THE BENEFITS OF PHYSIOTHERAPY APPLIED TO POSTOPERATIVE CARE IN ABDOMINOPLASTY: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505190847
Andreia Cristina Modena1
Daniela da Silva Fernandez2
Jaqueline dos Santos de Oliveira3
João Victor Barbosa4
Lauren de Oliveira Gesteira5
Michel Borsatti Cardoso6
Patrícia Joana Carlessi7
Vladimir Fernandes Almada8
Orientadora: Prof. Laura de Moura Rodrigues
RESUMO
Introdução: Dentre os procedimentos estéticos, a abdominoplastia é a cirurgia que vem denotando maior evolução no último século. Para que a cirurgia plástica tenha sucesso, os cuidados fisioterapêuticos nos períodos pré e pós-operatórios são indispensáveis, pois o profissional qualificado, com suas técnicas e recursos, garante a qualidade do processo de cicatrização ao qual compreende as reações fisiológicas e bioquímicas responsáveis pela harmonização e restauração da pele. Objetivo: Evidenciar a fisioterapia dermatofuncional como uma alternativa segura e eficaz no pós-operatório de cirurgia de abdominoplastia. Metodologia: Após a escolha da temática, optou-se por realizar uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa, a busca de evidências foi feita nas bases de dados científicas: Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) E Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Resultados: As principais complicações relacionadas ao pós-operatório de abdominoplastia, são: o seroma, infecção da ferida operatória, hematoma, deiscência de sutura, necrose de pele, hipertrofia cicatricial, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e insatisfação com o resultado. as principais terapias aplicadas no pós-operatório, destacam-se a fotobiomodulação, a drenagem linfática manual, ultrassom, massoterapia e radiofrequência, além do taping e o laser de baixa potência. Considerações Finais: Na fase pós-operatória, a fisioterapia dermatofuncional desenvolve um papel de grande importância, pois atua não somente no processo de cicatrização, mas também na prevenção e tratamento de outras complicações, salienta-se ainda que a terapia manual promove a supressão de substâncias acumuladas nos tecidos, favorecendo a desintoxicação, e minimiza o edema decorrente do processo cirúrgico.
Descritores: fisioterapia; abdominoplastia; complicações pós-operatórias; reabilitação.
ABSTRACT
Introduction: Among aesthetic procedures, abdominoplasty is the surgery that has shown the greatest evolution in the last century. For plastic surgery to be successful, physiotherapy care in the pre-and post-operative periods is essential, since a qualified professional, with their techniques and resources, ensures the quality of the healing process, which includes the physiological and biochemical reactions responsible for the harmonization and restoration of the skin. Objective: To highlight dermatofunctional physiotherapy as a safe and effective alternative in the postoperative period of abdominoplasty surgery. Methodology: After choosing the theme, we decided to conduct an integrative review type bibliographic research, the search for evidence was carried out in the scientific databases: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Results: The main complications related to the postoperative period of abdominoplasty are: seroma, surgical wound infection, hematoma, suture dehiscence, skin necrosis, scar hypertrophy, deep vein thrombosis, pulmonary embolism and dissatisfaction with the result. The main therapies applied in the postoperative period include photobiomodulation, manual lymphatic drainage, ultrasound, massage therapy and radiofrequency, in addition to taping and low-power laser. Final Considerations: In the postoperative phase, dermatofunctional physiotherapy plays a very important role, as it acts not only in the healing process, but also in the prevention and treatment of other complications. It is also worth noting that manual therapy promotes the suppression of substances accumulated in the tissues, favoring detoxification, and minimizing edema resulting from the surgical process.
Keywords: physiotherapy; abdominoplasty; postoperative complications; rehabilitation.
1 INTRODUÇÃO
A busca por um corpo perfeito, com ênfase em um contorno corporal definido, vem aumentando cada vez mais, e consecutivamente a busca por procedimentos cirúrgicos que apresentem resultados satisfatórios, em um processo rápido e seguro vem ganhando espaço nesse contexto. Os padrões de beleza projetados pelas pessoas está cada vez mais dentro das possibilidades reais, associado a isso a cirurgia estética têm trazido benefícios relacionados ao bem-estar e autoestima elevada dessas pessoas, pois tem o objetivo de corrigir e melhorar alterações corporais que podem ter sido desenvolvidas com o passar do tempo (Carvalho, 2020). Segundo a pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgiões Plásticos (ISAPS) em 2018, a busca pelas cirurgias plásticas teve um aumento de 5% no ano de 2017 e o Brasil é o país que encontra-se em segundo lugar no ranking dos países que mais realizam cirurgias estéticas.
Dentre os procedimentos estéticos, a abdominoplastia é a cirurgia que vem denotando maior evolução no último século, por consequência do desenvolvimento de novas técnicas, e está relacionada a um melhor discernimento da anatomia, fisiologia e estética da parede abdominal. Nesse pressuposto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) evidenciou em 2018 que a abdominoplastia é a terceira cirurgia estética mais realizada no Brasil, correspondendo em torno de 15.9% dos procedimentos cirúrgicos.
Para Carvalho (2020), a cirurgia abdominal, denominada como abdominoplastia, é o procedimento cirúrgico estético mais realizado no mundo, e tem como objetivo a remodelação do corpo e da parede abdominal, através da remoção do excesso de pele e tecido adiposo em excesso. Já Silva et al. (2020) diz que a abdominoplastia é indicada em casos de flacidez cutânea em excesso, por exemplo no pós-parto, em hérnias, diástase abdominal e abaulamentos, o procedimento é realizado através de uma incisão na região supra púbica e visa a correção do tecido cutâneo e adiposo excedente.
A procura constante por cirurgias plásticas levantou a preocupação em relação aos momentos desse processo que são divididos em pré, intra e pós-operatório, em consequência disso buscou-se aprimorar a qualidade do atendimento a estes pacientes a qual objetiva a melhora nos resultados. Nesse contexto percebeu-se que uma cirurgia plástica não depende apenas da experiência de um cirurgião plástico, mas também exige um planejamento voltado aos cuidados pré, intra e pós-operatórios que são oferecidos por vários profissionais que atuam nesse contexto (Chi, A et al.,2018).
Em relação ao tema supra suposto, a fisioterapia dermatofuncional, tem uma função importante sendo responsável pela manutenção e integridade do sistema subcutâneo em geral, incluindo também as alterações superficiais da pele. Sendo assim vem conquistando seu espaço, evidenciando benefícios em tratamentos estéticos, sendo eficaz nos períodos pré e pós-operatório de cirurgias plásticas, atuando diretamente na prevenção, promoção e reabilitação do sistema tegumentar, melhorando significativamente a qualidade de vida e o bem estar dos pacientes (Lima et al., 2021).
Todo o procedimento cirúrgico, principalmente os que envolvem a estética, podem desenvolver várias complicações que interferem na qualidade de vida dos pacientes como: seromas, edemas, hematomas, alterações posturais, fibrose, aderências, equimoses. Essas alterações estão relacionadas ao tipo cirurgia realizada, contudo, existe um risco significativo de desenvolver traumas graves ocasionando à inflamação do tecido lesado, provocando alterações na função e estrutura dos vasos sanguíneos, e cada uma destas alterações na função do paciente implica na escolha adequada ao tipo de tratamento fisioterapêutico (Silva et al., 2020).
No período pré-operatório, o profissional deve avaliar as possíveis alterações físicas, sensitivas e motoras que o paciente tenha ou possa vir a desenvolver, após isso é dever do fisioterapeuta, fornecer as orientações adequadas que irão auxiliar na prevenção das possíveis complicações pós-operatórias, principalmente naqueles pacientes que já possuem fatores de risco pré-existentes (Fluhr et al., 2019).
O período intraoperatório é reconhecido como o processo cirúrgico em si, ao qual envolve o início do tratamento cirúrgico com ênfase na queixa principal do paciente, e a última fase desse processo é denominada como o período pós operatório, onde o paciente deve ser submetido aos cuidados adequados com vista a recuperação após a cirurgia, bem como a prevenção ou redução das possíveis intercorrências do período, objetivando a promoção do bem estar e qualidade de vida do paciente (Gemperli R, Mendes RRS, 2019)
Para que a cirurgia plástica tenha sucesso, os cuidados fisioterapêuticos nos período pré e pós-operatórios são indispensáveis, pois o profissional qualificado, com suas técnicas e recursos, garante a qualidade do processo de cicatrização ao qual compreende as reações fisiológicas e bioquímicas responsáveis pela harmonização e restauração da pele, sendo assim, deve haver uma relação interdisciplinar com o médico onde sejam evidenciados às benefícios desses cuidados para que ele entenda a relevância do tratamento e da profissão (Carvalho, 2020).
Diante do exposto, a pergunta norteadora desta pesquisa é: Quais são os benefícios do uso da fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de abdominoplastia?
Evidenciar os benefícios da fisioterapia associada ao pós-operatório de abdominoplastia é de suma importância, já que esta, pode ter complicações ao paciente trazendo um resultado inesperado da aparência da pele durante o decorrer da cicatrização. Tendo como principal objetivo evidenciar a fisioterapia dermatofuncional como uma alternativa segura e eficaz no pós-operatório de cirurgia de abdominoplastia.
2 METODOLOGIA
Após a escolha da temática, optou-se por realizar uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa. A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. A presente revisão bibliográfica foi sistematizada em seis fases distintas: (1) elaboração da pergunta norteadora, de acordo com a caracterização e descrição da questão problema: “Quais são os benefícios do uso da fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de abdominoplastia?” (2) levantamento da produção científica nas bases de dados selecionadas, segundo palavras-chave e critérios de inclusão e exclusão; (3) coleta de dados, conforme triagem inicial de resumos e títulos; (4) análise crítica dos estudos incluídos, a partir da leitura na íntegra de todos os artigos para seleção amostral; (5) discussão dos resultados, a compreensão da apreciação das categorias de análise e (6) apresentação definitiva do material que contemplará os resultados da pesquisa.
A pesquisa teve início no segundo semestre de 2024, onde foi realizado o referencial teórico sobre a temática, e no primeiro semestre de 2025 a seleção dos artigos que contemplam esse estudo e a discussão dos resultados. A busca de evidências foi feita nas bases de dados científicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) E Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Na busca pelos artigos foram utilizados os seguintes descritores: fisioterapia; abdominoplastia; complicações pós-operatórias; reabilitação.
Para seleção dos artigos foram estabelecidos critérios de inclusão e de exclusão. Os critérios de inclusão definidos para seleção dos artigos são: artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, artigos na íntegra que retratem a temática referente a revisão bibliográfica e artigos publicados e indexados nos referentes a banco de dados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão são: artigos escritos em outra língua que não seja portuguesa e inglesa e resumo de artigos que não contemplem o tema. Os dados foram organizados a partir da planilha do LibreOffice Calc, descrita na tabela 1.
A análise de dados, segundo Bardin, 2016, permitiu a exploração dos resultados em profundidade, realizada de forma descritiva, quando tem por função narrar o que acontece em determinado fenômeno, tal forma visa descobrir e observar e assim descrever, classificar e interpretar os acontecimentos.
Tabela 1: Artigos identificados segundo bases de dados consultadas

Fonte: a autora, Caxias do Sul, 2025.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na busca dos artigos na Biblioteca Virtual de Saúde foram encontrados 19 artigos no total, sendo estes, 4 artigos encontrados na base de dados LILACS e 15 artigos na base de dados SCIELO, a partir da leitura minuciosa 7 artigos foram elegíveis de acordo com o tema proposto. destes, 5 foram selecionados na base de dados SCIELO e 2 na base de dados LILACS, os demais foram excluídos pois não correspondiam a pergunta norteadora dessa pesquisa e ao objetivo principal, sendo 9 excluídos pelo título e 3 excluídos após a leitura do resumo. O total de artigos selecionados para este estudo, no entanto, foram 7.
Após a leitura minuciosa dos artigos selecionados, realizou-se a construção de uma tabela elaborada pela autora, a partir da planilha do LibreOffice, segundo as variáveis: título, autores, ano de publicação, tipo de estudo e objetivos do estudo, descritos na tabela 2.
Tabela 2: Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa da literatura.



Fonte: A autora, Caxias do Sul, 2025.
Observou-se nos estudos 02 e 05 de Benevinuto; Oliveira, (2020) e Viol et al (2022) respectivamente, apresentam como resultados as principais complicações relacionadas ao pós-operatório de abdominoplastia, sendo elas o seroma, infecção da ferida operatória, hematoma, deiscência de sutura, necrose de pele, hipertrofia cicatricial, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e insatisfação com o resultado. Ainda nessa perspectiva, o estudo 03 de Santos et al (2020) com o objetivo de analisar a percepção das pacientes sobre a atuação profissional e os procedimentos realizados no pré, no intra e no pós-operatório de abdominoplastia realizado com 376 pacientes, onde 61% não realizou nenhuma terapia pós operatória, e 70,6% pacientes realizaram procedimentos pós-operatórios, sendo 37.4% com fisioterapeuta, e apresentaram como a complicação mais comum o edema representando 84.2%.
No que relaciona as principais terapias aplicadas no pós-operatório, destacam-se o estudo 04 de Pereira et al (2020) com a fotobiomodulação aplicada em casos de fibrose. O estudo 06 de Souza et al (2022) evidenciou as principais técnicas utilizadas, sendo elas a drenagem linfática manual, ultrassom, massoterapia e radiofrequência. Ademais, os estudos 01 de Chi et al (2021) e 07 de Mendonça et al (2022) abordam sobre os benefícios do taping linfático na prevenção de equimoses no pós operatório de abdominoplastia e lipoaspiração, e a aplicabilidade do laser de baixa potência na cicatrização da ferida operatória.
Nesse pressuposto destacam-se os eixos temáticos presentes nos resultados sobre a fisioterapia aplicada a pacientes submetidos a abdominoplastia identificados a partir da análise de conteúdo temático, foram: (1) abdominoplastia e as principais complicações, (2) terapia manual, (3) uso do taping no pós-operatório, (4) os benefícios da drenagem linfática manual, (5) laserterapia de baixa potência na cicatrização pós-operatória de abdominoplastia.
A seguir, serão apresentadas e analisadas as principais questões trazidas nos estudos sobre as complicações associadas ao pós-operatório de cirurgias de abdome e os benefícios da fisioterapia aplicada nesse período.
Apesar de ser uma cirurgia bastante popular, a abdominoplastia está relacionada a riscos e complicações pós cirúrgicas. Algumas doenças associadas à obesidade, como diabetes, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, cardiopatias, estão correlacionadas as complicações cirúrgicas como sangramento, necrose, deiscência de sutura, infecção de sítio cirúrgico, hematoma, embolia pulmonar e seroma, este último é considerado como a complicação mais recorrente após a abdominoplastia (Batac et al., 2019; Xiao; Ye, 2017).
As complicações pós-cirúrgicas são quaisquer alterações que influenciam na recuperação do paciente, geralmente estão relacionadas aos contextos psicológicos e orgânicos de cada paciente, além, claro, da dimensão do procedimento e a técnica cirúrgica utilizada (Cintra et al., 2020).
Contudo ressalta-se que apesar deste procedimento dispor de índices relativamente altos de complicações, observa-se um bom prognóstico na maioria dos casos (Gemperli; Mendes, 2019).
De acordo Louri et al (2020), o seroma é caracterizado como uma coleção de líquido seroso ou hemoseroso no local da incisão cirúrgica, é considerado como a complicação mais comum da abdominoplastia, estimada em torno de 18,6% dos casos. Já o estudo de Salari et al (2021) evidencia uma taxa média de 10%. Para melhor compreender a formação do seroma, sua fisiopatologia engloba a liberação de mediadores inflamatórios associado ao desenvolvimento de espaço morto durante o descolamento subcutâneo, fazendo com que haja o rompimento de estruturas vasculares e linfáticas (Nassif et al., 2018).
Comumente o seroma ocorre entre o décimo e o vigésimo dia após o procedimento cirúrgico, relacionado a isto, a literatura evidencia que o uso de drenos no pós-operatório não impede a formação de seromas. Com o surgimento dos seromas, os pacientes demandam maior frequência aos ambulatórios para tratamento, o que aumenta o risco de infecção pós-operatória e consequentemente uma recuperação mais prolongada e até mesmo reintervenção cirúrgica (Salari et al., 2021).
A segunda complicação mais frequente pós abdominoplastia, são as infecções teciduais locais e seromas infectados, nesse contexto destaca-se que pacientes desnutridos, diabéticos, imunossuprimidos, apresentam maior risco para o desenvolvimento de infecções. Por conseguinte, os hematomas também são classificados como complicações, porém de baixa incidência. Já a necrose da pele está classificada como uma complicação maior e está mais relacionada a pacientes diabéticos, e em alguns casos, é necessário reintervenção cirúrgica, mas vale ressaltar que a incidência desta complicação é relativamente baixa (Hunecke et al., 2019)
O tromboembolismo venoso, a trombose venosa profunda (TEP) e a embolia pulmonar são complicações menos frequentes, no entanto, são consideradas as complicações mais graves associadas à abdominoplastia. A avaliação pré-operatória, onde se investiga, a idade avançada, índice de massa corporal (IMC) elevada, história prévia de trombose são de extrema importância para implementação de medidas profiláticas eficazes, estas incluem a movimentação precoce do paciente e o uso de anticoagulantes no pós-operatório (Paep et al., 2021; Simunovic et al., 2021)
Sirota et al (2021) corrobora que, a literatura atualmente vem evidenciando que as complicações pós-operatórias são mais significativas em pacientes bariátricos que em pacientes não bariátricos. No entanto, a alta prevalência nesses pacientes está atribuída a prevalência e gravidade de comorbidades já pré-existentes. Neste contexto, é de extrema importância que o paciente passe por uma criteriosa avaliação pré-operatória com o objetivo de analisar qual a melhor técnica cirúrgica a ser utilizada, a fim de minimizar as complicações decorrentes da abdominoplastia.
No que relaciona a terapia manual Torres, et al (2021) evidencia esta como uma técnica terapêutica, que desenvolve um papel importante na prática clínica, compreende a aplicação de técnicas manuais, exclusivas para avaliação, tratamento, e prevenção de disfunções musculoesqueléticas. No decorrer dos últimos anos, vários estudos têm surgido relacionado a essa prática terapêutica, visando compreender sua eficácia e seus benefícios no tratamento de diversos contextos.
O estudo de Jones et al., (2019) relataram os benefícios da terapia manual no que diz respeito a minimizar o desconforto na fase pós-operatória da abdominoplastia.
Uma revisão sistemática realizada por Torres et al (2021) sobre a terapia manual na fase pós-operatória da abdominoplastia e lipoaspiração, onde foram explorados estudos entre 2018 e 2021, evidenciaram que esta prática terapêutica, é essencial na diminuição da dor, controle do edema, reestabelecimento da funcionalidade do tecido adiposo, melhora da cicatrização, além disso, cabe ressaltar que a terapia manual é compreendida como um método não invasivo e de baixo valor no tratamento das complicações pós-operatórias.
Estudos apontam que a aplicabilidade da terapia manual deve ser individualizada, tendo em vista as especificidades de cada paciente, o tipo de procedimento a ser realizado, a técnica utilizada em cada procedimento e as orientações de cada médico cirurgião plástico. Ademais, a terapia manual deve ser aplicada somente por profissionais capacitados e especializados nesta modalidade (Silva et al., 2020).
O estudo de Chi et al (2021) presente nos resultados desta pesquisa, aborda o uso taping como recurso eficaz no pós-operatório. Os estudos de Anny Chi et al (2018), Correa, Sousa e Oliveira (2021) corroboram com o estudo anterior, referindo efeitos positivos com a utilização da técnica do taping, pois o mesmo atua na redução de possíveis complicações pós operatórias e entre seus benefícios destacam-se a melhora significativa do quadro álgico, diminuição ou eliminação de equimoses, além de auxiliar no processo de cicatrização, minimizar o linfedema e consequentemente promove a redução do edema a longo prazo.
De acordo com o estudo de Duarte et al (2022) referente aos “benefícios do linfotaping no pós-operatório de abdominoplastia” evidencia as vantagens do linfotaping associado a outras terapias, sendo que pode favorecer a uma recuperação mais breve do paciente submetido a abdominoplastia. Nesse processo, o taping irá promover um aumento na circulação do sistema linfático, desencadeando uma neovascularização, fazendo com que aumente a eliminação de líquido acumulado devido ao processo cirúrgico, viabilizando uma melhora da textura da pele, minimizando edemas, atuando no controle álgico, restringindo as aderências cicatriciais, além de reduzir as possíveis complicações pós-operatórias, resultando, desta forma, no retorno precoce do paciente às suas atividades cotidianas.
Outros estudos relevantes corroboram os benefícios do taping no período transoperatório de cirurgias estéticas. Souza et al (2019) e Lima et al (2021) analisaram o uso desta terapia no transoperatório da abdominoplastia e evidenciaram que o uso do taping foi eficiente na diminuição do edema, atuou também no desconforto e na tensão muscular pós-operatória, além disso foi essencial na promoção do processo de cicatrização favorecendo a uma melhor recuperação.
A utilização de taping, ou também denominada bandagem elástica funcional, é uma técnica que pode ser usada tanto na fase intraoperatória como na fase pré e pós-operatória de cirurgias estéticas, como por exemplo, a mamoplastia, lipoaspiração, abdominoplastia, entre outras. Esta prática terapêutica compreende a aplicação de faixas elásticas especiais que são colocadas sobre a pele, com o objetivo de proporcionar suporte, estabilidade, melhorar o sistema linfático e a circulação sanguínea. Na fase intraoperatória, é possível aplicar o taping sobre o local da incisão cirúrgica, essa técnica irá propiciar uma leve compressão e estabilização dos tecidos.
Além disso, outros estudos têm exposto os efeitos do taping no controle do edema e na redução da formação de hematomas durante o processo cirúrgico (Marques; Silva, 2020).
Cabe destacar o estudo de Silva, et al (2020) referente a utilização do taping na fase pré-operatória, onde foi evidenciado que essa técnica pode ser aplicada nessa fase como preparação para o procedimento cirúrgico, pois destaca-se as vantagens relacionadas a retenção de líquidos, proporcionando suporte muscular. Já no período pós-operatório o uso do taping é utilizado com frequência, atuando na recuperação, proporcionado além dos benefícios mencionados pelos estudos supracitados, a redução de hipertrofia de cicatrizes, nesse contexto, o taping pode melhorar a qualidade da cicatrização e acelerar o processo de regeneração tecidual após o procedimento cirúrgico, além de promover uma sensação de estabilidade e consequentemente melhor controle dos movimentos, tornando-se benéfico durante a fase de reabilitação pós-operatória.
Em resumo, os estudos de Souza et al (2019), Lima et al (2021), Marques; Silva, 2020 e Silva et al (2020) salientam os benefícios da técnica do taping durante as fases pré-operatória, transoperatória e pós-operatória, evidenciando que essa técnica terapêutica é capaz de promover a redução do edema, da dor e da equimose, minimiza a tensão muscular e contribui para uma recuperação mais favorável e satisfação dos pacientes
No que relaciona ao quarto eixo temático mencionado nesse estudo sobre a drenagem linfática manual (DLM) o estudo de Benevinuto; Oliveira, (2020) concluiu que a DLM tem uma importante atuação no pós-operatório, evidenciou também benefícios no tratamento de edema, na estrutura da pele e promove recuperação em áreas com hipoestesias além de diminuir possíveis complicações pós cirúrgicas e contribui sobremaneira a recuperação do paciente às suas atividades de vida diária.
A drenagem linfática manual (DLM) é compreendida por promover a velocidade e o volume da linfa que será conduzida pelos ductos e vasos linfáticos, através de manobras que se assemelham ao bombeamento fisiológico. Caracterizada também por influenciar diretamente a oxigenação dos tecidos, além de ser eficaz na exclusão de metabólicos e toxinas, expande a quantidade de líquidos que será eliminada e promove melhorias na absorção do trato intestinal (Godoy; Godoy, 2020).
São considerados pertencentes ao processo linfático, o tecido cutâneo, cápsulas articulares, dependências ligamentares, aponeuroses, músculos e tendões, nervos e vasos, desta forma, esse sistema transcorre todo o corpo humano, nesse pressuposto observa-se a dimensão da DLM no contexto de manter o sistema imune ativo, a jovialidade, o bem estar, e diversas melhorias em todos os níveis, através dessa prática também observa-se a redução do edema decorrente da retenção de líquidos, melhora na hidratação e nutrição das células, benefícios de uma cicatrização mais breve, além da reabsorção de equimoses e hematomas (Marques; Silva, 2020).
Chin,(2019) destaca que o surgimento de cicatrizes hipertróficas e queloides frequentemente são um receio em pacientes submetidas a traumas teciduais, cirurgias ou lesões, no que relaciona a estética, esse tipo de cicatriz é desafiador e pode causar desconforto funcional e psicológico às pacientes. A terapia manual, incluindo a DLM, tem sido observada como uma prática terapêutica, benéfica ao tratamento e prevenção dessas complicações.
No que relaciona a abdominoplastia, Costa et al (2019) avaliou os efeitos da DLM, neste procedimento, o desfecho desse estudo evidenciou que a drenagem linfática foi capaz de reduzir o edema decorrente da retenção de líquidos e do incômodo abdominal, proporcionando uma recuperação mais favorável e confortável para os pacientes.
O estudo de Rodrigues et al (2019) corrobora com o estudo supracitado, indicando que a drenagem linfática minimiza o edema, melhorando a circulação linfática, reduz o desconforto abdominal, consequentemente promovendo uma recuperação mais rápida e eficaz.
Ainda sobre o estudo de Costa et al (2019) é inquestionável que a DLM no pósoperatório de abdominoplastia contribuiu para o reestabelecimento do fluxo linfático, estimulando o funcionamento dos capilares linfáticos, favorecendo a eliminação do líquido intersticial acumulado. O autor reforça ainda que a DLM age através de técnicas intrínsecas de massagem que direcionam o fluxo linfático, impulsionando os capilares linfáticos, promovendo o aumento do transporte de fluidos e resíduos celulares.
Por fim, salientou ainda que essa técnica tênue e rítmica promove a eliminação de substâncias acumuladas nos tecidos, promovendo a desintoxicação e atuando diretamente na redução do edema.
Na fase pós-operatória, a fisioterapia dermato funcional auxilia não somente na melhora da cicatrização, mas também na prevenção e tratamento das complicações existentes nesta fase, utilizando-se de técnicas exclusivas, como a terapia manual.
Além disso, a fisioterapia dermato funcional, atua na prevenção da formação de aderências, pois contribui para regeneração tecidual, melhorando a vascularização local, reduz a inflamação, em consequência promove uma recuperação mais rápida e benéfica ao paciente (Godoy; Godoy, 2020).
Outras técnicas são utilizadas no pós-operatório, além da DLM, a terapia manual envolve também a mobilização tecidual e massagem terapêutica, um estudo desenvolvido por Araújo et al. (2019) observou os benefícios da terapia manual no tratamento de cicatrizes com hipertrofia e queloides no pós operatório de cirurgias plásticas, os resultados corroboram com a eficácia dessa prática no auxílio a redução da espessura e rigidez da cicatriz, ademais, visa melhorar a textura e coloração da pele ao redor.
Em síntese, a fisioterapia dermato funcional, através de técnicas manuais, executam um papel essencial no tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloides no pós-operatório, por meio da estimulação dos capilares linfáticos, massagens e técnicas específicas, essas são capazes de promover a redução do edema, melhorando a circulação sanguínea no local, além de contribuir para a regeneração tecidual e consequentemente a melhora da aparência estética cicatricial (Marques; Silva, 2020).
O último eixo desse estudo fala sobre a laserterapia de baixa potência no processo de cicatrização.
O método conhecido como ILIB (Irradiação Laser Intravascular do Sangue) foi desenvolvido na Rússia na década de 1980, inicialmente projetado para usos no tratamento de problemas cardiovasculares (Gonçalves, 2021). Este é um laser de luz vermelha de baixa potência, que opera na gama de comprimentos de onda de 632 a 780nm (Schulz; Rogalski; Yamashita, 2021).
Normalmente, a aplicação é realizada na artéria radial, atuando de forma sistêmica. Por causa da energia reduzida dos fótons, o laser não consegue quebrar ligações químicas, tornando-o ineficaz para provocar mutações ou carcinogênese. Portanto, é visto como um método seguro e eficiente, devido à sua vasta variedade de vantagens (Gonçalves, 2021).
O laser ILIB é capaz de aprimorar a capacidade das células vermelhas do sangue em transportar oxigênio, além de ter propriedades bioestimulantes, vasodilatadoras, anti-inflamatórias, antibacterianas, antialérgicas e imunoreguladoras. Também possui a capacidade de intensificar o metabolismo das células e reforçar o sistema imunológico do indivíduo Gonçalves (2021). Ao ser aplicado na artéria radial, o sangue absorve a luz vermelha, o que provoca a produção da enzima superóxido dismutase, que serve como catalisador para a produção de peróxido de oxigênio e peróxido de hidrogênio. Isso tem um papel fundamental no sistema oxidativo, pois defende as células contra o envelhecimento causado pelas espécies reativas de oxigênio (Schulz; Rogalski; Yamashita, 2021).
Portanto, a terapia ILIB proporciona uma série de vantagens para o corpo humano devido à sua característica sistêmica. Isso engloba a habilidade de diminuir edemas graças à sua ação vasodilatadora, melhorar o tônus e o trofismo muscular, bem como potencializar a oxigenação dos tecidos, contribuindo para o processo de recuperação. Ademais, o ILIB tem a capacidade de aliviar a dor em pacientes após cirurgias, favorecendo o relaxamento muscular e a diminuição de processos inflamatórios (Schulz; Rogalski; Yamashita, 2021).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão de literatura sobre as principais complicações associadas ao pós-operatório de abdominoplastia destacam-se os seromas, hematomas, tromboembolismo venoso e complicações relacionadas à má cicatrização que afetam tanto a aparência estética, quanto a função dos tecidos circundantes.
A técnica de drenagem linfática, realizada com movimentos suaves e ritmados, irá favorecer a oxigenação dos tecidos, contribuindo para a eliminação de metabólicos e toxinas. Além disso, aumentará a quantidade de líquidos eliminados, reduzindo o inchaço provocado nos tecidos após a agressão provocada pela cirurgia plástica. Também é importante mencionar o uso de taping no pós-operatório para o controle de edema e equimoses, devolvendo conforto e relaxamento às pacientes logo após a cirurgia. Destaca-se ainda que o laser ILIB por ser aplicado na artéria radial, age de forma sistêmica, atuando como anti-inflamatório, possui ação vasodilatadora e bioestimulante, sendo capaz de reduzir o edema e potencializar a oxigenação dos tecidos, reduzindo assim complicações associadas a má cicatrização.
Assim, é essencial uma abordagem personalizada e integrada, levando em conta as particularidades e demandas de cada paciente. Na fase pós-operatória, a fisioterapia dermatofuncional desenvolve um papel de grande importância, pois atua não somente no processo de cicatrização, mas também na prevenção e tratamento de outras complicações, salienta-se ainda que a terapia manual promove a supressão de substâncias acumuladas nos tecidos, favorecendo a desintoxicação, além disso, minimiza o edema decorrente do processo cirúrgico.
Contudo, é crucial enfatizar a importância de mais pesquisas para oferecer provas mais sólidas da eficácia dessas intervenções terapêuticas específicas para a abdominoplastia.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO LA, DIAS LE, SOUZA TR, et al. Effectiveness of manual therapy for hypertrophic scars and keloids: a systematic review. J Manipulative Physiol Ther. 2019;42(4):281-291.
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