REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202504222315
Lilian Karoline Fernandes Barbosa
Erika Cristina Nogueira Marques Pinheiro
Paula Glysia Gomes dos Santos Gonçalves
RESUMO
O trabalho em questão trata-se de um estudo de caso acerca do sistema construtivo em estruturas de Drywall, o foco é descrever o processo construtivo do sistema a seco considerando as técnicas utilizadas e a mão de obra necessária para garantir a correta execução da instalação. Explorando seu impacto no tempo de construção, custos e sustentabilidade, além de investigar os desafios enfrentados na implementação desse sistema na região amazônica. A metodologia adotada inclui pesquisa bibliográfica para embasamento teórico, analisando a aplicação de drywall, foram observadas todas as etapas do processo, desde a preparação do local até a instalação final das placas de drywall, nas versões padrão, resistentes à umidade e resistente ao fogo, até o acabamento final, seguindo rigorosamente as normas técnicas e manuais de serviço controlado. Os resultados demonstraram que o drywall pode melhorar o tempo de execução da obra, reduzir a geração de resíduos e contribuir para práticas mais sustentáveis.. O estudo reforça a importância de um planejamento adequado e de treinamentos específicos para maximizar os benefícios dessa tecnologia construtiva.
Palavras Chave: Drywall, Execução, Tempo de construção.
ABSTRACT
The work in question is a case study about the construction system in Drywall structures. The focus is to describe the construction process of this dry system, considering the techniques used and the necessary labor to ensure the correct execution of the installation. It explores its impact on construction time, costs, and sustainability, in addition to investigating the challenges faced in the implementation of this system in the Amazon region. The adopted methodology includes a bibliographic research for theoretical grounding, analyzing the application of drywall. All stages of the process were observed, from site preparation to the final installation of drywall boards, in their standard, moisture-resistant, and fire-resistant versions, up to the final finishing, strictly following technical standards and controlled service manuals. The results demonstrated that drywall can improve the execution time of the project, reduce waste generation, and contribute to more sustainable practices. The study reinforces the importance of adequate planning and specific training to maximize the benefits of this construction technology.
Keyword: Drywall, Execution, Construction time.
1. INTRODUÇÃO
O drywall é um sistema que auxilia não apenas no tempo de construção de obras, mas também na diminuição de resíduos, levando em consideração que a construção civil é a responsável pela maioria das emissões de gases de efeito estufa, consumo de recursos naturais e geração de inúmeros resíduos por ano. No contexto como o de Manaus, onde o clima é equatorial úmido e quente, a utilização favorece o conforto térmico das edificações.
Durante a execução da obra, foram utilizados 3 (três) tipos de placa, drywall branca standard (ST), resistente à Umidade (RU) e resistente ao Fogo (RF), as mesmas são instaladas conforme norma no que diz respeito ao desempenho e à durabilidade na estrutura. Para a instalação do Dwl ser feito pela obra ou terceirizado é necessário acompanhar a instrução de serviço controlado, nela contém todas as normas, técnicas, ferramentas e mão de obra técnica qualificada para processo de montagem, pois é uma atividade que requer muita atenção aos detalhes, desde a preparação do espaço até a instalação das placas de gesso, cada etapa é fundamental para o resultado final.
A construção civil tem desafios globais relacionados ao desperdício de recursos, nessa situação o drywall é uma das soluções para a necessidade de conforto, sustentabilidade e eficiência. Com a praticidade na instalação e práticas de conservação que contribuem durante e após o processo construtivo, tornando-o uma opção viável, agradável e inovadora na transformação dos ambientes.
Nos últimos anos a cidade de Manaus, vem estando com uma crescente procura por prédios residenciais e podemos observar as inúmeras obras pela região, onde a vegetação tem se tornado mais escassa. Nesse contexto, o drywall surge não apenas com uma técnica inovadora de redução de tempo, mas como sinal de mudança de paradigma nas construções de edifícios residenciais.
Em um cenário global cada vez mais orientado para a sustentabilidade, a adoção de sistemas construtivos como o drywall torna-se essencial para atender à demanda de um mercado que valoriza práticas responsáveis e inovadoras. Com o contínuo avanço da engenharia civil, a incorporação de novas tecnologias representa um diferencial significativo, contribuindo tanto para o crescimento profissional dos engenheiros quanto para o fortalecimento da competitividade das empresas no setor da construção.
O trabalho proposto aborda o potencial das placas pré-fabricadas para fechamentos de divisórias internas e em shafts nas áreas molhadas de edificação em concreto armado em região que estão utilizados o DWL. As chapas de acartonado são classificadas conforme cor, resistência e espessura, escolher qual será utilizada dependerá da necessidade do ambiente.
2. METODOLOGIA
Inicialmente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente sobre o tema, consultando bancos de dados nacionais e internacionais, além de fontes especializadas, como a Associação Brasileira do Drywall, manuais de instrução de serviço controlado fornecidos pela própria obram e a Associação Brasileira de Normas e Técnicas. O objetivo foi reunir informações sobre as aplicações do drywall, as práticas de manutenção e técnicas adequadas para sua instalação. A pesquisa permitiu adquirir ter imersão mais aprofundada nas características, vantagens e desafios associados ao uso do drywall, garantindo uma análise mais informada e precisa sobre o seu impacto no setor da construção civil.
A pesquisa é classificada como exploratória, pois visa analisar áreas que apresentam vazios no conhecimento, com as boas práticas de instalações, tipos de placas, desempenho acústico e estrutural, assim como suas limitações. Além disso, a pesquisa possui caráter descritivo, uma vez que busca enfatizar o processo de instalação do material de forma detalhada, assim como identificar suas características e o modo como é implementado na prática. Ao mesmo tempo, possui caráter quantitativo, pois possibilita uma avaliação de aspectos como otimização dos recursos, tempo de execução e impacto, como mostra o fluxograma da Figura 1.
Figura 1 – Fluxograma das Etapas

Além disso, o trabalho aborda também os desafios encontrados durante a execução da obra, o objetivo é fornecer uma visão detalhada e contextualizada do uso do drywall em um cenário real, permitindo uma compreensão mais ampla dos aspectos práticos e teóricos relacionados à sua implementação.
Portanto, trata-se de um estudo de caso, visto que envolve uma análise de um fenômeno específico no contexto real da construção civil. O estudo descreve o sistema construtivo das placas de drywall, incluindo levantamentos fotográficos, uma descrição do projeto e sua aplicação em diferentes andares e setores do edifício.
3. RESULTADOS
3.1 REFERENCIAL TEÓRICO
O sistema de construção a seco, como é conhecido o drywall, é a técnica que vem sendo utilizada no âmbito da construção civil, caracterizada pela montagem de estruturas metálicas e placas de gesso acartonadas. O método é destaque em relação aos sistemas tradicionais de alvenaria por causa da sua rapidez na execução, sendo uma alternativa eficaz para atender às demandas das obras modernas.
3.2 DEFINIÇÃO E HISTÓRICO
O sistema de drywall é um processo construtivo caracterizado pelo uso de chapas de gesso acartonado fixadas em perfis metálicos. Por ser uma construção a seco, o mesmo dispensa o uso de argamassa, permitindo uma execução rápida e limpa, o que reduz o tempo de obra e a geração de resíduos.
De acordo com Campos e Perin (2020) eficiência e a agilidade dessa técnica no processo construtivo, reduz significativa no tempo de execução em comparação com métodos tradicionais. A edificação a seco com o material acelera a execução e contribui para uma construção mais organizada e ecológica.
Segundo Monteiro e Silva (2018), em seu estudo sobre a evolução do drywall na construção civil, a rápida aceitação do sistema se deve à sua capacidade de otimizar o tempo de construção e reduzir o desperdício de materiais. O estudo enfatiza que a padronização e a leveza do drywall permitiram uma montagem mais ágil em comparação com a alvenaria, além de facilitar a criação de designs complexos com maior precisão.
Atualmente, o método drywall é regulamentado por diversas diretrizes e amplamente empregado tanto em construções comerciais quanto habitacionais no Brasil, sendo reconhecido como uma alternativa eficaz, ecológica e acessível para diferentes tipos de empreendimentos. Com a crescente atenção às questões ambientais, o drywall se sobressai por ser um sistema ecologicamente responsável, pois produz menos desperdício e possibilita o reaproveitamento de materiais em determinadas circunstâncias.
3.3 SISTEMAS CONSTRUTIVOS EM DRYWALL
O sistema construtivo a seco retrata uma das alternativas mais modernas na engenharia civil, sobressaindo-se pela agilidade na montagem e versatilidade. O drywall é um sistema que emprega placas de gesso revestidas para a criação de diversas estruturas, como divisórias, paredes, tetos e acabamentos.
3.3.1 Sistema de Paredes e Divisórias em Drywall
O sistema de paredes e separações em drywall é um dos mais empregados devido à sua rapidez na execução e à diminuição de custos em relação à construção tradicional. Essa forma é composta por estruturas metálicas (geralmente de aço galvanizado) que são revestidas com placas de gesso acartonado. As paredes de drywall podem ser simples ou duplas, com ou sem materiais de isolamento acústico e térmico, dependendo das necessidades específicas de cada projeto.
3.4 TIPOS DE PLACAS E SUAS APLICAÇÕES
As placas de drywall são amplamente empregadas na engenharia civil devido à sua adaptabilidade e propriedades técnicas que satisfazem diversas exigências de construção. Existem distintos modelos de placas, cada uma com a sua característica e finalidade que tornam sua aplicação ideal para determinadas condições ambientais e projetos.
3.4.1 Placa de Drywall Standard (ST)
A placa de standard ou convencional como é mais conhecida é o modelo mais utilizada do sistema, sendo indicada para ambientes internos secos, como salas, escritórios e dormitórios De acordo com a Placo do Brasil (2025), essa placa é recomendada para uso geral em áreas secas, como salas e escritórios. É a opção mais acessível e de simples montagem, sendo ideal para separações internas, tetos e acabamentos de paredes internas onde não há necessidade de tenacidade.
3.4.2 Placa de Drywall Resistente à Umidade (RU)
As placas resistentes à umidade são identificadas pela cor verde e são formuladas para suportar condições de alta umidade em determinados ambientes, como banheiros e cozinhas. Segundo Placo do Brasil (2025), essas placas possuem em sua composição química componentes hidrofugantes, que protegem a superfície contra respingos e umidade, tornando as mais adequadas para ambientes com exposição constante à umidade.
3.4.3 Placa de Drywall Resistente ao Fogo (RF)
As placas resistentes ao fogo, com a coloração vermelha, são desenvolvidas para aumentar a segurança contra incêndios. Em sua composição é encontrado gesso com aditivos que proporcionam maior resistência ao calor e ao fogo.
De acordo com a Knauf (2025), o uso de placas resistentes ao fogo é essencial em locais que exigem proteção contra incêndios, como em Paredes e forros em edifícios comerciais e industriais, Áreas com exigência de segurança contra incêndios, como escadas de emergência e Proteção de instalações elétricas e tubulações em áreas de risco, garantindo a segurança e a integridade das instalações
3.5 DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO DO DRYWALL
Os fatores térmico e acústico é o que torna esse sistema em um grau elevado de eficiência, principalmente em edifícios residenciais e comerciais. O uso do drywall gera conforto ambiental em relação à temperatura ao controle do som, atendendo a diferentes exigências dos projetos de construção.
No que diz respeito ao desempenho térmico, o drywall, quando combinado com isolantes térmicos, contribui para a eficiência energética das edificações. Dados da ABNT NBR 15220 mostram que o sistema drywall pode auxiliar na redução do consumo de energia para aquecimento e resfriamento de ambientes internos (ABNT NBR 15220).
Segundo o estudo de Luca (2015) Desempenho acústico em sistemas Drywall, a eficiência do drywall no isolamento acústico é notável, especialmente quando associado a materiais como lã mineral. O estudo aponta que paredes de drywall, com a adição de lã mineral, podem alcançar um isolamento acústico superior ao de paredes de alvenaria convencionais, mesmo com espessuras menores. Essa característica é particularmente vantajosa em espaços urbanos, onde a atenuação de ruídos externos e internos é fundamental para o conforto dos usuários
3.6 ESTUDO DE CASO
3.6.1 Localização
O empreendimento é composto por 7 blocos destinados ao uso residencial, com 833 (oitocentas e trinta e três) unidades residenciais autônomas distribuídas, sendo 119 apartamentos tipo, remanejados em 7 prédios de 15 pavimentos, com 8 apartamentos por pavimento e 7 apartamentos no térreo, tendo uma área total de construção de 56.405,95 m². A obra teve início em 01/03/2022 com finalização dos serviços no o mês de abril de 2025, fica localizado no bairro da PN, próximo da rotatória do SPN, conforme Figura 2.
Figura 2 – Localização da Obra

3.6.2 SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA
A montagem do drywall necessita de uma sequência, porém para que seja possível seguir a ordem de instalação certa é necessário utilizar uma a mão de obra qualificada como um profissional treinado ou um gesseiro, o mesmo deve ter acesso à algumas ferramentas como trena, prumo, régua de alumínio, estilete, serrinha, tesoura, corta-perfil, alicate puncionador, espátula metálica, desempenadeira ou raspador.
Assim também com as placas de Drywall, as proteções térmicas e acústicas, os perfis metálicos que são as Guias e Montantes, as fitas de isolamento, os parafusos específicos para drywall, massa para drywall, finca pino, cantoneira para quinas vivas, fio traçante ou barbante com xadrez, linha de nylon, fita para tratamento de junta e lixa.
Todas essas ferramentas devem estar calibradas, pois todo o processo de montagem tem que seguir a norma de desempenho mínimo conforme ensaios obrigatórios estabelecidos, para garantir o atendimento a NBR 15758 (Sistema Construtivo em chapas de gesso para Drywall) , NBR 1475 (Chapas de gesso para drywall) e PBQP-H nível A. Todas as chapas devem estar de acordo com as especificações da NBR 1475 nos que diz respeito às características físicas e geométricas, como tamanho da espessura e resistência, como é mostrado na Figura 3 e 4 nas Tabela da NBR 1475.
Figura 3 – Tolerâncias das características geométricas das chapas de gesso acartonado

Figura 4 – Limites para as características físicas das chapas de gesso acartonado

Assim sendo, havendo a preparação adequada do local, localização dos seixos, modelo de placa, paginação do chapeamento e o posicionamento das instalações conforme projeto, o produto final entregue com qualidade e garantido uma durabilidade e evitando danos futuros.
A placa St foi usada para cômodos como Divisória entre Banhos e Suíte, Cômodo Diferenciado e shafts de entrada das torres. Já a placa RU foi usada para áreas como os banheiros e suas divisórias, Cozinha (Shaft) devidamente impermeabilizados. A placa Rf foi usada no hall social para a instalação de porta corta fogo, nas áreas de pressurização e casa de bombas como mostra a Figura 5.
Para a montagem do drywall na referida obra, o empreiteiro deve seguir a instrução de serviço controlado do dwl, a ISC está de acordo com a NBR 15758, onde descreve todos os passos para uma instalação do mesmo.
Além disso, é essencial que todas as etapas da instalação sejam acompanhadas por profissionais qualificados, garantindo que a estrutura do drywall atenda aos padrões de segurança e qualidade exigidos. A correta fixação das placas, a vedação adequada das juntas e o uso de perfis metálicos dimensionados conforme projeto são aspectos fundamentais para evitar problemas futuros, como desalinhamento, rachaduras e comprometimento da estabilidade da estrutura.
Outro ponto importante é a inspeção periódica durante a execução da obra, assegurando que as placas utilizadas sejam compatíveis com as exigências do ambiente em que serão instaladas. O uso de materiais certificados e em conformidade com as normas técnicas vigentes contribui para a durabilidade do drywall e para a redução de manutenções corretivas ao longo do tempo.
Figura 5 – Cômodos das Placas

3.6.3 Marcação e Fixação das Guias
A instalação das guias requer, inicialmente, a demarcação precisa de suas localizações no piso e no teto, incluindo a indicação dos vãos de porta definidos no projeto. Em paredes isoladas em L ou T, é fundamental conferir o espaçamento entre as guias para a fixação das chapas de gesso. O passo seguinte é a aplicação de uma fita isolante ou banda acústica sobre as guias.
A fita deve ser aplicada em todos os perfis que farão encontro com a estrutura de concreto, a falta dessa fita pode causar trincas, fissuras e até mesmo bolhas no gesso. A banda acústica, quando definida em projeto, deve ser da mesma largura da guia preenchendo a mesma completamente sem que haja frestas entre as interfaces. A distância máxima entre as fixações das guias no piso e no teto deve ser de 60 cm (conforme ilustrado na Figura 5), utilizando parafusos e buchas, a menos que o projeto determine outra medida.
Figura 5 – Fixação das Guias no piso

É importante verificar no projeto onde será necessário realizar o reforço do montante e nesses locais a guia deverá ser instalada com uma sobra de 20cm. Normalmente esse item aplica-se em vãos de porta, executar as emendas das guias sempre de topo (extremidades das guias) nunca devendo ser sobrepostas.
3.6.4 Colocação dos Montantes
A padronização técnica estipula que o dimensionamento longitudinal dos montantes deve apresentar uma redução de 5 a 10 milímetros em relação à altura do pé direito. Considerando que a presente obra possui um pé direito de 2,50 metros, procedeu-se, em seguida, à fixação dos montantes de arranque nas paredes laterais e nas guias.
É necessário realizar o corte nas laterais da guia, de forma que permita que a mesma seja dobrada, quando a parede for receber revestimento cerâmico, os montantes devem estar posicionados no máximo a cada 40cm ou de acordo com as orientações do projeto, já quando os montantes são duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos (metal/metal) espaçados de no máximo 40cm.
Caso haja a necessidade de emenda de montante, nunca se devem coincidir em uma mesma altura, devendo ser sempre desencontradas, com um transpasse mínimo de 30cm e com a fixação de 2 parafusos de cada lado quando for executado montante sob montante (Figura 6 ) . Outra opção, utilizar um pedaço de guia ou montante com 60cm de comprimento e realizar a fixação com 4 parafusos de cada lado (Figura 7)
Figura 6 – Emenda com 30 cm

A correta emenda de montantes é crucial para garantir a estabilidade e segurança da estrutura. Além das técnicas mencionadas, é fundamental observar alguns pontos adicionais como o alinhamento que os montantes emendados estejam perfeitamente alinhados, tanto verticalmente quanto horizontalmente. Desvios podem comprometer a planicidade da parede e dificultar a fixação das placas de drywall.
Após a instalação dos montantes e a fixação das emendas, é fundamental realizar uma inspeção para garantir que todas as conexões estejam firmes e alinhadas corretamente. Além disso, recomenda-se a manutenção periódica da estrutura, especialmente em áreas sujeitas a vibrações ou impactos constantes, garantindo assim a estabilidade e a longevidade do sistema drywall.
Outro aspecto essencial é a verificação do prumo e nível das paredes antes da fixação das chapas de gesso. Um alinhamento inadequado pode comprometer a qualidade do acabamento final, resultando em desalinhamentos visíveis ou dificuldades na instalação de revestimentos e mobiliário fixo. O uso de ferramentas apropriadas, como nível a laser e prumo de face, auxilia na obtenção de um resultado preciso e padronizado.
Além disso, a escolha dos fixadores corretos e a aplicação das chapas devem seguir as recomendações dos fabricantes e das normas técnicas. O espaçamento entre os parafusos, por exemplo, deve ser respeitado para evitar pontos de fragilidade na estrutura. Após a fixação das placas, é necessário realizar o tratamento das juntas com massas específicas e fitas apropriadas, garantindo um acabamento homogêneo e prevenindo o surgimento de fissuras ao longo do tempo.
Figura 7 – Emenda com 60 cm

3. 6. 5 Reforços para Fixação de Peças Suspensas
Deverão ser previstos reforços na estrutura da parede por meio de travessas horizontais metálicas ou madeira tratada para fixação das bancadas de cozinha ou banheiro, suporte para TV, micro-ondas, armário, tanque, etc (Figura 8). Os reforços quando de madeira devem ser tratados com anti cupim.
Figura 8 – Reforços

Além dos reforços estruturais, é essencial considerar a distribuição correta das cargas na parede de drywall. O uso de buchas e fixadores adequados para cada tipo de carga garante maior segurança e evita danos à estrutura. Para objetos mais pesados, como armários planejados e suportes para TV, recomenda-se a utilização de placas de drywall mais resistentes ou a instalação de montantes adicionais, garantindo um suporte mais eficiente.
Além disso, é importante seguir as recomendações dos fabricantes em relação à distância entre os reforços e o tipo de material utilizado. A instalação deve ser realizada de acordo com as normas técnicas vigentes, assegurando a durabilidade e estabilidade da parede ao longo do tempo. Caso haja dúvidas sobre a capacidade de suporte da estrutura, é recomendável consultar um profissional especializado para avaliar a melhor solução para cada necessidade.
3.6.6 Colocação das Chapas de Gesso
A norma brasileira estabelece que a altura das placas de gesso deve ser 10 mm menor que o pé direito. Ao instalá-las, as chapas devem ser fixadas nos montantes, seguindo o projeto. As emendas verticais e horizontais de um lado da parede não podem coincidir com as do outro lado. Em paredes com duas camadas de gesso, as juntas da camada superior devem ser deslocadas em relação às da camada inferior.
As juntas verticais entre as chapas devem ser feitas sempre sobre um montante (Figura 9 ), já as juntas horizontais devem ser desencontradas na mesma face e de uma face para outra (Figura 10).
Figura 9 – Placa na Vertical

Figura 10 – Placa na Horizontal

A fixação das chapas aos montantes deve ser realizada mediante a aplicação de parafusos com um intereixo compreendido entre 25 e 30 centímetros, observando-se uma margem mínima de 1 centímetro em relação à borda da placa. Em sistemas construtivos que empregam duas camadas de chapas, admite-se um incremento no espaçamento dos elementos de fixação da primeira camada
Em estruturas com montantes geminados, a fixação das chapas deve ser executada de modo alternado sobre cada perfil. Recomenda-se cautela durante o aparafusamento, assegurando que a cabeça do parafuso não cause a ruptura da camada superficial da placa e que sua projeção não exceda o plano da face da chapa, consoante a representação visual da Figura 11.
Figura 11 – Espaçamento superior 3 mm

Para minimizar o risco de fissuras e garantir um acabamento uniforme, é essencial realizar o correto tratamento das juntas, utilizando massas específicas para drywall e fitas apropriadas (Figura 12). Além disso, a aplicação de um primer antes da pintura contribui para a durabilidade e qualidade do acabamento final.
Figura 12 – Fissura

Quando os montantes são duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante. Deve-se tomar cuidado no aparafusamento, para que a cabeça do parafuso não perfure totalmente o cartão e para que não fique sobressalente em relação à face da chapa.
Após a aplicação das chapas em um dos lados da parede, a próxima etapa crucial é a verificação do correto posicionamento e da execução das instalações elétricas e hidráulicas, abrangendo também os testes de vedação, conforme demonstra a Figura 13 – G a J. Colocar a lã rocha mineral entre os montantes, acompanhando o espaçamento destes, evitando-se espaços vazios antes da colocação das chapas na outra face da parede, caso solicitado em projeto.
Após o preenchimento com a lã de rocha mineral , quando especificado em projeto e antes do fechamento da segunda face da parede, é importante realizar uma inspeção final das instalações internas, como eletrodutos, caixas de passagem e pontos hidráulicos. Essa verificação evita a necessidade de retrabalhos futuros e assegura que todos os elementos estejam devidamente fixados e posicionados conforme as diretrizes do projeto executivo.
Em seguida, procede-se à fixação das chapas na face oposta, mantendo o mesmo padrão de espaçamento dos parafusos e observando o alinhamento com os montantes internos. Deve se garantir que não haja folgas entre as chapas e que as juntas estejam desencontradas em relação às da primeira face, o que contribui significativamente para a rigidez estrutural e o desempenho acústico e térmico da parede.
Figura 13 – Instalações Elétricas e Hidráulicas

A execução das aberturas destinadas a caixas elétricas e outras instalações pode ser realizada em momento anterior ou posterior à etapa de montagem, em função da sequência executiva adotada. As tubulações confeccionadas em cobre ou bronze deverão possuir características específicas para interação com perfis metálicos, visando a prevenção de fenômenos corrosivos, inclusive em suas passagens através das perfurações existentes nos montantes. Os condutores elétricos (fios e cabos) deverão ser acondicionados em eletrodutos, sobretudo em seus trajetos através dos orifícios dos montantes.
3.6.7 Vão de Portas
A NBR indica interromper a guia inferior e superior no local do vão da porta, deixando aproximadamente 20cm mais comprida, de cada lado, para remonte sobre o montante. Parafusar essa sobra no montante com 4 parafusos descasados, devendo seguir detalhe de projeto, conforme figura 14.
Figura 14 – Vãos da Porta

Em estruturas que empregam montantes geminados, estes devem ser solidarizados entre si mediante a aplicação de parafusos metal-metal, observando um intereixo máximo de 40 centímetros entre os elementos de fixação. É recomendável a utilização de montante duplo nos vãos de porta, seguindo o projeto. Se faz necessário a limpeza do montante antes da aplicação da espuma, devendo criar uma ponte de aderência entre a espuma e montante para melhor fixação do batente da porta.
4.6.8 Tratamento das Juntas entre Chapas de Gesso com Fita de Papel Microperfurada
Aplicar uma primeira camada de massa específica para rejunte de juntas de drywall, em quantidade adequada para o cobrimento, sobre a região da junta, sem deixar pontos com ausência de massa. Marcando o eixo da junta com espátula metálica imediatamente após passar a massa na junta aplicar a fita de papel microperfurada, para que a massa não perca a aderência.
Deve-se proceder à aplicação de uma fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta, exercendo pressão constante para a remoção do material excedente, mediante o deslizamento contínuo de uma superfície apropriada. Com o auxílio de uma desempenadeira metálica, aplique massa específica para drywall sobre a junta, de modo a obter um acabamento coplanar com as superfícies das placas de gesso. Decorrido o período de secagem, no dia subsequente, realize o acabamento final da junta com a aplicação de uma camada delgada de massa, utilizando a desempenadeira metálica em um movimento contínuo, conforme mostra a figura 15.
Figura 15 – Tratamento com Fita Microperfurada

Após a finalização do tratamento, é importante se atentar para que a massa tenha coberto 100% da fita, não podendo essa estar aparente ou descolando, em sistemas de paredes com múltiplas camadas de placas de gesso em uma mesma face, recomenda-se o calafetamento das juntas das camadas subjacentes com massa específica para drywall, reservando-se o tratamento completo da junta, mediante a aplicação de massa e fita apropriada, exclusivamente para a camada de revestimento externa.
Adicionalmente, torna-se imperativo o recobrimento das cabeças de todos os elementos de fixação, inclusive aqueles empregados na instalação de rodapés, com massa para juntas. O processo de emassamento das cabeças dos parafusos é executado concomitantemente ao tratamento das juntas, aplicando-se a massa em direções ortogonais (vertical e horizontal) sobre cada ponto de fixação.
É importante, ainda, realizar uma inspeção visual em toda a superfície para identificar possíveis imperfeições, como bolhas, trincas ou ondulações. Caso sejam encontradas, devem ser corrigidas com nova aplicação de massa e posterior lixamento. Esse cuidado com o acabamento final assegura um resultado estético superior, além de contribuir para a durabilidade e a resistência da parede, especialmente em ambientes que receberão pintura, revestimentos ou texturas decorativas.
3.6.9 Tratamento das Juntas entre Chapas de Gesso com Fita Fibra de Vidro
Para a utilização da fita fibra de vidro, visto que ela possui uma camada adesiva, deve-se aplicar primeiramente a fita sobre a junta, em seguida aplicar massa para drywall em cima da fita com o apoio de uma desempenadeira metálica. Decorrido o período de secagem da massa, no dia subsequente, deve-se proceder ao acabamento final da junta mediante a aplicação de uma camada delgada de massa, utilizando-se uma desempenadeira metálica para o espalhamento, como mostra a figura 13.
Figura 13 – Fita Fibra de vidro

Os principais fatores que levam ao surgimento de patologias no tratamento das juntas são: massa velha ou ressecada, pouca massa abaixo ou em cima da fita, usar massa diferente da específica para tratamento de junta de drywall, passar a segunda demão com a primeira ainda molhada (ideal é esperar de um dia para o outro),abrir um pano grande de massa e só depois voltar aplicando a fita, possibilitando a secagem da massa antes da aplicação da fita, aplicar a fita suja, pontos falhos de massa sob a fita, passar a desempenadeira pausando (o correto é passar de forma contínua).
3.6.10 Tratamento Quina Viva
Utilizar cantoneira metálica perfurada nas quinas vivas conforme detalhamento de projeto, conforme figura 16 abaixo. A utilização de cantoneiras metálicas perfuradas nas quinas vivas tem como principal objetivo proteger as bordas das chapas de drywall contra impactos e desgastes mecânicos, garantindo maior resistência e durabilidade ao sistema. Essas cantoneiras também proporcionam um acabamento mais alinhado e esteticamente agradável, principalmente em áreas de grande circulação, como corredores e entradas de ambientes.
Figura 16 – Cantoneiras Metálicas

A instalação deve ser feita com a aplicação de massa para juntas sob a cantoneira e, em seguida, a fixação da peça com leve pressão até que esteja totalmente nivelada com a superfície da parede. Após a secagem inicial, é recomendada a aplicação de mais uma ou duas camadas de massa para cobrir completamente a cantoneira, sempre respeitando o tempo de secagem entre cada aplicação. Por fim, o lixamento cuidadoso irá garantir que a transição entre a parede e a cantoneira fique imperceptível ao toque e à vista, pronta para receber o acabamento final
3.6.11 Paredes em Ambientes Molháveis
Para garantir a durabilidade e o bom desempenho das paredes em cozinhas, banheiros e áreas de serviço (locais com umidade), utilize chapas de gesso do tipo RU (resistentes à umidade). Impermeabilizar a base da parede e o encontro com o piso, de forma a não haver contato entre a chapa de gesso e a água, nas áreas molháveis a junta concreto/drywall deve ser preenchida com selante no piso e na parede, conforme projeto, como demonstra a figura 17.
Figura 17 – Aplicação de Selante entre o piso e a placa de Drywall

Os sistemas de impermeabilização devem ser implementados em conformidade com as diretrizes do projeto. Para o revestimento das paredes, recomenda-se a aplicação de placas cerâmicas ou pinturas impermeáveis, com ênfase na área do box do banheiro e na instalação de barras impermeáveis sobre pias, lavatórios e tanques, em caráter complementar às propriedades hidrófugas das chapas (Figura 18)
Figura 18 – Impermeabilização em áreas molháveis

Os pontos de utilização (registros) e as tubulações que atravessam as placas e servem como esperas para equipamentos (máquina de lavar, tanque, chuveiro, etc.) devem ser selados hermeticamente com um vedante de natureza flexível e impermeável.
3.6.12 Revestimentos
Concluído o tratamento das juntas e dos cantos, as paredes podem receber o revestimento final. No caso da aplicação de placas cerâmicas, recomenda-se a utilização de um sistema com duas camadas de chapas de gesso ou o dimensionamento do espaçamento entre montantes em 40 centímetros, sendo o assentamento realizado com argamassas colantes especiais (classificação tipo II), que proporcionam elevada aderência sobre a superfície do gesso (Figura 19-K, L,M e N).
As texturas podem ser aplicadas diretamente sobre o cartão dachapa (Figura 19- O e P). Para a obtenção de um acabamento liso mediante pintura, pode ser necessária a aplicação prévia de massa corrida ou acrílica, em função do resultado estético almejado (Figura 19 Q e R).
Além dos revestimentos mencionados, é importante considerar as condições ambientais e o uso do ambiente ao selecionar o acabamento mais adequado para as paredes em drywall. Em áreas internas secas, o acabamento liso com pintura é amplamente utilizado devido à sua praticidade e estética limpa. Já em ambientes úmidos, como cozinhas e banheiros, deve-se priorizar acabamentos que ofereçam resistência à umidade e permitam fácil limpeza, como revestimentos cerâmicos ou tintas impermeáveis.
Outro ponto relevante é a preparação adequada da superfície antes da aplicação de qualquer acabamento. Isso inclui a remoção de partículas soltas, lixamento leve para nivelar imperfeições e a limpeza completa da área para garantir boa aderência dos materiais. Para texturas mais elaboradas, o uso de primers específicos também pode ser indicado, promovendo melhor fixação e durabilidade do acabamento.
Por fim, é fundamental respeitar o tempo de cura e secagem entre cada etapa do processo, em especial entre a aplicação da massa, lixamento e pintura para evitar problemas como bolhas, manchas ou desprendimento do revestimento ao longo do tempo. Esses cuidados asseguram um acabamento final de alta qualidade, durável e com excelente desempenho estético.
Figura 19 – Acabamento Final

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implementação do Drywall como sistema construtivo contribui significativamente para a construção civil, sendo crucial em projetos que priorizam a agilidade e a eficiência do cronograma. O uso desse material, especialmente em edifícios residenciais com vários andares, acelera consideravelmente a entrega, tornando o processo construtivo mais eficiente. Adicionalmente, a intrínseca flexibilidade do drywall para adaptações estruturais configura-se como um atributo valioso em construções multifamiliares, permitindo a personalização e a adequação dos espaços às necessidades específicas de cada projeto.
A adaptação do sistema construtivo em drywall ao clima equatorial de Manaus apresenta-se como um desafio fundamental. A elevada umidade da região demanda a implementação de estratégias específicas, incluindo a seleção criteriosa de placas resistentes à umidade, cujos custos variam significativamente. A análise da viabilidade econômica, portanto, torna-se imprescindível para otimizar o investimento do cliente, considerando suas necessidades particulares.
Ademais, o isolamento térmico e acústico proporcionado pelo drywall configura-se como um atributo de grande relevância, especialmente em um contexto urbano caracterizado por altas temperaturas e densidade populacional. A capacidade do material de regular a troca de calor entre o ambiente interno e externo contribui para o conforto térmico, um aspecto crucial em uma região de clima tropical.
Para trabalhos futuros, sugere-se a iniciativa de estudos sobre materiais de drywall com maior resistência à umidade e ao calor, específicos para o clima amazônico, voltado para soluções de otimização do isolamento acústico em edifícios de múltiplos pavimentos, considerando o ruído Urbano, assim como inovações nas técnicas de montagem para minimizar ainda mais o desperdício de materiais e promover a sustentabilidade.
Portanto, o sistema construtivo em drywall apresenta-se como uma solução viável e eficiente para a cidade de Manaus, desde que sejam implementadas adaptações que considerem as particularidades climáticas da região. Ademais, a busca por soluções construtivas inovadoras, que contribuam para o desenvolvimento urbano sustentável da cidade, torna-se imprescindível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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