A TÉCNICA BARBELL® NA RECONSTRUÇÃO ÓSSEA ALVEOLAR: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505071805


Alexandre Mendes¹
Thiago Araújo¹
Talita Mattos¹
Bruno Baldessarini2
Glen Williams3
Rodrigo Rezende4
Marcelo Uzeda4,5
Rafael Machado3,4


Resumo

A reconstrução óssea alveolar, crucial para a reabilitação implanto-suportada em casos de perda óssea, continua sendo um desafio na Implantodontia, especialmente em defeitos horizontais e verticais extensos. Evidências clínicas demonstram o sucesso da Barbell Technique® na preservação do volume ósseo a longo prazo e na instalação bem-sucedida de implantes em posição ideal. A técnica também se integra perfeitamente com tecnologias digitais, como guias cirúrgicos e impressão 3D, permitindo um planejamento preciso e resultados personalizados. Embora a Barbell Technique® apresente desafios como o risco de exposição dos componentes e a complexidade na remoção dos parafusos, seus benefícios superam as limitações, tornando-a uma ferramenta valiosa para o implantodontista moderno. Com o avanço das pesquisas e o aprimoramento da técnica, a Barbell Technique® tem o potencial de se tornar mais  um procedimento na reconstrução óssea alveolar. 

Palavras-chave: Enxerto de Osso Alveolar, Barbell Technique®, Regeneração Óssea

Introdução 

Tradicionalmente, enxertos em bloco autógenos têm sido empregados, mas suas limitações como a morbidade do sítio doador, a dificuldade em obter vascularização adequada e o risco de reabsorção, motivaram a busca por alternativas (TOLEDANO; TOLEDANO-OSORIO; CARRASCO-CARMONA; VALLECILLO et al., 2020). A regeneração óssea guiada (GBR), com o uso de membranas e biomateriais, trouxe avanços significativos, mas ainda apresenta desafios como a necessidade de um segundo tempo cirúrgico para remoção da membrana e o risco de exposição da mesma (URBAN; MONTERO; MONJE; SANZ-SÁNCHEZ, 2019).

Nesse contexto, a Barbell Technique® emerge como uma inovação promissora, oferecendo uma abordagem minimamente invasiva e versátil para a reconstrução óssea, com resultados clínicos e histomorfométricos encorajadores. Ao combinar o uso de dispositivos de titânio com biomateriais e membranas reabsorvíveis, essa técnica visa superar as limitações das abordagens tradicionais, proporcionando maior previsibilidade e simplificando os procedimentos cirúrgicos.

Analisaremos de forma objetiva vantagens e desvantagens em comparação com outras técnicas, e discutiremos as considerações cruciais para o sucesso do tratamento.

Metodologia

Esta revisão de literatura foi realizada utilizando as bases de dados PubMed e Scielo. Os termos de busca incluíram “Barbell Technique” AND “reconstrução óssea alveolar”. Foram selecionados artigos publicados em inglês e português, que abordassem a Barbell Technique® em seus diferentes aspectos, incluindo princípios, aplicações clínicas, resultados e comparações com outras técnicas. 

Nesse estudo foram utilizados como critérios de inclusão: estudo de caso, revisão de literatura e revisão  sistemática, e como critério de exclusão: artigos que apresentaram dados insuficientes sobre a Barbell Technique®.

Resultado

O Conceito Inovador: Parafusos, Cápsulas e Biomateriais

O sistema Barbell consiste em parafusos de titânio com extremidades hexagonais que, uma vez inseridos no leito ósseo, são acoplados as cápsulas de PEEK (Poliéter Éter Cetona). Este material apresenta várias vantagens sobre o titânio, incluindo maior adesão celular, menor risco de infecção e propriedades bactericidas (D’ERCOLE; CELLINI; PILATO; DI LODOVICO et al., 2020). As cápsulas impedem a compressão tecidual e ajudam a manter o volume do enxerto, proporcionando condições ideais para a regeneração óssea. O uso de enxertos particulados, combinados ou não com biomateriais permite maior flexibilidade no manejo clínico dos defeitos ósseos, uma vez que o material particulado oferece maior área de contato para a vascularização e integração tecidual (PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020).

Aplicação Clínica e Estudo de Casos

Estudos de caso relatam vantagens em defeitos horizontais bidirecionais (HAC4), que exigem aumento ósseo tanto no lado vestibular quanto no palatino, onde a técnica demonstrou ganhos significativos de volume ósseo (DIAS; ROMITO; VILLAR; SAPATA et al., 2020). Em um estudo retrospectivo, os pacientes submetidos a técnica apresentaram uma média de ganho ósseo de 6,81 mm, dos quais 4,89 mm ocorreram no aspecto vestibular e 1,92 mm no palatino, proporcionando uma base sólida para a instalação de implantes em posição protética ideal (NUNES; DE MACEDO; SANTAMARIA; RIBEIRO et al., 2023).

Casos clínicos em áreas estéticas, como a maxila anterior, mostraram que a Barbell Technique® pode ser aplicada com sucesso para preservar a arquitetura óssea e tecidual, permitindo uma reabilitação estética mais previsível. 

Comparações com Técnicas Alternativas 

Malhas de Titânio

As malhas de titânio, frequentemente utilizadas em procedimentos de Regeneração Óssea Guiada (GBR), proporcionam um suporte estrutural robusto para o enxerto ósseo particulado, prevenindo o colapso e a invasão de tecidos moles no local do defeito. Sua rigidez e resistência  mecânica são inegáveis, mas a natureza não reabsorvível desse material pode acarretar desafios consideráveis(LI; ZHAO; XIE; TIAN et al., 2021).

A exposição da malha, mesmo que mínima, aumenta o risco de infecções, comprometendo o processo de cicatrização e podendo levar à perda do enxerto. A necessidade de um segundo procedimento cirúrgico para a remoção da malha, além de aumentar a morbidade e o desconforto para o paciente, também eleva o risco de novas complicações (LI; ZHAO; XIE; TIAN et al., 2021). Quando realizamos um contraponto, a Barbell Technique utiliza cápsulas de PEEK, um polímero biocompatível e reabsorvível, oferecendo uma solução para esses desafios. As cápsulas de PEEK não apenas proporcionam suporte estrutural ao enxerto, mas também possuem propriedades antibacterianas, reduzindo a probabilidade de infecções. Sua reabsorção gradual elimina a necessidade de um segundo procedimento cirúrgico, simplificando o tratamento e promovendo uma cicatrização mais tranquila e previsível (PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020) (NUNES; DE MACEDO; SANTAMARIA; RIBEIRO et al., 2023).

Técnica Split Crest

A técnica split crest, que envolve a divisão da crista óssea alveolar para expansão e inserção do enxerto, é uma opção minimamente invasiva, frequentemente utilizada em casos de cristas atróficas com espessura limitada. Sua principal vantagem é a eliminação da necessidade de um sítio doador para a obtenção de enxerto ósseo, reduzindo a morbidade do procedimento. Porém, a técnica split crest apresenta limitações significativas. Sua aplicação é restrita a defeitos ósseos de menor severidade, com espessura óssea residual suficiente para permitir a divisão da cortical. Em casos de defeitos mais extensos ou em áreas com anatomia desfavorável, a técnica pode ser inviável ou apresentar resultados imprevisíveis (KRIOUACH; ERRAJI; ISMAILI, 2024).

A Barbell Technique, por sua vez, demonstra maior versatilidade, sendo aplicável em uma ampla gama de defeitos ósseos, incluindo os casos de atrofia severa. A técnica não depende da espessura óssea residual e oferece um controle tridimensional preciso sobre a reconstrução, mesmo em áreas de difícil acesso (PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020).

Técnica da Tenda

A técnica da tenda, que utiliza parafusos de titânio para sustentar a membrana de regeneração tecidual, é uma opção eficaz para aumentos ósseos horizontais unidirecionais. No entanto, sua aplicação em defeitos bidirecionais, que exigem reconstrução óssea tanto no aspecto vestibular quanto no lingual/palatino, é desafiadora. A dificuldade em estabilizar os parafusos de tenda em áreas de difícil acesso, como o lado lingual ou palatino, pode comprometer a previsibilidade dos resultados (DURRANI; SINGH; PANDEY; TRIPATHI et al., 2023). A utilização da técnica de Barbell foi projetada especificamente para superar essa limitação, pois seus parafusos atravessam o defeito ósseo de forma transalveolar, e proporcionam suporte e estabilidade em ambos os lados da crista. As cápsulas de PEEK, por sua vez, impedem a compressão tecidual de forma mais eficaz do que os parafusos da tenda, garantindo um espaço adequado para a regeneração óssea e minimizando o risco de colapso do enxerto (PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020). A Barbell Technique® se destaca como uma alternativa vantajosa em relação às técnicas tradicionais de reconstrução óssea, pois oferece maior versatilidade, previsibilidade e segurança, especialmente em casos complexos que exigem reconstrução bidirecional. Suas características únicas, como o uso de cápsulas de PEEK reabsorvíveis e a capacidade de estabilizar o enxerto de forma tridimensional, a tornam uma ferramenta valiosa no arsenal do implantodontista moderno (NUNES; DE MACEDO; SANTAMARIA; RIBEIRO et al., 2023).

Complicações e Limitações da Barbell Technique®: Uma Análise Detalhada

Apesar das vantagens significativas da Barbell Technique em relação às técnicas tradicionais de reconstrução óssea, é fundamental reconhecer suas potenciais complicações e limitações. Um planejamento cirúrgico meticuloso e a execução precisa da técnica são essenciais para minimizar esses riscos e garantir o sucesso do tratamento. Um desafio a ser enfrentado é a exposição dos parafusos de titânio ou das cápsulas de PEEK durante o período de cicatrização. Essa é uma das complicações mais comuns associadas à Barbell Technique (FAGE; MURIS; JAKOBSEN; THYSSEN, 2016). Essa exposição pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo:

  • Trauma: Movimentação excessiva dos tecidos moles na área cirúrgica, por hábitos parafuncionais do paciente ou por procedimentos de higiene oral inadequados, pode levar a exposição dos componentes.
  • Falha no Fechamento Primário: Um fechamento inadequado do retalho cirúrgico, com tensão excessiva ou deiscência das suturas, pode resultar na exposição precoce dos componentes (ABED; EL CHAAR; BOLTCHI; BASSIR, 2020).
  • Ressecamento dos Tecidos Moles: A desidratação dos tecidos moles, especialmente em pacientes com hábitos de respirar pela boca ou em áreas com suprimento sanguíneo comprometido, pode aumentar o risco de exposição dos componentes (PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020). 

Embora as cápsulas de PEEK possuam propriedades antibacterianas, a exposição prolongada ao ambiente bucal contaminado pode levar a infecções, comprometendo a regeneração óssea e a osseointegração dos implantes. A perda de volume ósseo e a necessidade de intervenções adicionais para corrigir o defeito também são possíveis consequências da exposição dos componentes.

Para minimizar o risco de exposição, é crucial que o cirurgião realize uma manipulação cuidadosa dos tecidos moles durante o procedimento, garantindo um fechamento primário sem tensão e uma sutura precisa. O uso de membranas de colágeno reabsorvíveis de alta qualidade também é fundamental para proteger o enxerto e promover uma cicatrização adequada. Além disso, o paciente deve ser orientado sobre os cuidados pós-operatórios, incluindo uma higiene oral meticulosa e evitar traumas na área cirúrgica.

Limitações Anatômicas: Planejamento Cuidadoso em Casos Complexos

Embora a técnica de Barbell seja aplicável clinicamente, algumas limitações anatômicas devem ser consideradas durante o planejamento cirúrgico. Em áreas com espessura óssea extremamente reduzida (possível presença de somente o osso cortical sem vascularização), como a região posterior da mandíbula ou em casos de defeitos ósseos severos, a instalação dos parafusos pode ser desafiadora e requer cuidados especiais a fim de evitar danos a estruturas anatômicas vitais, como o nervo alveolar inferior ou o seio maxilar (KAGEYAMA; MAEDA; TAKEZAWA, 2021).

O uso de exames de imagem tridimensionais, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT), é essencial para um planejamento preciso e para avaliar a viabilidade da técnica em cada caso específico. Em situações onde a anatomia local impõe restrições, o cirurgião pode optar por utilizar parafusos mais curtos, modificar a angulação de sua inserção ou, em casos extremos, considerar técnicas alternativas de reconstrução óssea (NUNES; DE MACEDO; SANTAMARIA; RIBEIRO et al., 2023; PELEGRINE; DE MACEDO; ALOISE; MOY, 2020).

Manutenção da Saúde Óssea

A avaliação dos resultados de longo prazo é crucial para determinar a eficácia de qualquer técnica cirúrgica, e a Barbell Technique não é diferente. Estudos clínicos recentes demonstram que essa abordagem inovadora oferece resultados promissores, com altas taxas de sucesso na preservação do volume ósseo e na instalação de implantes subsequentes, mesmo em casos desafiadores de reconstrução óssea alveolar.

Integração com Tecnologias Digitais: O Futuro da Reconstrução Óssea

A Barbell Technique se integra perfeitamente às tecnologias digitais que estão revolucionando a Implantodontia. O planejamento virtual, com o auxílio de softwares e imagens tridimensionais, permite um posicionamento preciso dos parafusos e cápsulas, otimizando os resultados e minimizando o risco de complicações.

A impressão 3D de guias cirúrgicos personalizados, baseados no planejamento virtual, oferece ainda mais precisão e segurança ao procedimento, tornando-o menos invasivo e reduzindo o tempo cirúrgico. Essa integração com tecnologias digitais representa um passo importante rumo à personalização do tratamento e a otimização dos resultados na reconstrução óssea alveolar (NUNES; DE MACEDO; SANTAMARIA; RIBEIRO et al., 2023).

Discussão 

As evidências científicas disponíveis, embora ainda em fase de consolidação, apontam para resultados promissores a longo prazo, com alta taxa de sobrevivência do enxerto, manutenção do volume ósseo e sucesso na instalação de implantes em posição ideal. A capacidade da técnica de superar desafios como a estabilização do enxerto em defeitos extensos e a prevenção do colapso tecidual, especialmente em reconstruções bidirecionais, a coloca em posição de destaque no cenário da Implantodontia moderna.

Apesar dos desafios inerentes a técnica, como o risco de exposição dos componentes e a complexidade na remoção dos parafusos em alguns casos, seus benefícios clínicos e estéticos superam amplamente as limitações. 

Conclusão 

Essa técnica se destaca como um avanço notável na área da reconstrução óssea alveolar, oferecendo uma solução inovadora e eficaz para casos complexos de perda óssea, especialmente em cenários onde as técnicas tradicionais se mostram limitadas.  Além disso, a integração da Barbell Technique® com tecnologias digitais, como o planejamento virtual e a impressão 3D de guias cirúrgicos personalizados, representa um passo importante rumo à personalização do tratamento e à otimização dos resultados, abrindo portas para um futuro promissor na reabilitação oral de pacientes com perda óssea.

Referências

ABED, P. F.; EL CHAAR, E.; BOLTCHI, F.; BASSIR, S. H. The Novel Periosteal Flap Stretch Technique: A Predictable Method to Achieve and Maintain Primary Closure in Augmentative Procedures. J Int Acad Periodontol, 22, n. 1, p. 11-20, Jan 1 2020.

D’ERCOLE, S.; CELLINI, L.; PILATO, S.; DI LODOVICO, S. et al. Material characterization and Streptococcus oralis adhesion on Polyetheretherketone (PEEK) and titanium surfaces used in implantology. J Mater Sci Mater Med, 31, n. 10, p. 84, Sep 28 2020.

DIAS, M. A.; ROMITO, G.; VILLAR, C. C.; SAPATA, V. M. et al. Prevalence of horizontal alveolar changes in edentulous patients: a retrospective tomographic study. Braz Oral Res, 34, p. e016, 2020.

DURRANI, F.; SINGH, P.; PANDEY, A.; TRIPATHI, K. P. et al. Tent screws: Predictable guided bone regeneration. J Indian Soc Periodontol, 27, n. 1, p. 104-112, Jan-Feb 2023.

FAGE, S. W.; MURIS, J.; JAKOBSEN, S. S.; THYSSEN, J. P. Titanium: a review on exposure, release, penetration, allergy, epidemiology, and clinical reactivity. Contact Dermatitis, 74, n. 6, p. 323-345, Jun 2016.

KAGEYAMA, I.; MAEDA, S.; TAKEZAWA, K. Importance of anatomy in dental implant surgery. J Oral Biosci, 63, n. 2, p. 142-152, Jun 2021.

KRIOUACH, N.; ERRAJI, S.; ISMAILI, Z. Managing Atrophic Thin Crest by Ridge Splitting Technique before Implant Placement. Contemp Clin Dent, 15, n. 4, p. 275-278, Oct-Dec 2024.

LI, S.; ZHAO, J.; XIE, Y.; TIAN, T. et al. Hard tissue stability after guided bone regeneration: a comparison between digital titanium mesh and resorbable membrane. Int J Oral Sci, 13, n. 1, p. 37, Nov 16 2021.

NUNES, M. P.; DE MACEDO, L. G. S.; SANTAMARIA, M. P.; RIBEIRO, J. C. et al. Barbell Technique for Three-Dimensional Bone Augmentation. Case Rep Dent, 2023, p. 4180372, 2023.

PELEGRINE, A. A.; DE MACEDO, L. G. S.; ALOISE, A. C.; MOY, P. K. Barbell Technique: A Novel Approach for Bidirectional Bone Augmentation: Technical Note. J Oral Implantol, 46, n. 4, p. 446-452, Aug 1 2020.

TOLEDANO, M.; TOLEDANO-OSORIO, M.; CARRASCO-CARMONA, A.; VALLECILLO, C. et al. State of the Art on Biomaterials for Soft Tissue Augmentation in the Oral Cavity. Part I: Natural Polymers-Based Biomaterials. Polymers (Basel), 12, n. 8, Aug 18 2020.

URBAN, I. A.; MONTERO, E.; MONJE, A.; SANZ-SÁNCHEZ, I. Effectiveness of vertical ridge augmentation interventions: A systematic review and meta-analysis. J Clin Periodontol, 46 Suppl 21, p. 319-339, Jun 2019.


1Aluno do curso de mestrado em clínica odontológica, Universidade Iguaçu, Rio de Janeiro Brasil.
2Consultor científico American Dental Institute, Orlando, USA.
3Professor Inside Odontologia, Rio de Janeiro, Brasil.
4Professor do curso de mestrado em clínica odontológica, Universidade Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil.
5Professor do departamento de cirurgia oral, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil