CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO PARA PROMOÇÃO DO CUIDADO À MULHER MASTECTOMIZADA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504171956


Luciana De Jesus Matos
Thaís Da Silva Mendes
Orientador: Prof. Ms. Daniel Da Silva Granadeiro


RESUMO

Introdução: O estudo apresentado tem como tema abordar os cuidados de enfermagem a mulher mastectomizada. A grande maioria das mulheres que são acometidas pelo câncer de mama, são submetidas ao procedimento cirúrgico, tendo momentos de dores e desconfortos, e além da amputação da mama essas mulheres tem sua autoimagem corporal afetada. Objetivo do estudo: Identificar na literatura as contribuições do enfermeiro para promoção do cuidado à mulher mastectomizada. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com apanhado de pesquisa exploratória de artigos científicos, que proporcionou identificar cuidados de enfermagem a autoimagem da mulher mastectomizada. Resultados: Destacou-se como contribuição que o apoio profissional surge como importante fator de proteção e recuperação de saúde. Em redes de apoio, o profissional deve ser capaz de atender à perspectiva de cuidado, satisfazendo as necessidades do indivíduo, se possível, de modo integral.  Engajar a equipe de enfermagem na assistência oncológica de forma holística e individualizada. Conclusão: É necessário que o enfermeiro tenha um olhar holístico, buscando melhorar a vivência e buscando estimular a autoestima, ter um cuidado que vai além, um cuidado que visa controlar a ansiedade, orientar implementando educação em saúde, estimular a mesma a ter o autocuidado.  Com embasamento técnico-científico o enfermeiro e sua equipe irá transmitir confiança para que a mulher mastectomizada adquira conhecimento e capacidade de se reconstruir.

Palavras-chaves: Mastectomia; Saúde da Mulher; Enfermagem.

ABSTRACT

Introduction: The present study has as its theme to approach nursing care to mastectomized women. The vast majority of women who are affected by breast cancer, undergo the surgical procedure, having moments of pain and discomfort, and in addition to breast amputation these women have their body self-image affected. Objective of the study: To identify in the literature the contributions of nurses to promote care for mastectomized women. Methodology: This is an integrative literature review, based on exploratory research of scientific articles, which provided the identification of nursing care the self-image of the mastectomized woman. Results: It was highlighted as a contribution that professional support emerges as an important factor of protection and health recovery. In support networks, the professional should be able to meet the perspective of care, meeting the individual’s needs, if possible, in full. Engage the nursing team in cancer care in a holistic and individualized way. Conclusion: It is necessary that the nurse has a holistic look, seeking to improve the experience and seeking to stimulate self-esteem, have a care that goes beyond, a care that aims to control anxiety, guide implementing health education, encourage it to have self-care . With technical-scientific basis the nurse and his team will transmit confidence for the mastectomized woman to acquire knowledge and ability to rebuild.

Keywords: Mastectomy; Women’s Health; Nursing.

1. INTRODUÇÃO

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, como a integralidade e a equidade da atenção. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes, inseriu ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, IST, câncer de colo de útero e de mama, entre outros (BRASIL, 2011).

No mundo, o câncer de mama é diagnosticado tardiamente em cerca de 60% dos casos, sendo as primeiras causas de morte em mulheres. É necessária uma mudança de hábitos como: redução do tabagismo, do uso de álcool, da obesidade e do sedentarismo para que ocorra uma qualidade e perspectiva de vida maior, entretanto, para câncer de mama não existem medidas de prevenção primária da doença (BRASIL, 2011).

Perante a esta condição, a mulher vivencia sentimentos negativos associados à mastectomia, entre eles: a tristeza, o constrangimento, o medo da rejeição, do estigma, da mutilação, da recidiva e da morte. A mesma carece de um suporte familiar e social efetivos para qualidade de vida, em vista a contribuir para a sua reinserção à vida anterior à doença, e para a adesão ao tratamento, além de auxiliar no resgate das atividades cotidianas, ao abranger atividades de lazer, retorno ao mercado de trabalho e autoestima (ROCHA, 2019).

Essas pacientes devem contar com suporte psicológico e assistência de enfermagem integralizada e humanizada, durante todas as etapas do tratamento, para que seus sentimentos e inserção no processo decisório que envolve o tipo de procedimento que será adotado sejam valorizados. O profissional deve usar uma linguagem acessível, é fundamental o desenvolvimento profissional de uma relação de confiança entre o enfermeiro e cliente, com o intuito de que se sintam seguros para expressar suas angústias ou anseios (ROCHA, 2019).

O presente estudo tem como objeto as contribuições do enfermeiro para promoção do cuidado à mulher mastectomizada.

O objetivo da pesquisa é: Identificar na literatura as contribuições do enfermeiro para promoção do cuidado à mulher mastectomizada. 

A motivação da pesquisa se deu  através das experiências prévias vivenciadas no âmbito hospitalar com mulheres mastectomizadas, buscou-se entender e compreender qual sério o papel do enfermeiro frente a essas mulheres e de que forma ele pode melhorar sua qualidade de vida. 

Para o profissional enfermeiro a pesquisa torna-se relevante, visando o despertamento do cuidado integral e de forma holística, buscando à diferença do seu cuidado em saúde dessa mulher que está em sofrimento por conta da amputação da mama. 

O desenvolvimento do tema se torna interessante para a sociedade entender mais sobre os acontecimentos na vida de uma mulher mastectomizada. Trazer conhecimento para quem gostaria de entender sobre, e ao mesmo tempo sensibilizá-los para que tenham empatia e não expressem preconceito perante a essa mulher, aconselhando e ajudando a mesma a se inserir na sociedade. 

As contribuições para a academia se dão para o aprofundamento da temática pesquisada, para o crescimento do conhecimento, para que seja debatido e discutido para a melhor assistência a essa mulher.  O tratamento não é somente físico, mas também psicológico dessa mulher. Ressalta-se que o sofrimento não acaba após a retirada da mama, é necessário adquirir novos conhecimentos para compreender e cuidar dessa mulher.

A relevância do estudo se deu a dúvida sobre quais eram os cuidados voltados a promoção da saúde da mulher mastectomizada.  O que o enfermeiro deve proporcionar a essa mulher, como realizar  um cuidado voltado para a mulher e suas dúvidas com relação a sua vida pós mastectomia.

2. REVISÃO DA LITERATURA.

2.1. Câncer de mama

O carcinoma de mama é causado pela multiplicação rápida e desordenada de células mamárias, geneticamente modificadas por um erro na multiplicação celular, e que podem atingir várias regiões da mama ou até mesmo migrar para outros tecidos corporais. Geralmente sua evolução é silenciosa, ou seja, o câncer de mama não possui sintomas que sinalizem seu surgimento, aumentando ainda mais o índice de mortalidade por falta de diagnóstico precoce (FURLAN et al, 2013).

O câncer de mama é mais comum em mulheres, mas também acomete homens, entretanto é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Há vários tipos de câncer de mama, alguns se apresentam e crescem de forma desordenada e outros com menor poder de acometimento a essa mama (BRASIL, 2019).

Como principais fatores de risco para o câncer de mama destacam-se, a idade avançada, hábitos de vida (sedentarismo) e influências ambientais (exposição à radiação ionizante), parentes de primeiro grau com câncer de mama antes de 50 anos de idade e menarca precoce, menopausa tardia e nuliparidade (CAMPOS et al, 2019). Embora existam fatores de risco, o câncer de mama ainda não tem uma causa definida, modos de prevenção é o controle e fatores de risco, são formas exitosas para o controle e combate à doença.

Sinais e sintomas clínicos apresentados para a confirmação do câncer de mama: edema cutâneo, semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia; descamação ou ulceração do mamilo; secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. Entretanto, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos (BRASIL, 2019).

No Brasil, o câncer de mama é diagnosticado em estádios mais avançados da doença. Diante de qualquer suspeita, deve-se procurar os serviços de saúde o quanto antes, para que o diagnóstico possa ser feito por meio de exame clínico, rastreamento mamográfico, ultrassonografia, punção aspirativa ou biópsia. Quando o câncer de mama é diagnosticado, é necessário uma combinação de tratamentos (FURLAN et al, 2013).

2.2 Mastectomia.

As cirurgias mamárias são realizadas no intuito de manter o controle sobre o tumor, a partir da remoção das células que sofreram mutação. O tipo de cirurgia pode variar entre um caso e outro. Porém a mastectomia é o tipo de tratamento realizado com mais frequência pela sua eficácia (LIMA et al, 2018).

A mastectomia pode ser classificada como mastectomia radical modificada, radical, unilateral, dupla, simples ou total. A técnica cirúrgica varia conforme a quantidade de tecido a ser retirado, objetivando ou não a reconstrução. Algumas mulheres podem fazer outros tratamentos após a mastectomia, como radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia alvo (ROCHA et al, 2016).

A mastectomia radical consiste na remoção total da mama, incluindo pele, músculos peitoral maior e menor, associada a esvaziamento axilar completo. A mastectomia radical modificada é a remoção total da mama preservando os músculos peitoral maior e menor. Mastectomia unilateral que consiste na retirada apenas da mama onde foi identificado o tumor. Mastectomia dupla quando ambas as mamas são retiradas. Mastectomia simples ou total remove completamente todas as glândulas mamárias e outras partes como a pele, o mamilo e a aréola (SANTOS et al, 2018).

Mulheres após a mastectomia, quando comparadas as que realizaram cirurgias conservadoras da mama, têm uma pior autoimagem corporal e uma autoestima mais baixa, chegam a ter sequelas físicas e psicológicas, além da dor e desconforto que a cirurgia causa. Viver com uma doença relacionada a estigmas e sofrer preconceitos que surgem dos familiares ou do companheiro altera a vida dessas mulheres de forma negativa (FERNANDES et a, 2013).

2.3 Cuidados de enfermagem.

A mulher tem que se apropriar de um novo referencial de corpo em que uma de suas mamas (ou as duas) não estará mais presentes. Seria de grande importância para que novas formas de intervenção psicológica fossem criadas, a fim de que as pacientes diagnosticadas com o câncer de mama e submetidas à mastectomia possam ser melhor orientadas pela enfermagem, implicando em uma diminuição e manejo do estresse provocado pelas limitações impostas pela doença que abalam brutalmente a sua sexualidade (OLIVEIRA et al, 2017).

Visto que a mama feminina está relacionada à sexualidade, com o atrativo físico, com a maternidade e a lactação, é um representativo de grande valor na identidade feminina, onde a perda da mama está ligada a perda da feminilidade.   Nota-se a importância de um cuidado prestado pelo enfermeiro mais aprofundado, que fizesse uso de princípios citados na relação terapêutica, psicologia, com orientações e escuta das necessidades individuais (ALMEIDA et al, 2015).

O profissional de enfermagem precisa ser sensível ao sofrimento da mulher acometida e à dor emocional dos familiares de maneira que possa atender as dificuldades causadas. A assistência de enfermagem proporciona conforto a essa mulher e, também, a sua família, já que, esse cuidado consiste em consentir e valorizar a verbalização de seus sentimentos, identificação de dificuldades e necessidades potenciais, auxílio, orientação e mobilização de possíveis fontes de ajuda, fornecimento de informações e estímulo à procura de soluções (BEZERRA et al, 2018).

Essas Mulheres apresentam angústias, incertezas e medos. Com isso, a equipe de enfermagem, e o enfermeiro por deter de conhecimento científico e está preparado para abordar os aspectos psicossociais na atenção às mulheres, necessita implementar um plano de cuidado de assistência holística. tendo como finalidade a melhoria da qualidade de vida da paciente em geral, priorizando as necessidades individuais e resguardando o estilo de vida de cada uma (BEZERRA et al, 2018)

3. METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O método consiste na formação de uma ampla verificação da literatura, contribuindo para observações sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões sobre a realização dos próximos estudos (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

Para elaboração de uma revisão integrativa da literatura foram adotadas as seis etapas indicadas: 1° Identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa; 2° definição dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos; 3° avaliação dos estudos da revisão integrativa; 4° análise crítica dos estudos incluídos; 5° interpretação dos resultados e 6° apresentação, de forma clara, a evidência encontrada, ou seja, síntese do conhecimento (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

Foi elaborada a seguinte questão de pesquisa: Quais são as contribuições do enfermeiro para promoção do cuidado à mulher mastectomizada? Foram adotados os seguintes critérios de inclusão para seleção do material: artigo original completo e disponível eletronicamente na íntegra, aqueles publicados no idioma português e tendo como recorte temporal os anos 2014 a 2018 para focarmos em estudos recentes. 

Os dados foram coletados no 2º semestre de 2019, realizado a busca digital na plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: saúde da mulher; mastectomia; enfermeiro, sendo utilizado o operador booleano and para o refinamento e cruzamento dos artigos.

Para a categorização dos artigos foi elaborado um instrumento próprio criado pelas autoras contendo os seguintes itens: número, título do artigo, autores, periódico, ano e resultados.

Para coleta dos dados foram utilizados o cruzamento dos descritores, a saber: saúde da mulher, mastectomia e enfermeiro, no primeiro momento foram encontrados 193 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram identificados 25 artigos, que após a leitura e exploração do material foram selecionados 3 artigos. Realizada nova busca utilizando os descritores saúde da mulher e mastectomia, foram encontrados 770 artigos, que após inclusão dos critérios de inclusão e exclusão foram identificados 83 artigos, que após a leitura exploratória foi selecionado 2, totalizando 5 artigos que respondem a questão de pesquisa.

4. RESULTADOS

Quadro1: Tabulação dos artigos, 2019.

NTÍTULO DO ARTIGOAUTORESPERIÓDICOANORESULTADOS
1PERFIL SOCIOECONÔMICO, DEMOGRÁFICO E INDICATIVO DE DEPRESSÃO EM MULHERES SUBMETIDAS À MASTECTOMIA NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO.(ALVARENGA et al, 2018)Rev Enferm Atenção Saúde

2018
A  importância da assistência de enfermagem em identificar as necessidades da mulher, seus sintomas, suas causas e o impacto desses no seu cotidiano, favorecendo e estimulando o seu desempenho funcional no nível absoluto, estimulando a autonomia e independência, respeitando suas limitações. É sugerido como assistência de enfermagem a essas mulheres o desenvolvimento de ações que sanem suas dúvidas, orientando-as e proporcionando conforto e segurança em relação ao tema e à tomada de decisão.
2SENTIMENTOS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA APÓS MASTECTOMIA.(BATISTA, et al, 2017)Rev enferm UFPE on line., Recife,

2017
Salienta-se que o agir dos profissionais de saúde, em especial os de enfermagem, são essenciais para as etapas do diagnóstico, enfrentamento e tratamento da doença em questão, tendo como escopo propor estratégias fundamentadas na Sistematização da Assistência de Enfermagem, destacando o acolhimento e escuta qualificada.
3ASPECTOS QUE PODEM INFLUENCIAR A QUALIDADE DE VIDA DA MULHER MASTECTOMIZADA.(ALMEIDA, et al.2016)REV. CIÊNC. CUID. SAÚDE

2016

O apoio profissional surge como importante fator de proteção e recuperação de saúde. Em redes de apoio, o profissional deve ser capaz de atender à perspectiva de cuidado, satisfazendo as necessidades do indivíduo, se possível, de modo integral.  Engajar a equipe de enfermagem na assistência  oncológica de forma holística e individualizada.
4QUALIDADE DE VIDA E CUIDADO DE ENFERMAGEM NA PERCEPÇÃO DE MULHERES MASTECTOMIZADAS(ALMEIDA, et al, 2015)REV. ENFERM. UFSM

2015
O cuidado à mulher com câncer de mama necessita ser realizado com o desígnio de proporcionar apoio emocional prestado pela enfermagem e equipe multiprofissional.
5ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DO HBDF(COSTA et al, 2014)COM. CIÊNCIAS SAÚDE

2014
Cabe ao enfermeiro um método de trabalho sistematizado e de forma humanizada e individualizada.  Os enfermeiros são os que possuem maior oportunidade para desenvolver um relacionamento próximo com o paciente. Através de cuidados individualizados podem contribuir para o conforto da dor e dos elementos que interferem na qualidade de vida. É por meio do processo de enfermagem que o enfermeiro busca respostas para os problemas de saúde e ações adequadas para determinação das intervenções de enfermagem.

Fonte:  As autoras, 2019.

Através dos artigos utilizados para os resultados emergiram –se respostas sobre os cuidados para promoção da saúde à mulher mastectomizada. Foram determinadas ações e intervenções que o enfermeiro deve realizar frente a essa mulher, visto que o enfermeiro deve ter uma formação qualificada trazendo o técnico-científico para saber lidar e envolver a mesma a sua prática e desprendendo-se do modelo curativo.

5. DISCUSSÃO

5.1 Promoção do cuidado frente à mulher mastectomizada.

A descoberta do câncer de mama altera de forma significativa a vida da mulher, emergem diversos sentimentos, resultantes do sofrimento vivenciado por elas, tais como: desespero, ansiedade, tristeza, pânico, angústia, choro, medo e distúrbios no autoconceito, em especial, relacionados à autoestima e à imagem corporal. Evidencia a importância desse olhar nas práticas assistenciais de enfermagem, em que os sentimentos e as experiências sofridas por essas mulheres possam ser contemplados e utilizados como referenciais para a construção de um tratamento que não se limite a uma visão biologicista (BATISTA et al, 2017).

É necessário que haja uma ampliação do serviço e uma melhor capacitação da enfermagem, que, por meio de procedimentos básicos, como exame clínico das mamas, possibilitem a precocidade de diagnóstico de câncer de mama, contribuindo para rastrear mais precocemente a doença. São fatores que permite favorecer uma melhor prática do cuidado prestado pelo enfermeiro, uma vez que possibilita o engajamento dos cuidados à mulher submetida à mastectomia, fortalecendo ações mais específicas seja ela positiva ou negativa (ALMEIDA et al, 2016).

É de grande importância o agir integral dos profissionais de enfermagem, no que diz respeito à assistência holística e de qualidade a essas mulheres, incentivando a criação de políticas públicas de saúde que propiciem uma atenção de qualidade às mulheres que convivem ou conviveram com o câncer de mama, dando ênfase às especificidades relacionadas ao processo de adoecimento. É importante que o enfermeiro conheça o perfil epidemiológico dessa população para que se possa planejar e acompanhar ações em saúde voltadas para esse grupo de mulheres (BATISTA et al, 2017).

Constata-se a necessidade do enfermeiro intervir com assistência interativa e humanizada com a equipe multidisciplinar de profissionais que cuidam e assistem as mulheres, criando dessa forma, um ambiente em que a paciente sinta-se à vontade para verbalizar seus desejos, dúvidas quanto ao enfrentamento da doença e demais sentimentos vivenciados por ela. É sugerido como assistência de enfermagem a essas mulheres o desenvolvimento de ações que sanem suas dúvidas em relação ao procedimento, orientando-as e proporcionando conforto e segurança em relação ao tema e à tomada de decisão (ALVARENGA et al, 2018).

Evidencia-se que o agir dos profissionais de enfermagem, são essenciais para as etapas do diagnóstico, enfrentamento e tratamento da doença em questão, tendo como alvo propor estratégias fundamentadas na Sistematização da Assistência de Enfermagem, destacando o acolhimento e escuta qualificada, propondo consultas compartilhadas na perspectiva da redução de fatores estressores, contribuindo, assim, para superação dos sentimentos advindos do contexto do câncer, compartilhando todas as informações (BATISTA et al, 2017).

A escolaridade da mulher mastectomizada pode interferir no cuidado com a saúde, uma vez que quanto mais tempo de estudo, maior a instrução e consequentemente maior compreensão sobre o processo saúde/doença. O enfermeiro junto à equipe de enfermagem deve promover a educação em saúde, incentivando o autocuidado. favorecendo e estimulando o seu desempenho funcional, estimulando a autonomia e independência, respeitando suas limitações. A enfermagem deve estabelecer vínculo multiprofissional através da produção e divulgação de conhecimentos sobre os sentimentos dessas mulheres e prestar uma assistência, privilegiando a elevação em todos os segmentos de sua vida (ALVARENGA et al, 2018).

Deve-se identificar as necessidades humanas básicas e prestar ações de cuidado, evitando complicações que possam interferir na vida dessas pacientes. O diagnóstico de enfermagem descreve respostas humanas às condições de saúde tanto em nível individual quanto relacionada ao seu meio social. Para que haja uma assistência adequada, é preciso que o profissional utilize todo seu conhecimento e o ligue à prática, trazendo o modelo teórico mais indicado para implementação do processo de enfermagem à mulher mastectomizada (SOUSA et al, 2014).

É indispensável conhecer o perfil desta população para que medidas possam ser estabelecidas, visando uma estruturação adequada, concomitantemente com um acompanhamento de ações de enfermagem que busquem assistir o ser humano em sua totalidade, com vistas a prestar uma assistência holística, individualizada e humanizada (ALVARENGA et al, 2018).

A inclusão do parceiro sexual no planejamento de intervenções da enfermagem vai ajudar na reestruturação da mulher, pois em decorrência da cirurgia a mulher tem sua autoimagem alterada, interferindo na sua autoconfiança e autoestima, mulheres submetidas à mastectomia temem a ser desprezadas pelos seus parceiros, interferindo em sua sexualidade. Apresentando o diagnóstico de disfunção sexual que se refere a estar sem atividades sexuais em decorrência as alterações físicas. O apoio e afeto do parceiro são fundamentais para o enfrentamento e adaptação da nova condição sexual. Enfatiza-se a importância de que profissionais de enfermagem forneçam informações sobre corpo e sexualidade aos pacientes e seus parceiros (SOUSA et al, 2014).

A enfermagem deve orientar tanto a mulher como seu companheiro a compartilhar seus sentimentos frente à mastectomia, trabalhando as alterações provocadas pela doença na vida conjugal. A importância da assistência de enfermagem em identificar as necessidades da mulher, seus sintomas, suas causas e o impacto desses no seu cotidiano, favorecendo e estimulando o seu desempenho funcional no nível absoluto, estimulando a autonomia e independência, respeitando suas limitações (ALVARENGA et al, 2018).

A importância da assistência de enfermagem vai ficando cada vez mais evidente, cabendo ao enfermeiro identificar as necessidades humanas básicas e trazer ações de cuidado, visando evitar complicações que possam interferir na qualidade de vida dessas pacientes. O diagnóstico de enfermagem descreve respostas humanas às condições de saúde tanto em nível individual quanto relacionada ao seu meio social. Para que haja uma assistência adequada, é preciso que o profissional utilize seu conhecimento e o associe à prática, buscando o modelo teórico mais adequado para implementação do processo de enfermagem ao indivíduo (SOUSA et al., 2014)

É plausível considerar a necessidade de um olhar holístico por parte dos profissionais de enfermagem envolvidos nesse processo de mulheres com câncer de mama. Salienta-se a importância desse olhar nas práticas assistenciais de enfermagem, em que os sentimentos e as experiências sofridas por essas mulheres possam ser contemplados e utilizados como referenciais para a construção de um tratamento que não se limite a uma visão técnica (BATISTA et al, 2017).O enfermeiro deve prestar uma assistência que favoreça uma melhora do quadro clínico da paciente, atuando tanto no aspecto psicossocial como na readaptação do estilo de vida dessas mulheres. A assistência prestada às mulheres são fundamentais para o processo saúde/doença. Nesse aspecto, os enfermeiros são fundamentais no auxílio dessas mulheres no que atinge os aspectos físicos, psicológicos, sociais e a interação com meio ambiente visando uma assistência individualizada fundamentada no processo de enfermagem (SOUSA et al, 2014).

Atentar-se a aspectos envolvidos direcionando como objetivo contribui com avanços científicos e consequente qualidade do cuidado às mulheres submetidas à mastectomia. Por sua vez, isso colabora para a adequação de uma assistência e de um cuidado focado na elaboração de práticas que fortaleçam a assistência, O processo das ações de enfermagem no cuidado, beneficiando os fatores positivos a fim de minimizar os negativos (ALMEIDA et al, 2016).

Incumbe à enfermagem se mostrar qualificada em atender as necessidades de saúde dessas mulheres, buscando orientar na readaptação das atividades rotineiras. O atendimento de enfermagem deve ser realizado de forma a assistir o paciente integralmente, com ênfase nas mudanças ocorridas no campo psíquico dessas mulheres. Para isso, é necessário que o profissional domine o conhecimento técnico-científico. O Cuidado de Enfermagem às mulheres mastectomizadas precisa estar voltado principalmente ao apoio emocional, controlando a ansiedade e promovendo o consolo e passando segurança (ALVARENGA et al, 2018).

5.2 Cuidados de enfermagem à mulher mastectomizada.

O cuidado vem como parte inseparável do tratamento devendo ser acrescentado nas ações da prática de enfermagem, portanto, uma vez realizada a mastectomia, a mulher terá um novo dia-a-dia, o qual vai além da ótica técnica. Requer, por sua vez, que o profissional de enfermagem tenha valores de cuidado pautados em ações holísticas visando a paciente como um todo (ALMEIDA et al, 2015).

Salienta-se que a presença de limitações físicas oriundas da mastectomia pode resultar no abandono do mercado de trabalho formal favorecendo a inserção no mercado informal, com o intuito de complementar a renda familiar, defasada pela perda do emprego. Nessa nova realidade, a enfermagem deve se mostrar qualificada em atender as necessidades de saúde dessas mulheres, buscando orientar na readaptação das atividades rotineiras (ALVARENGA et al, 2018).

Há um grande entendimento sobre cuidados técnicos de enfermagem, administração de medicamentos, verificação de sinais vitais, cuidados com curativos, drenos e higienização. Mas deve ser realizado também o cuidado com empenho como ação à mulher mastectomizada com afinco. Como forma de enriquecer o elo com o paciente, a equipe de enfermagem tenta promover práticas de cuidado que tenham a união entre a ciência e a técnica, com o objetivo de buscar uma melhora clínica e legitimando esse espaço para promover a melhora da saúde. (ALMEIDA et al, 2015).

Os cuidados individualizados podem contribuir para o conforto da dor e danos psicológicos, por meio do processo de enfermagem que o enfermeiro encontrará respostas para os problemas de saúde e ações adequadas para determinação das intervenções de enfermagem .O enfermeiro tem um contato mais aproximado com a paciente, fazendo com que tenha mais facilidade para encontrar diagnósticos e buscar planos de cuidado para a mulher mastectomizada. (SOUSA et al, 2014).

Existem também cuidados de enfermagem voltados para prevenção, de educação sanitária e para manutenção da vida, que não são menos importantes por não serem curativos. O cuidado ultrapassa procedimentos técnicos através da releitura do papel de suas práticas, a fim de desprender-se de cuidados centrados ao físico, que enaltece cuidados curativos e subestima outras formas de cuidar. O cuidado de enfermagem vai além de curar inclui hábitos de vida, crenças e valores. (ALMEIDA et al, 2015).

Através de cuidados individualizados a equipe de enfermagem pode contribuir para o conforto da dor e danos psicológicos. É por meio do processo de enfermagem que o enfermeiro busca respostas para os problemas de saúde e ações adequadas para determinação das intervenções de enfermagem (SOUSA et al, 2014).

O cuidado prestado pelo enfermeiro à mulher mastectomizada precisa ser feito com o propósito de proporcionar apoio emocional prestado pelo enfermeiro e sua equipe, em contribuição à redução de complicações cognitivas, como percepção, atenção, memória, raciocínio e imaginação afetivas e comportamentais decorrentes do tratamento (ALMEIDA et al, 2015).

O apoio profissional da enfermagem aparece como importante fator para transmitir proteção e recuperação de saúde. Em redes de apoio, o profissional deve ser capaz de atender à perspectiva de cuidado, satisfazendo as necessidades do indivíduo, se possível, de modo integral. Tal perspectiva se constitui um fator indispensável para o fortalecimento pessoal e motivacional. Identifica-se a necessidade de engajar a equipe de enfermagem na assistência de forma holística e individualizada (ALMEIDA et a,. 2016).

O cuidado à mulher mastectomizada que precisa ser feito com o propósito de proporcionar apoio emocional prestado pelo enfermeiro e sua equipe, visando à redução de complicações cognitivas, como percepção, atenção, memória, raciocínio e imaginação afetivas e comportamentais decorrentes do tratamento, e constantemente deve estimular a autoestima. (ALMEIDA et al, 2015).

O atendimento de enfermagem deve ser realizado de forma a assistir o paciente integralmente, com ênfase nas mudanças ocorridas no campo psíquico dessas mulheres. Para isso, é necessário que o profissional domine o conhecimento técnico-científico, o que implica em uma constante busca pelo conhecimento (ALVARENGA et al, 2018).

Através do cuidado técnico e científico do enfermeiro busca-se um cuidado humano holístico, ético, cultural, social, separando do modelo curativo. Buscando aliar a prática e a ciência com a finalidade de melhorar a vida, proporcionando cuidado multidimensional (ALMEIDA et al, 2015).

6. CONCLUSÃO

Existe um déficit no conhecimento sobre o porquê do tratamento, sobre sua importância, sobre o autocuidado do paciente e uso de algumas técnicas no cotidiano que deveriam ser passadas pela equipe de enfermagem. Deve ter existir elo entre o enfermeiro e o paciente fazendo com que o mesmo tenha liberdade de se expressar e com isso o enfermeiro fica apto a dar diagnóstico e implementar planos de cuidados.

O enfermeiro deve buscar um conhecimento técnico-científico para saber como acolher e orientar a mulher mastectomizada, estimulando sua autonomia e independência, atuando na educação em saúde orientando sobre a sua sexualidade, autoestima e autoconfiança. 

É de suma importância orientações sobre corpo e sexualidade à mulher mastectomizada e ao seu parceiro. Essa mulher pode estar com o diagnóstico de disfunção sexual e/ou distúrbio de autoimagem. Portanto, trazer a família para o tratamento vai ajudar na reestruturação dessa mulher.

Muito se fala em cuidados curativos a mulher mastectomizada, mas esse cuidado onde só o físico recebe atenção pode fazer com que a mulher comece a ter sentimentos de tristeza e angústia, por ela estar com a sua autoimagem alterada. 

É necessário que o enfermeiro tenha um olhar holístico, buscando melhorar a vivência e buscando estimular a autoestima, ter um cuidado que vai além, um cuidado que visa controlar a ansiedade, orientar implementando educação em saúde, estimular a mesma a ter o autocuidado.  Com embasamento técnico-científico o enfermeiro e sua equipe iram transmitir confiança para que a mulher mastectomizada adquira conhecimento e capacidade de se reconstruir.

REFERÊNCIAS

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