A IMPORTÂNCIA DA PSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS ANSIOSOS

THE IMPORTANCE OF PSYCHOTHERAPY IN THE TREATMENT OF ANXIETY DISORDERS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202505132338


Gustavo Cortijo Novais1; Marileia dos Santos Carvalho2; Anna karolyne Resende Vilar Araujo3


RESUMO 

A psicoterapia, como abordagem terapêutica, desempenha um papel essencial no tratamento de transtornos ansiosos, condições que afetam a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo e surge como uma ferramenta básica neste contexto, oferecendo estratégias que vão além do controle dos sintomas, buscando atingir as raízes psicológicas dos transtornos ansiosos. Sobre esse prisma este artigo tem como objeto de estudo identificar a influência da psicoterapia no tratamento de transtornos ansiosos, enfatizando como as intervenções psicoterapêuticas não apenas aliviam os sintomas, mas também contribuem para a recuperação em longo prazo, aumentando a resiliência e a capacidade de gestão emocional dos indivíduos. Para tanto, descreve-se sobre o Transtorno de Ansiedade (TA), Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS), Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG), Fobia Específica, Fobia Social, Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), Transtorno do Pânico e sobre Psicoterapia e outras formas de tratamentos e espera-se o entendimento da relevância da formação contínua dos profissionais de saúde mental, pois é essencial para aprimoramento as práticas terapêuticas e oferecimento de suporte adequado aos pacientes. Logo, a integração de diferentes abordagens terapêuticas e a personalização do tratamento são essenciais para o sucesso no tratamento de transtornos ansiosos.

Palavras-chave: Psicoterapia. Transtornos de Ansiosos. Formação Contínua. Pacientes. intervenções psicoterapêuticas.

ABSTRACT

Psychotherapy, as a therapeutic approach, plays an essential role in the treatment of anxiety disorders, conditions that affect the lives of millions of people around the world and emerges as a basic tool in this context, offering strategies that go beyond symptom control, seeking reach the psychological roots of anxiety disorders. From this perspective, this article aims to identify the influence of psychotherapy in the treatment of anxiety disorders, emphasizing how psychotherapeutic interventions not only alleviate symptoms, but also contribute to long-term recovery, increasing resilience and management capacity. emotions of individuals. To this end, it describes Anxiety Disorder (AD), Separation Anxiety Disorder (SAD), Generalized Anxiety Disorder (GAD), Specific Phobia, Social Phobia, Post-traumatic Stress Disorder (PTSD), Panic and Psychotherapy and other forms of treatment and an understanding of the relevance of ongoing training for mental health professionals is expected, as it is essential for improving therapeutic practices and offering adequate support to patients. Therefore, the integration of different therapeutic approaches and personalization of treatment are essential for the success in the treatment of anxiety disorders.

Keywords: Psychotherapy. Anxiety Disorders. Continuous Training. Patients. psychotherapeutic interventions.

INTRODUÇÃO

A Psicoterapia é uma profissão que envolve muitos contextos. Alguns descritos são as práticas, transtornos que ela está inserida nos tratamentos e abordagem, que em vários assuntos a terapia faz intervenções no princípio de tratar o comportamento. Tem essa função de modificar um determinado comportamento da pessoa, com essa alteração, é a resposta da investigação que psicoterapia tratou ou ainda está em processo de alteração da queixa (CAMACHO, 2021).

No entanto, é uma intervenção, que faz o organismo inserido no seu contexto interpretar seus próprios comportamentos e ter visões diferentes nas queixas trazidas, isso, se o cliente vir de livre vontade e dizer sua situação no primeiro contato na sessão. Embora seja subjetivo essa questão de se publicar no primeiro contato, cabe também ao profissional de psicologia entender a demanda que paciente está trazendo e ser escuta no primeiro contato (MANFRO, 2009).

Além disso, a conduta do terapeuta faz que o paciente aborde melhor a forma de expor a queixa, sendo assim uma harmonia e um vínculo pode ser formado durante o processo de investigação sobre o paciente (MANFRO, 2009).

Os transtornos Ansiosos, é uma demanda frequente que a psicoterapia aborda, entendendo os reais causadores dessa emoção. Por ela ser uma reação fisiológica de cada um diante de um ocorrido ou um estímulo, ela responde de formas individuais em cada pessoa, seja de formas comum ou não, isso, dependendo do contexto do indivíduo. Como cada sujeito é subjetivo, cada um tem sua situação independente, conversar sobre ansiedade é algo melindroso, pois ela está associada há diversos sintomas que pode ser uma somatização ou não de outro transtorno (CASTILLO et al,2000).

1 PRINCIPAIS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Os transtornos de ansiedade são um grupo de condições mentais caracterizadas por sentimentos intensos de ansiedade e medo. Eles podem interferir na vida diária e na capacidade de funcionar normalmente.

O transtorno de ansiedade é visto de formas incorretas ela sociedade, pela grande falta de informação e acesso ao conhecimento. Muitas pessoas ficam sob controle dessa situação, devido grande excesso de pensamentos ao futuro, todavia, tem vários desencadeadores, fazendo com que ao longo da vida de uma pessoa,  suas vivências e histórico acaba afetando seu aparelho psíquico (mente), diante disso, vem a falta de controle e saber como controlar, a ansiedade ela é um forma de defesa do organismo, ela atua como um prevenção de algum eventos ou situação futura, fazendo com que o indivíduo evite esses eventos ou situação, isso ocorre quando a pessoa fica com excesso de pensamentos futuros, com características de medo e desespero, no entanto ela é uma emoção que garante a sobrevivência do organismo/pessoa (CASTILLO et al, 2000).

A ansiedade ela é para sobrevivência, evitar situações, toda via ela em excesso é preocupante. A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não (CASTILLO et al, 2000 p. 20).

A ansiedade, por ser considerada uma defesa fisiológica de algo que talvez pode acontecer, ela é adaptativa, ela tem a capacidade dependendo do indivíduo ser uma forma motivadora para enfrentar medos e em situações desagradáveis, porém com ajuda de acompanhamento dependendo do nível dessa ansiedade, a pessoa aprende a controlar essa emoção, por ser individual a questão adaptativa, seria a relação do ambiente desse indivíduo que faz com que tenha um condicionamento nas situações (CALVETTI, 2017).

Por ter uma extensão de desencadeadores, está emoção tem quadros com várias comorbidades, “Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas (depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, transtorno hipercinético etc.)” (CASTILLO et al, 2000 p. 20).

Dentre os transtornos mais comuns, lista-se os mais conhecidos:

a) Transtorno de Ansiedade de Separação: Este contexto é caracterizado pela atitudes de dependência em geral, a separação, este assunto é mais caracterizado em crianças e adolescentes, mas pode acontecer com adultos, por ser um vínculo afetivo forte, acaba sendo danoso em alta frequência, os medos são caracterizado por uma ansiedade com sintomas muito forte, o indivíduo acaba desenvolvendo pensamentos, que nesse contexto pensa que algo de ruim ou pior pode acontecer com aquela pessoa que o tanto ama ou tem um vínculo afetivo, um sequestro, morte, abandono, separação ou um acidente (CASTILLO et al, 2000).

Segundo Castillo et al (2000), por ser uma ansiedade que desencadeia outros comportamentos, esse medo excessivo pode deixar uma pessoa com ataques de pânico, de forma inevitável acaba tendo outras crises que podem desenvolver outros transtornos associados a ansiedade.

O transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por ansiedade excessiva em relação ao afastamento dos pais ou seus substitutos, não adequada ao nível de desenvolvimento, que persiste por, no mínimo, quatro semanas, causando sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente (CASTILLO et al ,2000, p.20) 

Para crianças, esses pensamentos ansiosos, são preocupantes acaba afetando o seu desenvolvimento emocional, neste contexto a crianças tem medo, de ficar sozinhos, dormir sozinho e acaba tendo pesadelos, quando a crianças identifica que algo vai acontecer, um pai ou uma mãe saindo para comprar algo, a criança entra em um comportamento de pânico dependendo da frequência que isso acontece, essas atitudes pode ser gritos, movimentos agitados, falta de respiração entre outros (CASTILLO et al, 2000).

Estudos retrospectivos sugerem que a presença de ansiedade de separação na infância é um fator de risco para o desenvolvimento de diversos transtornos de ansiedade, entre eles, o transtorno de pânico e de humor na vida adulta (CASTILLO et al, 2000, p. 21).

b) Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): A ansiedade Generalizada apresenta comportamentos, de a toda hora pensando, devido um afeto ou um medo, desconfiança, aprovação de alguém, essa preocupação excessiva é até mesmo o medo da criança em perda ou querer agradar, as possibilidades de desenvolver outros transtornos e patologia são inevitáveis, para entender a função do comportamento, é necessário investigar, através do relato (CASTILLO et al,2000).

“As crianças com TAG apresentam medo excessivo, preocupações ou sentimentos de pânico exagerados e irracionais a respeito de várias situações” (CASTILLO et al, 2000, p. 21).

Por ter características de ansiedade de separação, ela também não dá só em crianças e adolescente, em adultos, qualquer questão dependendo do contexto, suas experiências, relação, interação com outras pessoas, pode estar associado aos motivos de uma ansiedade e os que causa nesta pessoa.

O medo desproporcional, a preocupação excessiva e uma sensação corriqueira de estar sobrecarregado são alguns sinais que podem estar presentes no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Nesses pacientes a preocupação é caracterizada como persistente, excessiva e irreal com relação as atividades diárias, podendo ser multifocal, envolvendo futuro, família, finanças e saúde (CAMACHO, 2021, p. 2).

Em especifico, as consequências inevitáveis são bem perceptivas, mas devido algumas informações que não somos ensinados, é identificar, a causa da emoção, geralmente as preocupações excessivas do adolescente, adultos e até criança é literalmente todos os dias, acontecendo sintomas fisiológicos e cognitivas por exemplo de cognitivas, se concentra em algo que está fazendo, um ataque de pânico enfim, em relação á fisiológico, tensão muscular, náuseas, falta de ar que geralmente acontece no momento de crise e do pânico, também a dificuldade de dormir (CAMPOS et al, 2022).

c) Fobia Específica: Este comportamento é um medo excessivo de um determinado objeto, quando em contato visual com esse objeto a criança ou um adulto, entra em comportamentos de medo, choro e entra em situação de fuga ou seja, como a intensidade do estimulo é forte para o sujeito, literalmente o indivíduo foge daquele lugar onde está presente o objeto em específico, em crianças acontece o choro e gritos de desespero, é padrão que a criança foge para perto dos pais ou alguém que ela confia, um refúgio confortável (CASTILLO, 2000).

A maior parte desses objetos que podem ser mal ou desconfortáveis no visual é porque, já teve um histórico nada motivador ou de prazeroso, uma situação em que esse objeto provocou na pessoa, um dos exemplos, agulhas, brinquedos ou até animais e lugares em que passou um intenso medo que gera este comportamento (CASTILLO, 2000).

Os medos mais comuns na infância são de pequenos animais, injeções, escuridão, altura e ruídos intensos (CASTILLO et al, 2000 p. 22).

Esses exemplos podem também estar ligados até em outras coisas, porque o medo se torna em algo específico, ou seja, pode ser até mesmo uma pessoa que causa medo, com isso pode acontecer do sujeito desencadear outro transtorno em associação com ansiedade, por exemplo um desmaio ou crises que consequentemente se for frequente um ataque de pânico (CASTILLO et al, 2000).

d) Fobia Social: É uma associação a ansiedade, geralmente este comportamento é um medo que a pessoa passa, em situações de ambiente público, uma forma que a pessoa se sente avaliada por alguém, este comportamento, acontece com crianças, adolescentes até em adultos, com isso a pessoa passara por momentos de difícil interação social, de forma inevitável ela se afastara de qualquer relação social, deixara de ir lugares, por causa do medo de ser avaliado (CASTILLO, 2000).

Por ser possível, pode ocorrer em momentos, na relação de crianças, da criança ficar com medo de ir à escola, ou em outro lugar sem uma figura conhecida, com essa falta de experiência de vivência entre ambos os ambientes ou ter passado por algo nada agradável, pode gerar até mesmo outras ansiedades (MULLER et al, 2015).

Essa complexa resposta cognitiva, ou alteração química cerebral, é geralmente acionada quando o individuo vivência o medo e avaliação negativa, isso causa um dano no repertório de vida do sujeito, impossibilitando de ir á lugares, sair com amigos, ou andar em locais públicos ou até conversar com pessoas estranhas (MULLER et al, 2015).

Crianças com fobia social relatam desconforto em inúmeras situações: falar em sala de aula, comer na cantina próximo a outras crianças, ir a festas, escrever na frente de outros colegas usar banheiros públicos, dirigir a palavra a figuras de autoridade como professores e treinadores, além de conversas/ brincadeiras com outras crianças (CASTILLO et al, 2000 p. 22).

e) Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): Este comportamento é marcado por uma situação muito intensa de medo e experiência negativa, em algum lugar, ambiente, com alguém, ou em situações como, acidentes, estupro, sequestro e vivências negativas que desabilita a saúde mental da pessoa, esse contexto tem muitas características, que faz associações de ansiedade e pânico, como isso é muito intenso no indivíduo e acaba acontecendo associações de estímulos (CASTILLO et al, 2000).

“O TEPT se caracteriza por lembranças ou recordações vívidas que invadem a consciência do indivíduo que passou pelo trauma, os chamados flashback (ou em forma de pesadelos)” (DALGALARRONDO, 2019, p.374).

Além das associações de estímulos, em ambientes, lugares ou alguma aparência de outra pessoa que é parelhada a informação, os seguintes sintomas e consequências possíveis, como medo, desmaios, ataques de pânico, horror, sensações térmicas e físicas, crises, tudo isso é desencadeado do alto nível do trauma que por sua vez também se deriva de uma alta ansiedade em contato visual ou presente no lugar traumático (DALGALARRONDO, 2019).

Os níveis de assimilação dos estímulos podem ser tão altos que, qualquer situação de medo, a pessoa com este trauma, vem os isolamentos e outras síndromes de transtornos que pode acontecer com esse sujeito como, depressão, paranoias, e fobias específicas, e outras alterações na personalidade e humor, dependendo, até uma intenção de suicídio, essas são possíveis consequências deste transtorno (DALGALARRONDO, 2019).

A duração deste comportamento traumático, geralmente tem um tempo de 2 semanas ou meses, porém o tempo pode ser prolongada, ou seja, dependendo deste trauma pode durar até anos, essa situação pode acontecer com qualquer pessoa de qualquer idade, essa situação em crianças é mais delicada ainda, pois estes indivíduos por natureza da idade, não tem repertório para lidar com esse assunto, qualquer idade, fica em condições aversivas, ou seja, algo nada agradável de lidar (DALGALARRONDO, 2019).

f)Transtorno de Pânico (TP): É um avanço dos comportamentos ansiosos, este contexto engloba várias associações a ansiedade em geral, mas em comum, este comportamento é derivado de uma vivência aversiva, causada de um estresse pós-traumático, um acidente, um assalto etc., uma vez que o sujeito entra em um estado de pânico é devido ao alto nível de medo que esse organismo em contato com o ambiente que passou, o transtorno de pânico ele é só identificado quando o sujeito entra em ataques, causando crises, desmaios, falta de ar e até uma fuga dependendo da intensidade desse medo, este medo, pode estar em qualquer parte do ambiente que o indivíduo em interação teve, ou seja, um medo de um lugar, de um objeto ou até uma pessoa, consequentemente pode ocorrer uma alteração fisiológica (MANFRO, 2009).

O transtorno do pânico (TP) é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem em uma sensação de medo ou mal-estar intenso acompanhada de sintomas físicos e cognitivos e que se iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos (MANFRO, 2009 p. 87).

Embora seja uma situação complexa de se reverter, isso traz prejuízos na saúde mental da pessoa, acarretando outras síndromes e comportamento, entre outras consequências que pode ocorrer com o organismo, isolamento social, e ataques de pânico com frequência e até um risco de vida, como fuga dessa informação, os pensamentos de ansiedade podem desencadear uma tentativa de suicídio, depressão e outras situações, isso pode se agravar até no decorrer da vida do sujeito, com um longo tempo de duração do comportamento ou até no resto da vida da pessoa (MANFRO, 2009).

Como é uma causa subjetiva, a fobia específica por exemplo, devido a frequência dos comportamentos, pode ser descobertos através de uma intervenção de investigação como por exemplo psicoterapia, irá identificar a causa, indo na raiz do problema, por ser radical esse diálogo é importante, pois, é uma solução para isso, no entanto, tem vários desencadeadores que por sua vez é os eliciadores do comportamento, geralmente os portadores desse comportamento não tem ciência sobre, o como identificar, embora seja algo ruim a pessoa pensar, a fobia especifica é uma das causas de pânico por quê está em associação com uma ansiedade (MANFRO, 2009).

Os pacientes com TP seguem um padrão longo (que pode se estender a até uma década) de visitas às emergências médicas antes do diagnóstico à procura de uma causa orgânica para seus sintomas (MANFRO, 2009 p. 87).

Denomina-se o quadro de transtorno de pânico caso as crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de medo de ter novas crises, preocupações com possíveis implicações da crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer) e sofrimento subjetivo significativo (DALGALARRONDO, 2019 p. 367).

Ainda que, as associações de estímulos sejam definitivamente de uma forma subjetiva, existe outras situações que em contato físico, visual ou até verbal, qualquer dessas informações pode desencadear comportamentos ansiosos na pessoa dependendo da interação com mundo em que vive ou com outra pessoa, um comportamento verbal por exemplo, um organismo fica sob controle disso, desse comportamento, o estimulo que ouça pode ser tão desagradável, que o sujeito, pode sim desencadear uma fobia, um ataque de pânico ou uma crise, isso sim, vai ocorrer se tiver algo com o repertório da pessoa (MANFRO, 2009).

As síndromes pode ter raiz orgânicas, que vai acarretar essas crises de pânico e resultando problemas fisiológicos que faz o sujeito a recorrer à intervenções, seria as formas de tratamento entre elas é a intervenção farmacológica e psicoterápica (DALGALARRONDO, 2019).

2 A IMPORTÂNCIA DA PSICOTERAPIA PARA O TRATAMENTO DOS DIVERSOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

A Psicoterapia é uma profissão que é exercida por profissionais de psicologia, ou seja, psicólogos, eles ou elas podem atuar nesse campo, com suas abordagens e capacitação de específicos contextos de atendimento, para fazer alterações nas situações de cada organismo. Nesse assunto, essa profissão tem como objeto de estudo, de modicar o comportamento do indivíduo promovendo a saúde mental da pessoa, assim, melhor de condição de vida terá através dessa intervenção (CAMACHO, 2021).

No entanto, ela busca responder as causas do comportamento e tratá-las, dessa forma, o sujeito com a sua questão pessoal recorre há uma profissional de saúde mental, nesse processo o cliente irá passar por investigações de evidências e repertórios ruins que possivelmente pode estar alterando o estado emocional da pessoa, fazendo que ocorra sofrimento ou a mesma já esteja passando por isso, então, essa intervenção tem como foco de tratamento, ensinar o paciente entender seus desencadeadores e modifica-los através dessa intervenção eficaz (MANTOVANI, 2009).

Dentre  as abordagens de profissionais de psicologia e outras intervenções de tratamento dos transtornos de ansiedade lista-se abaixo:

A psicoterapia é, uma das soluções eficazes, pois junto com o psicólogo terapeuta, o paciente tem por vontade de entender seus próprios comportamentos,

A terapia cognitivo-comportamental consiste basicamente em provocar uma mudança na maneira alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e especificamente sobre o que causa a ansiedade (terapia cognitiva) e mudanças no comportamento ansioso (terapia comportamental) (CASTILLO et alt, 2000, p. 21).

“A terapia interpessoal tem como objetivo identificar e solucionar problemas existentes no estabelecimento e na manutenção de relacionamentos satisfatórios” (CAMACHO, 2021, p.5). 

 A psicoterapia em ambas as situações em que se encontra o transtorno ansioso, a abordagem teoria cognitiva comportamental, é uma forma de manejo que profissionais da psicologia utiliza, com o objetivo de promover a saúde mental e fazer alterações no comportamento do indivíduo, é bem mais eficaz, pois dá habilidade não só do controle, como de entender o que está causando a emoção em excesso (CASTILLO et al, 2000).

Em si, é um processo clínico que descobre o motivo causador do problema, ela vai a busca da solução, para isso ocorrer de forma harmônica, o cliente ou paciente deverá criar um vínculo afetivo para melhor comunicação (MANTOVANI, 2009).

As pesquisas realizadas sobre Psicoterapia Breve têm demonstrado que a técnica é eficiente e potencializa a produção de mudanças psíquicas significativas (MANTOVANI, 2009, p. 162).

A teoria cognitiva comportamental (TCC), é uma abordagem mais utilizada na atualidade, ela usa formas típica de pensamentos e comportamentos, com técnicas direcionadas a pensamentos e crenças disfuncionais, abrindo melhor formas de interpretação para as pessoas, uma de suas técnicas utilizadas na ansiedade é, o controle da respiração, com essa orientação, o sujeito que estiver vivenciando ou presenciando um momentos ansioso, e tiver esse controle, a redução de danos de forma generalizada é reduzido (CORDIOLI,  2008).

Não só em transtornos ansioso, mas sim, em qualquer contexto com problemas comportamentais e cognitivos, com desiquilíbrio emocionais ou em outros contextos, ela é um processo de investigação que atende qualquer faixa etária, crianças, adolescentes, jovens adultos e adultos enfim, ela não é centrada só em um público, em transtornos de pânico, personalidade, humor, alterações no humor, bipolaridade etc. (CORDIOLI, 2008).

Mesmo assim, a psicoterapia, por ser uma eficaz intervenção, mas uma grande controversa é existente, na psicologia por ser uma ciência que tem como objeto de estudo o ser humano e seu ambiente, a grande falta de conscientização dessa intervenção é considerável (MANTOVANI, 2009).

 Ela leva o sujeito a uma visão sobre o seu comportamento, de formas mais simplificada e gradual no intuito de melhora, com isso depende de o cliente ter esse compromisso, os organismos que busca ajuda e melhora geralmente são os que mais tem progresso em suas questões pessoais (MANTOVANI, 2009).

“Os benefícios proporcionados pela Psicoterapia podem ser entendidos como mudanças decorrentes do tratamento que alteram, de forma positiva, a vivência psíquica e relacional do paciente” (MANTOVANI, 2009, p.165).

Para a mudança ocorrer, de uma forma eficaz, o terapeuta junto com o paciente, terá que ter ciência de como o seu cliente interage com o mundo á sua volta, sua relação social, familiar, amorosa se a pessoa tiver, vínculos afetivos e interação em geral, como é um processo de investigação, a aliança e confiança entre paciente e psicólogo terá quer ser concreta com isso o manejo e conduta será harmônico, usando termos ou metáforas, fidedignidade é a melhor de ser interpretada.

Este contexto, não é tão simples, por envolver questões pessoais, a grande maioria das pessoas com queixas, não vem com uma intenção de sinceridade em relatar, mas ao decorrer do processo de terapia, acaba sendo invalido alguns assuntos que não são verdadeiros vindo do cliente.

 O invidio começa a entender a realidade, saindo de pensamento ansiosos que é um mecanismo de prevenção de algo, então o paciente começa a evoluir vendo se é relevante o estímulo que tanto busca se prevenir e parar de fazer associações de informações e vivências negativas que não é relevante para seu repertório (MONTOVANI, 2009).

A ansiedade excessiva é uma significante atraso no desenvolvimento do sujeito, pois ela acaba desencadeando outros transtornos que podem ser de risco de vida do indivíduo, como depressão de alto nível, ou paranoias e outros com grande privação em ambas as situações de lugares, pois esses sentimentos podem estar assoados a algo específico, uma fobia especifica por exemplo é uma grande associação de estímulos (CASTILLO, 2000).

Para melhoria desse comportamento é necessários dois tipos de intervenção, atuação de um psicólogo e seus objetivos e intervenções farmacológica, ambos têm a maior possibilidade de solução, e sim o todo manejo e cuidado, neste contexto a família é o principal reforçador, pois, é com os cuidadores ou responsáveis, que recebem toda a orientação e onde a criança está inserida, principalmente na escola, creches ou babas onde as crianças passam a maior parte do tempo (CASTILLO et al, 2000).

A intervenção farmacológica é fundamental para o tipo do comportamento excessivo de ansiedade de separação, em outros ela por desencadear comportamentos até de pânico, a medicação vai ajudar a diminuir essa emoção muito repetida, neutralizando e acalmando a pessoa (CASTILLO et al, 2000).

“As intervenções farmacológicas são necessárias quando os sintomas são graves e incapacitantes, embora estudos controlados documentando seu uso sejam limitados” (CASTILLO et al, 2000, p. 21).

A intervenção do psicólogo, já trabalha com questões comportamentais e cognitivas, na psicoterapia com a criança ou adolescente, o papel do terapeuta é fazer modificação no ambiente, mostrando e dando interpretações para a pessoas descobrir e resolver o problema em questão, fazendo o paciente entender o motivo e o que desencadeia, em crianças acaba sendo, dependendo do ambiente acaba sendo complexo (CASTILLO et al, 2000). 

“Quando há recusa escolar, o retorno à escola deve ser o mais rápido possível, para evitar cronicidade e evasão escolar. Deve haver uma sintonia entre a escola, os pais e o terapeuta quanto aos objetivos, conduta e manejo” (CASTILLO et al, 2000, p. 21).

 Junto com o profissional terapeuta e o paciente, irá aprender como lidar com a situação, geralmente em crianças acontece isto, com a abordagem comportamental, o terapeuta utiliza técnicas para encenar o ambiente e fazer a pessoa entender a situação, em relação a objetos a encenação tem todo um manejo, para facilitar o processo, com o contato no ambiente ou objeto terá que ser com aquilo que tem menos intensidade do medo (CASTILLO et al, 2000).

“Resumidamente, as técnicas utilizadas requerem exposição da criança ao estímulo fóbico de maneira a produzir a extinção da reação exagerada de medo” (CASTILLO et al, 2000, p.22).

Com isto o organismo começa a entender o tipo de situação que era de medo, passou a ser reduzido, como uma frequência na presença da situação e o sujeito ver que não altera nada, por exemplo, medo de ir tomar vacina, fazendo a discriminação daquilo para o indivíduo, ensiná-lo que é só em momentos de gripes algo do tipo, passar a ser reforçado a informação que não é para ser tão preocupante (CASTILLO et al, 2000.).

Pois com a associação de ir tomar vacina, a criança lembra onde foi, com quem foi, e o ambiente semelhante, medo de ir ao hospital, pode ser associado a essa ansiedade, fobia, pois tem recordações de algo nada agradável, no entanto, quando o indivíduo perceber que ir ao hospital não é só para tomar vacina, é aí que ocorre uma modificação no comportamento  com uma melhora na confiança e no emocional da pessoa ou melhor a saúde mental fica em estabilidade (CASTILLO et al, 2000).

Então uma forma de resolver esta situação comportamental, é interessante a psicoterapia comportamental, com isso, é descoberta a raiz do problema, a relação do ambiente com o sujeito será analisada pelo profissional de psicologia, como uma forma de investigação, porém as habilidades desse profissional terão que ser cuidadosas (CASTILLO et al, 2000).

Por estar ter crianças neste contexto, o psicólogo terá que ser paciente, pois feita a análise das situações desse paciente ou cliente, terá que colocá-lo no ambiente fóbico, mas com o nível de fobia baixa, como medos em hierarquia, ou seja, o que mais é intenso será tratado por último (CASTILLO et al, 2000). 

O tratamento cognitivo da ansiedade social foca inicialmente na modificação de pensamentos mal adaptados que parecem contribuir para o comportamento de evitação social (CASTILLO et al, 2000 p. 22).

Uma intervenção pode ser aplicada neste tipo de situação, geralmente uma intervenção medicamentosa para reduzir os pensamentos, de forma eficaz vem a psicoterapia, em terapia com adolescentes ou crianças pode ocorrer de vim a informação sobre isso de forma não verbal, então é trazido de formas lúdicas e brincadeiras poucas em falas, isto no caso de crianças, já com adolescente pode ser através de jogos, escalas ou na conversa mesmo, todavia depende do vínculo com o terapeuta para levar a queixa desse comportamento, para o tratamento funcionar, deve no início não tocar muito no contexto, pois é algo que incomoda no sujeito, ao decorrer do manejo o psicólogo  deverá fazer alterações no ambiente da pessoa para esquecer o trauma, por isso o profissional terá todo cuidado e paciência com isso, identificando primeiro o ambiente, a interação, os comportamentos cognitivos da pessoa, as emoções e pensamentos, outro detalhe que ocorre neste evento são as associações de estímulos que a pessoas faz, então isso deve- se ter cuidado (CASTILLO et al, 2000).

A abordagem cognitivo-comportamental tem sido focalizada sobre o(s) sintoma(s) alvo, com o objetivo de reverter o condicionamento da reação ansiosa, pela habituação ao estímulo. O terapeuta deve auxiliar a criança ou adolescente a enfrentar o objeto temido, discursando sobre o evento traumático, orientando o paciente a não evitar o tema ou os pensamentos relacionados (técnica de exposição) (CASTILLO et al, 2000 p. 23).

Em psicoterapia, uma melhor intervenção, porém não desconsiderando a situação medicamentosa, a terapia por um lado, ajuda a investigar os eliciadores dos ataques de pânico, identificando e intervindo, em alguns pacientes podem ter problemas na respiração devido ao alto nível de medo e enfim algumas abordagens utilização técnicas de relaxamento (MANFRO, 2009).

Algumas técnicas de relaxamento também podem ser utilizadas. Por exemplo, pode-se instruir o paciente a permanecer deitado, com os olhos fechados, respirando lenta e profundamente, tentando relaxar os diferentes grupos musculares e concentrando-se em um cenário tranquilo (MANFRO, 2009, p. 91).

A psicoterapia da abordagem TCC, é eficaz por que traz técnicas e habilidade de controle que pode ser passada para o paciente ao decorrer da terapia, os controles do diafragma e dos pulmões, nas crises e ataques a intensidade é tão forte que o sujeito esquece até de respirar, além disso ajuda na reestruturação dos pensamentos ansiosos ou seja, fazendo com que o cliente não faça associações de estímulos em determinadas situações (MANFRO, 2009).

“No entanto, se a crise for muito intensa ou de tempo prolongado, o uso de psicofármacos pode ser aconselhado” (MANFRO, 2009 p. 91).

Psicofármacos são medidas essenciais em situações que o paciente não tem controle sobre seus sistemas respiratórios, embora seja difícil para muitos, existe técnicas que pode ser ensinada, como respirar somente com o nariz e não pela boca assim, o paciente tem controle sobre a respiração (MANFRO, 2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi apresentado ao longo do estudo que a Psicoterapia é uma prática profissional, realizada pelos psicólogos e profissionais qualificados, onde utilizam das abordagens terapêuticas para ajudar seus pacientes a lidarem com as questões emaciais, comportamentais e mentais que afeta a vidas dos indivíduos. Nela envolve muitas questões que moldam o indivíduo, a sua personalidade, o seu repertório, o passado e o presente, como cada organismo possui um contexto diferente, histórias e sua cultura e tradição, conversar em terapia para alguns é difícil, e cabe o profissional entender essas barreias do paciente ao longa dos atendimentos, como psicoterapia é um campo de investigação, é de extrema importância ir à raiz do problema.

No contexto de ansiedade, essa demanda é muito comum ser vista, devido grande parte de contextos sociais e individuais, questões éticas e valores morais e religiosos, com isso a psicoterapia desempenha uma importante relevância nos transtornos ansiosos, como uma ciência que possui evidências cientificas, com essa forte garantia de resultados cabe também ao terapeuta e o paciente desenvolver um vínculo e confiança no sentido de que os conteúdos do paciente fica guardado com o terapeuta, assim um ótimo desenvolvimento a respeito da queixa do paciente é investigada, tratada e resolvida.

Com técnicas e conhecimento científico a abordagem TCC envolve questões cognitivas que faz o paciente entender situações sobre os momentos ansiosos, fóbicos, pânico e outras situações que o coloca em situações angustiantes e de desconforto, com essa abordagem o paciente entende o que fazer diante de toda situação com um controle emocional e enfrentando mudanças duradouras nos padrões de pensamento e comportamento.

Além de contribuir com a redução dessa emoção e de outras questões que a psicoterapia confronta, um grande avanço na saúde mental desse individuo será promovido com o compromisso de saúde mental que o próprio paciente faz com ele mesmo vem a responsabilidade de ser paciente nas próprias questões pessoais, e agir com sinceridade no contexto de psicoterapia, mas isso é questão de tempo do cliente confiar no seu terapeuta. 

REFERÊNCIAS

CASTILLO, A. R. G. L, et al, Transtornos de Ansiedade. Rev Bras Psiquiatr.    Disponível: https://www.scielo.br/j/rbp/a/dz9nS7gtB9pZFY6rkh48CLt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 25/03/2024

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1 Acadêmico do 8º período do curso de Bacharelado em Psicologia da FIMCA-Unicentro de Jaru. Lattes: http://lattes.cnpq.br/146972270490631 . E-mail: gustavocn14@gmail.com.;
2 Acadêmica do 8º período do curso de Bacharelado em Psicologia da FIMCA-Unicentro de Jaru. Graduada em Geografia. Graduanda em Neurociências. Pós-graduada em Ciências Sociais com ênfase em Geografia, História e Meio Ambiente, EAD e as Novas Tecnologias Educacionais, Neuropsicologia. Pós-graduanda em: Psicologia Forense Jurídica, Gestão Escolar: Mediação e Conciliação de conflitos, Logoterapia. Mestranda em: Neurociências. ORCID: https://orcid.org/0009-0002-7007-063X. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7518084071059924. E-mail: mary9leya@gmail.com.;
3 Graduada em psicologia ndaa UNINASSAU, Pós-graduada em Avaliação Psicológica da UniÁmerica, Pós-graduada em Psicopedagogia da UniÁmerica, Pós-graduada em Docência do Ensino Superior da UNINASSAU, Pós-Graduada em Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica da Dom Alberto, Mestre em Psicologia Clínica da PUC-RIO. E-mail: annakarolynevilar@gmail.com, Lattes: http://lattes.cnpq.br/8087317158021524