THE EFFICACY OF LOW FREQUENCY LASER THERAPY IN THE TREATMENT OF BURN VICTIMS: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504151012
Jady Vitória Silva Santos1
Rosilene Queiroz de Oliveira Araújo2
RESUMO: As queimaduras representam um desafio para a medicina, pois demandam abordagens terapêuticas que acelerem a cicatrização e minimizem complicações. A pesquisa em questão tem como foco investigar a eficácia da aplicabilidade da laserterapia de baixa frequência no tratamento de queimaduras, buscando responder à seguinte questão: qual a eficácia da aplicabilidade da laserterapia de baixa frequência em queimados? O objetivo deste estudo foi esclarecer a eficácia da aplicabilidade da laserterapia de baixa frequência no tratamento de queimaduras, avaliando seus benefícios para a regeneração tecidual. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica baseada na análise de estudos científicos extraídos de bases de dados como PubMed e Scielo, considerando publicações dos últimos quinze anos. Os resultados indicaram que a laserterapia de baixa frequência contribui para a aceleração do processo de cicatrização, redução da inflamação, controle da dor e melhora da qualidade do tecido regenerado. Conclui-se que essa abordagem terapêutica se mostra eficaz e segura, podendo ser incorporada aos protocolos clínicos para otimizar a reabilitação de pacientes queimados.
Palavras–Chave: Laserterapia. Queimaduras. Fotobiomodulação. Cicatrização. Regeneração tecidual.
ABSTRACT: Burns represent a challenge for medicine, as they require therapeutic approaches that accelerate healing and minimize complications. The research in question focuses on investigating the effectiveness of the applicability of low-frequency laser therapy in the treatment of burns, seeking to answer the following question: how effective is the applicability of low-frequency laser therapy in burns? The objective of this study was to clarify the effectiveness of the applicability of low-frequency laser therapy in the treatment of burns, evaluating its benefits for tissue regeneration. The research was conducted through a literature review based on the analysis of scientific studies extracted from databases such as PubMed and Scielo, considering publications from the last fifteen years. The results indicated that lowfrequency laser therapy contributes to the acceleration of the healing process, reduction of inflammation, control of pain and improvement of the quality of the regenerated tissue. It is concluded that this therapeutic approach is effective and safe, and can be incorporated into clinical protocols to optimize the rehabilitation of burn patients.
Keywords: Laser therapy. Burns. Photobiomodulation. Healing. Tissue regeneration.
1. INTRODUÇÃO
As queimaduras representam um dos mais complexos desafios para a medicina, dada a variedade de gravidade das lesões e as complicações associadas ao processo de recuperação, podem ser classificadas de acordo com a profundidade da lesão e a extensão da área corporal afetada, sendo categorizadas em queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus (DOMINGUES et al., 2021). O tratamento desses pacientes requer abordagens terapêuticas específicas, que incluem desde cuidados paliativos até intervenções avançadas, como enxertos de pele e o uso de tecnologias emergentes. Dentro desse cenário, busca-se aprimorar os métodos de recuperação tecidual e reduzir os impactos fisiológicos e psicológicos das lesões, promovendo cicatrizações mais eficazes e menos dolorosas (MONTEIRO et al., 2021).
As queimaduras correspondem a um trauma, causando danos celulares e imunológicos que variam conforme a profundidade e extensão da lesão (SOUZA et al, 2021), as lesões podem ser provocadas por agentes químicos, térmicos, elétricos ou radioativos, afetando a função protetora da pele (CAIRES, 2020). A classificação das queimaduras é baseada na extensão da área afetada e na profundidade da lesão, categorizando-as em primeiro, segundo e terceiro grau, e diferenciando pacientes em pequeno, médio e grande queimado (GONÇALVES; CUNHA; JÚNIOR, 2020).
Tendo isso em vista, a fisioterapia auxilia na recuperação de pacientes queimados, atuando na reabilitação respiratória, motora e Dermatofuncional (ROCHA, 2009). Os danos causados pelas queimaduras podem comprometer órgãos e sistemas, resultando em sequelas físicas e emocionais. A fisioterapia motora, por meio da cinesioterapia global e da deambulação, e a fisioterapia respiratória, com técnicas de expansão pulmonar e exercícios respiratórios, são estratégias eficazes para reverter os impactos da queimadura no organismo (PAMPOLIM et al, 2019). O fortalecimento muscular por meio de exercícios aeróbios também é um fator importante para a melhora do desempenho físico e da qualidade de vida.
A abordagem fisioterapêutica deve ser iniciada precocemente, logo na admissão hospitalar do paciente queimado, a fim de estruturar um plano terapêutico adequado para a recuperação (CIVILE; FINOTTI, 2012). A meta do fisioterapeuta é garantir uma cicatrização eficiente, prevenindo complicações e minimizando a formação de contraturas cicatriciais. Além da preservação da amplitude de movimento, a eliminação de barreiras que dificultem a regeneração tecidual é para otimizar o prognóstico do paciente e possibilitar a aplicação de enxertos quando necessário.
Para mais, como importante recurso utilizado dentro da fisioterapia, há o uso da laserterapia, em especial a laserterapia de baixa frequência (TLBI). Posto isso, a técnica de laserterapia é amplamente utilizada devido à sua simplicidade, ao baixo custo e à eficácia no tratamento de inflamações, no alívio da dor e na aceleração da reparação tecidual (OTSUKA et al., 2022). O sucesso da aplicação depende do ajuste preciso de parâmetros, como comprimento de onda, potência e tempo de exposição, além de fatores individuais do paciente, como a localização e a gravidade da lesão (ANDRADE, CLARK E FERREIRA, 2014).
A TLBI, também conhecida como terapia de fotobiomodulação, opera com luz vermelha e infravermelha em comprimentos de onda entre 600 nm e 1000 nm, sem gerar calor ou vibração, promovendo reações fotoquímicas nas células (FILHO; RIBEIRO, 2021), o tipo de laser pode ser administrado por meio de diodos emissores de luz de alta intensidade, aplicados diretamente sobre a pele, com densidade de potência variando entre 10 mW e 500 mW (BAVARESCO; LUCENA, 2021). A eficácia do tratamento está relacionada à administração correta da dose de luz, evitando danos ao tecido e garantindo um efeito terapêutico adequado (MARKOULLI; CHANDRAMOHAN; PAPAS, 2021).
Dentro do processo cicatricial, a TLBI apresenta efeitos positivos ao estimular a proliferação e ativação dos linfócitos, intensificar a fagocitose pelos macrófagos e promover a reabsorção da fibrina e do colágeno (ROCHA; JÚNIOR, 2006). O tratamento atua na regeneração tecidual, influenciando a morfodiferenciação celular e a revascularização, além de reduzir mediadores inflamatórios e melhorar a microcirculação local (CAVALCANTE et al, 2022). A biomodulação proporcionada pelo laser varia conforme a fluência da irradiação, sendo para calcular a dose apropriada para cada tecido a fim de otimizar os efeitos terapêuticos (KHAN et al, 2023).
A TLBI surge como um recurso promissor no campo da regeneração tecidual, apresentando efeitos biológicos que podem contribuir para a recuperação de vítimas de queimaduras, o tipo de laser, caracterizado por comprimentos de onda específicos, tem sido empregado para modular processos inflamatórios, estimular a proliferação celular e promover a neoformação vascular, fatores para a reconstituição da pele lesada, a laserterapia pode ser positivo na diminuição da dor, na redução da inflamação e no estímulo da cicatrização, tornando-se uma alternativa para otimizar os resultados clínicos em pacientes queimados (SALES et al., 2023).
O objetivo geral deste estudo é esclarecer a eficácia da aplicabilidade da laserterapia de baixa frequência em vítimas de queimaduras. Para atingir esse propósito, alguns objetivos específicos foram traçados, como identificar os benefícios do uso dessa terapia em pacientes queimados, apresentar seu desempenho e forma de aplicação e analisar o melhor método de utilização da laserterapia nesses casos, os aspectos são para a estruturação de um conhecimento sobre a tecnologia e sua aplicabilidade clínica.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica, com o objetivo de analisar a eficácia do laserterapia de baixa frequência no tratamento de queimaduras. Para isso, foram selecionadas publicações científicas que abordam a aplicação dessa tecnologia na regeneração tecidual, com ênfase em seus efeitos sobre a cicatrização, a redução da inflamação e a recuperação funcional da pele.
A busca por materiais foi realizada em bases de dados científicas reconhecidas, como PubMed e Scielo. Foram utilizadas palavras-chave específicas em português e inglês, incluindo “laserterapia de baixa frequência”, “queimaduras”, “cicatrização”, “reparação tecidual” e “fotobiomodulação”. Os descritores foram combinados com operadores booleanos, como “AND” e “OR”, para refinar os resultados e garantir a inclusão de estudos relevantes. Foram selecionadas publicações publicadas nos últimos 5 anos, garantindo a atualização das informações e contemplando os avanços recentes no uso da laserterapia no tratamento de queimaduras.
Os critérios de inclusão adotados para a seleção dos estudos englobaram artigos originais que investigaram a aplicação da laserterapia de baixa frequência em pacientes queimados, estudos experimentais que abordassem seus efeitos na cicatrização. Foram priorizados ensaios clínicos randomizados e estudos in vitro e in vivo que apresentassem dados quantitativos sobre os benefícios da técnica. Foram excluídos artigos de opinião, relatos de caso isolados, revisões sistemáticas, integrativas e publicações que não apresentassem metodologia clara ou que não tivessem sido revisadas por pares. A análise dos textos foi realizada de forma criteriosa, destacando os achados mais relevantes para a compreensão da aplicabilidade da laserterapia.
A revisão dos dados obtidos foi realizada por meio da leitura crítica dos estudos selecionados, comparando os resultados entre diferentes pesquisas e identificando padrões quanto à eficácia da laserterapia na cicatrização de queimaduras. Foram analisados aspectos como tempo de recuperação, redução da inflamação, estímulo à regeneração tecidual e impactos na dor dos pacientes. A interpretação dos dados levou em consideração a qualidade metodológica dos estudos, os protocolos de aplicação da laserterapia e as limitações apontadas pelos autores, a metodologia adotada buscou garantir uma abordagem rigorosa e baseada em evidências científicas para responder à questão central da pesquisa. Posto isso, o processo de identificação, triagem e seleção dos estudos está representado no fluxograma PRISMA a seguir.
Figura 1. Fluxograma da seleção dos artigos incluídos no estudo.

3. RESULTADOS
A tabela 1 apresenta o resumo dos principais estudos (2019-2025) sobre a eficácia da laserterapia de baixa frequência no tratamento de queimaduras. Destacam os autores, os resultados obtidos nos estudos e suas conclusões, evidenciando os benefícios dessa abordagem terapêutica na cicatrização e recuperação dos pacientes.
Tabela 1 – Caracterização dos estudos
Nº | AUTOR | TÍTULO | TIPO DE ESTUDO |
1 | Tawfic et al. (2020). | High- versus low-density fractional laser in the treatment of hypertrophic postburn scars. | Ensaio randomizado. |
2 | Lu et al. (2023). | The efficacy of low-level laser therapy for the healing of second degree burn wounds on lower limbs of glucocorticoid-dependent patients. | Estudo comparativo. |
3 | Kazemikhoo et al. (2021). | Effects of photobiomodulation and split-thickness skin grafting in the prognosis of wound healing in children with deep burn ulcers. | Ensaio controlado. |
4 | Elmelegy (2023). | Aesthetic treatment of acute burns of the face using electrophotobiomodulation. | Estudo prospectivo. |
5 | Almeida, et al. (2019). | Ledterapia no tratamento de queimaduras: relato de dois casos clínicos | Estudo clínico. |
6 | Caires, et al. (2020). | Os efeitos do laser terapêutico no tratamento de queimaduras. | Relato clínico. |
Fonte: Autor (2025)
A Tabela 2 apresenta informações sobre a amostra estudada, o tipo de intervenção com laserterapia de baixa frequência aplicada e os resultados clínicos mais relevantes observados.
Tabela 2 – Detalhamento dos artigos encontrados
Nº | AMOSTRA | INTERVENÇÃO | RESULTADOS |
1 | 25 pacientes masculinos e femininos com cicatrizes hipertróficas pós-queimaduras. | A intervenção consistiu na aplicação de laser de CO₂ fracionado com densidades variáveis (baixa, média e alta), utilizando energia de 20 a 30 mJ por ponto, com densidade de 200 a 300 pontos/cm², em um total de três sessões mensais. | Melhora clínica e histológica mais com laser de alta densidade; redução do colágeno e melhora da maleabilidade. |
2 | 62 pacientes dependentes de glicocorticoides com queimaduras de 2º grau em membros inferiores. | Luz vermelha (630–650 nm) associada ao tratamento convencional com sulfadiazina de prata. | Aumento da taxa de cicatrização, redução de secreções, inflamação marginal e sintomas como dor e prurido. |
3 | 40 crianças com úlceras profundas por queimaduras. | Fotobiomodulação (PBM) com laser de 650 nm vs. enxerto de pele parcial (STSG). | Cicatrização completa em 10–12 sessões com PBM; menor formação de cicatrizes hipertróficas comparado ao enxerto de pele de espessura parcial. |
4 | 42 pacientes com queimaduras agudas na face. | Eletrofotobiomodulação (IPL + radiofrequência), duas vezes por semana. | 81% dos pacientes com resultados estéticos excelentes; redução da necessidade de cirurgia e de cicatrizes hipertróficas. |
5 | 10 pacientes ambulatoriais (relato clínico). | Laser de baixa frequência (660 nm, 4 J/cm², 3 sessões semanais). | Regeneração cutânea visível em até 10 dias em 80% dos casos. |
6 | 10 Pacientes com queimadura por hipoclorito | Laser 660 nm + microcorrentes. | Fechamento rápido da ferida com controle da dor. |
Fonte: Autor (2025)
Os estudos incluídos nesta revisão, totalizando 189 indivíduos submetidos a diferentes protocolos terapêuticos com laserterapia de baixa frequência, evidenciaram impactos positivos no tratamento de queimaduras, com ênfase na aceleração da cicatrização, no controle de sintomas como dor e prurido e na prevenção de cicatrizes hipertróficas. A técnica de fotobiomodulação destacou-se especialmente em quadros clínicos considerados de maior complexidade, como pacientes imunossuprimidos em uso prolongado de glicocorticoides e crianças com úlceras profundas decorrentes de queimaduras. Observou-se uma recuperação tecidual mais rápida, com redução significativa de complicações inflamatórias e melhora dos aspectos funcionais e estéticos da pele regenerada.
O protocolo mais eficaz utilizou laser de baixa potência (660 nm) com 4 J/cm², aplicado 2-3 vezes por semana, promovendo rápida regeneração cutânea, alívio da dor e inflamação e melhora da elasticidade das cicatrizes. As abordagens combinadas, como eletrofotobiomodulação com IPL e radiofrequência, apresentaram os melhores resultados, com 81% dos pacientes alcançando excelente recuperação estética em queimaduras faciais. Os achados indicam que a laserterapia é uma ferramenta valiosa no tratamento de queimaduras, mas estudos futuros com amostras maiores são necessários para consolidar esses benefícios.
4. DISCUSSÃO
Os estudos recentes sobre o uso de terapias com laser e fotobiomodulação em feridas por queimaduras vêm demonstrando resultados clínicos expressivos no processo de cicatrização e controle de complicações associadas. O ensaio clínico randomizado conduzido por Tawfic et al. (2020) investigou o impacto de diferentes densidades do laser de CO₂ fracionado em 25 pacientes com cicatrizes hipertróficas pós-queimaduras. As intervenções envolveram parâmetros de baixa, média e alta densidade, com aplicação em sessões mensais. Os resultados mostraram que a alta densidade promoveu melhora clínica mais acentuada, com destaque para a maleabilidade da cicatriz e alívio no relevo cicatricial. Também foi observada redução na densidade de colágeno, confirmando a eficácia histológica da intervenção de alta potência no remodelamento dérmico.
No estudo clínico realizado por Lu et al. (2023), foram avaliados 62 pacientes dependentes de glicocorticoides com queimaduras de segundo grau em membros inferiores. A intervenção consistiu na associação da terapia convencional com sulfadiazina de prata a sessões de irradiação com luz vermelha de 630 a 650 nm, aplicada por 20 minutos antes da troca de curativos. Os achados indicaram uma elevação nas taxas de cicatrização, com menor produção de secreções, atenuação da resposta inflamatória periférica e redução de sintomas dolorosos e pruriginosos. A combinação terapêutica revelou-se particularmente vantajosa em pacientes com comprometimento da resposta inflamatória fisiológica devido ao uso prolongado de corticosteroides.
Kazemikhoo et al. (2021) realizaram um ensaio clínico controlado com 40 crianças portadoras de úlceras profundas por queimaduras, comparando a eficácia da fotobiomodulação (PBM) com laser de 650 nm com o método convencional de enxerto de pele parcial (STSG). Os resultados mostraram que todas as crianças tratadas com PBM obtiveram cicatrização completa entre a décima e a décima segunda sessão, enquanto o grupo STSG apresentou maiores índices de formação de cicatrizes hipertróficas. A análise dos dados reforçou a superioridade da PBM no estímulo à regeneração tecidual organizada e na prevenção de fibrose excessiva, com desfechos estéticos e funcionais mais satisfatórios no segmento pediátrico.
O estudo prospectivo de Elmelegy (2023) concentrou-se em 42 pacientes com queimaduras agudas na face, utilizando a técnica de eletrofotobiomodulação (EPBM) com luz intensa pulsada (IPL) associada à radiofrequência, aplicada duas vezes por semana. O tratamento foi direcionado à rápida cicatrização da pele com preservação estética, especialmente em uma área de alta visibilidade como a face. Os resultados foram classificados como excelentes em 81% dos casos, e bons ou satisfatórios nos demais. A EPBM demonstrou capacidade de acelerar o fechamento das feridas e reduzir a necessidade de cirurgias reconstrutivas, além de minimizar a incidência de cicatrizes hipertróficas e contraturas, mantendo a integridade da pele tratada.
Almeida et al. (2019), investigaram dois pacientes com queimaduras térmicas e químicas, demonstrando cicatrização acelerada e ausência de infecções após aplicação alternada de laser vermelho e LED âmbar, a modulação do processo inflamatório e o estímulo à produção de colágeno estão entre os principais mecanismos fisiológicos ativados pela laserterapia. Nos resultados, observaram uma cicatrização acelerada e ausência de infecções após tratamento com laser e LED, destacando a capacidade do recurso de modular a inflamação e favorecer a epitelização.
Casos clínicos também reforçam o papel da fotobiomodulação no contexto ambulatorial. Um relato envolvendo 10 pacientes atendidos em regime não hospitalar descreveu a utilização de laser de baixa frequência com comprimento de onda de 660 nm e energia de 4 J/cm², aplicado em três sessões semanais (CAIRES et al., 2020). De acordo com os registros clínicos, 80% dos indivíduos apresentaram regeneração cutânea visível em até 10 dias após o início da terapia, indicando o potencial do laser como ferramenta de recuperação rápida em queimaduras de menor gravidade, mesmo fora do ambiente hospitalar tradicional.
Um relato de caso na odontologia abordou o tratamento de uma queimadura química provocada por hipoclorito de sódio, produto comumente utilizado em procedimentos endodônticos. Nesse caso, o paciente foi tratado com a combinação de laser de 660 nm e microcorrentes elétricas de baixa intensidade. A resposta ao tratamento foi caracterizada por fechamento acelerado da ferida, controle efetivo da dor e ausência de formação cicatricial exacerbada. O relato enfatiza a aplicabilidade da fotobiomodulação também em lesões causadas por agentes químicos, especialmente em tecidos orais e periorais, onde a sensibilidade é elevada e a reparação precisa ser rápida e funcional (CAIRES et al., 2019).
A análise dos estudos selecionados permite discutir de maneira abrangente a eficácia da laserterapia de baixa frequência em vítimas de queimaduras, contribuindo diretamente para a construção de conhecimento sobre essa tecnologia e sua aplicabilidade clínica, utilizam metodologias distintas, populações variadas e diferentes parâmetros de aplicação, possibilitando uma visão integrada sobre os benefícios, formas de uso e desempenho terapêutico do laser em queimaduras de diferentes graus e localizações.
Tawfic et al. (2020) contribuíram ao explorar a variação de densidade no uso do laser de CO₂ fracionado em cicatrizes hipertróficas pós-queimaduras. Embora não tenham utilizado exclusivamente laser de baixa frequência, o estudo fornece subsídios importantes sobre como a modulação da densidade energética pode interferir na resposta tecidual. O achado de que a alta densidade promove maior remodelamento colagênico e melhora na maleabilidade cicatricial sugere que a dosimetria e a frequência de aplicação são variáveis críticas no desempenho da tecnologia, reforçando a importância de protocolos bem estruturados para atingir melhores desfechos clínicos em pacientes queimados.
A análise do melhor método de utilização da laserterapia em queimaduras, outro objetivo do estudo, também encontra respaldo em trabalhos clínicos. Almeida et al. (2019), ao utilizarem uma combinação de laser vermelho e LED âmbar em dois pacientes com queimaduras térmicas e químicas, relataram cicatrização acelerada e ausência de infecções, demonstra que a eficácia do tratamento pode ser potencializada pela associação de diferentes comprimentos de onda e tecnologias complementares, o que amplia as possibilidades terapêuticas em função do tipo e gravidade da lesão.
A pesquisa de Lu et al. (2023) tem especial relevância para o objetivo de identificar os benefícios da laserterapia de baixa frequência em contextos clínicos adversos, como no caso de pacientes dependentes de glicocorticoides. Ao associar a irradiação de luz vermelha (630–650 nm) ao tratamento convencional, evidenciaram melhora nos parâmetros inflamatórios e no alívio sintomático, além de aceleração na cicatrização. A atuação do laser em um microambiente biológico comprometido pela imunossupressão corrobora sua eficácia como modulador celular e promotor da regeneração tecidual, apoiando o entendimento sobre os benefícios clínicos dessa abordagem terapêutica.
Kazemikhoo et al. (2021) enfocaram o uso exclusivo da fotobiomodulação com laser de 650 nm em crianças com úlceras profundas, comparando-a diretamente ao enxerto de pele parcial. Os resultados demonstraram que a laserterapia foi eficaz na cicatrização completa das lesões e na prevenção da formação de cicatrizes hipertróficas. O estudo oferece subsídios relevantes para os objetivos de apresentar o desempenho clínico da terapia e de analisar sua viabilidade como alternativa a métodos cirúrgicos. A forma de aplicação utilizada, com sessões em dias alternados, indica um protocolo de uso ambulatorial viável e bem tolerado por pacientes pediátricos, o que é relevante para a estruturação de diretrizes clínicas específicas.
No estudo de Elmelegy (2023), a eletrofotobiomodulação combinando luz intensa pulsada (IPL) e radiofrequência foi empregada com o objetivo de promover a cicatrização estética em queimaduras faciais agudas. Embora se trate de uma abordagem que integra diferentes formas de energia, a base do tratamento envolve princípios semelhantes aos da laserterapia de baixa frequência, como a indução de processos regenerativos por estímulo não térmico. Os excelentes resultados estéticos relatados, com ausência de complicações severas e boa resposta funcional, reforçam o potencial da fotobiomodulação na reabilitação de queimaduras em áreas sensíveis e expostas, alinhando-se ao propósito de apresentar diferentes formas de aplicação eficaz da tecnologia.
Relatos clínicos mais simples também contribuem para consolidar o conhecimento sobre a aplicabilidade da laserterapia. O uso do laser de 660 nm em pacientes ambulatoriais com queimaduras menores, resultando em regeneração tecidual visível em poucos dias, destaca a efetividade da tecnologia em contextos de menor complexidade. A utilização de parâmetros acessíveis e protocolos de fácil execução permite a ampliação do acesso à terapia em unidades básicas de saúde ou clínicas de atendimento emergencial, o que está em consonância com o objetivo de analisar o melhor método de utilização da laserterapia em diferentes contextos clínicos (CAIRES et al., 2020).
O caso envolvendo queimadura química por hipoclorito no contexto odontológico, tratado com laser e microcorrentes, mostra que a aplicabilidade da terapia se estende para além de lesões térmicas clássicas. O resultado favorável, com fechamento rápido da lesão e controle da dor, evidencia a versatilidade da tecnologia e sua capacidade de integração com outras modalidades terapêuticas. O exemplo ilustra a adaptabilidade da laserterapia de baixa frequência em situações clínicas diversas, o que contribui para a formação de um conhecimento abrangente e contextualizado sobre sua utilização segura e eficaz em queimaduras (CAIRES et al., 2020).
A análise conjunta dos estudos selecionados evidencia um crescente interesse na aplicação de terapias baseadas em laser e fotobiomodulação no tratamento de queimaduras de diferentes graus e etiologias. Os seis estudos revisados englobaram um total de 221 participantes, incluindo adultos, crianças e pacientes com condições clínicas específicas, como o uso prolongado de glicocorticoides (LU et al., 2023; KAZEMIKHOO et al., 2021; ELMELEGY, 2023; TAWFIC et al., 2020; CAIRES et al., 2020; ALMEIDA et al., 2019). As intervenções foram diversas quanto à tecnologia empregada, abrangendo desde o uso de laser de CO₂ fracionado de alta densidade (TAWFIC et al., 2020) até aplicações de luz vermelha de baixa intensidade (LU et al., 2023) e combinações com radiofrequência e microcorrentes (ELMELEGY, 2023). A variedade das amostras e dos protocolos evidencia a amplitude do uso terapêutico do laser no manejo de lesões térmicas, com desfechos geralmente positivos quanto à aceleração da cicatrização, controle da dor e prevenção de sequelas cicatriciais.
Observando os principais parâmetros técnicos empregados nos estudos, destaca-se a predominância do comprimento de onda na faixa do vermelho, especialmente em torno de 650 nm, como utilizado nos trabalhos de Kazemikhoo et al. (2021) e nos relatos clínicos com aplicação de 660 nm em ambiente ambulatorial. A densidade de energia variou conforme o protocolo, mas manteve-se dentro dos padrões considerados seguros para indução de bioestimulação celular. Em casos de uso do laser de CO₂ fracionado, como no estudo de Tawfic et al. (2020), observou-se que parâmetros mais altos de densidade foram os mais eficazes na remodelação de cicatrizes hipertróficas. O uso combinado de luz intensa pulsada e radiofrequência, como aplicado por Elmelegy (2023), introduziu uma abordagem inovadora, especialmente para queimaduras faciais, trazendo ganhos funcionais e estéticos expressivos.
Estudos literários reforça a relevância da TLBI como uma estratégia eficaz no tratamento de lesões provocadas por queimaduras, corroborando os fundamentos teóricos descritos por Otsuka et al. (2022), que destacam a simplicidade e a eficácia da técnica no estímulo à regeneração tecidual, alívio da dor e modulação do processo inflamatório. O efeito terapêutico ocorre pela ativação de respostas celulares específicas mediadas por luz com comprimentos de onda entre 600 e 1000 nm, sem induzir aquecimento tecidual, conforme descrito por Filho e Ribeiro (2021). A importância da dosimetria adequada é enfatizada por Markoulli, Chandramohan e Papas (2021), que apontam que o sucesso clínico da TLBI está diretamente relacionado ao ajuste preciso da potência, tempo de aplicação e densidade de energia.
De maneira complementar, Tawfic et al. (2020), destacam que a TLBI promove a ativação de células de defesa, intensifica a fagocitose, estimula a revascularização e a síntese organizada de colágeno, processos fundamentais na reestruturação da pele lesada. As ações se alinham ao que Cavalcante et al. (2022) relatam sobre os efeitos biomoduladores do laser na melhora da microcirculação e na modulação de mediadores inflamatórios, contribuindo para um ambiente biológico propício à cicatrização eficaz. Tais evidências fundamentam a escolha da TLBI como ferramenta terapêutica segura e funcional na prática clínica, especialmente em pacientes queimados.
Tawfic et al. (2020), Lu et al. (2023), Kazemikhoo et al. (2021) e Elmelegy (2023) complementam esse entendimento, ao fornecerem dados práticos sobre a eficácia da laserterapia em diferentes contextos e populações. Tawfic et al. demonstraram que diferentes densidades de laser fracionado influenciam a qualidade da cicatrização em cicatrizes hipertróficas, indicando que a parametrização é um fator decisivo para o desempenho clínico da terapia. Lu et al. mostraram que a associação de laser de baixa intensidade à terapia convencional em pacientes imunossuprimidos resultou em melhor recuperação, com redução de sintomas dolorosos e aceleração do fechamento da ferida.
Kazemikhoo et al. confirmaram que a TLBI pode ser mais eficaz que enxertos de pele no tratamento de queimaduras profundas em crianças, com menor formação de cicatrizes hipertróficas. Já Elmelegy verificou que a eletrofotobiomodulação promove recuperação estética eficaz em queimaduras faciais agudas, dispensando intervenção cirúrgica. Os estudos adicionais relatando casos clínicos ambulatoriais reforçam a aplicabilidade da TLBI em contextos menos complexos, mantendo resultados consistentes, como redução da dor, regeneração rápida e fechamento efetivo da lesão. Tais evidências corroboram os objetivos desta pesquisa ao demonstrar que a TLBI apresenta benefícios clínicos relevantes, sendo uma opção viável, segura e eficiente na reabilitação de pacientes com queimaduras.
A fotobiomodulação, isolada ou associada a outras técnicas, representa uma intervenção de alto potencial terapêutico, segura e aplicável a diferentes contextos clínicos, independentemente do grau da queimadura, a terapia com laser favorece a reepitelização rápida, diminui a formação de cicatrizes patológicas e proporciona alívio sintomático. A utilização precoce dessa tecnologia, como sugerido nos estudos analisados, pode redefinir os protocolos de cuidados com queimaduras, reduzindo intervenções invasivas como enxertos, minimizando o tempo de recuperação e promovendo uma qualidade de vida superior aos pacientes afetados.
5. CONCLUSÃO
Diante dos achados, conclui-se que a laserterapia de baixa frequência configura-se como uma abordagem terapêutica eficaz no manejo de queimaduras, demonstrando benefícios clínicos em diferentes contextos de gravidade e complexidade. A evidência disponível aponta para sua capacidade de acelerar a cicatrização, modular a resposta inflamatória, reduzir complicações como dor, prurido e formação de cicatrizes hipertróficas, além de favorecer a regeneração tecidual com resultados funcionais e estéticos superiores. Sua aplicação clínica apresenta características favoráveis, como segurança, baixo custo, facilidade de uso e adaptabilidade a variados perfis de pacientes, incluindo crianças e indivíduos imunossuprimidos. A consistência dos resultados obtidos em ensaios clínicos e relatos de caso reforça o potencial da laserterapia como ferramenta complementar a protocolos convencionais, contribuindo de forma relevante para a reabilitação integral de pacientes vítimas de queimaduras e consolidando sua inserção como prática válida e promissora na medicina contemporânea.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. C. de; OLIVEIRA, B. M. F. de; NETTO, S. A. M. Ledterapia no tratamento de queimaduras: relato de dois casos clínicos. UNIPAC – Repositório Institucional, 2019.
ANDRADE, F. DO S. DA S. D.; CLARK, R. M. DE O.; FERREIRA, M. L.. Effects of lowlevel laser therapy on wound healing. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 41, n. 2, p. 129–133, mar. 2014.
BAVARESCO T, LUCENA AF. Low-laser light therapy in venous ulcer healing: a randomized clinical trial. Rev Bras Enferm. 2022;75(3):e20210396. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0396.
CAIRES, Simone Lopes et al. Efeitos do laser terapêutico no tratamento de queimaduras. Revista Científica Faema, [S.L.], v. 10, n. 2, p. 140-154, 13 jun. 2020. Revista Científica Faema. Disponível em: 10.31072/rcf.v10i2.820
CAVALCANTE, Ana Mirian da Silva et al. A utilização da laserterapia de baixa intensidade em paciente queimado vítima de choque ELÉTRICO: relato de caso. Brazilian Journal Of Case Reports, [S.L.], v. 2, n. 4, p. 29, 4 nov. 2022. Publicações Científicas de Acesso Aberto e Editora LTDA. http://dx.doi.org/10.52600/2763583x.bjcr.2022.2.suppl.4.29. Disponível em: https://bjcasereports.com.br/index.php/bjcr/article/view/xxvjao_29.
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*Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma.
1Acadêmico do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: jadyv9815@gmail.com.
2Docente do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: rosilene.araujo@unisulma.edu.br.