EFFECTS OF ANABOLIC STEROIDS AND THEIR SYSTEMIC EFFECTS SEPARATED BY ORGANIC GROUPS ON THE HUMAN BODY: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa102025050035
Gullit Vinicius Silva Barros1; David Guerra Furtado1; Iargo Franco Diogenes Urbano Sousa1; José Lopes Pereira Junior2; Ana Rachel Oliveira de Andrade2
Resumo
Os anabolizantes, substâncias sintéticas que imitam os efeitos dos hormônios masculinos, como a testosterona, são amplamente utilizados no meio esportivo e entre praticantes de musculação para promover o aumento da massa muscular e melhorar o desempenho físico. No entanto, o uso indiscriminado desses compostos pode trazer sérias consequências para a saúde dos indivíduos. Diversos estudos destacam os efeitos adversos dos anabolizantes em diferentes sistemas do corpo humano, incluindo o sistema cardiovascular, hepático, neuropsiquiátrico e reprodutivo. Alterações na pressão arterial, dislipidemia, hepatotoxicidade, agressividade, e até a supressão da produção endógena de testosterona são algumas das complicações mais comuns associadas ao uso dessas substâncias. A literatura também indica que os efeitos dos anabolizantes não são apenas imediatos, mas podem ter consequências a longo prazo, comprometendo a saúde do usuário de forma irreversível. Este estudo, por meio de uma revisão de literatura, busca analisar os principais efeitos do uso de anabolizantes no organismo, abordando os mecanismos envolvidos, os riscos associados ao seu consumo e a necessidade de um controle mais rigoroso sobre seu uso.
1. INTRODUÇÃO
Os esteroides anabolizantes androgênicos (EAA) constituem um grupo de substâncias sintéticas derivadas da testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Essas substâncias possuem propriedades anabólicas, que favorecem o crescimento muscular, e androgênicas, responsáveis pela manutenção das características sexuais secundárias masculinas (Neves; Mariano, 2020). Desde sua criação, os EAA têm sido empregados clinicamente no tratamento de distúrbios como hipogonadismo, anemia aplástica, osteoporose, perda muscular severa associada a doenças crônicas, queimaduras extensas e estados de caquexia decorrentes de câncer e HIV (Gomes et al., 2018). No entanto, seu uso não se restringe ao ambiente terapêutico e se expandiu para o campo esportivo e estético, com o objetivo de melhorar o desempenho físico, acelerar a recuperação muscular e promover o aumento de massa magra.
O uso não médico dos EAA tornou-se uma preocupação crescente para profissionais da saúde e pesquisadores. Estudos apontam que os efeitos colaterais do uso prolongado e em doses suprafisiológicas dessas substâncias podem comprometer diversos sistemas do organismo humano, como o cardiovascular, hepático, endócrino, reprodutivo, musculoesquelético e neurológico. Entre as consequências observadas estão a hipertensão arterial, disfunção hepática, alterações do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, infertilidade, atrofia testicular, alterações do humor, comportamento agressivo, dependência psicológica, além de ruptura de tendões e risco aumentado de eventos cardiovasculares fatais (Niedertofen et al., 2020; Silva; Costa, 2019).
O crescimento no uso recreativo dessas substâncias é evidente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 3,3% da população mundial já tenha feito uso de esteroides anabolizantes ao menos uma vez na vida (OMS, 2020). No Brasil, estudos indicam prevalência ainda mais elevada em determinados grupos, como frequentadores de academias e praticantes de fisiculturismo, chegando a índices entre 10% e 15%, especialmente entre jovens do sexo masculino, com idades entre 18 e 35 anos (Ferreira; Camargo, 2021). Esse aumento é impulsionado por fatores como o culto ao corpo, o padrão estético veiculado pelas redes sociais, o fácil acesso às substâncias por meios ilícitos e a falsa percepção de que os EAA são inofensivos quando utilizados com disciplina e controle.
O uso indiscriminado de EAA, sem prescrição médica, muitas vezes é associado à prática de “ciclos” e “empilhamento” (stacking), ou seja, à combinação de diferentes esteroides e ao consumo de doses muito acima das indicadas clinicamente, o que eleva consideravelmente o risco de toxicidade e efeitos adversos sistêmicos (MELO et al., 2022). Ademais, a automedicação, a desinformação e a escassez de políticas públicas voltadas para a conscientização agravam esse cenário, especialmente entre adolescentes e adultos jovens, faixa etária mais suscetível a pressões sociais e estéticas.
Nesse contexto, torna-se fundamental analisar criticamente os efeitos sistêmicos dos esteroides anabolizantes sobre os diferentes sistemas orgânicos do corpo humano. Tal abordagem possibilita a compreensão dos mecanismos de ação e das possíveis repercussões clínicas associadas ao uso inadequado dessas substâncias. Portanto, este trabalho justifica-se pela relevância de sistematizar os achados da literatura científica recente, organizando os efeitos dos EAA por sistemas corporais afetados, a fim de contribuir para o embasamento de estratégias de prevenção, educação em saúde e orientação clínica.
2. METODOLOGIA
Considerando a relevância crescente do tema na literatura científica, este trabalho consistiu em uma revisão narrativa da literatura realizada ao longo do ano de 2025, com o objetivo de reunir e analisar os efeitos sistêmicos dos esteroides anabolizantes sobre diferentes sistemas do corpo humano. A revisão narrativa é um método de investigação bibliográfica que permite organizar e interpretar dados existentes em publicações científicas, contribuindo para a compreensão aprofundada de temas relevantes na área da saúde (SOUZA et al., 2010).
O processo metodológico envolveu as seguintes etapas: formulação da pergunta norteadora da pesquisa, realização da busca nas bases de dados selecionadas, triagem dos estudos com base em critérios previamente estabelecidos, leitura crítica dos textos selecionados e categorização dos achados conforme os sistemas orgânicos afetados.
As buscas foram conduzidas nas bases PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e LILACS, entre os meses de março e abril de 2025. Utilizaram-se os descritores padronizados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “esteroides anabolizantes” (“anabolic steroids”), “efeitos adversos” (“adverse effects”), “sistema cardiovascular”, “sistema hepático”, “sistema endócrino”, “sistema reprodutor”, “sistema nervoso central” e “sistema musculoesquelético”, combinados com o operador booleano “AND” para refinar a busca.
Os critérios de inclusão adotados foram: artigos originais disponíveis na íntegra, publicados entre 2019 e 2024, que abordassem os efeitos dos esteroides anabolizantes sobre os sistemas biológicos humanos, escritos em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos da análise: relatos de caso, estudos com enfoque exclusivamente animal, artigos repetidos, resumos sem texto completo e publicações que fugiam ao escopo da pesquisa.
A seleção dos artigos foi feita por meio da leitura inicial dos títulos, seguida da análise dos resumos e, por fim, da leitura integral dos textos que atendiam aos critérios estabelecidos. Os artigos selecionados foram organizados por sistema fisiológico abordado e comparados entre si para identificar convergências, divergências e lacunas na literatura atual. Essa abordagem permitiu mapear, de forma sistemática, os principais efeitos adversos associados ao uso de esteroides anabolizantes e reforçar a necessidade de discussões críticas sobre o uso indiscriminado dessas substâncias.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da utilização dos descritores anteriormente mencionados, foram encontrados um total de 623 artigos nas bases de dados PubMed e BVS Saúde. Desses, 423 artigos provieram da PubMed, enquanto 200 artigos foram encontrados na BVS Saúde. Após a primeira triagem, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, como a disponibilidade do artigo na íntegra, o foco no uso de esteroides anabolizantes e a relevância para os sistemas abordados (cardiovascular, hepático, endócrino, reprodutivo, SNC e musculoesquelético), foram selecionados 47 artigos para uma análise mais aprofundada. Após uma segunda análise detalhada dos resumos e, posteriormente, das versões completas dos estudos, foram finalmente selecionados 9 artigos que atendiam completamente aos critérios da pesquisa. Esses artigos serão detalhados na tabela 1, que apresenta informações sobre o autor, o ano de publicação, tipo de estudo, população alvo, e principais resultados encontrados.
Figura 1: Seleção dos artigos

Fonte: autoria própria. 2025.
Tabela 1: Estudos selecionados para a revisão.




Fonte: autoria própria. 2025.
A presente revisão buscou analisar os efeitos adversos do uso de esteroides anabolizantes androgênicos (EAAs) em diversos sistemas do organismo humano, com foco nas complicações cardiovasculares, hepáticas, neuropsiquiátricas, reprodutivas e musculoesqueléticas. O abuso desses compostos, amplamente utilizado por atletas e fisiculturistas para aumentar a massa muscular e a performance física, tem se mostrado um grande desafio para a medicina, dado os impactos profundos e sistêmicos que provoca.
No estudo de Kanayama et al. (2023), foi discutido o impacto dos EAAs no sistema cardiovascular, destacando que o uso prolongado desses compostos pode levar a sérios danos ao coração. A hipertrofia ventricular e a disfunção diastólica são algumas das complicações mais frequentes observadas, com o risco aumentado de insuficiência cardíaca congestiva em casos mais graves. Além disso, o uso de EAAs está relacionado a arritmias e alterações no perfil lipídico, o que favorece o desenvolvimento de aterosclerose e doenças coronarianas. Frati et al. (2020) corroboram esses achados, enfatizando que o risco cardiovascular é uma das principais preocupações associadas ao abuso de esteroides anabolizantes, além de indicar que esses efeitos não são reversíveis após a interrupção do uso.
Os efeitos hepáticos também são uma grande preocupação. O estudo de Ramadan et al. (2020) revelou que o uso de EAAs pode induzir hepatotoxicidade, com a presença de necrose hepática e alterações nas enzimas hepáticas. A inflamação hepática associada ao uso desses compostos pode, em casos mais severos, levar à cirrose e ao desenvolvimento de câncer hepático. O uso de vitamina C foi sugerido como uma estratégia para atenuar os danos hepáticos causados pelos EAAs, embora os resultados não tenham sido conclusivos. A interferência no funcionamento do fígado é uma das complicações mais notórias, e muitos dos efeitos adversos podem ser irreversíveis, o que implica em uma maior vigilância sobre os usuários de esteroides a longo prazo.
Outro sistema amplamente afetado pelo uso de esteroides anabolizantes é o sistema nervoso central (SNC). Conforme discutido por Pope et al. (2021), os EAAs têm um impacto significativo na saúde mental dos indivíduos que os utilizam, aumentando a incidência de transtornos psiquiátricos, como agressividade, mania e sintomas de depressão. O estudo de Piacentino et al. (2022) enfatiza que a neurotoxicidade associada ao uso de esteroides pode afetar o comportamento de maneira acentuada, resultando em um aumento dos níveis de impulsividade e risco de comportamentos suicidas. Estes efeitos podem ser explicados pela modulação do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, que influencia a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, essenciais para a regulação do humor.
No que diz respeito à função reprodutiva, Nieschlag (2022) discute como os esteroides anabolizantes podem prejudicar o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, levando a uma supressão da produção endógena de testosterona, o que resulta em hipogonadismo, infertilidade e atrofia testicular. Esses efeitos podem ser reversíveis, mas o tempo necessário para a normalização da função reprodutiva pode ser variável, dependendo da duração e intensidade do uso dos esteroides. Além disso, a ginecomastia, ou o aumento das glândulas mamárias em homens, é uma complicação comum entre os usuários de EAAs, devido ao desequilíbrio hormonal induzido por esses compostos.
No aspecto musculoesquelético, Brennan et al. (2021) relataram que o uso de EAAs pode, paradoxalmente, aumentar o risco de lesões. Embora os esteroides promovam um aumento na massa muscular e na força, eles podem reduzir a resistência dos tecidos conjuntivos, como tendões e ligamentos, tornando-os mais suscetíveis a rupturas e distensões. As lesões musculares também são mais frequentes, especialmente entre fisiculturistas que abusam desses compostos para alcançar objetivos rápidos e extremos de hipertrofia muscular. Tais complicações podem resultar em uma recuperação mais lenta e em danos a longo prazo à integridade estrutural do sistema musculoesquelético.
Os achados dos estudos analisados sugerem que, embora os esteroides anabolizantes sejam eficazes para o aumento de massa muscular e força, seus efeitos adversos são abrangentes e podem causar danos irreversíveis a múltiplos sistemas do corpo. O uso prolongado desses compostos aumenta significativamente o risco de complicações graves, como doenças cardiovasculares, hepáticas e neuropsiquiátricas. Os usuários de esteroides estão expostos a um risco elevado de infertilidade e complicações musculoesqueléticas, além dos efeitos psíquicos negativos associados a distúrbios de comportamento e alterações de humor.
Em relação ao impacto global do abuso de esteroides, é necessário um enfoque multidisciplinar na abordagem clínica e na prevenção desses efeitos adversos. A conscientização dos riscos associados ao uso de EAAs, especialmente entre atletas e fisiculturistas, é crucial. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos a esses riscos e saibam como lidar com os efeitos adversos, oferecendo suporte adequado tanto no aspecto físico quanto no psicológico. A implementação de políticas públicas de controle e regulamentação do uso de esteroides também se faz necessária para reduzir os danos à saúde pública e melhorar a qualidade de vida dos usuários.
Por fim, os estudos indicam a necessidade de mais pesquisas para avaliar os efeitos a longo prazo do uso de EAAs, bem como para explorar estratégias de intervenção mais eficazes para minimizar os danos causados. Pesquisas futuras podem se concentrar na identificação de mecanismos moleculares específicos que explicam os efeitos adversos dos esteroides, bem como em terapias preventivas ou tratamentos que possam reverter ou mitigar os danos aos sistemas afetados. A promoção de alternativas seguras e naturais para o aumento da massa muscular e da performance esportiva também deve ser priorizada, oferecendo aos indivíduos opções mais saudáveis e sustentáveis para alcançar seus objetivos físicos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo evidencia que os esteroides anabolizantes androgênicos (EAAs), apesar de sua popularidade no meio esportivo e fisiculturista, apresentam riscos consideráveis à saúde, afetando negativamente diversos sistemas do organismo, como os cardiovascular, hepático, neuropsiquiátrico, reprodutivo e musculoesquelético. Os estudos revisados indicam que, embora esses compostos promovam ganhos musculares e aumento de desempenho, os efeitos adversos podem ser graves e irreversíveis, comprometendo a qualidade de vida dos usuários.
Os danos cardiovasculares, incluindo hipertrofia ventricular e aumento do risco de doenças ateroscleróticas, são especialmente preocupantes, dada a sua associação com complicações potencialmente fatais, como infarto do miocárdio. Além disso, a hepatotoxicidade observada nos usuários de EAAs e o risco aumentado de câncer hepático exigem uma abordagem cautelosa no uso dessas substâncias. O impacto dos esteroides sobre o sistema nervoso, resultando em distúrbios psiquiátricos, como agressividade, depressão e mania, também é um aspecto crítico que deve ser considerado.
Embora os EAAs sejam eficazes para a melhoria do desempenho e aumento da massa muscular, os efeitos negativos sobre a saúde reprodutiva, com risco de infertilidade e outros distúrbios hormonais, e a fragilidade dos tendões e ligamentos, que aumenta a probabilidade de lesões musculoesqueléticas, são motivos suficientes para a revisão do uso dessas substâncias, principalmente em atletas amadores e profissionais que buscam resultados a qualquer custo.
Em face dos riscos identificados, é fundamental que haja uma conscientização maior sobre os perigos do uso indiscriminado de EAAs, promovendo a educação e o acompanhamento médico adequado. A regulamentação do uso desses esteroides e o incentivo a alternativas seguras e sustentáveis para o aumento da performance física são medidas essenciais para preservar a saúde pública. Além disso, mais pesquisas sobre terapias alternativas que possam substituir o uso de esteroides anabolizantes, com foco na minimização de efeitos adversos, são necessárias para garantir a segurança dos praticantes de atividades físicas e atletas.
Portanto, embora os esteroides anabolizantes possam ser eficazes para objetivos esportivos e estéticos, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e restrito, considerando os riscos substanciais à saúde. A conscientização e a regulamentação sobre esses compostos são essenciais para mitigar danos à saúde física e mental dos indivíduos.
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1 Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba.
2 Docente do Curso Superior de Medicina do Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba.