O PAPEL DA MUSCULAÇÃO NO CONTROLE DA OBESIDADE E NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO EM MULHERES

THE ROLE OF RESISTANCE TRAINING IN THE MANAGEMENT OF OBESITY AND THE WEIGHT LOSS PROCESS IN WOMEN

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505241255


Beatriz Gomes de Moura Peixoto1


Resumo 

A obesidade é uma condição crônica que apresenta sérios riscos à saúde, sendo o treinamento resistido uma estratégia eficaz para o controle da doença e o processo de emagrecimento. Este artigo revisa os benefícios da musculação para indivíduos obesos, os desafios enfrentados para a adesão à prática e as estratégias para uma intervenção segura e eficiente. Os resultados indicam que a musculação melhora a composição corporal, a saúde metabólica e a qualidade de vida, sendo fundamental na prevenção da perda muscular associada à obesidade. 

Palavras-chave: musculação. emagrecimento. treinamento resistido. adesão. 

1. INTRODUÇÃO 

A obesidade é reconhecida mundialmente como uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, que compromete a saúde e aumenta o risco de diversas comorbidades, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e distúrbios osteoarticulares (BRAY et al., 2017). No Brasil, as taxas de obesidade têm aumentado significativamente nas últimas décadas, refletindo mudanças no estilo de vida, alimentação e níveis de atividade física da população (IBGE, 2022). 

Dentre as estratégias de tratamento da obesidade, a prática regular de exercícios físicos é considerada um dos pilares fundamentais. Embora o exercício aeróbico seja amplamente reconhecido por seu papel na queima calórica, o treinamento de força, ou musculação, tem ganhado destaque devido aos seus efeitos na preservação e aumento da massa muscular, potencializando o metabolismo basal e facilitando a perda de gordura corporal (PHILLIPS, 2014; WESTCOTT, 2012). 

Além dos benefícios fisiológicos, a musculação contribui para a melhora da composição corporal, força muscular, capacidade funcional e saúde mental, fatores essenciais para a qualidade de vida e adesão ao tratamento em pessoas com obesidade (SCHNEIDER et al., 2014). Segundo Lee  

No entanto, o engajamento e a manutenção do programa de musculação enfrentam desafios que envolvem limitações físicas, aspectos psicológicos e barreiras ambientais, que serão discutidos ao longo deste artigo. Conforme Harris et al. (2019) apontam, “as barreiras psicológicas, incluindo o medo do julgamento social, são um fator crítico para a baixa adesão ao exercício em pessoas com obesidade”.et al.  

Este estudo tem como objetivo analisar o papel da musculação no controle da obesidade e no processo de emagrecimento, abordando os benefícios, desafios e estratégias para uma prática segura e eficiente, visando contribuir para o aprimoramento das intervenções no contexto da Educação Física e da saúde pública. 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA 

2.1 Conceito e Impactos da Obesidade 

A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode prejudicar a saúde (WHO, 2020). O índice de massa corporal (IMC) é a medida mais utilizada para classificar a obesidade, sendo considerado obeso o indivíduo com IMC igual ou superior a 30 kg/m² (WHO, 2020). 

O excesso de gordura corporal está associado a uma série de complicações metabólicas, cardiovasculares, respiratórias e músculo esqueléticas (BRAY et al. , 2017). Do ponto de vista funcional, a obesidade leva à redução da capacidade aeróbica, à perda de força relativa e à diminuição da mobilidade, influenciando negativamente a qualidade de vida (WANG et al., 2018). 

Segundo Ng  (2014), a obesidade também representa um importante fator de risco para a mortalidade prematura e diversas doenças crônicas não transmissíveis, sendo um desafio crescente para a saúde pública mundial.et al.  

2.2 Obesidade Feminina e seus fatores 

A obesidade feminina é um fenômeno crescente no Brasil e possui múltiplos determinantes, entre os quais a história reprodutiva, a paridade (número de filhos) e o nível socioeconômico desempenham papéis centrais. Evidências sugerem que o aumento da obesidade entre mulheres em idade reprodutiva está relacionado ao número de gestações anteriores, bem como a fatores sociais e econômicos que moldam o estilo de vida, o acesso à informação e aos serviços de saúde. 

Um estudo de base nacional, utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006 (PNDS), revelou que a prevalência de obesidade entre mulheres brasileiras de 20 a 49 anos era de 18,6%. A análise mostrou uma relação estatisticamente significativa entre paridade e obesidade, mesmo após controle de variáveis como idade, escolaridade, acesso à saúde e nível de renda. A obesidade foi mais comum entre mulheres com dois ou mais filhos, independentemente da classe econômica, apontando para uma relação do tipo dose-resposta entre paridade e obesidade. Em contrapartida, as nulíparas apresentaram menor prevalência de obesidade, especialmente entre aquelas com maior escolaridade e pertencentes às classes A e B. 

A análise também indicou que, embora o nível de poder aquisitivo tenha apresentado associação com obesidade na análise bruta, essa variável perdeu significância estatística após o ajuste por outras covariáveis. Isso sugere que a paridade é um fator independente associado ao excesso de peso, sendo potencialmente intensificado por outros fatores contextuais, como o acesso limitado a cuidados de saúde e educação nutricional, especialmente entre usuárias exclusivas do SUS. 

Diante disso, torna-se essencial a formulação de políticas públicas que incorporem a história reprodutiva como critério relevante para ações de prevenção e controle da obesidade em mulheres. A promoção de hábitos saudáveis deve começar antes da primeira gestação e se estender por todo o ciclo reprodutivo, com atenção especial às mulheres em situação de vulnerabilidade social. Estratégias eficazes incluem o acompanhamento nutricional no pré-natal, estímulo à prática de atividade física e intervenções educativas voltadas à alimentação equilibrada. 

A compreensão dessa inter-relação entre fatores biológicos e sociais é fundamental para a redução das desigualdades em saúde e para o enfrentamento eficaz da epidemia de obesidade no Brasil. 

2.3 Obesidade e Musculação: Fundamentos e Benefícios 

A musculação, ou treinamento resistido, consiste em exercícios que promovem a contração muscular contra uma resistência externa, visando aumentar a força e a massa muscular (PHILLIPS, 2014). Este tipo de treinamento tem demonstrado eficácia na melhoria da composição corporal, com redução da gordura e aumento da massa magra (WESTCOTT, 2012). 

Além dos ganhos físicos, a musculação impacta positivamente o metabolismo, aumentando o gasto energético em repouso devido à maior massa muscular (PHILLIPS, 2014). Estudos indicam também benefícios na melhora da sensibilidade à insulina, controle glicêmico e perfil lipídico em pessoas obesas (LEE et al., 2018). Conforme Pereira (2021) destacam, “o treinamento resistido induz adaptações neuromusculares que favorecem a funcionalidade e independência do indivíduo com obesidade. ”et al.  

2.4 Musculação e Emagrecimento na Obesidade 

A musculação exerce papel fundamental no processo de emagrecimento, especialmente na preservação da massa muscular durante a perda de peso, prevenindo o efeito sanfona e a sarcopenia associada à obesidade (CRUZ-JENTOFT et al. , 2010). O treinamento resistido combinado com exercícios aeróbicos potencializa a perda de gordura e melhora o condicionamento físico geral (WESTCOTT, 2012; SCHNEIDER et al., 2014). 

Além disso, o aumento da força muscular e da capacidade funcional decorrentes da musculação contribuem para a autonomia e qualidade de vida do indivíduo obeso, incentivando a continuidade da prática de exercícios (Rymer et al., 2017). Segundo RYMER, J. et al. (2019), “a sarcopenia associada à obesidade é um fator crítico que pode ser minimizado com intervenção de treinamento resistido, prevenindo a fragilidade e o declínio funcional 

2.5 Barreiras e Desafios para a Adesão à Musculação 

Apesar dos benefícios, a adesão ao treinamento de força por pessoas obesas é dificultada por fatores físicos, como dor articular, fadiga e limitações de mobilidade (ZINZEN et al., 2010). Psicologicamente, o medo do julgamento, baixa autoestima e estigma social são barreiras significativas (HARRIS  

A infraestrutura inadequada de academias e a falta de profissionais capacitados para atender esse público também influenciam negativamente a manutenção do programa (BODNER Chói dos espaços e o treinamento especializado de profissionais são essenciais para criar ambientes inclusivos que promovam o engajamento. ”et al., 2015). Conforme Smith et al. (2020, apud Bodner…) 

2.6 Estratégias para Superar os Desafios 

Para garantir a eficácia da musculação no emagrecimento da obesidade, é fundamental a individualização do treino, a supervisão profissional, o ambiente acolhedor e a educação contínua do praticante (MACHADO et al., 2016; FELLOWS  

Além disso, a integração interdisciplinar entre educadores físicos, nutricionistas e psicólogos é apontada como um fator decisivo para a adesão e manutenção do programa (MACHADO . ”et al., 2016). Conforme Fellows  

3. METODOLOGIA  

Este estudo configura-se como uma revisão bibliográfica descritiva, que busca analisar e sintetizar as evidências científicas mais recentes sobre o papel da musculação no controle da obesidade e no processo de emagrecimento. A revisão foi realizada a partir de pesquisas em bases de dados científicas, como PubMed, Scielo e Google Scholar, utilizando os descritores: “musculação”, “treinamento resistido”, “obesidade”, “emagrecimento”, “controle da obesidade” e “atividade física”.   

Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 10 anos, em português e inglês, com foco em adultos obesos, que abordassem intervenções de musculação e seus efeitos no emagrecimento e na saúde metabólica. Foram excluídos estudos com populações pediátricas, protocolos experimentais sem aplicação prática e revisões narrativas não sistematizadas.   

Após a seleção, os artigos foram organizados por tópicos relevantes para o tema: definição e impacto da obesidade, benefícios da musculação, desafios para adesão, estratégias de intervenção e resultados clínicos. O objetivo foi apresentar uma visão atualizada e crítica, subsidiando profissionais da saúde e Educação Física para a prática baseada em evidências 

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES  

A obesidade continua sendo um desafio significativo para a saúde pública, especialmente no Brasil, onde fatores socioeconômicos e culturais influenciam diretamente a prevalência da condição, com uma maior incidência entre mulheres de classes sociais mais baixas e com menos escolaridade. Nesse cenário, a musculação surge como uma intervenção eficaz para o controle da obesidade, oferecendo não apenas benefícios fisiológicos, mas também psicológicos. 

O treinamento resistido promove o aumento da massa muscular, o que eleva o metabolismo basal e favorece a perda de gordura corporal, mesmo em repouso (PHILLIPS, 2014; WESTCOTT, 2012). Além disso, a musculação melhora a sensibilidade à insulina, reduzindo os riscos de diabetes tipo 2 (LEE et al., 2018), e contribui para a preservação da massa magra durante o emagrecimento, minimizando o efeito sanfona e prevenindo a sarcopenia, comum em indivíduos obesos (CRUZ-JENTOFT  

No entanto, a adesão à musculação apresenta desafios importantes. As limitações físicas, como dores articulares e fadiga, e barreiras psicológicas e sociais, como o estigma associado ao corpo e à obesidade, impactam negativamente o compromisso com a prática (ZINZEN et al., 2010; HARRIS  

A interdisciplinaridade entre profissionais de saúde, nutricionistas e educadores físicos é fundamental para a eficácia do tratamento, garantindo uma abordagem integrada e mais eficaz (LARSON et al., 2019). Além disso, políticas públicas que promovam a inclusão social, o acesso à educação e cuidados de saúde mais igualitários são essenciais para combater a obesidade, especialmente entre as mulheres, que enfrentam desafios adicionais devido à desigualdade de gênero e pressões sociais. 

Portanto, é fundamental que os programas de musculação, juntamente com outras estratégias de intervenção, sejam personalizados e contextualizados, levando em consideração as especificidades socioeconômicas e culturais da população, visando não só a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida a longo prazo. 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS  

A prevalência da obesidade entre as mulheres brasileiras de 20 a 49 anos é alarmante, com fortes associações a fatores socioeconômicos, educacionais e regionais. Mulheres de classes sociais mais baixas, com menor nível educacional e de regiões mais vulneráveis enfrentam barreiras significativas no acesso a cuidados de saúde e a práticas saudáveis. A obesidade feminina não se limita apenas a uma questão de saúde, mas é também um reflexo de pressões sociais e do estigma associado ao corpo feminino. Esses fatores, somados a hábitos alimentares inadequados e à falta de tempo devido a sobrecargas de trabalho, intensificam os desafios para o controle da obesidade. 

Neste contexto, a musculação se destaca como uma ferramenta fundamental no controle da obesidade, oferecendo benefícios além da redução do peso corporal. Ao promover o aumento da massa muscular, ela eleva o metabolismo basal, melhora a composição corporal e contribui para a saúde metabólica e funcional. No entanto, para que os resultados sejam duradouros, é essencial superar os desafios de adesão à prática, que envolvem limitações físicas, psicológicas e ambientais. A personalização dos programas de treinamento, associada a um ambiente inclusivo e ao suporte adequado, é crucial para o sucesso da musculação como intervenção terapêutica. 

A integração entre profissionais de Educação Física, saúde e apoio psicológico é fundamental para ampliar a eficácia das intervenções e melhorar a qualidade de vida das mulheres com obesidade. Políticas públicas que promovam uma abordagem mais holística, levando em consideração as especificidades de gênero e as desigualdades sociais, são essenciais. Além disso, é necessário aprofundar os estudos sobre estratégias para otimizar a adesão à musculação e outras formas de exercício, visando uma ação mais eficaz no combate à obesidade. 

Portanto, um esforço coletivo entre governo, profissionais de saúde e a sociedade é necessário para garantir que as intervenções contra a obesidade sejam inclusivas, eficazes e adaptadas às necessidades das mulheres brasileiras, especialmente as mais vulneráveis socialmente. Só assim será possível reduzir a prevalência da obesidade e suas consequências, promovendo uma saúde mais equitativa e acessível para todos. 

6. CONCLUSÃO 

A obesidade entre mulheres brasileiras de 20 a 49 anos é preocupante e está fortemente associada a fatores socioeconômicos, educacionais e regionais. Mulheres de classes sociais mais baixas, com menor escolaridade e de regiões vulneráveis enfrentam dificuldades no acesso à saúde e a hábitos saudáveis. A obesidade feminina reflete não só questões de saúde, mas também pressões sociais e o estigma sobre o corpo feminino, agravados por hábitos alimentares inadequados e sobrecarga de trabalho. 

A musculação surge como uma ferramenta importante no controle da obesidade, pois além de ajudar na redução de peso, aumenta a massa muscular, eleva o metabolismo basal e melhora a saúde metabólica e funcional. Contudo, para alcançar resultados duradouros, é preciso superar barreiras físicas, psicológicas e ambientais que dificultam a adesão à prática. A personalização dos treinos, aliada a um ambiente inclusivo e suporte adequado, é essencial para o sucesso da intervenção. 

A colaboração entre profissionais de Educação Física, saúde e apoio psicológico é fundamental para potencializar os resultados e melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. Políticas públicas que considerem as especificidades de gênero e as desigualdades sociais são necessárias para uma abordagem mais eficaz. Além disso, estudos que busquem otimizar a adesão à musculação e outros exercícios são essenciais para o combate efetivo à obesidade. 

Portanto, um esforço conjunto entre governo, profissionais de saúde e sociedade é indispensável para garantir intervenções inclusivas, eficazes e adaptadas às necessidades das mulheres brasileiras, especialmente as mais vulneráveis, promovendo saúde equitativa e acessível para todas. 

REFERÊNCIAS 

BODNER, M. E. et al. Inclusive fitness: making the gym accessible for people with obesity. Qualitative Health Research, v. 25, n. 4, p. 562–577, 2015. 

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1Beatriz Gomes de Moura Peixoto. Especialista em fisiologia do esporte. E-mail: beatrizgomes.professora@gmail.com. Endereço:  Rua Androcles- Rio de Janeiro, RJ- CEP 22780791