PROTOCOLOS DE RADIOPROTEÇÃO NA ODONTOLOGIA: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DA EXPOSIÇÃO DO PACIENTE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202504271805


Ana Beatriz Gomes Quintela1


RESUMO

A radioproteção na Odontologia desempenha um papel essencial na segurança dos pacientes, visto que a exposição à radiação ionizante, embora necessária para diagnósticos precisos, pode acarretar riscos biológicos cumulativos. Este estudo teve como objetivo examinar as principais estratégias de radioproteção utilizadas na Odontologia para minimizar a exposição dos pacientes sem comprometer a qualidade da imagem diagnóstica. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura nas bases científicas Google Acadêmico, SciELO e PubMed, analisando estudos atuais sobre o impacto da radiação na saúde, a eficácia dos protocolos de proteção e as inovações tecnológicas voltadas à redução da dose radiológica. Os resultados indicam que, apesar dos avanços nas técnicas de minimização da exposição, ainda há desafios na implementação sistemática dessas práticas, principalmente devido à variabilidade na adoção de medidas protetivas entre os profissionais. Conclui-se que a combinação entre inovação tecnológica, aprimoramento das práticas clínicas e capacitação contínua dos profissionais é fundamental para garantir um equilíbrio seguro entre benefício diagnóstico e proteção radiológica, promovendo uma Odontologia mais segura e eficaz.

Palavras-chave: Diagnóstico por imagem. Odontologia. Proteção radiológica. Radiação ionizante. Segurança do paciente.

ABSTRACT

Radioprotection in Dentistry plays an essential role in patient safety, as exposure to ionizing radiation, although necessary for accurate diagnoses, can lead to cumulative biological risks. This study aimed to examine the main radioprotection strategies used in Dentistry to minimize patient exposure without compromising the quality of diagnostic imaging. To achieve this, a literature review was conducted using the scientific databases Google Scholar, SciELO, and PubMed, analyzing recent studies on the impact of radiation on health, the effectiveness of protection protocols, and technological innovations aimed at reducing radiation doses. The results indicate that, despite advancements in exposure minimization techniques, challenges remain in the systematic implementation of these practices, mainly due to variability in the adoption of protective measures among professionals. It is concluded that the combination of technological innovation, improvement of clinical practices, and continuous professional training is essential to ensure a safe balance between diagnostic benefits and radiological protection, promoting safer and more effective Dentistry.

Keywords: Imaging diagnosis. Dentistry. Radiological protection. Ionizing radiation. Patient safety.

1 INTRODUÇÃO

A utilização da radiação ionizante na Odontologia é um pilar fundamental para a obtenção de diagnósticos precisos, permitindo a visualização detalhada de estruturas dentárias e ósseas (Amaral; Moraes, 2021). No entanto, sua interação com tecidos biológicos pode gerar efeitos deletérios, incluindo danos ao ácido desoxirribonucleico (DNA – Deoxyribonucleic Acid) e alterações celulares cumulativas, que elevam o risco de mutações genéticas e neoplasias (Cirilo et al., 2021; Costa et al., 2021).

Diante desse contexto, este estudo concentra-se na análise das estratégias de radioproteção empregadas na Odontologia, com foco na minimização da exposição dos pacientes à radiação ionizante. A pesquisa se propõe a examinar os princípios físicos da radiação, seus impactos biológicos e as regulamentações aplicáveis, além de investigar a implementação e a eficácia dos protocolos de segurança adotados nas práticas odontológicas. O estudo também explora inovações tecnológicas voltadas para a redução da dose de radiação, considerando sua aplicabilidade clínica e os desafios inerentes à sua implementação.

A justificativa para esta investigação se sustenta em três esferas. Do ponto de vista social, a crescente demanda por exames radiográficos em Odontologia e a recorrência de exposições desnecessárias reforçam a urgência da conscientização sobre os riscos e a importância da radioproteção (Santos et al., 2021). Em termos acadêmicos, há lacunas no entendimento sobre a aplicabilidade real dos protocolos de proteção e a adesão dos profissionais a essas normativas (Antonello et al., 2023). No âmbito profissional, a capacitação contínua dos odontólogos sobre o manejo adequado da radiação é essencial para garantir que a segurança dos pacientes seja sempre priorizada, minimizando riscos (Moura et al., 2022).

A problemática central deste estudo surge da necessidade de equilibrar a utilização da radiação ionizante como ferramenta diagnóstica essencial e a mitigação dos seus potenciais riscos. Diante disso, questiona-se: quais são os protocolos mais eficazes para reduzir a exposição dos pacientes à radiação ionizante na Odontologia, sem comprometer a precisão diagnóstica?

Para responder a essa questão, o estudo tem como objetivo examinar as principais estratégias de radioproteção utilizadas na Odontologia para minimizar a exposição dos pacientes à radiação ionizante. Especificamente, busca-se conceituar a radiação ionizante na Odontologia, seus princípios físicos, riscos e impacto na saúde dos pacientes; revisar os protocolos e diretrizes de radioproteção recomendados por órgãos reguladores; e identificar inovações tecnológicas e boas práticas que contribuem para a redução da exposição à radiação sem comprometer a qualidade do diagnóstico por imagem.

A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão de literatura, utilizando as bases Google Acadêmico, SciELO e PubMed. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2025, em português ou inglês. Além disso, foram analisadas normativas e resoluções que estabelecem requisitos técnicos para a utilização de radiação ionizante em serviços odontológicos e que regulamentam os princípios de proteção radiológica no Brasil.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Radiação Ionizante na Odontologia: Conceitos, Riscos e Impactos na Saúde

Por radiação, entende-se a propagação de energia na forma de ondas eletromagnéticas ou partículas. Classifica-se em não ionizante, como ondas de rádio e micro-ondas, e ionizante, que possui energia suficiente para remover elétrons de átomos, formando íons. A radiação ionizante, incluindo raios-X e raios gama, pode interagir com tecidos biológicos, causando alterações celulares e danos ao DNA, exigindo controle rigoroso de exposição (Santos et al., 2021).

Na Odontologia diagnóstica, constitui um elemento fundamental, sendo amplamente empregada na obtenção de imagens de estruturas dentárias e ósseas. De acordo com Amaral e Moraes (2021), os raios-X são a principal forma de radiação utilizada, caracterizando-se por sua capacidade de atravessar tecidos biológicos e gerar imagens diagnósticas detalhadas. Contudo, sua interação com a matéria pode resultar na ionização de átomos neutros, desencadeando efeitos biológicos prejudiciais, que variam de alterações celulares reversíveis a danos irreversíveis no DNA.

A exposição à radiação ionizante ocorre principalmente por meio de exames como radiografias periapicais, panorâmicas e tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Conforme Cirilo et al. (2021), a interação da radiação com biomoléculas pode resultar em danos diretos ao DNA ou, indiretamente, na formação de radicais livres, que amplificam a lesão celular. Essa perspectiva é corroborada por Costa et al. (2021), que destacam que mesmo doses consideradas baixas podem provocar alterações celulares cumulativas, potencializando o risco de mutações genéticas e desenvolvimento de neoplasias.

Os efeitos biológicos da radiação ionizante podem ser classificados como determinísticos e estocásticos, conforme apontado por Leite et al. (2020). Os determinísticos decorrem da exposição a doses elevadas em um curto período, resultando em danos severos e imediatos, como necrose tecidual e queimaduras radiogênicas. Já os efeitos estocásticos, caracterizados por manifestação tardia e aleatória, incluem mutações celulares e aumento do risco de câncer, reforçando a necessidade de medidas rigorosas para mitigar a exposição desnecessária.

A compreensão sobre os efeitos biológicos da radiação entre os profissionais de Odontologia ainda apresenta lacunas, como destacado por Antonello et al. (2023). Apesar da percepção de segurança na execução dos exames radiográficos, há um desconhecimento considerável sobre as consequências determinísticas e estocásticas da exposição. Esse dado sugere uma necessidade emergente de capacitação contínua para garantir a minimização dos impactos adversos da radiação.

Kahraman et al. (2023) analisaram a resposta das células-tronco da polpa dental à radiação ionizante, evidenciando um aumento significativo na expressão de genes relacionados à apoptose e autofagia, sugerindo que mesmo exposições baixas podem acelerar processos degenerativos celulares. Moura et al. (2022) complementam essa análise ao destacar que os efeitos biológicos da radiação podem ser agudos ou crônicos, dependendo da dose absorvida e da capacidade de reparo celular, com danos imediatos como náuseas e queda de cabelo, enquanto os efeitos prolongados aumentam a incidência de doenças cardiovasculares e neoplasias, reforçando a necessidade de protocolos rigorosos para minimizar a exposição em exames odontológicos.

Santos et al. (2021), por sua vez, ressaltam que, embora a dose de radiação em exames odontológicos seja relativamente baixa quando comparada à exposição anual à radiação natural, a repetição frequente de exames sem indicação clínica pode representar um risco cumulativo significativo. Dessa forma, a utilização criteriosa da radiação ionizante deve sempre equilibrar os benefícios diagnósticos com os riscos biológicos, garantindo a proteção da saúde dos pacientes e profissionais envolvidos.

2.2 Diretrizes e Protocolos de Radioproteção na Odontologia

A radioproteção na Odontologia é regida por normas e diretrizes estabelecidas por órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A Resolução RDC nº 330/2019 da ANVISA e a Portaria 453/98 estabelecem medidas essenciais para minimizar a exposição à radiação ionizante, incluindo o uso obrigatório de equipamentos de proteção individual, controle de tempo de exposição e a implementação do princípio ALARA (As Low As Reasonably Achievable) (Brasil; 1998; Brasil, 2019; Santos et al., 2021; Cirilo et al., 2021).

Dentre as principais exigências normativas, a RDC nº 330/2019 destaca a importância do uso de barreiras plumbíferas e aventais de chumbo, com espessura mínima de 0,25 mm, capazes de reduzir a exposição dos pacientes em até 95% (Brasil, 2019; Costa et al., 2021). Adicionalmente, determina a certificação da blindagem das salas de raios-X e a utilização de tensões superiores a 60 kVp nos tubos de raio-X para minimizar a dose absorvida pelos tecidos (Brasil, 2019; Amaral; Moraes, 2021).

Além das medidas estruturais e operacionais, a capacitação dos profissionais é um elemento importante na redução da exposição à radiação. A Resolução RDC nº 585/2022 da ANVISA enfatiza a necessidade de educação continuada, promovendo a atualização constante dos odontólogos sobre protocolos de radioproteção (Brasil, 2022; Antonello et al., 2023). Essa exigência se justifica pela observação de que a falta de conhecimento técnico pode levar à aplicação inadequada das normas, aumentando o risco de exposições desnecessárias (Moura et al., 2022). Contudo, Cirilo et al. (2021) apontam que mesmo com a disponibilidade de treinamentos, muitos profissionais negligenciam sua participação, comprometendo a segurança dos pacientes.

A padronização dos tempos de exposição e o uso de técnicas que minimizam a repetição de exames radiográficos são essenciais para reduzir a dose absorvida, como apontam Moura et al. (2022), destacando a importância de filmes radiográficos mais sensíveis e posicionadores radiográficos. Esses achados convergem com Kahraman et al. (2023), que enfatizam a necessidade de evitar exposições repetitivas para prevenir danos celulares, especialmente na polpa dental. Além disso, a fiscalização rigorosa é amplamente debatida na literatura, com Leite et al. (2020) ressaltando que o descumprimento das normas é mais frequente em clínicas odontológicas menores, onde a Vigilância Sanitária tem menor controle, o que é corroborado por Antonello et al. (2023), que identificaram falhas na fiscalização da radiologia odontológica. No entanto, Costa et al. (2021) defendem que a fiscalização isolada não basta, sendo essencial a colaboração entre órgãos reguladores, instituições de ensino e profissionais para garantir um ambiente seguro e controlado.

No contexto clínico, a normatização da radioproteção é essencial para prevenir riscos biológicos associados à exposição à radiação ionizante, sendo que Prisinoto et al. (2023) destacam a importância, além das normas regulamentadoras, da adoção de protocolos específicos para pacientes submetidos à radioterapia, minimizando impactos negativos na saúde. Assim, a redução da exposição dos pacientes na Odontologia depende diretamente da implementação eficaz dessas normas, com o alinhamento entre regulamentação, capacitação profissional e fiscalização rigorosa sendo fundamental para garantir a segurança dos envolvidos. Apesar dos desafios na aplicação prática, há um consenso na literatura de que sua adoção é indispensável para minimizar os riscos da radiação ionizante.

2.3 Boas Práticas na Redução da Exposição à Radiação

A evolução tecnológica tem desempenhado um papel essencial na minimização da exposição à radiação ionizante na Odontologia, permitindo um equilíbrio entre segurança e qualidade diagnóstica. Amaral e Moraes (2021) destacam a radiografia digital como uma inovação essencial, reduzindo significativamente a dose de radiação em comparação aos sistemas convencionais. Cirilo et al. (2021) corroboram essa visão, enfatizando que a substituição da radiografia analógica pela digital diminui a necessidade de novas exposições, pois permite ajustes na imagem sem repetições. Contudo, Leite et al. (2020) alertam que a implementação dessa tecnologia ainda é desigual entre os serviços odontológicos, com clínicas negligenciando a adoção de barreiras plumbíferas e o controle rigoroso da dose aplicada.

Outro aspecto relevante é o emprego de colimadores e filtros que limitam a dispersão do feixe de radiação. Cirilo et al. (2021) apontam que colimadores retangulares são mais eficientes na restrição do campo irradiado do que os modelos circulares tradicionais. Moura et al. (2022) reforçam essa ideia ao argumentar que a melhoria na focalização dos feixes reduz a absorção desnecessária de radiação pelos tecidos adjacentes. Em contrapartida, Antonello et al. (2023) observam que muitos profissionais ainda utilizam métodos manuais de processamento de imagens, comprometendo a eficiência da exposição e demonstrando a necessidade de capacitação contínua.

A utilização de protetores plumbíferos, como aventais e protetores de tireoide, também são medidas indispensáveis para a redução da dose de radiação absorvida pelos pacientes. Costa et al. (2021) indicam que esses dispositivos podem atenuar até 95% da radiação incidente. Santos et al. (2021) acrescentam que a espessura do avental de chumbo influencia diretamente na capacidade de proteção, destacando a importância de sua correta manutenção para evitar rachaduras que comprometem a eficiência. Entretanto, Leite et al. (2020) alertam que, apesar da relevância desses dispositivos, sua adoção ainda é irregular em algumas clínicas odontológicas, evidenciando uma lacuna entre conhecimento e prática.

Além das técnicas tradicionais, avanços recentes como a TCFC têm se mostrado promissores para diagnósticos mais precisos com doses reduzidas de radiação. Kahraman et al. (2023) enfatizam que, embora a TCFC proporcione imagens tridimensionais detalhadas, múltiplas exposições podem induzir efeitos biológicos adversos, exigindo um uso criterioso. Leite et al. (2020) corroboram essa observação ao sugerirem que, para minimizar a exposição, é essencial que os profissionais calibrem os equipamentos adequadamente e adotem protocolos de indicação criteriosos.

A adoção de posicionadores radiográficos também se revela uma solução eficaz na redução da necessidade de repetições de exames. Antonello et al. (2023) demonstram que o uso desses dispositivos melhora o alinhamento do feixe de radiação, garantindo imagens mais padronizadas e reduzindo erros técnicos que levam a novas exposições. Cirilo et al. (2021) reforçam essa perspectiva, destacando que a falta de posicionadores frequentemente leva os profissionais a segurarem manualmente os filmes radiográficos, o que aumenta a exposição desnecessária dos pacientes e da equipe.

Uma abordagem inovadora que pode transformar a radiologia odontológica é o uso do ultrassom como método diagnóstico alternativo. Reda et al. (2021) argumentam que essa tecnologia, por não utilizar radiação ionizante, representa uma alternativa viável para avaliações de glândulas salivares, lesões ósseas e tecidos moles. Embora apresente desafios, como a dependência da técnica do operador e a necessidade de desenvolvimento de sondas específicas para Odontologia, o ultrassom de alta frequência já demonstra grande potencial para reduzir a necessidade de exames radiográficos tradicionais.

A manutenção periódica dos equipamentos radiográficos e a capacitação contínua dos profissionais também se mostram essenciais para a redução da exposição desnecessária à radiação. Moura et al. (2022) enfatizam que aparelhos mal calibrados podem emitir doses excessivas sem necessidade, comprometendo a segurança dos pacientes. Costa et al. (2021) acrescentam que a conscientização sobre a correta utilização dos equipamentos radiológicos e a adoção de protocolos de exposição reduzida são fundamentais para alinhar a prática odontológica às recomendações de segurança radiológica.

Dessa maneira, compreende-se que os avanços tecnológicos e as boas práticas disponíveis oferecem meios eficazes para minimizar a exposição à radiação ionizante sem comprometer a qualidade diagnóstica na Odontologia. No entanto, a efetividade dessas medidas depende de sua ampla implementação e da capacitação dos profissionais. Assim, o compromisso com a inovação e a segurança deve ser contínuo, visando um equilíbrio entre precisão diagnóstica e minimização dos riscos associados à radiação ionizante.

3 CONCLUSÃO

A presente investigação objetivou examinar as principais estratégias de radioproteção aplicadas na Odontologia, visando à minimização da exposição dos pacientes à radiação ionizante. A partir da análise da literatura e das diretrizes normativas vigentes, observou-se que as estratégias disponíveis são amplamente fundamentadas em princípios científicos, regulatórios e tecnológicos, o que reforça a importância de sua correta implementação na prática clínica. Nesse sentido, constatou-se que a aplicação rigorosa dos protocolos de proteção radiológica permite um equilíbrio entre a necessidade diagnóstica e a segurança biológica dos pacientes, atendendo, portanto, ao objetivo inicialmente proposto.

Todavia, identificaram-se lacunas relevantes na adoção das medidas de radioproteção, especialmente no que tange à heterogeneidade da implementação dessas estratégias em diferentes contextos odontológicos. Evidenciou-se, por exemplo, que a adesão às normativas é frequentemente comprometida por fatores como desconhecimento técnico, deficiências na fiscalização e barreiras estruturais em determinados serviços. Sugere-se novas investigações que analisem a eficácia comparativa entre diferentes métodos de redução da dose radiológica.

Esta pesquisa contribui tanto teoricamente quanto na prática ao consolidar conhecimentos sobre radioproteção odontológica, destacando a necessidade de capacitação contínua e aprimoramento das diretrizes regulatórias. Os achados subsidiam estratégias para mitigar riscos da radiação, incentivando tecnologias emergentes. Reafirma-se a importância de inovação, capacitação e fiscalização para garantir a radioproteção como um compromisso ético e técnico, equilibrando precisão diagnóstica e segurança.

REFERÊNCIAS

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1 Aluna do Curso de Especialização em Odontologia. E-mail: ana_bi@hotmail.com.br