POSTOPERATIVE COMPLICATIONS OF ALVEOLITIS FOLLOWING EXTRACTION OF MESIODENS IN A PEDIATRIC PATIENT.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505261425
Íris de Souza Alves1
Fabiana Gomes da Silva2
Marina Fadul Neves do Couto3
Wanessa Marques Viegas Godinho4
Maria Eduarda Martins Bentes5
Júlia Santana dos Santos6
Jorge Sá Elias Nogueira7
Resumo
Objetivo: Relatar a resolução de um caso de alveolite úmida após exodontia de mesiodens em paciente pediátrico. Detalhamentos de Caso: Paciente masculino, 8 anos, saudável, procurou atendimento de urgência na Clínica Odontológica do CESUPA com dor no palato e dificuldade para se alimentar, 7 dias após exodontia de mesiodens e frenectomia realizados em clínica não identificada. Ao exame clínico, observou-se gengivite induzida por biofilme, edema na região do forame incisivo e lesão purulenta entre os dentes 11 e 21. O diagnóstico foi de alveolite úmida. Foi realizada anestesia local, remoção de sutura, irrigação com soro fisiológico, curetagem para estimular a formação de coágulo e promover cicatrização do alvéolo e nova sutura. Após o procedimento, o paciente foi submetido a laserterapia de baixa potência, prescrição analgésica e orientações pósoperatórias. No retorno após 7 dias, houve evolução satisfatória, com redução dos sintomas e ausência de infecção. Após 6 meses, observou-se cicatrização completa, fechamento do diastema entre 11 e 21 e restabelecimento estético e funcional. Conclusão: A intervenção precoce e adequada do quadro de alveolite desempenhou um papel fundamental para a resolutividade do caso, com repercussão positiva na qualidade de vida.
Palavras-chave: Cirurgia bucal. Dente supranumerário. Odontopediatria. Complicações PósOperatórias.
Abstract
Objective: To report the resolution of a case of wet alveolitis after mesiodens extraction in a pediatric patient. Case details: An 8-year-old healthy male patient sought emergency care at the CESUPA Dental Clinic with palatal pain and difficulty eating, 7 days following mesiodens extraction and frenectomy carried out at an unidentified clinic. Clinical examination revealed biofilm-induced gingivitis, swelling in the region of the incisive foramen and a purulent lesion between teeth 11 and 21. The diagnosis was wet alveolitis. Local anesthesia, suture removal, irrigation with saline solution, curettage of the alveolus and a new suture were performed to stimulate clot formation and promote healing. After the procedure, the patient underwent low-level laser therapy, was prescribed Ibuprofen and received postoperative guidance. On his return after 7 days, there was a satisfactory evolution, with a reduction in symptoms and no infection. After 6 months, there was complete healing, closure of the diastema between 11 and 21 and aesthetic and functional recovery. Conclusion: Early and appropriate intervention in cases of alveolitis plays a fundamental role in restoring occlusion, nutrition and aesthetic-functional health in pediatric patients, preventing future imbalances in the stomatognathic system.
Keywords: Oral surgery. Supernumerary tooth. Pediatric dentistry. Postoperative complications.
1 INTRODUÇÃO
A odontopediatria lida, frequentemente, com diagnóstico e manejo precoce de alterações da cavidade bucal de pacientes infantis, e as anomalias dentárias de desenvolvimento desempenham papel relevante desse cenário, sendo essencial ao cirurgião-dentista (CD) o conhecimento dessas anomalias (GUEDES-PINTO, 2016). Entre as anomalias de desenvolvimento, a mais comum ocorrência de hiperdontia em crianças é o mesiodens, um dente supranumerário encontrado em diferentes morfologias e localizado na linha média da maxila, entre os incisivos centrais superiores (ALBERTI et al., 2006). A presença de um mesiodens pode causar alterações consideráveis na oclusão, além de atraso na erupção dentária, desalinhamentos e giroversão de dentes vizinhos, retenção prolongada de dentes decíduos, diastemas e, também, pode impactar negativamente a estética do sorriso, afetando inclusive a autoestima da criança, sendo indispensável a detecção precoce para buscar a melhor maturidade do sistema estomatognático (MARCHETTI e OLIVEIRA, 2015).
Os exames complementares têm um papel decisivo no diagnóstico da hiperdontia, permitindo a identificação precisa de dentes supranumerários e o planejamento adequado do tratamento (GUEDES-PINTO, 2016). Recursos como radiografias periapicais, radiografias panorâmicas e tomografias computadorizadas de feixe cônico (cone beam), são essenciais para o plano de tratamento, pois, em muitos casos, a condição pode permanecer indetectável por muitos anos, visto que não é comumente associada a sinais clínicos e sintomas ou queixas (FONTENELE et al., 2021).
O tratamento de um mesiodens pode variar em conduta, desde a proservação até a exodontia, sendo definido com base em uma avaliação criteriosa e completa da criança, que inclui: anamnese detalhada, exame clínico intrabucal minucioso e análise funcional da oclusão (AMARAL et al., 2017). Entre as opções terapêuticas, a exodontia do mesiodens pode ser indicada, especialmente quando há risco de interferência na erupção dentária, desenvolvimento de más-oclusões ou comprometimento estético (ROCHA et al., 2012). No entanto, assim como em qualquer conduta cirúrgica, é necessário considerar possíveis complicações pós-operatórias, sendo a alveolite uma das possíveis complicações. (ROCHA et al., 2012).
A alveolite é uma das possíveis complicações inflamatórias pós-exodontia, mais comum em dente͏s per͏manentes e na extração de terceiros molares (BUI et al., 2003). Apesar de ser mais frequente em dentes permanentes, é i͏mpo͏rtante͏ que o CD esteja ciente da sua po͏ssível ocorrênc͏ia em dentes decíduos, mesmo que seja mais raro (PEREIRA & SILVA, 2023). É um quadro agudo, caracterizado por dor pós-operatória na região do alvéolo dentário, normalmente instalada entre o primeiro e o terceiro dia após o procedimento da exodontia devido a desorganização do coágulo sanguíneo; presença ou não de supuração (respectivamente, alveolite úmida e alveolite seca) e, normalmente, odor fétido (RICIERI et al., 2006)
Diante disso, esse trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de tratamento de alveolite em um paciente pediátrico, submetido à exodontia de um mesiodens, bem como discorrer sobre possíveis complicações, manejo clínico e associação de terapias para melhorar a condição geral de saúde oral do paciente.
2 DESCRIÇÃO DO CASO:
Paciente de 08 anos de idade, sexo masculino, sem histórico de doenças sistêmicas relevantes, compareceu ao setor de Urgência e Emergência da Clínica Odontológica do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), acompanhado pela responsável. O paciente relatou dificuldades para se alimentar e dor no palato (na região da linha média), após um procedimento de exodontia de mesiodens, associada a procedimento de frenectomia labial, ambos realizados em outra clínica odontológica não identificada, 07 dias antes da consulta.
Ao exame clínico extrabucal não foi identificada nenhuma alteração de anormalidade, Porém, no intraoral foi possível observar, ausência de sutura, acúmulo generalizado de biofilme dental visível, sangramento gengival, gengivite induzida por biofilme e região de forame incisivo edemaciada, com a presença de uma lesão purulenta na região do alvéolo dental, entre os dentes 11 e 21 (Figura 1). Durante a anamnese, o paciente mostrou-se não colaborativo, sensibilidade local com sinais de infecção e inflamação. De acordo com todos os achados clínicos, foi confirmado o diagnóstico de alveolite úmida em decorrência da exodontia do mesiodens.
Figura 1 – A) e B) Aspecto inicial da alveolite após o procedimento de exodontia do mesiodens.

Fonte: Alves IS, et al., 2025.
Diante do exposto, foi instituída a conduta terapêutica que consistiu em: anestesia local, inicialmente com anestésico tópico Benzocaína 20% (Benzotop, DFL, Rio de Janeiro) na região nasopalatina e de fundo de vestíbulo, seguido por anestesia local nas técnicas infra-orbital bilateral e infiltração local no palato na altura da papila incisiva com Cloridrato de Lidocaína 2% + Epinefrina 1/100.000 (Alphacaine 2%, DFL, Rio de Janeiro). Em seguida, foi realizada irrigação imediata do alvéolo com Solução Fisiológica (Cloreto de Sódio 0,9%) abundantemente. No transoperatório, foi conduzida a curetagem local, utilizando Cureta de Lucas nº 85, e mantendo a irrigação constante até completa limpeza do alvéolo. O procedimento foi finalizado com sutura dos tecidos. Essa ação operatória foi estabelecida para estimular e promover a neoformação do coágulo, e para conduzir a cicatrização do alvéolo de maneira satisfatória. A sequência operatória está ilustrada na Figura 2.
Figura 2 – A) Transoperatório, durante a etapa de curetagem e irrigação com soro fisiológico do alvéolo; B) Aparência do alvéolo após sutura.
Fonte: Alves IS, et al., 2025.
Após o procedimento, foi realizada uma sessão de Laserterapia de Baixa Potência, utilizando laser (Therapy EC, DMC ABC, São Paulo) infravermelho, 2 joules por 20 segundos, para ação analgésica e modulação da resposta inflamatória. Associado ao laser, o paciente foi orientado sobre os cuidados pós-operatórios a citar: manter alimentação fria e pastosa e higiene oral criteriosa. Foi realizada prescrição de Ibuprofeno, suspensão gotas 50 mg/mL (25 gotas), de 8 em 8 horas, durante 3 dias (Alivium 50mg/mL). Ademais, foi conduzido o retorno após 7 dias para avaliação local e remoção de sutura, observou-se evolução satisfatória, com ausência de sinais de infecção e inflamação local, ausência de dor e elevado grau de colaboração do paciente (Figura 3).
Figura 3 – A) e B) Aparência do sítio da infecção, após o período de 07 dias.
Fonte: Alves IS, et al., 2025.
Após 6 meses de tratamento, o paciente retornou à clínica para realizar acompanhamento da evolução. Após anamnese, exame clínico (Figura 4) e radiografia periapical da região de incisivos centrais superiores (Figura 5), foi observada resolução completa do quadro, com destaque para fechamento completo do diastema entre os elementos 11 e 21, previamente observado, estabelecendo estética e função satisfatórias. A mãe relatou melhora significativa no fator psicossocial da criança, evidenciando a melhora da dor e das condições alimentares, e enfatizando a melhora da autoestima após as intervenções realizadas.
Figura 4 – A) e B) Aparência do sítio da infecção, após o período de 06 meses.
Fonte: Alves IS, et al., 2025.
Figura 5 – Radiografia periapical da região de incisivos centrais superiores, após o período de 06 meses.
Fonte: Alves IS, et al., 2025.
3 DISCUSSÃO:
A alveolite é uma patologia predominante após o procedimento de exodontia, e se evidencia por apresentar uma considerável morbidade, sendo marcada por uma desintegração do coágulo sanguíneo, resultando no aspecto seco ou úmido da lesão, dependendo da presença ou não de secreção purulenta (DA SILVA, 2020). Os sintomas apresentados são característicos de uma inflamação alveolar, composta por desconfortos ao cotidiano do paciente, presença de dor intensa, disfagia, necessidade de repouso e menor produtividade, além de um rígido controle pós operatório com o CD a fim de erradicar o quadro inflamatório e infeccioso, cabendo ao profissional da saúde o conhecimento da fisiopatogenia das alveolites, com o fito de prevenir e simplificar tais ocorrências, reduzindo manejos desnecessários de complicações e iatrogenias pós exodontias como visto em nosso relato (PRETTO et al., 2012).
A etiologia da alveolite é considerada complexa e multifatorial, entretanto, alguns fatores predisponentes podem originar essa complicação, como: intercorrências durante a cirurgia (falta de experiência do CD, traumas cirúrgicos), baixa qualidade da higiene oral, pacientes tabagistas e etilistas,͏pacientes͏com͏comorbidades͏sistêmicas͏(imunossuprimidos,͏diabéticos…)͏e͏até͏o͏histórico͏ prévio de alveolite (TABERNER-VALLVERDÚ et al., 2017). Em meio a todos esses fatores, essa condição pode resultar de altos níveis de atividade fibrinolítica no alvéolo, provocando a lise do coágulo sanguíneo e posterior exposição óssea (PRETTO et al., 2012).
Em relação a ocorrência da alveolite em pacientes pediátricos, alguns estudos apontam que a ocorrência em crianças é de 1% a 5%, podendo variar por critérios de conduta cirúrgica aplicada, higiene bucal e até mesmo a presença de infecção prévia na cavidade (KOLOKYTHAS et al., 2009). A prevalência desse quadro em crianças é incomum, com etiologia controversa e raros relatos documentados na literatura. Estudos como de DONNELL, CLARK, & CORBETT (2023) descrevem a baixa ocorrência de alveolite em pacientes pediátricos, eventualmente em razão de uma rica vascularização óssea e o potencial regenerativo superior em comparativo aos pacientes adultos, fato que destaca a importância desse relato de caso para o conhecimento de complicações pós-cirúrgicas em pediatria.
Em vista disso, a conduta terapêutica tem se tornado uma temática amplamente debatida, pois, de acordo com a literatura, não há um protocolo terapêutico que evidencie de modo mais adequado e padrão no que se refere aos demais tratamentos (PEREIRA et al., 2021). Todavia, algumas medidas podem ser aplicadas de forma efetiva para minimizar o quadro, como a curetagem alveolar associada a irrigação abundante com soro fisiológico (PRETTO et al., 2012). A utilização de medicação tópica, com pasta à base de metronidazol a 10% e lidocaína a 2%, pode desempenhar um excelente papel no reparo alveolar pela ação bactericida, antifibrinolítica e analgésica (CAMINO JÚNIOR & LUZ, 2003). Outras opções de medicações tópicas à base de antibioticoterapia podem ser empregadas, como é o caso do cloridrato de tetraciclina e o Alveosan®, que, apesar de não serem medicamentos tópicos de escolha pela menor eficácia de reparo alveolar quando comparado a proposta anterior, produzem uma maior circulação local das drogas antimicrobiana sistêmicas (ROMAGMA, 2008). Embora essas medicações tópicas sejam bem indicadas para o tratamento do quadro de alveolite, deve-se sempre observar a possível ocorrência de reações alérgicas e contraindicação para pacientes pediátricos (SILVA, 2002). Em nosso relato a conduta terapêutica restringiu-se à intervenção local e prescrição de antimicrobianos orais.
Uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento da alveolite em crianças é a fotobiomodulação (PBM) com laser de baixa potência. Essa abordagem pode contribuir significativamente para o reparo tecidual, oferecendo benefícios como: proliferação, regeneração e diferenciação celular; alívio da dor; modulação da resposta inflamatória; e promoção do bem-estar do paciente (Astuti et al., 2021). Os efeitos terapêuticos, no entanto, variam de acordo com os parâmetros utilizados na aplicação da laserterapia de baixa intensidade, como: o comprimento de onda (com destaque para o infravermelho, que favorece a bioestimulação do tecido ósseo e a atividade dos osteoblastos), a densidade energética, a área irradiada, a potência e a distância em relação ao tecido, medidas essas adotadas no caso descrito (SIGNORI, 2019; RECH, 2018).
Há evidências que a terapia com laser de baixa potência é capaz de proporcionar ações positivas no que diz respeito a oxigenação, crescimento e modulação celular; estes efeitos são possíveis devido à luz irradiada que tem ação direta em processos metabólicos produzindo bioestimulantes celulares e vasculares indispensáveis para o reparo tecidual, utilizado com sucesso em diversas especialidades odontológicas como terapia endodôntica (LIMA et al., 2023), periodontal (PEREIRA, SILVA & COUTINHO FILHO, 2012), largamente utilizada em odontopediatria (Nascimento et al., 2024), em lesões aftosas (BEZERRA et al., 2024), motivo pelo qual não abrimos mão da utilização em nosso caso clínico.
Em um estudo clínico realizado sobre exodontias de terceiros molares mandibulares inclusos (LARSEN, 1991), foi observada redução de 60% na incidência de alveolite quando realizado um simples bochecho pré-operatório com uma solução de digluconato de clorexidina 0,12%, recomendação essa que vai ao encontro de OGINNI (2008), e Andrade (2014). Além disso, ANDRADE (2014) acrescenta a recomendação, nos casos de alveolite, de prescrição de amoxicilina associada ao metronidazol, por um período que geralmente varia de 3 a 5 dias, substituindo o antibiótico por claritromicina ou clindamicina em casos de pacientes alérgicos às penicilinas. É importante ressaltar que não há, no comércio, a apresentação de clindamicina oral para odontopediatria. Em relação à prescrição de antimicrobianos em casos pré-operatórios de exodontia, cabe destacar que é injustificável o emprego destes em pacientes saudáveis, com o objetivo de prevenção da alveolite (VIEIRA, 2015; ARTEAGOITIA et al., 2016).
Um ponto conflitante entre os autores reside no fato da utilização ou não de curetas no planejamento cirúrgico da alveolite. FIGUEIRO FILHO (2023) considera fundamental a curetagem do alvéolo por apresentar maior eficácia. ANDRADE (2014) não inclui essa etapa em suas recomendações, e FREITAS et al., (2019) recomenda a utilização de curetas de forma delicada apenas para remoção de detritos no alvéolo, para não agravar o processo de cicatrização e regeneração óssea.
Em relação a sutura do alvéolo, FREITAS et al., (2019), no seu planejamento, não enfatiza a realização dessa etapa, indo ao encontro de ANDRADE (2014). No entanto, DE SOUSA et al., (2023) destaca a necessidade de sutura eficaz para a estabilização do coágulo, etapa essa que não negligenciamos em nosso relato.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dessa forma, a alveolite úmida em pacientes pediátricos é uma condição que, frequentemente, é negligenciada por uma boa parte dos profissionais de saúde, o que pode resultar em vários aspectos negativos na saúde dos pacientes infantis. Este estudo destacou a relevância do diagnóstico precoce, visando proporcionar bem-estar e minimizar possíveis complicações indesejadas.
É de suma importância a ampliação da conscientização e atualização, entre os profissionais de saúde, sobre as condições de risco associadas a procedimentos cirúrgicos. Em nosso estudo atual, a pesquisa se faz relevante para ampliar estratégias e técnicas cada vez mais eficazes que auxiliem na prevenção e tratamento cada vez mais seguro da alveolite, com objetivo de minimizar transtornos futuros e avançar rumo à conscientização, concebendo cada vez mais impacto positivo e grande diferença na vida dos pacientes pediátricos.
Diante da escassez de casos publicados em pediatria, expressamos a necessidade de publicações e pesquisas envolvendo essa faixa etária, para aumento do acervo dos resultados positivos diante de tanta diversidade de planos de tratamento. Em consideração a isso, vale destacar que a prevenção sempre será o melhor tratamento, a fim de proporcionar saúde e bem estar.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: Irissalves58@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: Fabi.gomes13060317@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: Marinafdneves@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: Wanessamvgodinho@gmail.com
5Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: Bentesmariem@gmail.com
6Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém –
PA, E-mail: As-julia@hotmail.com
7Doscente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém – PA, E-mail: Jorge.nogueira@prof.cesupa.br