CONTRIBUTIONS OF PHYSICAL EDUCATION PROFESSIONALS IN WATER GYMNASTICS EXERCISES FOR ELDERLY PEOPLE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504092111
André Júnior Gomes de Sousa1
Allisson Gomes de Albuquerque2
Resumo
A prática da hidroginástica determina que a pessoa tenha uma boa firmação da postura, grandeza da musculatura, brandura e equilíbrio. Assim, a função dos profissionais é oferecer à terceira idade condições satisfatórias para a realização das atividades, proporcionando programas alternativos que possam atingir os objetivos propostos. Diante disso, o artigo pretende responder a seguinte problemática: “Qual a importância da hidroginástica nas atividades aquáticas para idosos?”. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo geral discutir sobre a importância da hidroginástica como forma de contribuição para um envelhecimento saudável. A pesquisa se configura como um estudo bibliográfico, de abordagem qualitativa e natureza básica, é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Referente a coleta de dados, utilizou-se a plataforma de busca o Google Acadêmico, Scielo, e Revistas de Saúde e Práticas Físicas, com uso dos descritores “A importância de atividades físicas para idosos”; “O papel do profissional de educação física em hidroginástica para idosos”; “O que é hidroginástica e quais benefícios para idosos”. Portanto, diante da pesquisa, é possível ressaltar que, os profissionais da educação física possuem a missão de auxiliar e orientar a realização dessa prática e devem estar sempre atualizados sobre os efeitos da prática de atividades aquáticas na saúde física, mental e emocional dos idosos.
Palavras-chave: Envelhecimento. Saúde. Bem-estar.
Abstract
The practice of water aerobics determines that the person has a good posture firming, muscle greatness, softness and balance. Thus, the function of professionals is to offer the elderly satisfactory conditions to carry out activities, providing alternative programs that can achieve the proposed objectives. In view of this, the article intends to answer the following question “What is the importance of water aerobics in aquatic activities for the elderly?”. In this context, the general objective of this article is to discuss the importance of aquatic activities as a way to contribute to healthy aging. The research is configured as a bibliographic study, with a qualitative approach and basic nature. It is developed from already prepared material, consisting mainly of books and scientific articles. Regarding data collection, the search platform Google Scholar, Scielo, and Journals of Health and Physical Practices were used, using the descriptors “The importance of physical activities for the elderly”; “The role of the physical educator in aquatic activities for the elderly”; “What is water aerobics and what benefits for the elderly”. Therefore, in view of the research, it is possible to emphasize that physical education professionals have the mission of assisting and guiding the performance of this practice and must always be updated on the effects of the practice of aquatic activities on the physical, mental and emotional health of the elderly.
Keywords: Aging. Health. Welfare.
1 INTRODUÇÃO
No mundo tem-se observado uma mudança positiva na pirâmide etária, onde se pode enfatizar o aumento da quantidade de idosos, levando em consideração os avanços tecnológicos, e a grande busca por uma vida mais saudável, contendo o aumento da inclusão dos idosos na prática de atividades físicas que são apresentadas para toda e qualquer pessoa, já que esta possibilita várias melhorias na qualidade de vida dos indivíduos e especialmente na dos idosos (Santos, 2020).
A atividade para o idoso afasta o sedentarismo, diminui o uso de remédios para dores, antidepressivos e calmantes, ajuda também o idoso ter uma alimentação equilibrada e instigando a motivação. A função dos profissionais é oferecer à terceira idade condições satisfatórias para a realização das atividades, proporcionando programas alternativos que possam atingir os objetivos propostos. É importante que o idoso se ocupe e sinta-se incluso na sociedade, por meio do interesse nas práticas esportivas (Fernandes, 2014).
A prática da hidroginástica determina que a pessoa tenha uma boa firmação da postura, grandeza da musculatura, brandura e equilíbrio. Dessa maneira, muitos dos movimentos que são praticados nas aulas de hidroginástica acompanham os movimentos que restabelecido realizados diariamente no cotidiano de quem pratica, o que contribui significativamente para a melhora da funcionalidade. De tratado com estudos, a prática regular de exercícios físicos favorece a longevidade, próprio que se inicie abaixo dos 65 anos de idade, pois favor a converter as taxas de mortalidade, reduz quedas e fraturas e ainda a ordem e tratamento de medicamentos. Os exercícios resistivos contribuem para melhora da solidez muscular, da mobilidade, brandura e da inteligência prático de ser idosa (Ribeiro et al., 2020).
De acordo Assis et.al. (2019) por ser um esporte aquático, a hidroginástica é uma fonte de diminuição do sedentarismo, reduzindo assim o risco de doenças crônicas, de modo que o controle da hipertensão, que auxilia a permanecer os batimentos cardíacos e os níveis de glicose no sangue. No que se refere à saúde, é importante ressaltar que correlacionar diretamente envelhecimento e saúde é um lapso, pois envelhecer demanda um bom estado de saúde. No entanto, o envelhecimento pode incidir com doenças crônicas, um processo dinâmico e progressivo com alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas. Isso decorre na diminuição da reserva funcional dos órgãos, envolvendo do gerenciamento para preservar a qualidade de vida. Atividades físicas, nesse contexto, são agora reconhecidas como crucial para preservar e restaurar equilíbrios biológicos, psicológicos e sociais (Langbecker et al.,2021).
Diante disso, o artigo pretende responder a seguinte problemática: “Qual a importância da hidroginástica nas atividades aquáticas para idosos?”. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo geral discutir sobre a importância das atividades aquáticas como forma de contribuição para um envelhecimento saudável.
2 METODOLOGIA
A pesquisa se configura como um estudo bibliográfico, de abordagem qualitativa e natureza básica, é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido alguma espécie de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas, como é o caso desta pesquisa. Após a coleta de informações, o processo de análise foi iniciado, com embasamento em artigos científicos, relatórios de estágios e trabalhos de conclusão de curso.
Referente a coleta de dados, utilizou-se a plataforma de busca o Google Acadêmico, Scielo, e Revistas de Saúde e Práticas Físicas, com uso dos descritores “A importância de atividades físicas para idosos”; “O papel do educador físico nas atividades aquáticas para idosos”; “O que é hidroginástica e quais benefícios para idosos”. O critério de inclusão foi apenas trabalhos científicos, sem recorte temporal. Portanto, demais trabalhos que não se encaixaram nessas descrições foram desconsiderados para análise.
Após a seleção dos arquivos, foi realizadas as escolhas dos tópicos e subtópicos, abrangendo o contexto do título e buscando responder aos objetivos.
3 O IDOSO
O envelhecimento é um processo natural que acontece desde o nascimento, se demonstrando com a chegada da terceira idade, e surgem acompanhado de uma série de mudanças físicas e psicológicas, aspectos individuais e questões biológicas, como também fatores econômicos, sociais e culturais. A experiência de envelhecer é particular para cada indivíduo, é influenciada pelas diferentes formas de cultura da sociedade, do povo e até mesmo das gerações, o que definirá a visão sobre esse procedimento (Rocha, 2018; Veras, 2020).
Conforme Mendes (2020), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um idoso “típico”, pois a diversidade das habilidades e necessidades realiza-se de acordo com os acontecimentos que se dão durante o desenvolvimento de evolução do indivíduo. O envelhecimento é conduzido de mudanças ou transformações no ciclo de vida da pessoa no que se refere à condição de saúde e à sua participação social. As transformações da sociedade e da tecnologia também afetam a população idosa, fazendo com que elas tenham que se adaptar a essas novas maneiras de viver em sociedade, o que pode muitas vezes auxiliar para o isolamento social.
Segundo Medeiros et al. (2021) o envelhecimento é um processo fisiológico compreendendo uma série de mudanças e alterações corporais. Assim, envelhecimento fisiológico compreende uma série de alterações nas funções orgânicas e mentais devido exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo, fazendo com que ele perca capacidade de manter o equilíbrio homeostático e que todas as funções fisiológicas gradualmente comecem a declinar. Tais alterações têm por características principais a diminuição progressiva da reserva funcional. Ou seja, um organismo envelhecido, em condições normais, poderá sobreviver adequadamente, porém, quando submetido à fisiológico de stress físico, emocional etc. pode apresentar dificuldades em manter sua homeostase e, desta forma, manifesta sobrecarga funciona, a qual pode culminar em processos patológicos, uma vez que há o comprometimento dos sistemas endócrino, nervoso e imunológico (Medeiros et al., 2021).
O estilo de vida influencia espontaneamente em os campos do envelhecimento, fisiológico, biológico, social e genético, sendo assim, a fim de minimizar o estado degenerativo natural do envelhecimento, um estilo de vida saudável deve ser abraçado, levando a melhor qualidade de vida (De Souza, 2021).
Porém com o avanço progressivo da população idosa no mundo, hoje grande parte da sociedade preza por qualidade de vida. A fim de obter essa boa qualidade, a prática de atividade física orientada tem também aumentado bastante. Não apenas com a prática de exercícios a população está conseguindo bons resultados quanto à melhora da qualidade de vida, outras estratégias com os tratamentos estéticos, cirurgias e medicações tende a auxiliar a longevidade (Silva et al. 2019).
3.1 Qualidade de vida X Envelhecimento
Em seus estudos, Silva et al. (2022), mencionam que, para melhor entender o termo “qualidade de vida”, necessitamos possuir a capacidade de lidar com distintas esferas do conhecimento humano, que vão desde questões particulares, até feitios pragmáticos, com intuito de afastar os reducionismos, elaborando entre os tais uma constante inter-relação. Além disso, dependendo da área e da importância envolvida, o significado de qualidade de vida pode ser relacionado à saúde e aos costumes diários de vida.
De acordo com Forner e Alves (2019), a qualidade de vida é afetada diretamente pelo estilo de vida de cada um, e, por sua vez, um modo de vida saudável compreende a realização de atividades físicas adequadas, que é de extrema importância para uma vida ativa no decorrer do processo de envelhecimento humano.
Análises evidenciam que certa parte da população idosa tem um conhecimento ruim no que se refere a sua qualidade de vida, provavelmente devido a razões como idade, sexo, educação, costume de vida, autonomia e participação social (Simeão et al., 2018). Deste modo, na velhice, a qualidade de vida é um fator com inúmeras expansões, padrões sócio normativos e intrapessoais, acerca do diálogo atual, passado e futuro, entre o sujeito mais novo ou mais velho e o seu ambiente. Assim, a qualidade de vida na terceira idade depende de muitos fatores.
Hoje em dia, os aumentos da perspectiva de vida e do índice da população idosa se compõem como uma conquista social, que tem acordado para a procura por melhorias tecnológicas e de progressos na saúde e nas categorias de vida que consintam assegurar aos idosos uma circunstância apropriada para agenciar sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade, em outras palavras, demandas para o envelhecimento saudável (World Health Organization, 2015).
O envelhecimento saudável é visto como um ponto de vista necessário para a ascensão da saúde e a prevenção de danos, de doenças recorrentes não transmissíveis e de inaptidão funcional, o que tem refletido em elevados índices de morbidade e mortalidade dos idosos nos países de média e baixa renda (Wu et al., 2015).
Já no que diz respeito à busca de um viver e envelhecer regulado na satisfação e no bem-estar, apresenta-se a prática de atividade física (AF), que, também, tem sido vista como insuficiente para a população idosa brasileira, porquanto, quanto maior a faixa etária, maior o número de inativos fisicamente. Consequentemente, essa inatividade gerou repercussões expressivas, vistas como um problema de saúde pública (Brasil, 2015).
As inúmeros benfeitorias da prática de AF estão corroboradas na literatura nacional e internacional e são enfatizados pelas diretrizes de saúde, que advertem pessoas acima de 60 anos praticar, em média, 150 minutos por semana de AF, de amplitude leve a moderada, no sentido de fortalecimento muscular e diminuição do índice de inatividade física (Keevil et al., 2016).
Apesar disso, o início e a adesão à prática de AF pelos idosos podem estar pertinentes a diversos fatores, como: promoção da saúde, bem-estar, gosto pela AF, socialização, dentre outros. E os fatores relacionados à qualificação profissional, até mesmo a forma como esses profissionais se relacionam e atendem seus alunos (Moreira et al., 2016). Nesse aspecto, vale mencionar a crise de identidade que o papel do profissional de educação física encarou em período relativamente atual, o qual pode conhecer as modificações ao longo de sua trajetória histórica, passou da edificação de uma imagem de “disciplinador” do físico, do treinamento e do rendimento, em que a boa aula extenua o aluno, para uma compreensão de prática social, centralizada em questões pedagógicas.
Perante este panorama, compete ressaltar que as pessoas estão redescobrindo a importância dos exercícios e da prática da AF, o que divulga, conforme Santana et al. (2018, p. 55), a aquisição de um espaço e a “imensurável importância que a educação física conseguiu expor através de seus benefícios como contribuição para a manutenção da saúde”. Para estes autores, pensar na educação física solicita, para além de conteúdos e táticas, que se considere a formação do profissional, que com certeza irá “cogitar sobre o grupo ou indivíduo com o qual trabalha, a sociedade nos planos históricos, econômicos culturais” (Santana et al., 2018, p. 55)
Dessa maneira, pela demanda contemporânea de observar à saúde da população idosa, o grupo de convívio aliado à prática de atividade física é modelo de proposição que apoia um modelo inovador de cuidado, uma vez que a participação dos idosos nas atividades ofertadas tem se revelado uma alternativa eficaz quando se considera a elevada relação custo/benefício e a eficácia nos resultados alcançados (Both et al., 2011).
Levando em consideração os atributos dos participantes nos grupos de convivência para idosos, é interessante salientar que a prescrição de exercícios físicos precisa ser procedimento de responsabilidade prioritária do profissional de educação física, pois o tipo de atividade física, sua amplitude, constância, estabilidade, seu modo e progresso necessitam estar apropriados às preferências individuais e os limites impostas pela idade. De tal modo, ressalta-se a importância do profissional de educação física para o atendimento de aconselhamento, prescrição, acompanhamento, cautela, motivação e promoção da saúde (Carvalho et al., 2017). Todavia, uma elevada percentagem de idosos cita receber aconselhamento do médico ou da enfermeira quanto à prática de atividades físicas. É possível notar, ainda, que uma boa parte de idosos praticam AF, e o fazem sem acompanhamento diário do profissional de educação física.
De acordo com os dados de um estudo realizado com 383 idosos, atendidos por quatro Estratégias de Saúde da Família, foi possível identificar que apenas 5,2% idosos receberam aconselhamento de um profissional de educação física, o que resultou em um tempo de exercício que se expande até 45 minutos em todos os dias, quando comparados com os demais que se praticavam de 20 a 30 minutos, de três a seis vezes por semana (Carvalho et al., 2017). Os autores evidenciaram que as dificuldades encontradas pelos idosos para não praticarem exercício físico estavam vinculadas à falta de estímulo.
Ante essas ênfases, pode-se entender que um novo olhar, refletir e atuar em saúde origina novos padrões de atenção em saúde, o que solicita readequação do estilo de intervir do profissional de educação física. As novas propensões provocam um olhar que exceda os aspectos biológicos e tenha o sujeito, no domínio individual ou coletivo, como enfoco das ações, análise o reconhecimento do limite da ação única do profissional no ato de cuidar (Moreira et al., 2016).
De tal modo, considerando que dentre os deveres e encargos que pertencem ao profissional de educação física, está o fato de proporcionar aos seus beneficiários um estilo de vida eficaz com a prática regular de AF, por meio de uma educação efetiva para a promoção da saúde e ocupação saudável do tempo de lazer (Conselho, 2013), e que ações centralizadas no sujeito estabelecem ir ao seu encontro, dar vez e voz a eles.
3.2 O papel do exercício na aptidão física e na capacidade funcional
3.2.1 Aptidão aeróbica
Sabe-se, que exercício físico regular é capaz de promover melhorias na superfície cardiovascular, tendo, por isso, um efeito cardioprotetor confirmado na função cardíaca. Estas mudanças nas pessoas idosas são visíveis por meio da ampliação de alguns parâmetros fisiológicos (VO2 máx, volume sistólico e débito cardíaco), da redução do risco de doenças cardiovasculares e na melhoria da escassez cardíaca (Allen; Morelli, 2011). Logo, o exercício desenvolve ainda o tónus vagal, desenvolve a capacidade contraível do miocárdio (função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo) e provoca hipertrofia cardíaca (American College Of Sports et al., 2009).
No que se refere às transformações no sistema arterial das pessoas idosas, o exercício regular provoca a redução da rigidez das artérias elásticas corporais e a melhora da função endotelial. Observa-se também a diminuição da resistência periférica e da PA. Estas modificações são benéficas às pessoas idosas que sofrem de hipertensão, doença das artérias coronárias ou angina de peito (Matoso, 2017).
Ainda conforme Matoso (2017), as melhorias originadas pelo exercício ao nível do sistema respiratório são evidentes através da perfusão hábil aos órgãos vitais, ampliação do fornecimento de O2 e distribuição do substrato.
3.2.2 Força e Resistência Muscular
O exercício físico é uma prática aconselhada por melhorar a função muscular das pessoas idosas (Crane et al., 2013). Está comprovado que este consente o aumento da massa muscular, da força e da coordenação neuromuscular, aprimorando o comportamento físico e a competência funcional da população idosa.
Múltiplos estudos propõem que o treino de força provoca o acréscimo substancial da força (isométrica e dinâmica) e da eficácia muscular em pessoas idoso idosas, embora a influência da idade nessas aptidões seja complicada de justificar. Alguns autores recomendam que os efeitos da idade sobre as adequações de força muscular podem ser influenciados pelo sexo, estabilidade do treino e/ou grupos musculares recrutados (Moreira et al., 2016).
3.2.3 Condição Corporal
Sobre o nível da composição corporal, o exercício satisfatório consente o desenvolvimento de um perfil corporal mais propício, por meio da redução da acumulação de gordura corporal total e abdominal, do aumento da massa muscular, da massa isenta de gordura e da DMO (Matoso, 2017). Neste caso, o exercício é de extrema relevância no combate à obesidade e a distúrbios a ela anexos, independentemente da idade, ao admitir a diminuição da massa gorda corporal.
A prática de exercício físico contém efeitos positivos ao nível metabólico das pessoas idosas, melhorando o perfil lipídico. Concretamente torna-o ater protetor, beneficiando a redução do cortisol e melhora do controle glicémico (baixa concentração plasmática de glicose e de insulina). O exercício, por sua vez, reduz a incidência de diabetes mellitus e os valores de hemoglobina glicada nas pessoas idosas e auxilia na abscisão de lípidos pós-prandiais (American College Of Sports et al., 2009). Ainda, promove a utilização preferencial dos lípidos como combustível muscular no decorrer da prática do exercício submáximo. O exercício tem ainda a competência de modificar o metabolismo dos lípidos e dos hidratos de carbono, procedendo num perfil lipídico e lipoprotéico adepto à diminuição do risco de aterosclerose (Coelho et al., 2014).
3.2.4 Capacidade Funcional
No que se refere à capacidade funcional, o exercício físico é uma das formas mais ativas e de baixo custo para contestar as transformações decorrentes do processo de envelhecimento em expressões que se referem a funcionalidade a vários níveis. De tal modo, a sua prática previne a decadência da capacidade funcional das pessoas idosas, ao amortecer as modificações fisiológicas motivadas pelo processo de envelhecimento (Cvecka et al., 2015).
A prática adequada de atividade física gera a independência das pessoas idosos, melhorando a sua competência funcional e a saúde física e psicológica e intervém positivamente no bem-estar físico, psicológico e emotivo, na vitalidade, disposição percebida, relações sociais e na qualidade de vida relacionada com a saúde (Rugbeer et al., 2017).
3.3 Hidroginástica: fundamentos e benefícios
A palavra hidroginástica combina os termos “hidro” e “ginástica”, determinando com muita exatidão o tipo de esporte que o compreende. Esta modalidade é uma variável da aeróbica que se realiza em atmosfera aquática, na maioria das vezes, uma piscina, e que, graças ao seu desenvolvimento na água, admite duplicar os resultados do exercício. Assim, trata-se do anglicismo aquagym, também conhecido como fitness aquático, ginástica aquática ou hidroginástica (Teixeira et al., 2016).
Entende-se, por exercício aquático, o grupo de atividades físicas realizadas quando o praticante está imerso na água, estando esta, em uma temperatura média entre 32ºC e 36ºC (Bartels et al., 2016). A modalidade de Hidroginástica está inclusa no exercício aquático e pode ser determinada por um conjunto de exercícios realizados em contexto aquático, praticados predominantemente na vertical, em uma piscina rasa, onde os praticantes apoiam os pés no chão (shallow water), ou numa piscina funda, onde os pés não estejam em contato com o chão (deep water).
Nesta modalidade não é obrigatório utilizar música nem equipamentos adicionais. Caracteriza-se por ser um trabalho global, aproveitando a água como uma sobrecarga natural. A prática de Hidroginástica consente uma conjugação eficiente entre o treino aeróbio e o treino de força e resistência muscular, pela efetivação de movimentos multiplanares e poliarticulares em meio aquático (Yázigi, 2013). Alguns autores caracterizam a Hidroginástica como sendo uma atividade mais leve e divertida, aprazível, eficaz, estimulante, segura e confortável, quando comparada a outras atividades aeróbias terrestres (Souto et al., 2015).
Em consequência às caraterísticas únicas do meio aquático, este possibilita que os indivíduos efetuem movimentos e exercícios que seriam impossibilitados de realizar em contexto terrestre (Batterham et al., 2011). Do mesmo modo, o exercício em meio aquático pode ter vários desígnios, especificamente a prevenção, por meio dos programas de fitness que podem promover a melhoria da disposição física, do bem-estar e da saúde, ou ser parte complementar de tratamentos, reabilitação ou hidroterapia (Schaefer et al., 2016). Na área da reabilitação, este tipo de prática pode ser aproveitado em programas de tratamento de lesões agudas, fisioterapias, reabilitação musculoesquelética, neurorreabilitação (reaquisição de tarefas motoras) e em terapias de prevenção (Kutzner et al., 2017).
É importante ressaltar que, uma das características principais do exercício aquático é o recurso às propriedades exclusivas da água, principalmente a pressão hidrostática, força de flutuação (flutuabilidade) e resistência hidrodinâmica. Estas têm sido levadas em consideração pela literatura como a elucidação para as principais adequações crônicas decorrentes de interferências em programas de exercício aquático e para as decorrências fisiológicas da imersão, que promovem modificações biológicas extensíveis a todos os sistemas homeostáticos (Kutzner et al., 2017). A competência de “saber usar a água”, em anexo a exploração máxima dos atributos hidrostáticos e hidrodinâmicos, é prática fundamental para que o exercício aquático apresente os efeitos almejados para os seus praticantes.
Uma das amplas prerrogativas da Hidroginástica é a sua versatilidade, que consente a adequação a diferentes desígnios e populações (Yázigi, 2013). Em consequências dos seus benefícios, esta modalidade é indicada, principalmente, para sujeitos que padeçam de problemas ortopédicos, reumatológicos, de equilíbrio, cardiovasculares, respiratórios e neurológicos (Mcnamara et al., 2013). A Hidroginástica adapta-se a quem tenha obstáculos na prática de exercício terrestre devido ao choque que este ocasiona. As pessoas idosas associam a maioria dos praticantes de Hidroginástica, extraindo vantagem dos atributos da água para lhes proporcionar fluidez e maior amplidão de movimentos, reduzindo o risco de lesões (Kamioka et al., 2011).
Outra das vantagens do exercício aquático que pode ser mencionada, quando comparado ao terrestre, é o fato de promover uma diminuição da carga nos sistemas articular e musculoesquelético dos membros inferiores, isto por causa da força de flutuação do meio, possibilitando maior suporte do corpo (Kutzner et al., 2017). Neste ambiente, a força de flutuação existente contesta a força gravitacional, procedendo na redução do peso corporal aparente dos sujeitos. De um ponto de vista biomecânico, o exercício aquático pode ser vantajoso, haja vista que, quanto maior for a área corporal submersa, menor será o peso corporal aparente.
Há evidência de que o ambiente aquático pode ser uma maneira apropriada de prática de atividade física, principalmente devido à segurança e ao conforto ofertados (Vasconcelos et al., 2013). O exercício aquático é ideal, em termos de segurança, para sujeitos que tenham mais facilidade de obterem problemas articulares e de equilíbrio e/ou com limites ortopédicos, tal como as pessoas idosas e os obesos.
Além dos numerosos benefícios fisiológicos da atividade aquática, este também ocasiona melhorias a nível psicológico. A literatura destaca o aumento da percepção de bem-estar, qualidade de vida relacionada com a saúde, autoestima e autoeficácia, bem-estar e participação social, melhoria da vida sexual e redução do estresse e da depressão (Barker et al., 2016).
É importante mencionar que a vertente social do exercício aquático promove a sua prática na faixa etária dos idosos. O seu potencial redutivo da dor e de lesões induze a que as pessoas idosas exibam baixas taxas de abandono da prática do exercício aquático, quando comparado com outras atividades terrestres (Simas et al., 2017). O incentivo para a participação em programas deste tipo pode ser realizado com o suporte dos cônjuges ou amigos.
Sobre o nível da capacidade cognitiva averígua-se a sua melhoria pela prática regular de exercício aquático. Pela imersão do corpo, algumas das características da água, entre elas a pressão hidrostática, são capazes de potenciar a ativação cortical, sobretudo das áreas sensoriais e motoras, o que se revela importante no procedimento de envelhecimento. Portanto, a prática regular de atividades aquáticas admite a ocorrência deste mecanismo (Schaefer et al., 2016).
No que se refere à flexibilidade e ao equilíbrio, os trabalhos têm corroborado que a prática de atividades aquáticas está espontaneamente associada à melhora destas variáveis, realidade bastante ressaltante na vida dos idosos. A consequência deste fato, se dá ao motivo que, ambas as capacidades físicas supracitadas estão conexas à saúde da população, sendo que a conservação ou melhoria de seus coeficientes pode refletir em melhores performances na realização das atividades de vida diária, além de colaborar com a redução do risco de quedas (Resende et al., 2008). Outra competência física relacionada às quedas é a força muscular, visto que, maiores níveis de força colaboram na diminuição de sua ocorrência; a esse respeito, tem-se ressaltado que, por exibirem uma tendência à menor porcentagem de massa magra e, por conseguinte, menor força, as mulheres idosas na maioria das vezes estão mais expostas às quedas (Oliveira et al., 2017).
É importante ressaltar que, além das características físicas da água, as atividades aquáticas são realizadas em ambiente aquecido e, deste modo, a água exerce ainda uma função relevante na analgesia, na diminuição da rigidez e na redução de conflito articular, beneficiando a realização de exercícios por pessoas que apresentam limites articulares, como a osteoartrite (OA) de joelho, que é uma doença crônico-degenerativa marcada pelo desgaste da cartilagem articular (Oliveira et al., 2017).
Estas propriedades da água cooperam para expandir o coeficiente de atividade física dos idosos, o que é muito significativo. Estudos evidenciam que o envelhecimento conexo ao sedentarismo provoca modificações não exclusivamente no sistema neuromuscular, mas também no somatossensorial, vestibular e visual. Do mesmo modo, o exercício físico é importante na sustentação da funcionalidade dessa população. As atividades aquáticas analisadas indicam que sua prática origina benfeitorias e melhoria da disposição aeróbia, capacidade funcional, equilíbrio postural e flexibilidade dos idosos, cooperando para a manutenção e melhoria de sua saúde. Compreende-se, deste modo, que a água consente a imersão e a flutuação corporal, promovendo a reprodução de movimentos mistos de modo seguro e variante, tornando mínimo os impactos (quando comparados com os exercícios no solo), o que pode consentir o trabalho de mobilidade corporal e de flexibilidade de forma segura e gradual, não existindo contraindicações para sua prática (Souza et al., 2017). Estas propriedades acabam influenciando a classe médica que, no que lhe concerne, indicam quase com exclusividade a hidroginástica para a população idosa.
3.4 O papel do profissional de Educação Física
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que para se ter uma boa condição física e uma vida saudável nessa faixa etária de idade, é imprescindível que se pratique pelo menos 30 minutos de atividades físicas diariamente. Os mais sugeridos são: exercícios de força, musculação, exercícios cardiorrespiratórios, como caminhada, bicicleta e natação e exercícios de flexibilidade, como alongamento. O ideal é unir os três tipos de exercícios e levar em conta a preferência pessoal do idoso. Ainda, é sugerido também, que antes de começar qualquer prática física regular, o idoso procure um profissional de educação física para fazer uma avaliação exclusiva (Santos, 2018). É importante mencionar também que, o exercício ideal para um idoso não é o melhor para outro, é necessário levar uma série de questões em consideração, como alguma dificuldade física ou doença crônica. Por isso, cada caso necessita ser avaliado por um profissional especializado na área, no caso o educador físico.
A população idosa, de modo geral, apresenta como consequência da idade uma série de sintomas que bloqueiam a prática de exercícios em solo, como por exemplo os episódios de dores e doenças articulares, além da debilidade muscular e a diminuição do equilíbrio, fatores que estão espontaneamente anexos a desordens de marcha. Em controvérsia, o ambiente aquático tem demonstrado ser um aliado na expansão do nível de atividade física desta população, uma vez que ele coopera para a menor sobrecarga nas articulações, diminuindo assim, os riscos de lesões e de quedas (Leão et al., 2019). Ademais, o meio líquido possibilita o estado da flutuação, o que consente a realização de ações e movimentos que dificilmente seriam praticados em solo.
O que se pode observar nos levantamentos literários, é que a prática de hidroginástica e de fisioterapia aquática modifica positiva e expressivamente o desempenho dos idosos nos testes de equilíbrio e de flexibilidade quando comparados aos inativos. Vale notar que a fisioterapia aquática colabora para a melhora dos quadros de dor e da capacidade funcional na osteoartrite de joelho, além de melhorar o comportamento no teste de 6 minutos dos idosos; entretanto, os praticantes de dança apresentaram melhor desempenho que os praticantes de hidroginástica nesse teste (Leão et al., 2019). É por isso que o profissional de Educação Física é tão importante, pois é ele que orienta, coordena e ensina as práticas, pois todos os exercícios precisam de uma postura correta, e sobretudo, que todos sejam realizados na medida adequada, sem forçar o músculo do idoso.
Já para Querido, Silva e Silva (2009), em suas pesquisas, eles consideram que o programa metodológico das aulas de natação destes sujeitos necessita ser considerado pelo fato da desigualdade, que vão muito além exclusivamente das capacidades intelectivas, sendo de suma importância também avaliar fatores intrínsecos. Assim, é possível destacar que, com o auxílio das atividades metodologicamente estruturadas realizadas pelos profissionais de Educação Física, os alunos podem contrair suas potencialidades corporais e cognitivas para serem participativos e incluídos na sociedade com mais facilidade.
Sobre a hidroginástica, é importante mencionar também, que é um conjunto de exercícios que permitem movimentos com muita precisão quando são orientados por profissionais qualificados, de modo que seja feita uma avaliação da parte do profissional com os praticantes, objetivando conhecer suas limitações para impedir riscos à saúde e permitir uma prática de exercício seguro e saudável (Miné, 2020). Os idosos estão cada vez mais introduzidos na procura por práticas esportivas, e uma das principais modalidades que se sobressai para esse público é a hidroginástica, e a sua busca pode estar relacionada a diversos motivos, como o fato de não causar impacto nas articulações.
Apesar de que alguns tenham questões físicas a serem analisadas, aceitam seus entraves sem questionar como podem evoluir ou até mesmo se podem. Ainda, deve-se também levar em consideração por quais causas os idosos escolhem por nadar ou fazer hidroginástica. Dentre outros, podem ser apontados as seguintes causas: melhorar a sua saúde e paralisar a involução; aprender a nadar; por determinação médica para melhorar ou obstruir certas doenças; divertir-se, tendo uma vida mais ativa física e mentalmente; socializar com outras pessoas e relaxar; ficar em forma e fazer exercícios para não ganhar peso (Carvalho et al., 2014).
Baseado nesses perfis, os grupos serão dispostos de acordo com os programas particulares que atendam às indigências e expectativas de cada pessoa. O trabalho de atividades aquáticas para idosos necessita ter como desígnio geral, o de melhorar a qualidade de vida, favorecendo o bem-estar físico através do desenvolvimento da funcionalidade motora e fisiológica, aperfeiçoamento psíquico e social; promovendo atitudes adeptas à prática de atividades aquáticas em função de seus resultados positivos na saúde e no lazer (Simões, 2017).
Logo, é imprescindível que haja o acompanhamento do profissional de educação física, haja visto que, as atividades aquáticas para idosos existem em dois níveis: iniciação (familiarização e iniciação básica aos estilos) e sustentação. Além disso, as novas tendências da Educação Física para a Saúde necessitam atender as seguintes linhas de ação: considerar os riscos que existem ao realizar a atividade e transformá-los em critérios de seleção de exercícios e atividades; considerar como pontos básicos no treino: o aperfeiçoamento das qualidades físicas, limitar os parâmetros de quantidade e qualidade do exercício para os condições de idade e estado de saúde, e o aprendizado de técnicas e movimentos competentes e seguros em relação às propriedades particulares dos alunos (Kuwano; Silveira, 2012).
Dentro desse contexto, é possível compreender a dimensão do trabalho do educador físico e constatar a tamanha relevância do trabalho deste profissional em meio ao processo de acompanhamento e favorecimento da qualidade de vida das pessoas, inclusive das pessoas idosas que por estarem na fase de envelhecimento precisam de uma atenção redobrada e de um programa de educação física assistencialista que favoreça o seu bem está físico e mental.
4 CONCLUSÃO
Em resumo, é possível notar que a atividade física é essencial para manter uma vida saudável, e, com isso, a atividade em meio líquido vem conquistando muitos adeptos, uma vez que ela propicia ao praticante uma atividade muito relaxante e prazerosa, onde, além dos benefícios fisiológicos que ocasionam no organismo, como recuperação de lesões, melhora na condição cardiorrespiratória e pulmonar, essas atividades possibilitam um convívio com outras pessoas, aprimorando a condição socioafetiva e a autoestima, elevando em muitos aspectos a qualidade de vida.
Os resultados apresentados no presente estudo possibilitou a percepção que em todos os trabalhos, a utilização dos exercícios aquáticos, em especial a modalidade da hidroginástica, para idosos é aproveitada como uma forma facilitadora na aquisição de resultados e benefícios na sua rotina de vida, sendo trabalhado diferentes temáticas como: reabilitação, inclusão social, fortalecimento muscular, equilíbrio e diferentes outros aspectos do desenvolvimento e, até mesmo, estudos com foco no alto rendimento, onde todos os estudos estavam focados sempre na base fisiológica e de benefícios físicos para a melhora da condição física, utilizando a parte social/inclusiva de forma secundária na evolução de vida dos idosos.
Portanto, os profissionais da educação física possuem a missão de auxiliar e orientar a realização dessa prática e devem estar sempre atualizados sobre os efeitos da prática de atividades aquáticas na saúde física, mental e emocional dos idosos, visando a melhoria de sua qualidade de vida, condição de saúde e bem-estar, pois são através da orientação deles, que é possível a realização dessas atividades.
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1 Discente do curso de Bacharelado em Educação Física do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma.
2 Docente do curso de Bacharelado em Educação Física do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma