USO DO MÉTODO NÃO DESTRUTIVO EM MANUTENÇÕES NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505141544


William Kleber Rocha Júnior
Orientador: Prof. Esp. Lívia Ramos Lima


1. RESUMO

A recuperação de tubulações de esgoto por meio do Método Não Destrutivo (MND) representa uma abordagem inovadora e eficiente para a manutenção e reabilitação de sistemas de esgoto urbano e industrial. À medida que as infraestruturas envelhecem e enfrentam desafios como corrosão, vazamentos e obstruções, torna-se crucial encontrar soluções que minimizem os impactos no meio ambiente e reduzam os custos associados às intervenções. O MND surge como uma alternativa tecnologicamente avançada, capaz de prolongar a vida útil das tubulações de esgoto de forma menos intrusiva e mais sustentável. Serão explorados os princípios e benefícios do Método Não Destrutivo na recuperação de tubulações de esgoto, destacando suas principais técnicas e aplicações, bem como seu impacto positivo na preservação do meio ambiente e na economia de recursos. Através dessa abordagem, busca-se compreender como o MND pode transformar o setor de saneamento básico, contribuindo para a gestão eficiente dos sistemas de esgoto.

Palavras-chave: Infraestrutura Urbana. Saneamento Básico. Método Não Destrutivo. Esgotamento Sanitário. Sustentabilidade.

2. ABSTRACT

The recovery of sewage pipes using the Non-Destructive Method (NDM) represents an innovative and efficient approach for the maintenance and rehabilitation of urban and industrial sewage systems. As infrastructures age and face challenges such as corrosion, leaks and obstructions, it becomes crucial to find solutions that minimize environmental impacts and reduce the costs associated with interventions. NDM emerges as a technologically advanced alternative, capable of extending the useful life of sewage pipes in a less intrusive and more sustainable way. The principles and benefits of the Non-Destructive Method in the recovery of sewage pipes will be explored, highlighting its main techniques and applications, as well as its positive impact on environmental preservation and resource savings. Through this approach, we seek to understand how NDM can transform the basic sanitation sector, contributing to the efficient management of sewage systems.

Keywords: Urban Infrastructure. Basic Sanitation. Non-Destructive Method. Sanitary Sewage. Sustainability.

3. INTRODUÇÃO

O sistema de esgotamento sanitário é uma parte essencial da infraestrutura urbana, responsável por coletar, transportar e tratar adequadamente os resíduos líquidos provenientes de atividades domésticas, industriais e comerciais. Uma rede eficiente de esgoto desempenha um papel fundamental na preservação da saúde pública e na proteção do meio ambiente, garantindo que os resíduos sejam tratados antes de serem descartados de forma segura. 

No entanto, com o passar do tempo, as tubulações e componentes desse sistema podem sofrer deterioração devido ao desgaste natural, corrosão e outros fatores, o que pode resultar em vazamentos, obstruções e falhas. (SALLES et. al., 2015). 

O rápido avanço da tecnologia e o aumento da demanda por serviços públicos, somados ao desgaste das redes de água, esgoto e gás, tornaram indispensáveis a implantação de novas infraestruturas e a manutenção ou substituição das já existentes. No Brasil, essas infraestruturas, tanto públicas quanto privadas, estão geralmente localizadas sob as vias públicas, o que, na maioria das vezes, exige a abertura de trincheiras para acesso às instalações subterrâneas. Em áreas com alta densidade de edificações, grande ocupação do subsolo e intenso tráfego de veículos, a realização de obras em valas abertas provoca impactos significativos de ordem social, econômica e ambiental. (DEZOTTI, 2008).

A recuperação do sistema de esgotamento sanitário é uma preocupação crítica para as autoridades municipais e ambientais em todo o mundo. A abordagem convencional de reparo envolve frequentemente escavações extensas, o que pode ser dispendioso, demorado e altamente intrusivo para a comunidade e o meio ambiente. Porém, avanços tecnológicos têm proporcionado uma alternativa inovadora e sustentável: o Método Não Destrutivo (MND). (NAJAFI, 2021).

O MND representa uma revolução na forma como é abordado a manutenção e a reabilitação das redes de esgoto. Este método utiliza uma variedade de técnicas avançadas, como revestimento interno, injeção de resinas, métodos robóticos e expansão de tubos, para reparar e melhorar as tubulações existentes sem a necessidade de escavação extensiva. Isso não apenas reduz os custos associados às intervenções, mas também minimiza o impacto ambiental, preservando paisagens urbanas, evitando a contaminação do solo e economizando recursos valiosos.

Este estudo tem como objetivo abordar sobre a recuperação de tubulações de esgoto através do Método Não Destrutivo (MND) analisando, compreendendo e avaliando a eficácia e a viabilidade dessa abordagem inovadora para a manutenção e reabilitação dos sistemas de esgoto.

Para atingir os objetivos de analisar as técnicas de Método Não Destrutivo (MND), avaliar a eficiência do MND e compará-lo com abordagens convencionais no contexto da recuperação de tubulações de esgoto, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente para entender as técnicas de MND utilizadas na recuperação de tubulações de esgoto, através de estudos e pesquisas existentes sobre o assunto.

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 CONCEITOS BÁSICOS

4.1.1 Método Não Destrutivo

Conforme Najafi (2013), os métodos não destrutivos podem ser classificados em duas vertentes: métodos não destrutivos de implantação (MNDI) e métodos não destrutivos de renovação (MNDR). Onde o MNDI inclui todos os métodos para novas instalações de serviços e tubulações em geral e o MNDR inclui todos os métodos para a reparo e/ou substituição de uma tubulação ou sistema de serviços existentes. 

O foco desta pesquisa está na recuperação de tubulações de esgoto através do MND que, segundo Najafi, é uma abordagem de engenharia que visa realizar intervenções em sistemas de tubulações sem a necessidade de escavações significativas ou danos ao ambiente circundante. 

O MND é baseado em técnicas que permitem a inserção de novas tubulações e reabilitação de tubulações existentes de forma não invasiva, reduzindo custos, tempo e impactos ambientais associados à substituição convencional de tubos de esgoto, sendo necessária a compreensão dos princípios por trás dessa abordagem inovadora, bem como os métodos e tecnologias utilizados. 

A depender da situação encontrada, diversas abordagens do método podem ser utilizadas. Sejam elas: 

  • O revestimento por inserção de novo tubo (sliplining) (Ilustração 1);

Ilustração 1 – Slip Lining Pipe

Fonte: Latin America Society For Trenchless Technology (2025)

  • Revestimento por inserção apertada de tubulação deformada (close-fit lining) (Ilustrações 2 e 3);

Ilustração 2 – Closefit Lining Inserção do Material Plástico na Tubulação

Fonte: Ekso Servizi e Tecnologie (2025)

Ilustração 3  – Closefit Lining Material Plástico Revestindo Tubulação

Fonte: Ekso Servizi e Tecnologie (2025)

  • Revestimento por aspersão (spray lining) (Fotografia 1);

Fotografia 1 – Spray Lining

Fonte: Trenchless Pipelining (2025)

  • Revestimento por inserção com cura in loco (cured-in-place lining) (Ilustração 4); 

Ilustração 4 – cured-in-place lining

Fonte: P&D – e²techtextiles (2023)

  • Substituição por arrebentamento in loco pelo mesmo caminhamento (on-line Replacement) (Ilustração 5). 

Ilustração 5 – On-line Replacement

Fonte: David Balkan – Balkan Sewer And Water Main (2023)

Sliplining, Close-fit lining e On-line Replacement são caracterizadas abordagens de substituição pois, na primeira, é realizada a inserção de uma tubulação de menor diâmetro que a tubulação existente, fazendo esta ser inutilizada. Na segunda, é inserida uma tubulação deformada dentro da tubulação existente, geralmente um material plástico que reveste as paredes internas da tubulação antiga, que ao chegar no ponto final, o material plástico volta a forma original, preservando o diâmetro existente e, assim como na primeira abordagem, inutilizando a tubulação antiga.

E, diferente das anteriores, a On-line Replacement, pode aumentar o diâmetro da tubulação existente pois, é inserido uma ferramenta a partir do poço de visita de partida que, ao percorrer a tubulação, vai arrebentando o tubo existente e empurrando seus fragmentos para o solo circunvizinho, e a medida que a tubulação antiga é arrebentada, a tubulação nova é inserida, pois a parte traseira da ferramenta de arrebentamento é conectada ao novo tubo a ser inserido.

As demais abordagens como o Spray Lining, CIPP e etc, são destinadas ao reparo das tubulações existentes. O Spray Lining envolve a aplicação de revestimentos internos, como resinas epóxi ou polímeros termorrígidos, para reforçar e selar as tubulações existentes. Essa técnica corrige vazamentos e protege as tubulações contra a corrosão e geralmente é utilizada em tubulações de pequeno diâmetro (ABRATT, 2006). Ao utilizar o método CIPP, é inserido uma manta de fibras sintéticas, feita por encomenda em conjunto com a aplicação de resinas de cura rápida ou cura ultravioleta que são injetadas nas tubulações danificadas para formar uma nova camada interna. Isso restaura a integridade estrutural e reduz a abrasão interna (DEZOTTI, 2008). 

Além destas, existem também robôs especializados que podem ser usados para inspecionar, limpar e reparar tubulações de esgoto. Isso minimiza a necessidade de escavação.

4.1.2 Método Convencional

O método tradicional de implementação de redes de esgoto, também conhecido como método destrutivo ou método das trincheiras, envolve a escavação de valas conforme as condições exigidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12266:1992 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. 

A ABNT NBR 12266:1992, define que para a execução do assentamento de tubulações, definidas previamente em projeto, deverá ter sua localização sinalizada, para segurança dos trabalhadores e transmitentes; remoção da pavimentação (Fotografia 1), 

Fotografia 1 – Corte no pavimento

Fonte: América Perfurações (2018)

Onde é removido o pavimento sobre a área que será necessária a abertura da vala para o assentamento; Escavação (Fotografia 2), 

Fotografia 2 – Escavação da vala

Fonte: MSnaMidia (2019)

Que é a remoção do solo até a cota de assentamento definida em projeto; Escoramento (Fotografia 3), 

Fotografia 3 – Escoramento

Fonte: MaqService Equipamentos (2016)

Que tem por objetivo estabilizar o solo adjacente a vala, evitando possíveis desmoronamentos e auxiliando na segurança dos trabalhadores; Regularização do fundo da vala (Fotografia 4), 

Fotografia 4 – Regularização do Fundo da Vala

Fonte: Autoria Própria (2024)

O que garante o atendimento da cota e inclinação necessárias, além de auxiliar na proteção da tubulação; Reaterro e compactação (Fotografia 5), 

Fotografia 5 – Reaterro e Compactação

Fonte: EngeNeves (2018)

trata-se do processo realizado após a instalação da tubulação, nada mais é que o preenchimento da vala com o solo retirado anteriormente, atingindo a cota da rua, e garantindo a devida compactação do solo, conforme normas estabelecidas, para evitar futuros recalques e comprometimento das tubulações e pavimentação; E, por fim, a recomposição do pavimento (Fotografia 6), 

Fotografia 6 – Recomposição do Pavimento

Fonte: JovemSulNews (2022)

que visa restabelecer as condições de pavimento encontradas anteriormente aos serviços da abertura da vala.

4.2 DISCUSSÃO DE ESTUDOS ANTERIORES

Comparado ao método convencional, o método não destrutivo para implantação de novas redes parece ser mais simples e requer menos etapas. Isso ocorre porque ele reduz consideravelmente os transtornos causados durante a obra de implantação da rede, além de conferir agilidade aos serviços executados. 

Porém, segundo a Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva (ABRATT):

“Um dos principais obstáculos para o maior uso do MND é a falta de compreensão do assunto ou de conhecimento dos recursos e benefícios do uso dessas tecnologias.”

Os métodos convencionais têm como desvantagem o fato de interferirem em outras infraestruturas urbanas, resultando em congestionamentos, impactos ambientais e danos ao pavimento, às instalações e às estruturas próximas. Por essa razão, mesmo quando apresentam custos diretos relativamente baixos, essas obras podem se tornar inviáveis devido aos elevados custos sociais decorrentes dos transtornos que provocam. (DEZOTTI, 2008).

Entretanto, Najafi (2013) aponta algumas desvantagens e falhas que podem inviabilizar a aplicação de certos métodos não destrutivos, como por exemplo a necessidade de investimentos significativos para construção de poços de visita e aquisição de materiais e equipamentos caros, métodos não adequados para terrenos macios e tubulações de baixa profundidade, incapacidade de utilizar-se tubos flexíveis ou de baixa resistência como o PVC, incapacidade de vencer obstruções e obstáculos como raízes de plantas e rochas, acurácia limitada e entre outros fatores.

Entre as vantagens do MND pode-se destacar a minimização de impacto ambiental, pois evita escavações extensas, preserva árvores e paisagens urbanas e reduz o risco de contaminação do solo e da água; economia de custos pois ao evitar a substituição completa de tubulações, reduz os custos de mão de obra e materiais; a redução de interrupções pois, por ser por ser um método não destrutivo, na maioria da vezes, não se faz necessário a interrupção dos serviços de esgoto, resultando em menos inconveniência para os moradores e empresas locais; maior vida útil das tubulações reabilitadas, adiando a necessidade de substituição. (OLIVEIRA, 2019).

O principal obstáculo para a aplicação dos métodos não destrutivos continua sendo a falta de conhecimento sobre a técnica, o que resulta em uma oferta limitada de serviços e, consequentemente, em altos custos. Ainda que o MND não seja economicamente viável em todas as situações especialmente em determinadas profundidade, pode ser justificado em trechos específicos, como vias com grande movimentação comercial. Assim, sua aplicabilidade deve ser avaliada caso a caso (SILVA, 2019).

Além das vantagens tangíveis, o método não destrutivo também traz benefícios intangíveis que não são contemplados nos orçamentos convencionais. Por exemplo, durante a execução de uma rede pelo método tradicional, a interdição de ruas pode acarretar a redução do faturamento de comerciantes locais. Já com o MND, a continuidade das atividades no entorno da obra é preservada.

De modo geral, a gestão dos serviços de saneamento é responsabilidade das concessionárias ou das administrações municipais. Portanto, a redução dos transtornos causados por obras públicas é fundamental, uma vez que a satisfação da população está diretamente ligada à percepção da qualidade dos serviços prestados. Assim, apesar de possuir um custo inicial mais elevado em comparação aos métodos tradicionais, o MND é altamente viável para obras em travessias sob vias de intenso fluxo de veículos, principalmente pela rapidez na execução e pela redução dos impactos ao ambiente urbano (PIVOVARSKI, 2016).

Outro benefício importante do uso do MND é a redução da geração de resíduos sólidos durante a execução da obra. No que diz respeito ao trecho da rede em si, o método não gera resíduos, desde que os poços de entrada e saída sejam considerados como os poços de visita de montante e jusante, e desde que se controle o fluido de perfuração. Já no método convencional, mesmo para pequenos trechos, a geração de resíduos é inevitável.

Por fim, destaca-se que a aplicação do MND deve estar em conformidade com as regulamentações locais e nacionais de saneamento e meio ambiente, garantindo que os métodos utilizados atendam aos padrões de qualidade e segurança. Como exemplo, cita-se a cidade de Nova Iorque (EUA), onde a utilização de certos métodos não destrutivos é proibida por legislação municipal, conforme relatado por Balkan (2010):

”Trenchless house sewers and Sewer liners in NYC are not legal”.

5. CONCLUSÃO

A utilização do Método Não Destrutivo (MND) para implantação e reabilitação de redes de esgotamento sanitário se apresenta como uma alternativa tecnicamente viável e ambientalmente mais adequada em comparação aos métodos convencionais. Ao minimizar os impactos urbanos, reduzir a geração de resíduos e preservar a infraestrutura existente, o MND contribui para a melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas e para a sustentabilidade dos serviços de saneamento.

Embora o investimento inicial seja, em muitos casos, superior ao dos métodos tradicionais, a avaliação do custo-benefício considerando fatores como redução dos transtornos à população, diminuição dos impactos ambientais e rapidez na execução da obra, demonstra que o MND é uma solução eficaz, especialmente em áreas de grande circulação ou alta densidade populacional.

Entretanto, a adoção em larga escala ainda enfrenta desafios, como a falta de conhecimento técnico, a necessidade de investimentos em equipamentos e a adequação às características específicas de cada terreno e projeto. Assim, a escolha pelo uso do MND deve ser precedida de estudos técnicos detalhados e da análise criteriosa de viabilidade para cada situação.

Portanto, o MND se firma como uma tecnologia inovadora e promissora para o futuro das obras de saneamento, exigindo, contudo, a superação de barreiras técnicas, econômicas e culturais para sua plena implementação.

Assim, o avanço no uso do Método Não Destrutivo representa não apenas uma modernização técnica, mas também um compromisso com a sustentabilidade e a eficiência das cidades do futuro.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo deste trabalho, foi possível observar que o Método Não Destrutivo representa uma evolução significativa nos processos de implantação e manutenção de redes de esgoto, trazendo benefícios claros tanto do ponto de vista técnico quanto ambiental e social. A minimização dos impactos urbanos, a redução de resíduos gerados e a preservação das infraestruturas existentes são aspectos fundamentais que reforçam a importância da disseminação do MND no setor de saneamento.

Todavia, é imprescindível que haja um esforço conjunto entre universidades, empresas, órgãos públicos e entidades de classe para ampliar o conhecimento técnico sobre as tecnologias não destrutivas e, assim, fomentar sua utilização de forma mais ampla e consciente. Investimentos em capacitação profissional, pesquisa e desenvolvimento tecnológico são cruciais para a superação das limitações atuais e para garantir a correta aplicação dessas técnicas.

Além disso, é necessário que os projetos que utilizem o MND estejam em conformidade com as legislações e regulamentações locais, respeitando normas de segurança e qualidade, a fim de assegurar a eficiência e a durabilidade dos sistemas implantados.

Dessa forma, acredita-se que o Método Não Destrutivo tem um papel estratégico na modernização das redes de infraestrutura urbana, contribuindo para cidades mais resilientes, sustentáveis e preparadas para os desafios futuros.

Investir em conhecimento e inovação é o caminho para que o Método Não Destrutivo deixe de ser uma exceção e passe a ser uma escolha natural no desenvolvimento de uma infraestrutura urbana mais inteligente, sustentável e humana.

7. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro, 1992. 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIA NÃO DESTRUTIVA. Diretrizes dos métodos não destrutivos. São Paulo, 2006.

BALKAN, David. Trenchless Sewer liners are illegal in NYC. 2010. Balkan Sewer and Water Main, New York, USA. Disponivel em: https://www.balkanplumbing.com/trenchless-sewer-liners/

DEZOTTI, Mateus Caetano. Análise da utilização de métodos não-destrutivos como alternativa para redução dos custos sociais gerados pela instalação, manutenção e substituição de infra-estruturas urbanas subterrâneas. 2008. 231f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil: Transportes) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo. 

OLIVEIRA, Patricia Azevedo de. Reabilitação e Recuperação de Tubulações pelo Método Não Destrutivo (MND). 2019. Linkedin, Brasil. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/reabilita%C3%A7%C3%A3o-e-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-tubula%C3%A7%C3%B5es-patricia-azevedo-de-oliveira

NAJAFI, Mohammad. Trenchless Technology: Planning, Equipment, and Methods. 2 ed. Nova Iorque. McGraw Hill, 2013. P. 1-608. 

NAJAFI, M. et. al. Trenchless Technology: Pipeline and Utility Design, Construction, and Renewal. 2 ed. Nova Iorque. McGraw Hill, 2021. Disponível em: https://www.accessengineeringlibrary.com/content/book/9781260458732 

RESEARCHGATE. Vantagens e desvantagens na reabilitação e recuperação de tubulações subterrâneas, utilizando os métodos não destrutivos (MND) em comparação à vala convencional. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/341953547_VANTAGENS_E_DESVANTAGENS_NA_REABILITACAO_E_RECUPERACAO_DE_TUBULACOES_SUBTERRANEAS_UTILIZANDO_OS_METODOS_NAO_DESTRUTIVOS_MND_EM_COMPARACAO_A_VA LA_CONVENCIONAL 

SALLES, C. P. et. al. Manual de Comunicação e Organização Social: Esgotamento Sanitário. Brasília. Codevasf, 2015

SILVA, Sara Rebeca Costa da. Método não destrutivo em alternativa ao método convencional para a execução de redes coletoras de esgotos. 2019. 58f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.

PIVOVARSKI, Marco Antonio Batista. Utilização de método não destrutivo na execução de rede coletora de esgoto sanitário sob travessia de via com alto tráfego de veículos. 2016. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gerenciamento de obras) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2016.