A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO

THE ROLE OF NURSING PROFESSIONALS IN PROVIDING CARE TO WOMEN IN SITUATIONS OF ABORTION

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202504291958


Eduarda Harms Stangherlin1; Mariah Baggio2; Bruna Knob Pinto3; Ana Paula Konzen Riffel4; Daniel Soares Tavares5; Elisiane Bisognin6


Resumo

Este trabalho tem como objetivo identificar, na literatura científica, a atuação dos profissionais de enfermagem na assistência às mulheres em situação de abortamento. Foi realizada revisão da literatura narrativa ou tradicional realizada nas bases de dados SciELO, Google acadêmico e Portal regional da BVS, utilizando descritores “enfermagem” AND “aborto”. Os critérios utilizados para inclusão foram artigos publicados em qualquer língua, apresentação de resumo para leitura e não se tratar de artigo de revisão, não se utilizou limite temporal. Foram selecionados 08 artigos para comporem esta revisão. Identificou-se como principais abordagens assistenciais o apoio emocional, a escuta qualificada e o acolhimento, além de ações voltadas ao conforto físico. Contudo, muitos profissionais relataram interferência de valores morais e éticos na assistência a essas mulheres. Para garantir um atendimento humanizado e eficaz, é essencial que as instituições invistam em programas de formação continuada que abordem não apenas os aspectos técnicos do cuidado durante o abortamento, mas também os aspectos éticos e emocionais envolvidos, o que é crucial para assegurar que todas as pacientes recebam o cuidado respeitoso e humanizado que merecem, indiferente do tipo de aborto.

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Saúde da Mulher. Abortamento.

1 INTRODUÇÃO

O tema aborto suscita calorosas discussões na população de diferentes lugares do mundo. Um ato que se apresenta como um grande desafio aos profissionais da área da saúde, pois o mesmo trata-se de uma situação de extremos, a vida ou a morte (STREFLING et al., 2015). Considera-se o ato do aborto como a expulsão do útero do embrião ou feto antes que ele se torne viável, podendo ser de forma espontânea ou provocada (REBOUÇAS & DUTRA, 2011).

Pesquisas relacionadas ao procedimento do aborto enfrentam grandes desafios, mesmo onde prática é considerada legal, uma vez que as mulheres tendem a mentir sobre a interrupção voluntária da gestação ou optam por declarar como aborto espontâneo, o que resulta na desvalorização da sua ocorrência (MENEZES et al., 2020).

No Brasil o aborto é considerado um grave problema de saúde pública, sendo a quarta causa de maior óbito materno. “Curetagens são o segundo procedimento obstétrico mais praticado nas unidades de internação, superadas, apenas, pelos partos normais” (MORAIS, 2008). O tema é polêmico, articula inúmeras posições tanto morais quanto legais; para ser possível atravessar por esse emaranhado de aspectos jurídicos, econômicos, sociais, culturais, ideológicos e religiosos é necessário um empenho de investimentos em educação e comprometimento efetivo do Estado na causa (SANTOS et al., 2013).

Nesta perspectiva, para ser possível um cuidado sistematizado e com qualidade às mulheres que passam pelo processo de abortamento, é necessário articular conhecimentos práticos e também teóricos, buscando compreender a mulher como sujeito protagonista do cuidado. (STREFLING et al., 2015).

Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo identificar, na literatura científica, a atuação dos profissionais de enfermagem na assistência às mulheres em situação de abortamento.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão da literatura narrativa ou tradicional, que permite uma ampla descrição sobre o assunto pois apresenta uma temática mais aberta. Este tipo de revisão não exige um protocolo rígido para sua confecção, sendo que a busca das fontes não é pré-determinada e específica. Esse tipo de método tem sua importância na rápida atualização dos estudos sobre a temática (CAVALCANTE & OLIVEIRA, 2020).

 O primeiro passo consistiu em delimitar uma questão de pesquisa que apresenta- se relevância para a comunidade científica e que definisse o assunto a ser estudado de modo claro e específico. Neste contexto, formulou-se a seguinte questão: “Qual a atuação dos profissionais de enfermagem na assistência às mulheres em situação de abortamento?” Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google acadêmico e Portal regional da BVS.

Os descritores delimitados para a busca foram “Enfermagem” e “aborto” com suas variações nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, pesquisados nos dicionários DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subjects Headings), juntamente com o operador booleano AND. Além disso, foram definidos critérios de inclusão e exclusão dos estudos, considerando-se que a pré análise os terá como base. Os critérios utilizados para inclusão foram artigos publicados em qualquer língua, apresentação de resumo para leitura e não se tratar de artigo de revisão. Ainda, não se utilizou limite temporal. O próximo passo consistiu na análise dos estudos, que foram avaliados, buscando explicações para os diferentes resultados encontrados. Para esta revisão, optou-se por sistematizar os resultados na forma da construção de um quadro descritivo, constando os itens: Base de dados, primeiro autor, periódico e ano de publicação, país e tipo de pesquisa. Tal organização permitiu uma melhor visualização e organização dos dados obtidos sendo estes fundamentados com avaliação crítica dos estudos, o que possibilitou a sistematização e organização dos dados encontrados, conforme apresentado a seguir.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram encontrados 326 artigos na base de dados BVS, 04 artigos na base de dados do Google Acadêmico e 17 artigos na SCIELO, totalizando 347 artigos. Destes, 310 foram excluídos por não se adequarem à temática proposta, 12 por se tratarem de revisão de literatura e 17 por não possuírem entrevista com profissional de enfermagem. Assim, foram selecionados 08 artigos para análise conforme apresentado no Quadro 1.

Quadro 1– Caracterização dos artigos selecionados.

Fonte: Autoras, 2024.

Conforme demonstrado no Quadro 1, os estudos encontrados tiveram uma amplitude temporal de 2008 a 2021. Quanto à língua de origem, oito são na língua portuguesa (SANTANA et al., 2015; SILVA et al., 2015; MERCES et al., 2014; SOARES et al., 2012; AYRES et al., 2018; SILVA et al., 2021; GESTEIRA et al., 2008; STREFLING et al., 2015). Referente ao país em que as pesquisas foram desenvolvidas, todas ocorreram no Brasil (SANTANA et al., 2015; STREFLING et al., 2015; SILVA et al., 2015; MERCES et al., 2014; SOARES et al., 2012; GESTEIRA et al., 2008; AYRES et al., 2018; SILVA et al., 2021).

Caracterizando os estudos com relação à base de dados, pode-se observar que dois (GESTEIRA et al., 2008; STREFLING et al., 2015) estudos foram selecionados na base de dados SciELO, quatro (SILVA et al., 2021; SANTANA et al., 2015; MERCES et al., 2014; SOARES et al., 2012) estudos foram selecionados da base de dados do Google acadêmico, dois (SILVA et al., 2015; AYRES et al., 2018) estudos na base de dados da BVS. Quanto à metodologia, todos eram qualitativos (SANTANA et al., 2015; STREFLING et al., 2015;  SILVA et al., 2015; MERCES et al., 2014; SOARES et al., 2012; GESTEIRA et al., 2008; AYRES, et al., 2018; SILVA et al., 2021).

3.1 A assistência à mulher em situação de abortamento

A prática profissional do enfermeiro, tendo em vista os preceitos éticos e legais, tem sua ação voltada à promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas. Neste sentido, deve ser pautada no respeito à dignidade e aos direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza. Assim, corrobora-se com a crença de que o cuidado oferecido às mulheres em situação de abortamento deve garantir a integralidade da atenção (CARDOSO et al., 2021).

No estudo de Santana et al, (2021) as principais abordagens referidas pelos enfermeiros às mulheres em situação de abortamento são voltadas ao controle de intensidade do sangramento, apoio emocional e ao acolhimento. Ainda, foram relatadas a realização do histórico de enfermagem, o esclarecimento do procedimento, oferecimento de apoio psicológico, explicação do tipo de medicação utilizada, orientação do jejum antes da realização da curetagem e verificação dos sinais vitais.

Neste mesmo sentido, os profissionais da pesquisa de Strefling et al, (2015) evidenciaram o diálogo, apoio psicológico e a escuta, como iniciativas que contribuem com a humanização do atendimento prestado, independente da origem do aborto.

Em Silva et al, (2015), os profissionais relataram a prática da escuta qualificada. A escuta é vista como uma forma de acolhimento, fazendo parte de todo o tratamento, de forma respeitosa e digna. Um dos principais papéis da enfermagem no atendimento a uma mulher em situação de abortamento é saber respeitar sua individualidade, seu silêncio, sua dor e sua autonomia, além também preservar seu bem-estar e lhe assegurar o direito ao atendimento humanizado e qualificado.

Nesse contexto, em Soares et al, (2012), os profissionais destacaram a importância dada aos aspectos clínicos e terapêuticos. Em casos de sofrimento e dor, o tato com as mãos é utilizado como ferramenta fundamental do cuidado sendo visto como uma forma humanizada de oferecer cuidado, fazer com que a mulher sinta esse contato, essa é uma das ações presentes no serviço de enfermagem (SOARES et al., 2012).

3.2 (Des) humanização da assistência à saúde

Define-se humanização como a inserção das diferenças nos sistemas de gestão e de cuidado, com o objetivo de encorajar a criação de novas maneiras de cuidado e inovação na organização do trabalho (BRASIL, 2013). Nesse contexto, acredita-se que a humanização e a integralidade são estratégias fundamentais à assistência de enfermagem às mulheres em situação de abortamento, com ações pautadas pela escuta qualificada e pelo acolhimento com formação de vínculo.

À este respeito, no estudo de Santana et al, (2015), alguns enfermeiros relataram que a assistência prestada é baseada em práticas de humanização do cuidado, porém outros profissionais, no mesmo estudo, relataram que a humanização e o acolhimento são particularidades individuais, não podendo ser uma unanimidade do setor. Corroborando com esta perspectiva, em Merces et al, (2014), os profissionais referem que a humanização na assistência é ausente em todo o processo de atendimento (do primeiro contato até a alta).

Para Silva et al, (2015), apesar dos profissionais verbalizarem que o papel da enfermagem é não julgar, a realidade ainda é muito distante. Os profissionais do estudo não enxergavam o atendimento de uma forma humanizada, sendo centrado na execução de técnicas de forma mecanizada. Nesse contexto, muitos justificam tais situações por não se sentirem capacitados para atender essas mulheres em processo de abortamento e citam a necessidade de capacitações, discussões e aperfeiçoamento dentro do assunto.

No contexto de humanização do cuidado, é imprescindível avaliar também a conjunção familiar. Muitas mulheres enfrentam essa situação de abortamento de forma solitária, ou porque foram deixadas pelo parceiro/familiares de origem, ou por vontade própria. Nesse sentido, para Santana et al, (2021) o acompanhante foi citado como importante no processo de enfrentamento do aborto para a mulher, trazendo melhorias significativas no aspecto emocional.

Em contrapartida, para os profissionais do estudo de Strefling et al, (2015), a presença de um acompanhante foi descrita como dificultadora para a interação com a mulher. Contudo, os profissionais do estudo de Ayres et al, (2018) acreditam que a responsabilização da mulher em definir sozinha o desfecho da situação aparece de maneira muito mais intensa do que uma análise compartilhada com o parceiro ou familiar.

3.3 Ética e valores morais: interferências na assistência em saúde

Em Strefling et al, (2015) os profissionais de enfermagem referiram despreparo para lidar com as situações de abortamento, justificando que tanto a gestão quanto a realização do cuidado são deficitárias. Nesse sentido, ressaltaram a falta de qualificação profissional e os conflitos de valores. Desse modo, o profissional realiza somente os procedimentos técnicos necessários e opta por calar-se frente à mulher, desperdiçando a oportunidade de criar laços e uma relação de empatia que possibilite o fornecimento de informações indispensáveis à condução do processo pela mulher como indivíduo da ação de saúde.

Destarte, em Merces et al, (2014), os profissionais de enfermagem permitem que seus valores morais interfiram de forma direta na assistência a mulheres em situação de abortamento. Nesse contexto, os relatos dos participantes apontam que, em casos de abortos espontâneos, o relacionamento entre mulher e equipe é mais tranquilo, pois as mulheres conseguem se expressar de forma mais leve e fácil, fazendo com que o acolhimento e todas as orientações aconteçam de uma forma mais natural. Tudo isso é um reflexo cultural, pois as equipes e as mulheres se sentem mais seguras, já que não estão violando as normas legais e morais. (STREFLING et al, 2015).

Censura, reprovação, conceitos de discriminação, julgamento, punição e castigo. Estes foram os termos utilizados pelos profissionais de enfermagem para definir as mulheres que realizam o aborto de forma provocada. Ainda, alguns relataram o aborto como um pecado, pois perante os dogmas religiosos, ninguém tem o direto de interromper/tirar a vida de outras pessoas.  (GESTEIRA et al, 2008). Para Ayres et al, (2018), muitos profissionais reproduzem desigualdades de gênero quando afirmam que se é a mulher que vai engravidar, somente ela deve se responsabilizar por prevenir as gestações indesejadas e as infecções sexualmente transmissíveis.

Nessa perspectiva, os profissionais das equipes de enfermagem da pesquisa de Gesteira et al, (2008), ao assistirem as mulheres em situação de abortamento provocado, carregam consigo a visão de que essas pessoas cometeram um crime frente a lei e são pecadoras da lei de Cristo. Desse modo, estas equipes agem e pensam colocando seus valores e crenças em primeiro lugar, deixando totalmente esclarecido seu ponto de vista perante as mulheres em situação de abortamento (GESTEIRA et al, 2008).

3.4 Perspectivas de qualificação da assistência

No estudo de Santana et al, (2021) foram identificados alguns pontos que precisavam ser ajustados na prestação da assistência, como cuidados específicos para as mulheres, garantia do sigilo das informações, enfermarias próprias e apoio emocional. A falta de tempo e a sobrecarga das equipes de enfermagem também é um fator importantíssimo na assistência. Todos esses fatores citados influenciam e comprometem a qualidade do serviço, pois mostram que o cuidado não é preconizado pela Política Nacional de Humanização.

Neste sentido, acredita-se que a existência de um quarto ou enfermarias específicas para as mulheres em situação de abortamento seja essencial, tanto por uma questão de evitar infecções cruzadas mas também pela privacidade que todo indivíduo merece e tem direito (STREFLING et al., 2015).

Ainda, cabe ressaltar a importância de um atendimento multiprofissional, pois esse atendimento permite um cuidado integral e totalmente humanizado; mesmo que as necessidades psicossociais da mulher sejam mais voltadas a psicólogos e assistentes socias, não se pode deixar a outra parte de lado (SILVA et al., 2015). Nesse contexto, acrescenta-se as fragilidades e falhas existentes na formação acadêmica dos profissionais, frequentemente baseada na abordagem tecnicista do cuidado (SOARES et al., 2012).

O preparo emocional e técnico da equipe/profissionais também é uma questão que está pontualmente associada à segurança assistencial. Nesse sentido, os profissionais relataram estar pouco preparados emocional e tecnicamente para conseguir lidar e prestar assistência de qualidade à mulher em situação de abortamento provocado. Sentimento de tristeza, sensibilização, empatia, insegurança e desconforto foram elencados diante da situação de abortamento (SILVA et al., 2021).

4 CONCLUSÃO

Através desse estudo identificou-se como principais abordagens assistenciais às mulheres em situações de abortamento o apoio emocional, a escuta qualificada e o acolhimento, além de ações voltadas ao conforto físico, como controle de intensidade do sangramento e manejo da dor. Apesar de enfatizarem a importância do atendimento humanizado, muitos profissionais relataram interferência de valores morais e éticos na assistência a essas mulheres, o que impacta negativamente na qualidade do atendimento prestado, bem como o bem-estar físico e emocional das pacientes. 

Diante disso, para garantir um atendimento humanizado e eficaz, é essencial que as instituições invistam em programas de formação continuada que abordem não apenas os aspectos técnicos do cuidado durante o abortamento, mas também os aspectos éticos e emocionais envolvidos. Ainda, é fundamental que o ambiente acadêmico suscite discussões nesse sentido, de modo a formar profissionais mais críticos e reflexivos.

Acredita-se que o presente estudo pode contribuir para uma maior reflexão das práxis cotidianas dos profissionais de saúde que atuam diretamente com mulheres em processo de abortamento, seja ele provocado ou não, com o desenvolvimento de um ambiente com suporte, para que os profissionais se sintam mais confiantes e preparados para lidar com essas situações. Acredita-se que a melhoria no suporte oferecido às equipes de enfermagem é crucial para assegurar que todas as pacientes recebam o cuidado respeitoso e humanizado que merecem, indiferente do tipo de aborto.

REFERÊNCIAS

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1 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdades Integradas Machado de Assis. Santa Rosa/RS. E-mail: dudahstangherlin@gmail.com
2 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdades Integradas Machado de Assis. Santa Rosa/RS. E-mail: mariah_baggio@hotmail.com
3 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdades Integradas Machado de Assis. Santa Rosa/RS. Doutora em Ciências. E-mail: brunaknob@fema.com.br
4 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdades Integradas Machado de Assis. Santa Rosa/RS. Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia. E-mail: anariffel@fema.com.br
5 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdades Integradas Machado de Assis. Santa Rosa/RS. Mestre em Saúde Materno Infantil. E-mail: daniel_tavares_ctg@yahoo.com.br
6 Enfermeira Assistencial FUMSSAR/Santa Rosa/RS. Doutoranda em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UNIJUÍ). E-mail: elisbisognin@gmail.com.br