MICROCEPHALY ASSOCIATED WITH ZIKA VIRUS: PROGRESS IN REHABILITATION AND CHALLENGES IN SPECIALIZED CARE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504091837
Allana Victória Pereira Alves1; Renata Vitória de França Sales2; Andrezza Maria Souza Viana Barreto Borborema3; Igor Vitorino4; Gabriella Victoria Pereira de Oliveira5; Ana Carla Isabelita de Lima6; José Júlio de Arruda Melo Neto7; Maria Júlia de Souza8; Ana Beatriz Dantas de Almeida9; Felipe Freitas Maia10; Isadora Maysa de Souza11; Raissa Nóbrega Ferreira12; Lucivânia Mendes da Silva Rebouças13; Ivyna Gomes do Nascimento14; Heverton Kevem Alves dos Santos Monteiro15; Daniel Nunes Soares Costa16; Bianca Soares Sabino17; Sibely Coelho Urbano Pereira18
Resumo: Introdução: A microcefalia associada ao vírus Zika emergiu como um grave problema de saúde pública na América Latina, especialmente no Brasil, após a epidemia de 2015-2016. Essa condição, caracterizada por comprometimentos neurológicos severos, como atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, epilepsia e distúrbios sensoriais, apresenta desafios significativos para o manejo terapêutico devido à variabilidade clínica e à ausência de uma cura definitiva. Este estudo visou analisar os avanços recentes na reabilitação e tratamento de crianças com microcefalia associada ao Zika vírus. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases BVS e PubMed, utilizando os descritores “Microcefalia”, “Reabilitação” e “Zika Vírus”. Foram analisados 23 artigos publicados entre 2000 e 2025, considerando apenas aqueles disponíveis integralmente e de acesso aberto. Estudos incompletos ou fora do escopo foram excluídos. Resultados e Discussão: Evidências apontam que a intervenção precoce com fisioterapia neurofuncional, terapia ocupacional e fonoaudiologia pode otimizar o desenvolvimento neuropsicomotor. Técnicas baseadas no conceito Bobath têm mostrado benefícios na melhoria do tônus muscular e da mobilidade. Contudo, a desigualdade no acesso aos serviços especializados compromete a efetividade dessas intervenções, afetando principalmente famílias de baixa renda. A telemedicina surge como alternativa para ampliar o alcance da reabilitação, mas sua aplicação ainda é limitada. Conclusão: Apesar dos avanços terapêuticos, persistem desafios relacionados à falta de diretrizes padronizadas e à desigualdade no acesso aos serviços de saúde. Há necessidade de investimentos governamentais para expandir o acesso a cuidados especializados e fortalecer a capacitação de profissionais. Estudos futuros devem avaliar a eficácia das intervenções a longo prazo para aprimorar as práticas clínicas e políticas públicas voltadas a essa população vulnerável.
Palavras-chave: Microcefalia, Reabilitação, Zika Vírus
Abstract: Introduction: Zika virus-associated microcephaly has emerged as a serious public health problem in Latin America, especially in Brazil, after the 2015-2016 epidemic. This condition, characterized by severe neurological impairments such as delayed neuropsychomotor development, epilepsy, and sensory disorders, presents significant challenges for therapeutic management due to clinical variability and the lack of a definitive cure. This study aimed to analyze recent advances in the rehabilitation and treatment of children with Zika virus-associated microcephaly. Methodology: An integrative literature review was carried out in the BVS and PubMed databases, using the descriptors “Microcephaly”, “Rehabilitation” and “Zika Virus”. Twenty-three articles published between 2000 and 2025 were analyzed, considering only those available in full and with open access. Incomplete or out-of-scope studies were excluded. Results and Discussion: Evidence suggests that early intervention with neurofunctional physiotherapy, occupational therapy, and speech therapy can optimize neuropsychomotor development. Techniques based on the Bobath concept have shown benefits in improving muscle tone and mobility. However, inequality in access to specialized services compromises the effectiveness of these interventions, mainly affecting low-income families. Telemedicine emerges as an alternative to expand the scope of rehabilitation, but its application is still limited. Conclusion: Despite therapeutic advances, challenges related to the lack of standardized guidelines and inequality in access to health services persist. There is a need for government investments to expand access to specialized care and strengthen the training of professionals. Future studies should evaluate the effectiveness of long-term interventions to improve clinical practices and public policies aimed at this vulnerable population.
Keywords: Microcephaly, Rehabilitation, Zika Virus
1. Introdução
A microcefalia associada ao vírus Zika emergiu como um grave problema de saúde pública a partir da epidemia que assolou diversos países da América Latina, especialmente o Brasil, entre 2015 e 2016 (França et al., 2018). Caracterizada por um perímetro cefálico reduzido ao nascimento, essa condição resulta em comprometimentos neurológicos severos, incluindo atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades na deglutição, epilepsia e distúrbios sensoriais. Desde então, esforços têm sido direcionados para a compreensão dos mecanismos patofisiológicos envolvidos e para a implementação de estratégias de reabilitação e tratamento, buscando oferecer melhor qualidade de vida às crianças afetadas e suporte às suas famílias (Ferreira et al., 2018)
Embora a relação entre o vírus Zika e a microcefalia tenha sido amplamente estudada, os desafios na abordagem terapêutica permanecem consideráveis. O impacto da infecção congênita não se restringe às malformações estruturais do sistema nervoso central, mas envolve uma complexa interação de fatores genéticos, ambientais e sociais (Lage et al., 2019). Além disso, a ausência de uma cura definitiva e a variabilidade nas manifestações clínicas tornam o manejo dessa condição um desafio multidisciplinar, exigindo a colaboração de especialistas em neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional (Peiter et al., 2020)
No cerne desse problema está a necessidade de desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes e acessíveis para essa população vulnerável. Muitos dos tratamentos convencionais são adaptados de protocolos utilizados para outras condições neurológicas, como a paralisia cerebral, sem considerar plenamente as particularidades das crianças com microcefalia associada ao Zika vírus (Cranston et al., 2020). A ausência de diretrizes padronizadas para reabilitação compromete a uniformidade e a qualidade do atendimento prestado, dificultando a avaliação de sua eficácia a longo prazo.
Além das dificuldades no desenvolvimento de estratégias terapêuticas, há um problema estrutural mais profundo relacionado à disponibilidade e ao acesso aos serviços de saúde. No Brasil, grande parte das crianças afetadas pertence a famílias de baixa renda, residentes em áreas periféricas com infraestrutura precária e acesso limitado a serviços especializados. A desigualdade no acesso aos cuidados médicos e reabilitacionais intensifica o impacto da condição sobre a qualidade de vida dessas crianças e suas famílias, reforçando a necessidade de políticas públicas que garantam suporte adequado (Cavalcante et al., 2021).
A relevância dessa pesquisa para a comunidade acadêmica reside na ampliação do conhecimento sobre os avanços mais recentes em reabilitação e tratamento, fornecendo uma base científica sólida para aprimorar práticas clínicas e políticas públicas (Schuler-faccini et al., 2022). Estudos recentes demonstram a importância da neuroplasticidade no desenvolvimento infantil e como abordagens terapêuticas precoces podem modular circuitos neurais, minimizando déficits funcionais. A compreensão desses mecanismos pode auxiliar na formulação de estratégias mais eficazes e direcionadas.
Além disso, a pesquisa sobre microcefalia associada ao Zika vírus contribui para o campo da saúde global, ao oferecer insights sobre os efeitos de infecções virais congênitas e seu impacto no desenvolvimento infantil. A experiência adquirida na abordagem dessa condição pode servir de modelo para a gestão de futuras epidemias e para a formulação de diretrizes de tratamento para outras doenças congênitas de origem infecciosa (Carvalho et al., 2020).
Com base nessas premissas, este artigo tem como objetivo analisar os avanços mais recentes na reabilitação e tratamento de crianças com microcefalia associada ao Zika vírus, destacando as abordagens mais eficazes, os desafios enfrentados na implementação dessas estratégias e o impacto das políticas públicas no acesso aos serviços especializados. A partir dessa análise, busca-se contribuir para o aprimoramento das práticas clínicas e para o desenvolvimento de novas diretrizes que possam beneficiar tanto os profissionais de saúde quanto as crianças e suas famílias.
2. Metodologia
Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com o propósito de compilar estudos relacionados ao tema em questão. A busca bibliográfica abrangeu 23 artigos obtidos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Utilizaram-se os descritores padronizados pela plataforma DeCS/MeSH (Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings): “Microcefalia”, “Reabilitação” e “Zika Vírus”, combinados pelo operador booleano “AND”. Inicialmente, foram identificados 62 artigos, dos quais foram selecionados aqueles que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos: artigos completos, de acesso aberto, publicados entre 2000 e 2025, e redigidos em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos trabalhos incompletos, sem acesso livre ou que não correspondiam ao período e idiomas determinados.
O processo de seleção dos artigos seguiu um protocolo rigoroso, iniciado pela identificação preliminar dos estudos disponíveis após a aplicação dos filtros definidos. Posteriormente, procedeu-se à triagem, com a exclusão dos artigos cujo tema não era pertinente, com base na leitura dos títulos e resumos. Os trabalhos que atenderam a essa triagem inicial foram analisados integralmente e avaliados de maneira criteriosa. Apenas os artigos que cumpriram todos os critérios de inclusão estabelecidos foram incorporados à presente revisão.
A realização deste estudo respeitou os princípios éticos internacionais, considerando a Declaração de Helsinque, o Código de Nuremberg e a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Ressalta-se que, por se tratar de uma pesquisa baseada exclusivamente em dados secundários disponíveis publicamente, não houve a necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
3. Resultados e Discussão
Os avanços na reabilitação e tratamento de crianças com microcefalia associada ao Zika vírus têm sido objeto de intensos estudos nos últimos anos. A literatura médica enfatiza a necessidade da intervenção precoce para intensificar o potencial neuroplástico do cérebro infantil. A estimulação precoce, incluindo fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, é essencial para diminuir déficits motores e cognitivos, melhorando a funcionalidade global da criança (Wilder-smith et al., 2019).
Estudos recentes demonstram que a fisioterapia neurofuncional baseada no conceito Bobath tem mostrado resultados positivos na melhoria do tônus muscular e na mobilidade das crianças com microcefalia. Técnicas de mobilização articular, fortalecimento muscular e treino de marcha têm sido utilizadas para evitar contraturas e promover maior independência funcional. A neuroplasticidade, embora reduzida, ainda pode ser estimulada em alguns casos, promovendo adaptações motoras que melhoram a qualidade de vida (Wheeler et al., 2020; Frota et al., 2020).
Abordagens voltadas para a reabilitação da disfagia são fundamentais, visto que muitas crianças apresentam dificuldades na alimentação e risco aumentado de aspiração. Métodos de estimulação orofaríngea, terapia miofuncional e uso de espessantes alimentares vêm sendo aplicados com bons resultados na melhora da segurança da deglutição, prevenindo complicações respiratórias, como pneumonias aspirativas (Wheeler et al., 2018).
A abordagem multidisciplinar é pontuada como a estratégia mais eficaz para o tratamento da microcefalia associada ao Zika vírus, os quais precisam atuar de forma integrada para otimizar os resultados terapêuticos. Além disso, a inclusão de médicos geneticistas e infectologistas no manejo dessas crianças permite um acompanhamento mais abrangente, avaliando possíveis complicações associadas (Brito et al., 2023; Vale et al., 2022).
A reabilitação neurológica em centros especializados se mostrou mais eficaz do que abordagens fragmentadas. A implementação de programas intensivos de reabilitação em unidades hospitalares de referência tem gerado avanços significativos na funcionalidade das crianças afetadas. Além disso, a telemedicina tem sido explorada como alternativa para acompanhamento contínuo de pacientes em áreas de difícil acesso (Brito et al., 2018).
Os desafios no acesso aos serviços especializados de reabilitação ainda é um problema latente. No Brasil, a maioria das crianças com microcefalia, associada ao Zika vírus pertence a famílias de baixa renda, com dificuldades para acessar centros de reabilitação adequados. A falta de profissionais qualificados e a distribuição desigual dos serviços de saúde agravam essa situação, destacando a necessidade de investimentos governamentais na expansão da oferta de cuidados especializados (Vale et al., 2022; Gouvêa et al., 2022).
Políticas públicas voltadas à reabilitação infantil têm sido implementadas, mas ainda apresentam limitações. O Programa Nacional de Triagem Neonatal e os Centros Especializados em Reabilitação (CER) são exemplos de iniciativas que buscam ampliar o acesso ao tratamento. No entanto, a sobrecarga dos serviços e a burocracia no encaminhamento de pacientes ainda são barreiras que comprometem a eficácia dessas estratégias (Ortoni et al., 2022).
A suplementação nutricional é uma área de crescente interesse na abordagem médica da microcefalia associada ao Zika vírus. Estudos mostram que a adequação nutricional é fundamental para garantir o crescimento e desenvolvimento dessas crianças, prevenindo a desnutrição e fortalecendo o sistema imunológico. Estratégias como dietas hipercalóricas e uso de suplementos específicos vêm sendo investigadas como parte do tratamento multidisciplinar (Klinger et al., 2021; Rosa et al., 2020).
A neuroimagem tem se mostrado uma ferramenta valiosa na avaliação da evolução das crianças afetadas. Ressonância magnética e tomografia computadorizada permitem identificar padrões de atrofia cortical e outras anormalidades estruturais, auxiliando na definição de prognósticos e na personalização dos tratamentos. O uso da neuroimagem funcional também vem sendo explorada para avaliar respostas às terapias neuroestimuladoras (Oliveira et al., 2019).
A farmacoterapia tem sido utilizada como complemento no manejo dos sintomas associados à microcefalia. Anticonvulsivantes são frequentemente prescritos para controle das crises epilépticas, que são comuns nesses pacientes. Além disso, medicações espasmolíticas têm sido empregadas para redução da espasticidade muscular, facilitando a reabilitação motora (Almeida et al., 2019).
A reabilitação cardiopulmonar também tem sido investigada como uma abordagem complementar para melhorar a resistência física e a função respiratória em crianças com microcefalia grave. Métodos de fisioterapia respiratória, ventilação não invasiva e técnicas de fortalecimento muscular têm mostrado benefícios na redução de infecções pulmonares recorrentes e na melhora da oxigenação tecidual (Jucá et al., 2017; Botelho et al., 2016).
4. Conclusão
Esta pesquisa analisou os avanços mais recentes na reabilitação e tratamento de crianças com microcefalia associada ao Zika vírus, reluzindo as abordagens mais eficazes, os desafios enfrentados na implementação dessas estratégias e o impacto das políticas públicas no acesso aos serviços especializados. Os achados mostraram que a intervenção precoce e multidisciplinar desempenha um papel central na otimização do desenvolvimento neuromotor e cognitivo dessas crianças, reforçando a importância de estratégias personalizadas e integradas.
A construção deste artigo também enfrentou desafios metodológicos, especialmente no acesso a dados sistematizados sobre a efetividade das intervenções reabilitacionais no contexto da microcefalia associada ao Zika vírus. A ausência de registros padronizados e de estudos multicêntricos amplia a dificuldade na comparação de resultados e na formulação de diretrizes clínicas mais concretas.
Além disso, a literatura disponível ainda é fragmentada, dificultando a construção de um panorama abrangente e coeso sobre as melhores práticas na reabilitação desses pacientes. Esses obstáculos reforçam a necessidade de investimentos em pesquisa, assim como de políticas públicas voltadas à ampliação da rede de assistência e ao fortalecimento da capacitação profissional.
Diante do exposto, conclui-se que, embora tenham sido identificados avanços significativos no tratamento e reabilitação de crianças com microcefalia, ainda há desafios a serem superados. A necessidade de mais estudos que avaliem a efetividade das terapias a longo prazo e a urgência na ampliação do acesso aos serviços especializados são aspectos fundamentais que devem ser priorizados por gestores de saúde e pesquisadores.
A continuidade das investigações científicas é crucial para garantir que as crianças afetadas recebam o suporte necessário para alcançar seu máximo potencial, assegurando maior qualidade de vida tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Dessa forma, este estudo contribui para o debate sobre a importância de uma abordagem estruturada e equitativa na reabilitação dessas crianças, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de avanços contínuos na pesquisa e na implementação de políticas públicas mais efetivas.
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1Faculdade: Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU / E-MAIL: allanamedicina@gmail.com – Formação: Estudante.
2Faculdade: Faculdade Pernambucana de Saúde- FPS / E-mail: Renata Vitória.22@hotmail.com – Formação: Estudante.
3Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: mariaandrezza1@outlook.com – Formação: Estudante.
4Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: igor-vitorino1@hotmail.com – Formação: Estudante.
5Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: Pereira.gabriella000@gmail.com – Formação: Estudante Medicina.
6Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: acisabelitalima@hotmail.com – Formação: Estudante.
7Faculdade: FAMENE / E-mail: josejulioaneto@gmail.com – Formação: Estudante.
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9Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: anabeatrizdantas2001@gmail.clm – Formação: Estudante.
10Faculdade: Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ / E-mail: felipemaia12344@gmail.com – Formação: Estudante.
11Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: maysanota10@gmail.com – Formação: Estudante.
12Faculdade: Faculdade de Medicina de Olinda – FMO / E-mail: raissanobregaferreira@hotmail.com- Formação: Estudante.
13Faculdade: Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU / E-mail: lucivania.mendes@hotmail.com- Formação: Estudante.
14Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: ivynagomes27@gmail.com – Formação: Estudante.
15Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: hevertonmonteiro99@gmail.com – Formação: Estudante.
16Faculdade: Faculdade de Medicina de Olinda – FMO / E-mail: danielnsc@hotmail.com – Formação: Estudante.
17Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail: biancasabino@live.com – Formação: Estudante de medicina.
18Faculdade: Faculdade de Medicina Nova Esperança- FAMENE / E-mail : sibely_coelho@hotmail.com – Formação: Estudante de medicina.