THE IMPORTANCE OF THE STOMATHERAPIST IN PERISTOMAL LESIONS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202505041717
Juliana Amaral Peres1
RESUMO
As lesões periestomais representam uma das principais complicações associadas às estomias, impactando diretamente a qualidade de vida do paciente e a eficácia da terapia com dispositivos coletores. Diante disso, este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, a importância da atuação do enfermeiro estomaterapeuta no cuidado as lesões periestomais, e suas contribuições na prevenção de complicações e a promoção em saúde aos estomizados. A busca foi realizada nas bases PubMed, BVS Biblioteca Virtual em Saúde, LILACS e Google Scholar. Considerando publicações entre 2019 e 2024. Foram analisados 20 estudos que destacaram o papel fundamental desse profissional na prevenção de complicações como dermatite periestomal, além de sua atuação na educação em saúde. A revisão mostrou que muitos problemas enfrentados pelos ostomizados estão ligados à escolha incorreta de dispositivos e à falta de orientação adequada. Além disso, os estudos reforçam a importância de uma formação acadêmica mais completa e de capacitações contínuas, para que esses profissionais estejam sempre atualizados. Também foram citadas ferramentas, tecnologias e protocolos que ajudam na padronização e melhoria do atendimento. Conclui-se que o enfermeiro estomaterapeuta tem um papel indispensável na vida do paciente ostomizado, pois, com conhecimento técnico e acolhimento, ele ajuda na adaptação, na autonomia e na autoestima, contribuindo para uma recuperação mais humanizada e eficaz.
Palavras-chave: Estomia. Pele periestomal. Estomaterapia. Cuidado de enfermagem.
1. INTRODUÇAO
A estomia no grego significa “boca”, “abertura”, assim a estomia intestinal diz respeito a uma abertura criada cirurgicamente, normalmente no abdómen, para que a parte do intestino ou outro órgão possa ser exteriorizada para o tratamento de doenças ou traumas no sistema digestório. (VIEIRA, 2014)
Do ponto de vista da anatomia, a palavra que define é orifício, já na visão cirúrgica, refere-se a exteriorização de uma víscera oca para uma superfície corporal , que tem como função eliminar efluentes. (THUM, 2022)
É uma solução para pessoas que tiveram órgãos internos como o intestino ou bexiga removidos ou danificados, ou que precisam de uma saída alternativa para esses materiais. A estomia pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente. E no que diz respeito ao segmento intestinal que é exteriorizado, se tem a ileostomia abertura no intestino delgado para saída de fezes, é a comunicação do íleo com o exterior, colostomia é a abertura no intestino grosso para saída de fezes ou urina e fezes, aquela que comunica o cólon com meio externo e a transversostomia apresenta o cólon transverso fixado na parede abdominal. (VIEIRA, 2014).
O diagnóstico que resulta na cirurgia para a confecção do estoma, o tipo de cirurgia realizada, se foi eletiva, ou seja programada, ou uma cirurgia de emergência, e o perfil do paciente, são alguns dos principais fatores que levam as complicações da estomia. Estima-se uma taxa de incidência anual de complicações relacionadas ao estoma em 2,9% a 8,1%, com uma taxa de incidência mais alta de 15% a 43% no primeiro ano após cirurgias de estomia. Os dados estatísticos mostraram que 80% dos pacientes com estomia sofriam de complicações cutâneas periestomais persistentes antes dos cuidados especializados por enfermeiros especialistas em estomaterapia. (BERNARDINO et al, 2023)
No que diz respeito a lesão na pele periestomia, é caracterizada por um processo patológico que envolve lesões de pele ao redor da estomia e que se manifestam por sinais de eritema (vermelhidão), calor e dor, podendo ocorrer de forma aguda ou crônica, com ou sem ruptura da integridade da pele. (SILVEIRA & LANZA, 2019)
A frequência das complicações na pele periestoma é bastante frequente, e estima-se que uma pessoa estomizada experimentará algum tipo de complicação na pele periestoma dentro de um período de até dois anos após o procedimento cirúrgico. (RIBEIRO et al, 2023).
Muitos problemas de pele na região periestomal podem surgir e incluem dermatite fecal, dermatite mecânica, foliculite, psoríase, dermatite alérgica de contato, pioderma gangrenoso periestomal e outras condições bastante incomuns. (BERNARDINO et al., 2023)
As complicações pós-operatórias precoces incluem deiscência da ferida, isquemia, retração do intestino de volta para o abdome, infecção e sangramento. E também pode ocorrer prolapso ou protrusão do intestino, cicatrização e estreitamento da abertura do estoma e seu vazamento, aumentando o risco de complicações cutâneas. (TANEJA et al., 2019)
O dano à pele associado à umidade, ocorre em até 50% dos pacientes com ostomia devido ao vazamento de efluentes do sistema de bolsas. Sendo que a dermatite alérgica de contato pode se estender além do sistema de ostomia com bordas mal definidas e persistir até a remoção do alérgeno. (BERNARDINO et al, 2023).
As complicações periestomais é um desafio para a maioria dos estomizados, pois esses indivíduos podem ter um significativo impacto negativo em relação a sua qualidade de vida, bem como um aumento nos custos de saúde à medida que essas complicações se tornam mais difíceis de serem tratadas. O conhecimento especializado desses eventos adversos, bem como a prevenção e o manejo adequados são cruciais para um bom resultado. (COLWELL et al., 2018)
O profissional enfermeiro com especialidade em estomaterapia desempenha um papel fundamental na promoção do cuidado de qualidade aos pacientes estomizados, com uma assistência especializada, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e a adaptação bem sucedida. (STOLBERG & MARTINS, 2023)
Diante da relevância do tema, este estudo tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, a importância da atuação do enfermeiro estomaterapeuta no cuidado as lesões periestomais, e destacando suas contribuições para a prática clínica, a prevenção de complicações e a promoção da qualidade de vida aos estomizados.
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 ESTOMIA
O estoma é uma abertura criada por meio de cirurgia, com o objetivo de estabelecer uma ligação entre um órgão interno e a parte externa do corpo. Essa intervenção é geralmente necessária em situações em que há comprometimento do funcionamento de algum órgão ou quando ele foi parcialmente removido. Através do estoma, é possível eliminar resíduos do organismo ou garantir a nutrição do paciente. O termo “estoma” tem origem no grego, sendo associado aos significados de “boca” e “abertura”. (STOLBERG & MARTINS, 2023)
Pessoas que vivem com uma estomia passaram por cirurgias para retirar a bexiga ou parte do intestino, o que interfere na capacidade natural do corpo de armazenar e eliminar fezes ou urina. Em muitos casos, é feita uma abertura cirúrgica no abdômen chamada estoma, por onde os resíduos são eliminados. Para isso, é usado um sistema externo com uma bolsa, que cumpre o papel da parte do corpo que foi retirada ou que deixou de funcionar. Esses dispositivos são personalizados de acordo com o formato do corpo e as necessidades médicas de cada pessoa. A necessidade de uma estomia pode surgir por várias razões, como defeitos congênitos, câncer, doenças inflamatórias intestinais (como a DII), diverticulite, incontinência, traumas graves na região abdominal ou pélvica, entre outras condições. A cirurgia para criar uma estomia ou um desvio contínuo pode ser feita em pessoas de qualquer idade e, embora não reduza a expectativa de vida, pode impactar a qualidade de vida se os cuidados com a estomia não forem bem feitos. ( STOCKS et al, 2022)
Existem dois tipos principais de estomia: temporária e permanente. A estomia temporária é feita para permitir que a área operada se recupere, normalmente por um período entre 6 semanas e 6 meses.Já a estomia permanente é indicada quando há remoção total do intestino delgado, de grandes partes do cólon, do reto e do ânus. No caso de remoção da bexiga, a estomia permanente (como o conduto ileal) é geralmente necessária. (STOCKS et al, 2022).
Uma colostomia é uma abertura feita cirurgicamente na região abdominal, onde uma parte do intestino grosso (cólon) é puxada para fora da parede abdominal, formando um estoma. Por esse estoma, os resíduos alimentares já digeridos saem e vão para uma bolsa coletora externa. Esse tipo de procedimento é feito quando há necessidade de remover ou desviar uma parte do cólon ou do reto por causa de alguma doença ou dano nessa região. Já a ileostomia é parecida, mas em vez de usar o intestino grosso, é usada uma parte do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Ela também cria um estoma por onde os resíduos saem para uma bolsa externa. A ileostomia é indicada quando é preciso tirar ou desviar todo o intestino grosso, geralmente por motivos de saúde. A urostomia, por sua vez, é uma abertura cirúrgica feita na parede do abdômen para permitir a saída da urina. Isso é necessário quando a bexiga não funciona direito ou precisa ser removida. Nesse caso, é criado um canal usando um pedacinho do intestino delgado (geralmente o íleo). Uma das pontas desse canal é fechada e a outra é levada até a parte externa do abdômen para formar o estoma. Existem diferentes formas de fazer esse procedimento, mas os tipos mais comuns são o conduto ileal e o conduto colônico. (STOCKS et al, 2022)
Cerca de 100.000 procedimentos cirúrgicos para criar estomas são realizados anualmente nos Estados Unidos da América e estima-se que aproximadamente 1 milhão de pessoas nos EUA têm uma ostomia. (DINIZ et al, 2021)
De acordo com a Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO), em 2020, aproximadamente 300 mil pessoas viviam com estoma intestinal no Brasil. (STOLBERG & MARTINS, 2023)
2.2 LESÕES PERIESTOMAIS
A pele periestomal é definida pela área de 7,5 cm de toda a borda do estoma. No pós-operatório imediato, a pele periestomal encontra-se intacta, com a presença de microbiota natural e sutura mucocutânea. Após um certo período, apresenta também microbiota de origem intestinal na epiderme e no folículo piloso. (SILVEIRA & LANZA, 2019)
Acerca das complicações periestomais, sua etiologia é complexa e multifatorial e depende de vários fatores, incluindo dano à pele associado à umidade periestomal causada por exposição prolongada a efluentes da ostomia, lesão mecânica da pele, infecções bacterianas ou fúngicas e hipersensibilidade ou alergia a produtos de ostomia. O desenvolvimento dessas complicações também é influenciado pelo tipo de cirurgia, técnica cirúrgica, preparo pré-operatório, cuidados pós-operatórios e estado geral de saúde dos pacientes, com maior risco encontrado entre os que sofrem de obesidade ou diabetes. (BERNARDINO et al, 2023)
Alguns fatores aumentam as chances de aparecerem feridas na pele ao redor do estoma, como a presença de doenças já existentes, o contato constante da pele com as eliminações (fezes ou urina) e também problemas nos cuidados diários. Entre esses, estão o uso incorreto ou a escolha errada do equipamento coletor, o que pode contribuir para a irritação e lesões na pele. (SILVEIRA & LANZA, 2019)
As causas dos danos na pele periestoma são complexas e multifatoriais, porém uma característica comum é o vazamento do efluente entre a barreira protetora do equipamento coletor e a pele. Por sua vez, um conjunto de fatores pode resultar em vazamento do efluente, como o tipo e localização do estoma, o nível de protrusão, o trauma mecânico e a infecção que dificultam o bom ajuste do equipamento coletor, o que leva à fuga do efluente e à irritação da pele. Os altos índices de danos causados na pele periestoma ressaltam a importância da avaliação precoce que busca identificar os primeiros sinais de lesão, estabelecer o diagnóstico e programar o tratamento adequado. (NUNES & SANTOS, 2018)
2.3 PAPEL DO ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA E SUA IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS LESÕES PERIESTOMAIS
A Estomaterapia é uma especialidade exclusiva da área da enfermagem que deve ser obtida através de uma especialidade em estomaterapia e adquirir o título de enfermeiro estomaterapeuta. Esse profissional terá conhecimento especifico e habilidades técnicas para cuidar de pessoas com estomias, feridas agudas e crônicas, fístulas e inserção de drenos e cateteres, incontinência urinária e anal. Sendo responsável por atender pacientes em aspectos preventivos, terapêuticos e de reabilitação, sempre buscando as melhores alternativas, pois a intenção além de cura é melhorar a qualidade de vida do paciente/cliente. Detém técnicas e habilidades capazes de oferecer diversos tratamentos com tecnologia avançada além de educação continuada. Atuando com autonomia diante dos aspectos preventivos, terapêuticos e de reabilitação, visando uma melhor qualidade de vida ao paciente e quando necessário educa, argumenta, orienta, indicar e prescreve produtos que sejam adequados para a recuperação do paciente. (GONÇALVES et al, 2021).
O enfermeiro especialista em estomaterapia tem um papel fundamental durante o acompanhamento pré-operatória do paciente e pós-operatório e inclusive e principalmente na reabilitação, pois é esse profissional que também fará o acompanhamento rotineiro do paciente ostomizado, garantindo dessa forma uma boa qualidade de vida aos estomizados, monitorando buscando através de métodos científicos no que se refere a prevenção e tratamento para qualquer complicação cutânea na região periestomal (MORAES et al., 2016).
Compete ao enfermeiro a realização e ensino dos cuidados aos responsáveis, como preservar a integridade da pele periestoma, com higienização correta, realizar a troca do dispositivo coletor, realizar curativos, prevenir dermatites, verificar condições de funcionamento da estomia e complicações como necrose, infecção, hemorragia, traumas, invaginação e evisceração. (MORAES et al., 2016)
Pacientes que são orientados e sensibilizados a manter uma alimentação correta, higienização satisfatória, troca adequada da bolsa e, cuidados com a pele periestomal, reduzem significativamente, o surgimento de agravos e novas intervenções, além de estarem mais aptos a voltarem a praticar suas atividades de vida diária. O enfermeiro, como o profissional facilitador do processo de transição de saúde-doença, tem como uma de suas atribuições compreender as mudanças que uma estomia traz à vida dos pacientes e conduzi-los ao seu entendimento necessário, sanando-lhes dúvidas, bem como aos seus familiares/cuidador, uma vez que a realização de orientações proporciona aprendizado, resultando em mudanças no comportamento de quem as recebem. (RIBEIRO et al, 2023)
Para a avaliação clínica é importante que os enfermeiros utilizem uma linguagem comum para descrever as condições da pele periestoma, contribuindo para a sistematização da assistência e para a construção de evidências que fundamentam a prática de cuidados com estomas. Assim, o uso de instrumentos validados para a avaliação da pele periestoma ajudam a padronizar a descrição e a comunicação sobre as suas condições. (NUNES & SANTOS, 2018)
Dessa forma, a intervenção continua de enfermagem em estomaterapia, desde o período pré-operatório e depois nos cuidados em domicilio, potencializa a construção de atitudes mais proativas perante a nova circunstância de vida, resultando em envolvimento precoce na gestão do autocuidado, favorecendo a transição para a adaptação psicossocial a ostomia. Por outro lado, também é reforçado que se a intervenção de enfermagem for sistemática e suportada por referenciais consistentes ajuda a orientar e a adequar os cuidados, facilitando também a avaliação dos seus resultados. (SOUSA & SANTOS, 2019)
Vale ressaltar que a escolha do equipamento e seu recorte, e a escolha de barreiras protetoras para o cuidado da pele periestoma favorecem a diminuição das irritações dessa área. Uma grande variedade de equipamentos coletores e materiais adjuvantes estão disponíveis no mercado e deve ser viabilizado o acesso das pessoas com estomia à tecnologia mais adequada. Nesse sentido, o enfermeiro especialista exerce papel fundamental, por ser responsável pela indicação dos equipamentos coletores e adjuvantes necessários. (BAVARESCO et al , 2019)
3. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que tem como objetivo reunir e sintetizar o conhecimento científico disponível sobre a atuação do estomaterapeuta no cuidado de pacientes com lesões periestomais. Essa abordagem permite integrar resultados de pesquisas anteriores, oferecendo uma compreensão ampliada do tema estudado.
O método de revisão integrativa é uma estratégia que sintetiza e analisa o conhecimento existente sobre um tema específico, a fim de fornecer uma base sólida para a prática profissional, especialmente na área da saúde. (MENDES, SILVEIRA & GALVÃO, 2008)
Para a construção desta revisão integrativa da literatura, optou-se por adotar etapas estabelecidas, como a identificação do tema e seleção da hipótese ou questão da pesquisa para elaboração da pesquisa integrativa, estabelecimento de critérios para a inclusão e exclusão de estudos na literatura, definição das informações a serem coletadas dos estudos selecionados estudos, a avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e apresentação da revisão/síntese do conhecimento.
A coleta de dados foi realizada nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, LILACS e Google Scholar, por serem fontes reconhecidas de publicações científicas na área da saúde. A busca foi conduzida entre os meses de Janeiro e Março de 2025.
Os critérios estabelecidos como inclusão nessa pesquisa foram: estudos completos e originais disponibilizados gratuitamente nesses bancos de dados previamente estabelecidos e apresentando resumo. Em português e inglês, disponíveis na íntegra. Que abordassem a importância na atuação do enfermeiro especialista, na área da estomaterapia, frente as lesões periestomais, e foi estipulado o período de publicação entre 2019 até 2024.
Nos bancos de dados previamente estabelecidos, foram utilizados os seguintes descritores: “estomia”; “estomaterapia”; “cuidados de enfermagem”; “pele periestomal”, para a eleição dos artigos científicos.
Foram excluídos estudos duplicados, editoriais e trabalhos que não apresentaram relação direta com o tema proposto.
Referente aos dados, foram selecionados e os dados levantados nessa pesquisa foram analisados de forma descritiva, e a leitura dos títulos e dos resumos foi feita para assegurar que os textos contemplavam a pergunta norteadora da revisão e atendiam aos critérios de inclusão estabelecidos. Em caso de dúvida a respeito da seleção, optou-se por incluir, inicialmente, a publicação e decidir sobre sua seleção somente após a leitura na íntegra de seu conteúdo.
As buscas referente a base de dados PubMed, utilizando os descritores “estomia and cuidados em saúde”, no total de 358 artigos referente ao período estipulado, sendo que 56 artigos foram excluídos por estarem duplicados e 262 foram excluídos por nao se enquadrarem nos critérios de inclusão, depois de realizada a leitura dos títulos e resumos. Dos restantes, 40 artigos foram selecionados e passaram por uma análise completa, na qual foi analisado a pertinência do estudo e a relação com a pergunta de pesquisa, totalizando somente 10 artigos que conseguiram responder à questão norteadora.
Referente as buscas na base de dados LILACS, utilizando descritores “estomia and pele periestomal”, apresentou um total de 8 artigos, e de acordo com os critérios de inclusão foram selecionados 4 artigos, para passarem por uma análise completa, e restou somente 2 artigos dentre esses 4 artigos selecionados referente a essa base de dados.
Na base de dados BVS – Biblioteca Virtual em Saúde, foi utilizado os seguintes descritores “ estomia and estomaterapia” , em que foi encontrado um total de 49 artigos, sendo que 7 duplicados, e 33 foram excluídos por não estarem de acordo com o processo de inclusão. Foi feita uma análise completa de 9 artigos, e dentre os 9 foram selecionados 3 artigos.
E referente a base de dados Google Scholar, foi utilizado os seguintes descritores, “ estomaterapia and pele periestomal”, em que foi encontrado nesta pesquisa um total de 34 artigos, 7 duplicados, e foram excluídos 18 artigos por não apresentarem o processo de inclusão. Selecionados 9 artigos para uma análise detalhada e completa, e como resultado foram selecionados depois da análise completa e leitura dos respectivos artigos, selecionados o total de 5 artigos.
No total 20 artigos foram selecionados e os dados levantados nessa pesquisa foram analisados de forma descritiva.
Os dados extraídos foram organizados em uma tabela contendo: autor, ano, país, tipo de estudo, principais resultados e contribuições para a prática da estomaterapia.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para que houvesse uma melhor compreensão dos resultados, foi desenvolvido um quadro. Os dados extraídos foram organizados em uma tabela contendo: o Número do Artigo, Autor, Ano, País, Tipo de Estudo, Principais Resultados e Contribuições para a Prática da Estomaterapia.
Quadro 1 – Distribuição dos artigos conforme as variáveis: Autor, Ano, País, Tipo de Estudo, Principais Resultados, Contribuições para a Prática da Estomaterapia.






A revisão integrativa realizada justifica-se pela significativa atuação profissional da enfermagem especializada em relação a necessidade de entender a importância dos cuidados de enfermagem frente ao indivíduo ostomizado. O estomizado precisa de apoio contínuo pois seus problemas são cíclicos e duradouros, portanto, esse profissional sempre precisa apoiar e ajudar a resolver os problemas de cada pessoa de forma humanizada e única.
A estomaterapia é um campo especializado que desempenha um papel essencial na vida dos pacientes ostomizados. O cuidado eficaz envolve não apenas o manejo físico das complicações decorrentes das estomias, mas também a educação contínua, a identificação precoce das complicações, e o acolhimento psicossocial. O enfermeiro estomaterapeuta é, portanto, uma peça-chave na reabilitação desses pacientes, e seu papel é ampliado pela necessidade de capacitação técnica e atuação contínua. Esta seção discute as principais descobertas dos estudos analisados, seus impactos para a prática da estomaterapia e como essas descobertas podem orientar futuras práticas de cuidado.
4.1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL: DESAFIOS E OPORTUNIDADES
Um dos temas centrais dos estudos revisados é a necessidade de uma formação acadêmica mais robusta voltada ao cuidado de pacientes com estomias.
Stolberg & Martins (2023) identificam uma deficiência na formação inicial dos enfermeiros, que muitas vezes não contempla de forma suficiente os cuidados especializados necessários para os pacientes ostomizados. García-Goñi (2019) também destaca a falta de preparo adequado dos profissionais no momento da graduação, o que pode comprometer a qualidade do cuidado e a prevenção de complicações.
Por outro lado, muitos estudos, como os de Fellows et al. (2021) e Nagano et al. (2019), reforçam a importância da capacitação contínua e do treinamento específico. A qualificação constante é essencial, considerando a complexidade das complicações periestomais e o impacto direto na qualidade de vida dos pacientes. A formação técnica especializada é considerada um fator chave para o manejo eficaz das complicações, como infecções e dermatites periestomais, conforme também destacado por Foà et al. (2019).
Foà et al. (2019) apontam que a falta de competências clínicas adequadas pode levar a complicações graves, como infecções, que afetam diretamente a segurança e o conforto do paciente.
4.2 COMPLICAÇÕES PERIESTOMAIS E PREVENÇÃO: UMA ABORDAGEM INTEGRAL
Os pacientes ostomizados frequentemente enfrentam complicações, sendo uma das mais comuns as dermatites periestomais. A identificação precoce e a prevenção dessa condição é crucial para evitar impactos negativos na saúde e no bem-estar dos pacientes.
Cahide Ayik et al. (2020) relatam que as complicações cutâneas, especialmente a dermatite periestomal, são frequentes, com evidências que sugerem que fatores como umidade excessiva e o uso inadequado de dispositivos de estomia são as principais causas dessas lesões. Thum (2022), aponta que a adaptação inadequada dos dispositivos de estomia e o contato constante com os efluentes, ou seja, a umidade excessiva, são grandes responsáveis pela ocorrência dessas complicações.
Diversos estudos, como o de LeBlanc et al. (2019), confirmam que a prescrição adequada de equipamentos coletores e o uso de adjuvantes, como barreiras de proteção adequadas, são essenciais para a prevenção das lesões periestomais. Esses dispositivos devem ser escolhidos com base nas características específicas de cada paciente, levando em consideração fatores como a localização do estoma, o tipo de efluente, e as condições da pele periestomal. A educação em saúde também é um fator central, como abordado por Barbosa et al. (2021), que destacam a necessidade de orientações precisas para os pacientes sobre o uso adequado dos dispositivos e a manutenção da integridade da pele.
Além disso, no estudo feito por Nagano et al. (2019), mostra que a umidade da pele periestomal, causada por efluentes e falhas no uso de produtos adequados, pode afetar a autonomia dos pacientes na troca do sistema de bolsa. A prevenção de danos à pele periestomal é, portanto, um componente essencial da prática clínica de enfermagem, com um impacto direto na qualidade de vida do paciente.
4.3 A RELEVÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOSSOCIAL
O impacto psicossocial de viver com uma estomia é significativo, afetando a autonomia, autoestima e qualidade de vida dos pacientes. A adaptação psicológica ao estoma é um desafio que deve ser acompanhado de perto pelos enfermeiros. Albulescu et al. (2024) e McNichol et al. (2022) discutem a importância do suporte emocional no processo de reabilitação, afirmando que a interação contínua do enfermeiro com o paciente é fundamental para ajudar a lidar com as questões emocionais que surgem após a cirurgia de estomia. Além disso, a educação continuada, tanto para os pacientes quanto para seus familiares, é crucial para promover o autocuidado e aumentar a confiança do paciente no manejo diário da estomia.
A educação em saúde, como parte integral do acompanhamento, é um tema recorrente nos estudos. Antunes (2023) propõe um guia educativo para enfermeiros, destacando a necessidade de ferramentas educativas para auxiliar no manejo das complicações tardias das estomias intestinais. O apoio emocional e a educação contínua são, portanto, fundamentais para garantir que os pacientes ostomizados consigam alcançar um nível de autonomia que lhes permita lidar com as limitações impostas pela estomia.
4.4 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E FERRAMENTAS DE APOIO
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na melhoria da qualidade dos cuidados aos pacientes ostomizados. Estudos como o de PEDACE et al. (2024), que desenvolveram uma ferramenta de decisão para selecionar o sistema de estomia mais adequado, demonstram como a integração de novas tecnologias pode otimizar o cuidado. Essas ferramentas ajudam os enfermeiros a fazer escolhas mais informadas, personalizando o tratamento e o cuidado de acordo com as necessidades de cada paciente. Ma et al. (2024) também enfatizam a importância de cuidados pós-operatórios adequados, baseados em evidências e tecnologias inovadoras, para reduzir as complicações cutâneas e melhorar a eficácia do tratamento.
A integração de tecnologias, como dispositivos de monitoramento e plataformas de apoio à decisão clínica, tem o potencial de transformar a prática clínica de estomaterapia, proporcionando aos enfermeiros as ferramentas necessárias para diagnosticar rapidamente complicações e tomar decisões mais eficazes sobre o manejo das estomias.
4.5 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E MANEJO DAS COMPLICAÇÕES CUTÂNEAS
Diversos estudos, como os de Salomé et al. (2024) e Feitosa et al. (2022), sugerem que o manejo adequado das complicações cutâneas periestomais começa com a educação em saúde e a padronização dos cuidados. A utilização de produtos adequados, como barreiras moldáveis, e a padronização das técnicas de limpeza são medidas eficazes para a prevenção de lesões periestomais, que infelizmente é uma complicação comum em pacientes ostomizados.
O estudo de Bavaresco et al. (2019) também contribui significativamente para o entendimento das estratégias preventivas, indicando que a educação em saúde, o uso de barreiras de pele e a padronização das técnicas de cuidado são intervenções cruciais para a redução das complicações cutâneas. A abordagem padronizada no cuidado de pacientes ostomizados tem o potencial de minimizar os erros e aumentar a eficiência do cuidado, promovendo melhores resultados clínicos para os pacientes.
4.6 FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES TARDIAS
Além das complicações iniciais, muitos pacientes ostomizados enfrentam complicações tardias. O estudo de Esmeraldo et al. (2024) identificou que os fatores de risco para complicações de lesões periestomais incluem tanto características dos pacientes, como as comorbidades, quanto cuidados inadequados e falhas técnicas no processo de cuidados. A avaliação contínua do risco e a implementação de estratégias preventivas eficazes são fundamentais para reduzir o impacto dessas complicações tardias, permitindo que os pacientes mantenham sua qualidade de vida.
5. CONCLUSÃO
A revisão integrativa da literatura sobre o papel do enfermeiro estomaterapeuta na assistência integral ao paciente ostomizado revela a complexidade do cuidado necessário para garantir não apenas o manejo das complicações clínicas, mas também o apoio psicossocial e educacional contínuo. A importância da formação especializada e a capacitação contínua desses profissionais são pontos fundamentais para a prevenção de complicações e para a promoção da qualidade de vida dos pacientes ostomizados. Embora a atuação do enfermeiro estomaterapeuta seja amplamente reconhecida na prevenção de complicações, incluindo as periestomais, a literatura também destaca que o acompanhamento psicossocial e a educação em saúde são componentes essenciais para o sucesso do tratamento e a adaptação do paciente à sua nova condição.
O cuidado especializado oferecido pelo enfermeiro estomaterapeuta não se limita ao tratamento clínico imediato, mas também se estende à orientação educativa contínua, promovendo a autonomia dos pacientes no autocuidado e evitando complicações futuras.
As complicações cutâneas periestomais continuam sendo uma das principais preocupações no cuidado do paciente ostomizado. A educação sobre a escolha adequada dos dispositivos de estomia, a padronização das técnicas de cuidados e o uso de barreiras de proteção adequadas podem reduzir significativamente o risco de complicações cutâneas e melhorar a experiência do paciente com a ostomia.
Outro ponto destacado foi a necessidade de acompanhamento contínuo, não apenas no contexto das complicações físicas, mas também no suporte psicossocial. O paciente ostomizado frequentemente enfrenta um processo de adaptação emocional complexo, e a assistência de enfermagem deve abranger tanto o cuidado físico quanto o emocional.
Além disso, a implementação de tecnologias inovadoras e ferramentas de apoio, também deve ser considerada uma prioridade na prática clínica. As ferramentas tecnológicas podem auxiliar na tomada de decisões, melhorar a precisão na prescrição do sistema coletor adequado e garantir um monitoramento eficaz das condições da pele periestomal e de outras complicações.
Em relação ao papel do enfermeiro estomaterapeuta, a literatura sugere que estratégias de prevenção e manejo de complicações, aliadas a um acompanhamento contínuo e uma educação em saúde efetiva, são fundamentais para reduzir as complicações relacionadas à estomia, aqui em questão o que diz respeito às lesões periestomais. Práticas baseadas em evidências, capacitação técnica constante e a personalização dos cuidados são aspectos-chave para promover a saúde e o bem-estar dos pacientes ostomizados.
Em suma, a atuação do enfermeiro estomaterapeuta é vital para a promoção da qualidade de vida dos pacientes ostomizados. No entanto, para que o cuidado oferecido seja completo e eficaz, é necessário um esforço contínuo na educação, na capacitação técnica e no suporte psicossocial. A formação especializada, o uso de tecnologias de apoio e a padronização das práticas clínicas são instrumentos essenciais para garantir que o paciente ostomizado tenha o suporte necessário para uma vida saudável e com autonomia, minimizando as complicações e promovendo a integração social e o bem-estar emocional.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Enfermagem da Estácio de Sá Campus São José, Santa Catarina e-mail: julianaaperes1986@gmail.com