IMPACTOS DA PRONAÇÃO NO TRATAMENTO PARA COVID-19: REVISÃO INTEGRATIVA 

IMPACTS OF PRONATION IN THE TREATMENT FOR COVID-19: INTEGRATIVE REVIEW 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202505041833


Olimpio Antonio de Alencar Neto1; Caio Vittor Callou Cecílio2; Elis Maria Jesus Santos3; Larissa Alexandre Leite4; Sabrina Martins Alves5; Vinícius Alves de Figueredo6; Hyure Brígido Cavalcante7; Marcia Maria dos Santos Lima8; Maria Leni Alves Silva9; Simone Ferreira Lôbo10


RESUMO 

A COVID-19, apresenta uma importante questão epidemiológica devido ao elevado índice de  morbimortalidade e de internação em UTI, sendo de extrema importância refletir sobre os  cuidados da fisioterapia a serem executados por meio da posição de pronação como  alternativa de tratamento. Objetivo: Identificar na literatura impactos da posição prona no  tratamento de pacientes diagnosticados com COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma  revisão integrativa da literatura sobre a importância da posição prona como medida  terapêutica para a COVID-19. Realizada em maio de 2023, mediante acesso às bases de  dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e United State National Library of Medicine (PubMed). Foram incluídos estudos completos, publicados nos idiomas português, inglês e  espanhol, com sua disponibilização completa e gratuita, publicados no ano de 2022. Foram  excluídos os estudos que não atenderam aos objetivos propostos. Resultados e discussão: 08 estudos se mostraram aptos para essa síntese avaliativa, em que somente um estudo foi  descrito evidenciando ausência de pontos positivos frente a posição prona, os demais  apresentaram benefícios, no entanto, há a necessidade de um protocolo padronizado para  diversas populações em relação a prática da posição prona no tratamento da COVID-19.  Conclusão: A posição prona tem se mostrado uma intervenção terapêutica relevante para  pacientes com insuficiência respiratória grave. 

Palavras-chave: Covid-19. SARS-CoV-2. Posição prona. Fisioterapia. 

1. INTRODUÇÃO 

Historicamente, a humanidade experimentou diversas pandemias, algumas com ciclos  repetidos por séculos, como a varíola e o sarampo, ou por décadas, como as de cólera. Ainda  pode-se citar as pandemias de gripe por H1N1 em 1918, por H2N2 em 1957-58, por H3N3 em 1968-69 e por H5N1 nos anos 2000, conhecidas, respectivamente, como gripe espanhola,  gripe asiática, gripe de Hong-Kong e gripe aviária (Souza, 2020). 

Em dezembro de 2019, um novo coronavírus humano, chamado síndrome respiratória  aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) ou nomeada doença de coronavírus (COVID 19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), surgiu na cidade de Wuhan, China.  Difundindo-se globalmente, sendo considerado pandêmico, afetando milhões de casos no  mundo todo. Seus sintomas incluem febre, tosse, dor de cabeça e falta de ar, esse último  considerado o sintoma principal. Por sua vez, acredita-se que haja uma relação entre o  COVID-19 e danos ao músculo cardíaco, e pacientes com hipertensão e diabetes, por  exemplo, parecem apresentar prognóstico pior (Ferrari, 2020). 

Uma importante questão epidemiológica aponta que à elevada infectividade do SARS CoV-2 se deu pela ausência de medidas preventivas, promovendo uma elevada infectividade,  e a ausência de uma vacina contra esse vírus fez com que o aumento do número de casos  fosse exponencial (Read et al., 2020).

Em função da inexistência de medidas preventivas ou terapêuticas específicas para a  COVID-19, e sua rápida taxa de transmissão e contaminação, a OMS recomendou aos  governos a adoção de intervenções não farmacológicas (INF), as quais incluem medidas de  alcance individual, ambiental e comunitária. Entre todas, destacando-se a restrição social  (WHO, 2020; Garcia & Duarte, 2020). 

Nesse contexto, os profissionais da área da saúde se viram diante de grandes  obstáculos, como os fisioterapeutas, que foram expostos a problemáticas relacionados à  fisioterapia, autonomia, à cientificidade e à consolidação dos saberes específicos que  caracterizam a profissão (Freitas, Napimoga & Donalisio, 2020). 

Diante deste cenário, a realização do presente estudo justifica-se por fazer uma análise  reflexiva sobre os principais cuidados da fisioterapia a serem executados por meio da posição  prona em pacientes diagnosticados com COVID-19. Dessa maneira, surgiu o seguinte  questionamento: qual a importância dos cuidados dos profissionais da fisioterapia na posição  prona como medida terapêutica para pacientes com COVID-19? 

Nessa vertente, os profissionais da área da saúde se destacaram, pois, atuaram na linha  de frente no combate ao COVID 19, especialmente o profissional da fisioterapia no auxílio a  intubação, pronação, supinação, monitorização, titulações de PEEP, ajustes da ventilação  mecânica, recrutamento alveolar, desmame de O2, extubação, atuação em ressuscitações  cardiopulmonares, dentre outros (Guimarães, 2020). Desse modo, este estudo tem como  objetivo identificar os impactos da posição prona como medida terapêutica em pacientes  diagnosticados com COVID-19. 

2. METODOLOGIA  

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A fim de analisar os estudos de forma  fidedigna aos objetivos estipulados, essa metodologia seguiu as etapas de: (1) Definição da  pergunta da revisão; (2) Busca e seleção dos estudos primários; (3) Extração de dados dos  estudos primários; (4) Avaliação crítica dos estudos primários; (5) Síntese dos resultados da  revisão e (6) Apresentação da revisão (Whittemore et al., 2014). 

A pergunta norteadora foi determinada através da estratégia PICo (Karino; Felli, 2012)  acrônimo das palavras P-População; I-Interesse; Co-Contexto). Assim a questão norteadora  foi definida: Quais os impactos da posição prona como medida terapêutica em pacientes  diagnosticados com COVID-19? 

A investigação sobre estudos ocorreu em maio de 2023, mediante acesso às bases de  dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e United State National Library of Medicine (PubMed). Foram incluídos os estudos completos, publicados nos idiomas português, inglês e  espanhol, com sua disponibilização completa e gratuita, no ano de 2022. Foram excluídos  outros estudos de revisão, editoriais, estudos duplicados e que não atendessem aos objetivos  do estudo. 

Para padronização da busca foram utilizados os Descritores em Ciência e Saúde  identificados no DeCS como: “covid-19”, “SARS-CoV-2”, “posição prona”, “fisioterapia” e  descritor do MeSH como: “prone position”. Esses descritores foram associados através dos  operadores booleanos AND e OR, resultando na estratégia de busca que norteou a busca pelos  artigos.  

Após a seleção final dos estudos os resultados obtidos foram alocados em uma tabela,  realizada no programa Microsoft® Excel 2016, com a classificação dos estudos por título do  artigo, autores, objetivos e principais desfechos. O estudo não foi registrado no Internacional  Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) por se tratar de uma revisão  integrativa. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES  

No Quadro 1, contempla as bases de dados utilizadas, bem como as estratégias  utilizadas e as respectivas quantidades de artigos encontrados para a pesquisa. Totalizando um  número expressivo de estudos com as estratégias de busca. 

Quadro 1. Estratégia de busca nas bases de dados.

Fonte: Acervo próprio (2023).

Foram identificados 325 estudos de acordo com a busca realizada em cada base de  dados selecionada, dentre esses, foram excluídos estudos repetidos (n=113) e estudos que não  atendiam aos objetivos dessa pesquisa (n=212) (Figura 1). Assim, 08 estudos se mostraram  aptos para essa síntese avaliativa. Esses estudos foram organizados em duas tabelas (Tabela 1) para melhor visualização e organização dos dados, as informações foram estabelecidas de  acordo com o instrumento de coleta de dados, assim, foram evidenciadas informações sobre o  título, autores, objetivo, tipo de estudo e os principais resultados obtidos.

Figura 1. Fluxograma da seleção dos estudos.

Fonte: Acervo próprio (2023).

Tabela 1. Caracterização dos artigos.

Fonte: Acervo próprio (2023).

No que tange aos impactos da posição prona no tratamento para COVID-19, uma  parcela dos estudos apresentou a perspectiva de que a posição prona não teria inferido  nenhum ponto positivo na melhora de pacientes, logo, destacam que apesar dos esforços em  relação a continuidade da prática, os profissionais se mostraram resistentes (FRALICK et al,  2022). 

Porém, Bigaran, L. T. et al (2021), evidencia em seus estudos que a posição de prona  proporciona diversos benefícios para os pacientes não-intubados e intubados com COVID-19,  pois pode melhorar a oxigenação em curto prazo e adiar ou prevenir a necessidade de  intubação e reduzir a mortalidade. Todavia, observou-se também que esse processo carece de  muita atenção dos profissionais de saúde, especialmente da fisioterapia.  

Apesar disso, os demais estudos apresentaram resultados positivos frente a utilização  da posição prona em tratamento de pacientes com COVID-19. A posição prona tem se  mostrado como uma intervenção terapêutica importante em casos de pacientes com  insuficiência respiratória grave (Araújo et al., 2021).  

No entanto, deve-se haver um protocolo padronizado para diversas populações em  relação a sua prática, como quando aplicada em gestantes, idosos, etc. Essas populações  apresentam particularidades regulatórias e anatômicas que requerem cuidados específicos  durante o procedimento (Estrela et al., 2020; Romero et al., 2021). 

Um outro estudo proposto por Telias. Katira e Brochard, (2020) demonstra que os  benefícios clínicos são melhora na oxigenação, prevenção da intubação, redução do trabalho  respiratório ou redução da lesão pulmonar autoinfligida pelo paciente. No entanto, a  prevenção da intubação pode ser influenciada pela tomada de decisão clínica, por se tratar de  uma doença complicada, algumas questões permaneceram em aberto, como os reais efeitos  sobre a intubação e a mortalidade, a forma de administração com relação à frequência e  duração ou a identificação do paciente elegível para a continuidade da posição prona. 

Rankings (2021) aponta que a melhoria da oxigenação é o efeito mais esperado e  discutido em estudos ao utilizar-se a posição prona. Tal efeito dá-se pela redução de diversos  fatores que contribuem para o colabamento alveolar, tais como a redistribuição da ventilação  alveolar, do reordenamento da perfusão e da redução da compressão pulmonar dorsal,  ressaltando-se a melhora da perfusão pulmonar como desfecho principal. 

4. CONCLUSÃO 

A posição prona tem se mostrado uma intervenção terapêutica relevante para pacientes  com insuficiência respiratória grave. No entanto, é fundamental que sua aplicação seja guiada  por protocolos padronizados, especialmente quando utilizados em específicos, como gestantes, idosos entre outros, pois possuem particularidades regulatórias e anatômicas. Portanto, há a  necessidade de mais estudos ou o resgate de dados secundários em pacientes com COVID-19  que realizaram a posição prona ou que ainda realizam a posição prona para possuirmos uma  quantidade maior de indivíduos. 

REFERÊNCIAS 

ACCOCE, M. et al. Successive prone positioning sessions in mechanically ventilated patients  with moderate and severe acute respiratory distress syndrome secondary to COVID-19: case  series. Medicina intensiva, 2022. 

ARAÚJO, M. S. et al. Posição prona como ferramenta emergente na assistência ao paciente  acometido por COVID-19: scoping review. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v.  29, 2021. 

BASTOS, L. S. et al. COVID-19 e hospitalizações por SRAG no Brasil: uma comparação até a 12ª semana epidemiológica de 2020. Cad. Saúde Pública, vol.36.  BMJ, Best Practice. Doença do coronavírus 2019 (COVID-19). BMJ Publishing Group Ltd, 2020. 

BATISTA, D. R. et al. Uso de anticoagulantes em pacientes com COVID-19: atualização de  revisão sistemática “viva” e meta-análise. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 49, p.  e20230095, 2023. 

BERAN, A. et al. Effect of prone positioning on clinical outcomes of non-intubated subjects  with COVID-19. Respiratory Care, v. 67, n. 4, p. 471-479, 2022. 

BIGARAN, L. T. et al. Benefícios da posição de prona em pacientes com COVID-19 não intubados. Research, Society and Development, V. 10, N6, 2021. 

BINDA, F. et al. Complications of prone positioning in patients with COVID-19: a cross sectional study. Intensive and Critical Care Nursing, p. 103088, 2021.

BLOOMFIELD, R.; NOBLE, D. W.; SUDLOW, A. Prone position for acute respiratory  failure in adults. Cochrane database of systematic reviews, n. 11, 2015. 

CAMMAROTA, Gianmaria et al. Effect of awake prone position on diaphragmatic  thickening fraction in patients assisted by noninvasive ventilation for hypoxemic acute  respiratory failure related to novel coronavirus disease. Critical Care, v. 25, n. 1, p. 1-10,  2021.  

CAMPOROTA, L. et al. Prone position in COVID-19 and-COVID-19 acute respiratory  distress syndrome: an international multicenter observational comparative study. Critical  Care Medicine, v. 50, n. 4, p. 633, 2022. 

CHUA, E. X. et al. Prone ventilation in intubated COVID-19 patients: a systematic review  and meta-analysis. Brazilian Journal of Anesthesiology, 2022. 

DEANA, C. et al. Insights into neurological dysfunction of critically ill COVID-19  patients. Trends in Anaesthesia and Critical Care, v. 36, p. 30-38, 2021. 

DONAIRE, M. M.; FLORES, G. O. Complicaciones del decúbito prono en pacientes con  covid19 desde octubre de 2020 a agosto de 2021 en la unidad de terapia intensiva adultos.  Notas de Enfermería, v. 22, n. 39, p. 4-14, 2022. 

DONZELLI, M. et al. Prone positioning and convalescent plasma therapy in a critically ill  pregnant woman with COVID‐19. Clinical case reports, v. 8, n. 12, p. 3351-3357, 2020. 

DOS ANJOS, J. L. M. et al. Posição prona em pacientes em ventilação espontânea com  insuficiência respiratória por COVID-19: relato de caso. Revista Pesquisa em Fisioterapia,  v. 10, n. 3, p. 537-542, 2020. 

D’SOUZA, F. R. et al. Implementation and Assessment of a Proning Protocol for  Nonintubated Patients With COVID-19. Journal for Healthcare Quality, v. 43, n. 4, p. 195,  2021. 

EHRMANN, S. et al. Awake prone positioning for COVID-19 acute hypoxaemic respiratory  failure: a randomised, controlled, multinational, open-label meta-trial. The Lancet  Respiratory Medicine, v. 9, n. 12, p. 1387-1395, 2021. 

ERCOLE, F. F.; MELO, L. S.; ALCOFORADO, C. L. G. C. Revisão Integrativa versus  Revisão Sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, v. 18, n. 1, p. 1-11, 2014. 

ESNAULT, P., et al. Alto drive respiratório e esforços respiratórios excessivos predizem  recaída de insuficiência respiratória em pacientes críticos com COVID-19. American  Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, v. 202, n. 8, p. 1173-1178. 2021. 

ESTRELA, F. et al. Gestantes no contexto da pandemia da Covid-19: reflexões e  desafios. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, p. e300215, 2020. 

FERRARI, F. COVID-19: Dados Atualizados e sua Relação Com o Sistema Cardiovascular.  Ponto de Vista, Arq. Bras. Cardiol, v. 114, n. 5, 2020.

FRALICK, M. et al. Prone positioning of patients with moderate hypoxaemia due to covid 19: multicentre pragmatic randomised trial (COVID-PRONE). bmj, v. 376, 2022. 

FREITAS, A. R. R; NAPIMOGA, M; DONALISIO, M. R. Análise da gravidade da pandemia de Covid-19. Brasilia: Epidemiol. Serv. Saúde, v.2, 2020. 

FRIEDMAN, E. et al. Rationale and design of the prone position and respiratory outcomes in  non-intubated COVID-19 patients: The “PRONE” study. Contemporary clinical trials, v.  109, p. 106541, 2021. 

GALVÃO, T. F.; PANSANI, T. S. A.; HARRAD, D. Principais itens para relatar Revisões  sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e serviços de saúde,  v. 24, p. 335-342, 2015. 

GARCIA, L.P; DUARTE, E. Intervenções não farmacológicas para o enfrentamento à  epidemia da COVID-19 no Brasil. Epidemiol Serv Saúde, v. 29, n. 2, 2020. 

GATTINONI, L. et al. Prone positioning in acute respiratory distress syndrome. In: Seminars  in respiratory and critical care medicine. Thieme Medical Publishers, v. 40, n. 01, p. 094- 100. 2019. 

GATTINONI, L.; MARINI, J. J.; CAMPOROTA, L. The respiratory drive: an overlooked tile  of COVID-19 pathophysiology. American Journal of Respiratory and Critical Care  Medicine, v. 202, n. 8, p. 1079-1080, 2020. 

GIRARD, R. et al. O impacto do posicionamento do paciente em úlceras de pressão em  pacientes com SDRA grave: resultados de um estudo controlado randomizado multicêntrico  sobre posicionamento prono. Medicina intensiva, v. 40, n. 3, p. 397-403, 2014. 

GONZÁLEZ-NARANJO, D.; MOLINA-CHAILÁN, P.; GALLEGUILLOS-PEARSON, M.  Posición prono en embarazada con neumonía grave por COVID-19. Revista chilena de  enfermedades respiratorias, v. 38, n. 1, p. 37-42, 2022. 

JOUFFROY, R. et al. Impact of prone position in non-intubated spontaneously breathing  patients admitted to the ICU for severe acute respiratory failure due to COVID-19. Journal of  critical care, v. 64, p. 199-204, 2021. 

KARINO, M. E.; FELLI, V. E. A. Enfermagem baseada em evidências: avanços e inovações  em revisões sistemáticas. Ciênc. Cuid. Saúde, v. 11, (Supl.), p. 11-15, 2012. 

KAUR, R. et al. Early versus late awake prone positioning in non-intubated patients with  COVID-19. Critical Care, v. 25, n. 1, p. 1-9, 2021. 

LI, Jie et al. Awake prone positioning for non-intubated patients with COVID-19-related  acute hypoxaemic respiratory failure: a systematic review and meta-analysis. The Lancet  Respiratory Medicine, 2022. 

LIMA, C. M. A. O. Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19). São Paulo: RadiolBras. v.52, n.2, 2020. 

MALTA, D. C. et al. A pandemia da COVID-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal, 2020. Brasilia: Epidemiol. Serv. Saúde, v.29n.4,  2020.  

MCLNTOSH, K; HIRSCH, M. S; BLOOM, A. Doença por coronavírus 2019. Up To Date  (online), 2020. 

MELO, N. G. et al. Perfil de formação e produção científica do fisioterapeuta pesquisador no  Brasil. Fisioterapia e Pesquisa, v. 28, p. 60-69, 2021. 

MOHER, D. Corrigendum to: Preferred Reporting Items For Systematic Reviews And Meta Analyses: The PRISMA Statement International Journal of Surgery 2010; 8: 336-341. Int J  Surg, v. 8, n. 8, 2010. 

NUNES, M. D. R. et al. Exames diagnósticos e manifestaçõesclínicas da covid-19 em  crianças: revisão integrativa. Florianopolis: Texto contexto -enferm., v.20, 2020. 

PAGE, D. B. et al. Prolonged Prone Positioning for COVID-19–induced acute respiratory  distress syndrome: a randomized pilot clinical trial. Annals of the American Thoracic  Society, v. 19, n. 4, p. 685-687, 2022. 

PANIGADA, M. et al. (2020). Hipercoagulabilidade de pacientes com COVID-19 em  unidade de terapia intensiva: relato de achados de tromboelastografia e outros parâmetros de  hemostasia. Journal of trombosis and hemostasis, v. 18, n. 7, p. 1738-1742, 2020. 

PARK, J. et al. Effect of prone positioning on oxygenation and static respiratory system  compliance in COVID-19 ARDS vs. non-COVID ARDS. Respiratory research, v. 22, n. 1,  p. 1-12, 2021. 

PRUD’HOMME, Eloi et al. Effect of prone positioning on the respiratory support of  nonintubated patients with COVID-19 and acute hypoxemic respiratory failure: a  retrospective matching cohort study. Chest, v. 160, n. 1, p. 85-88, 2021. 

RANKINGS, S. I. Posição prona como ferramenta emergente na assistência ao paciente  acometido por COVID-19: scoping review*. Rev. Latino – Am. Enferm., 2021. 

READ, J.M. et al. Novel coronavirus 2019-nCoV: early estimation of epidemiological  parameters and epidemic predictions. Med Rxiv, 2020. 

ROMERO, D. E. et al. Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos nas  condições de saúde, renda e trabalho. Cadernos de saude publica, v. 37, n. 3, p. e00216620,  2021.  

SAMANTA, S. et al. How safe is the prone position in acute respiratory distress syndrome at  late pregnancy?. The American Journal of Emergency Medicine, v. 32, n. 6, p. 687. e1- 687. e3, 2014.  

SOUZA, D. O. A pandemia de COVID-19 para além das Ciências da Saúde: reflexões sobre  sua determinação social. Rio de Janeiro: Ciênc. saúde coletiva, v.25, 2020.

TELIAS, I., KATIRA, B. H., BROCHARD, L. Is the prone position helpful during  spontaneous breathing in patients with COVID-19? JAMA., v.22, n. 323, 2020. 

THOMPSON, A. E. et al. Prone positioning in awake, nonintubated patients with COVID-19  hypoxemic respiratory failure. JAMA internal medicine, v. 180, n. 11, p. 1537-1539, 2020. 

VASCHETTO, R. et al. Cerebral nervous system vasculitis in a Covid-19 patient with  pneumonia. Journal of clinical neuroscience, v. 79, p. 71-73, 2020. 

WHITTEMORE, R. et al. Methods for knowledge synthesis: an overview. Heart Lung, v.  43, n. 5, p.453-461, 2014.  

WHO. Coronavirus disease (COVID-19) pandemic. Geneva: World Health Organization,  2020. 

YILDIZ, M. et al. The use of prone positioning in severe COVID-19 outside the intensive  care unit. Bratislavske Lekarske Listy, v. 122, n. 8, p. 590-593, 2021. 

YUEN, K. S. et al. SARS-CoV-2 e COVID-19: as questões de pesquisa mais importantes. Cell & Biosciense, 2020. 

ZARETSKY, J. et al. Increasing rates of prone positioning in acute care patients with  COVID-19. The Joint Commission Journal on Quality and Patient Safety, v. 48, n. 1, p.  53-60, 2022.


1Fisioterapeuta, pós-graduado em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário São  Camilo-SP. e-mail: fisioterapeutaararipina@hotmail.com  

2Fisioterapeuta, pós-graduado em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário São  Camilo-SP. e-mail: caiocallouceciliofisio@gmail.com 

3Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau de Juazeiro do Norte  (UNINASSAU/JUAZEIRO DO NORTE). e-mail: ellis112011@hotmail.com 

4Enfermeira pelo Centro Universitário Maurício de Nassau de Juazeiro do Norte (UNINASSAU/JUAZEIRO  DO NORTE), pós-graduanda em Saúde Coletiva pela Faculdade Iguaçu. e-mail: lariss.leitee@gmail.com

5Enfermeira pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado  ao Paciente pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Juazeiro  do Norte, especialista em Urgência Emergência e Terapia Intensiva pela Faculdade de Juazeiro do Norte. Coordenadora e Docente dos Cursos de Tecnologia em Radiologia e Bacharelado em Enfermagem na Faculdade  CECAPE. e-mail: sabrina-m.alves@hotmail.com.br 

6Enfermeiro pelo Centro Universitário Maurício de Nassau de Juazeiro do Norte (UNINASSAU/JUAZEIRO  DO NORTE), Pós-graduando em Urgência e Emergência pelo Centro Universitário São Camilo – SP. e-mail:  aviny537@gmail.com 

7Enfermeiro pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO); Docente do curso de Tecnólogo em  Radiologia na Faculdade CECAPE ; Técnico em Radiologia no Centro Médico Cory; Técnico em Radiologia no  Hospital São Camilo. E-mail: hyurecory@hotmail.com 

8Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau de Juazeiro do Norte  (UNINASSAU/JUAZEIRO DO NORTE).E-mail: marcialima016@icloud.com 

9Enfermeira pela Faculdade de Juazeiro do Norte. Enfermeira intensivista do Hospital São Camilo. E-mail:  marialeni.21@gmail.com 

10Fisioterapeuta, mestre em ciências da saúde pela Universidade Federal do Cariri, Especialista em Terapia  Intensiva Adulto pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia