente inferiores.  O desconhecimento da sociedade sobre a cultura surda contribui para esses estigmas,  dificultando o acesso a direitos básicos e ao convívio igualitário. Para superar essas  dificuldades, surdos, suas famílias e profissionais engajados recorrem a estratégias como leitura  labial, escrita e o uso da Libras. No entanto, essas medidas só são eficazes quando  acompanhadas por ações que promovam a inclusão e o respeito à diversidade comunicacional.  (Lopes Karsten RM, Vianna NG, Silva EM.) 

O atendimento adequado ao paciente surdo parte da criação de um ambiente de confiança e  segurança, que pode ser alcançado por meio da comunicação em libras pelos profissionais. A  triagem causa as primeiras impressões fundamentais para essa inclusão, profissionais  qualificados mostram e explicam os aparelhos utilizados (oxímetro, termômetro e  esfigmomanômetro) com libras ou escrita. Nos exames físicos um acordo prévio de  comunicação é realizado, utilizando sinais para expressar o nível de dor e o local. Apesar dos  gestos estarem presentes na Libras, essa língua não se prende somente a isso, expressando também sentimentos, ideias e conceitos abstratos. (Galvão ME, Muneratti L.) 

A Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta entra em relação ao cuidado com  o paciente surdo em suas dimensões biológica , onde é de extrema importância que o paciente  compreenda os procedimentos realizados por meio de escrita , libras ou imagens, psicológica,  onde a enfermagem visa garantir empatia, acolhimento, suporte emocional na tentativa de reduzir o medo causado pela barreira da comunicação e social, onde é necessário incluir o  paciente nas decisões tomadas e respeitando sua cultura e garantindo sua participação ativa no  tratamento. (Perão, O. F., Zandonadi, G. C., Rodrúguez, A. H., Fontes, M. dos S., do Nascimento, E. R. P., & dos Santos, E. K. A.) (2017). 

Partindo dos mesmos princípios utilizados por Wanda Hora e Florence Nightingale, pioneiras em  suas teorias, onde reconhecem que o cuidado e atendimento não se limita somente ao tratamento  físico, tendo como base compreende o paciente como um todo, considerando suas necessidades  sociais, emocionais e ambientais, que são fundamentais ao atendimento ao paciente. 

Assim, torna-se evidente que a comunicação é um dos pilares fundamentais para um  atendimento de enfermagem eficaz, e que a ausência de preparo em Libras por parte dos  profissionais de saúde configura uma barreira significativa para a inclusão da população surda.  Os dados analisados ao longo desta discussão revelam um cenário preocupante, onde a falta de  capacitação, junto à escassez de políticas públicas efetivas, compromete diretamente a  qualidade do cuidado, a segurança do paciente e a construção de vínculos terapêuticos sólidos.  A inclusão da LIBRAS na formação dos profissionais de Enfermagem não deve ser encarada  como um diferencial, mas como uma necessidade ética, legal e humana. Superar as barreiras  comunicacionais é também reconhecer o direito à saúde para todos, sem exceção. Assim,  investir na qualificação dos profissionais, promover treinamentos contínuos e implementar  estratégias institucionais voltadas à acessibilidade são medidas urgentes e indispensáveis para  garantir um cuidado mais justo, equitativo e humanizado. Esse debate deve ser expandido e  incorporado efetivamente às práticas cotidianas da Enfermagem, reafirmando o compromisso  da profissão com a escuta, o acolhimento e a dignidade de todos os indivíduos, inclusive  daqueles que se comunicam de maneira diferente.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Esta pesquisa revelou que a dificuldade auditiva ainda é um grande problema nos  serviços de saúde. Vemos os desafios e soluções para incluir pessoas com essa deficiência no  atendimento, principalmente na enfermagem. Notamos que a Língua Brasileira de Sinais  (Libras) quase não é usada pela enfermagem, mesmo sendo importante para os surdos, o que  prejudica o atendimento dessas pessoas. A falta de comunicação piora a qualidade do  atendimento e desrespeita os direitos dessas pessoas. Embora existam leis que reconheçam a Libras, ela quase não é usada na prática. Isso mostra  que precisamos agir logo para incluir os surdos, capacitando os enfermeiros e ensinando Libras  nos cursos de saúde. Florence e Wanda já falavam sobre inclusão, mas ainda é difícil usar Libras  na saúde para atender pacientes surdos. 

Além da barreira da comunicação, é importante lutar contra o preconceito e valorizar a cultura  surda. Respeitar a diversidade e as necessidades de cada pessoa é essencial para cuidar bem  delas. 

A falta de preparo e de conhecimento em Libras dos profissionais afeta a qualidade do  atendimento, prejudicando o cuidado humanizado. Por isso, precisamos qualificar melhor os  profissionais, com cursos obrigatórios nas faculdades. Concluímos que a comunicação acessível é um direito do paciente e um dever do profissional.  A enfermagem, que cuida das pessoas, deve estar pronta para receber a todos com empatia e  respeito, ajudando a criar um sistema de saúde mais justo e eficiente.

REFERÊNCIAS 

1 VIEIRA, D. DE A. et al.. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS  DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO  INTEGRATIVA . Cogitare Enfermagem, v. 28, p. e84359, 2023. 

2 MOREIRA, Cristian. et al.. DESAFIOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA  COMUNICAÇÃO COM PACIENTES SURDOS: REVISÃO DE ESCOPO. Nursing, 2024.  Disponível em https://revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/0128318, Acesso em 10  de Março de 2025. 

3 DUARTE, Soraya Bianca Reis et al. Aspectos históricos e socioculturais da população  surda. História, Ciências, Saúde – Manguinhos , Rio de Janeiro, v.20, n.4, out.-dez. 2013,  p.1713-1734. 

4 VIEIRA, D. DE A. et al.. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS  DE SAÚDE COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REVISÃO  INTEGRATIVA . Cogitare Enfermagem, v. 28, p. e84359, 2023. 

5 FONTES, Gisely. et al.. A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA COMUNICAÇÃO  EM LIBRAS. Revista FT, 2024. Disponível em https://revistaft.com.br/a-importancia-da enfermagem-na-comunicacao-em-libras/. Acesso em 10 de março de 2025. 

6 OLIVEIRA, A. S. R. et al.. Ensino da Língua Brasileira de Sinais durante a graduação em  Medicina: a percepção dos futuros médicos. Audiology – Communication Research, v. 27, p.  e2634, 2022. 

7 Fonseca, A. N. G. da ., & Nunes, N. A. H. . (2021). POSSIBILIDADES DE INTERAÇÕES  ENTRE A EQUIPE DE ENFERMAGEM E OS PACIENTES SURDOS. Revista  Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 59. https://doi.org/10.51161/rems/2490 

8 MARQUES, A. L. B.; FERREIRA, C. A. C. G.; MADEIRA, B. A.; BRUNO, M. A. P.;  SILVA, G. C. da; REZENDE, M. B.; SOUZA, M. C.; SILVA, L. J. de A. Assistência à saúde  ao paciente surdo e/ou deficiente auditivo: perspectiva dos profissionais de enfermagem.  REVISTA DELOS, [S. l.], v. 18, n. 64, p. e4130, 2025. DOI: 10.55905/rdelosv18.n64-126.  Disponível em: https://ojs.revistadelos.com/ojs/index.php/delos/article/view/4130. Acesso  em: 18 março. 2025. 

9 CUNHA, Raiane Pereira Silva. et al.. Enfermagem e os cuidados com pacientes surdos no  âmbito hospitalar. REVISTA (Online);8(3) 357-377, 2019. LILACS. Disponível em:  https://pt.scribd.com/document/678971033/Enfermagem-e-os-cuidados-com-pacientes surdos-no-ambito-hospitalar-REVISA-Online-8-3-357-377-2019-LILACS. Acesso em: 10  março de 2025. 

10 FERNANDES, M. D. L.; ROSENSTOCK, K. I. V.; SANTOS, S. R. dos; SALES, A. B.;  ALBUQUERQUE, S. G. E. de. Desafios no atendimento em saúde para pacientes surdos:  uma perspectiva tecnológica com a realidade virtual como facilitadora no treinamento  profissional. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, [S. l.], v. 18, n. 2, p.  e15458, 2025. DOI: 10.55905/revconv.18n.2-185. Disponível em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/15458. Acesso em: 18  março. 2025. 

11 Silva, Margareth Prevot da. Introdução à surdez e a libras no contexto da saúde. Parte II.  Módulo 6 / Margareth Prevot da Silva ; Aline da Silva Alves ; Tatiane Militão de Sá ;  coordenação de Valéria Machado da Costa. – Rio de Janeiro : Fiocruz/Icict, 2019. Acesso em  10 março de 2025. 

12 Silva, Angélica Gonzaga Olegário da. A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS PARA O  ATENDIMENTO AO SURDO NO SUS: O PRINCÍPIO DA EQUIDADE NA PRÁTICA.  Revista FT. 2024. Disponível em https://revistaft.com.br/a-importancia-da-libras-para-o atendimento-ao-surdo-no-sus-o-principio-da-equidade-na-pratica/. Acesso em 10 março 2025. 

13 DIAS, Elisangela Almeida Damasceno. et al… DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO  DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE COM O USUÁRIO  SURDO. Tema sem saúde. 2018. Disponivel em https://temasemsaude.com/wp content/uploads/2018/10/fip201822.pdf. Acesso em 10 março 2025. 

14 LOPEZ, M. H.; GRIEBELER, W. R.; VERGARA, L. G. L. Barreiras de Acessibilidade  Enfrentadas por Pessoas Surdas no Setor de Serviços: Uma Revisão Integrativa da Literatura.  Saber Humano: Revista Científica da Faculdade Antonio Meneghetti, [S. l.], v. 10, n. 17, p. 165–191, 2020. DOI: 10.18815/sh.2020v10n17.456. Disponível em: https://saberhumano.emnuvens.com.br/sh/article/view/456. Acesso em: 18 março. 2025 

15 FERREIRA, Nicole Lira Melo; BRAYNER, Izabelly Correia dos Santos. O acesso da  comunidade surda aos serviços de saúde: mãos que falam. Revista Req2021 FT. 2024.  Disponivel em: https://pt.scribd.com/document/714970098/15169-TES-RevReq2021-FT.  Acesso em 10 março 2025. 

16 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS COMO DISCIPLINA OBRIGATÓRIA NA  GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: opiniões dos discentes. Revista de Enfermagem e  Atenção à Saúde, [S. l.], v. 8, n. 1, 2019. DOI: 10.18554/reas.v8i1.3012. Disponível em:  https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/3012. Acesso em: 18  maio. 2025. 

17 JESUS, Ringo Bez de. A interpretação médica para surdos: a atuação de intérpretes de  LIBRAS/Português em contextos da saúde. Universidade Federal de Santa Catarina. 2013. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/638395491/Volume-13-Serie-1-do-Caderno Academico-RINGO-BEZ-DE-JESUS. Acesso em 10 março 2025.

18 NEVES, Analisson Gabriel Almeida. et al.. INCLUSÃO DO PACIENTE SURDO NOS  SERVIÇOS DE SAÚDE NO ÂMBITO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA E SUAS INTERFACES  COM O CUIDADO DE ENFERMAGEM. CDG saúde. 2020. Disponível em:  https://periodicos.set.edu.br/cdgsaude/article/view/7412/4289. Acesso em 10 março 2025.