REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202504091741
Mariana Fernandes Mendes
Orientador: Dr. Francisco Hugo Hermógenes de Alencar
RESUMO
Este artigo analisa o potencial do ecoturismo nas Unidades de Conservação (UCs), com foco no Parque Estadual Sítio Fundão, no Cariri cearense. O objetivo principal é explorar como o ecoturismo pode contribuir para a conservação ambiental, o desenvolvimento local sustentável e a educação ambiental. O estudo utiliza uma abordagem qualitativa, com análise de dados secundários sobre visitação e práticas ecoturísticas na região. Os resultados indicam que o aumento das visitações nas UCs, como o Parque Estadual Sítio Fundão, oferece oportunidades para a implementação de práticas sustentáveis que promovem a preservação da biodiversidade e a sensibilização dos turistas para a importância da conservação. Além disso, a interação com o ecossistema local estimula a economia local, gerando emprego e renda. As conclusões apontam que, ao alinhar o ecoturismo com a educação ambiental, é possível criar um ciclo positivo de desenvolvimento econômico e preservação ambiental, garantindo a sustentabilidade a longo prazo.
Palavras-chave: Unidades de Conservação; educação ambiental; conservação ambiental; biodiversidade.
1. Introdução
A pesquisa realizada pela WWF-Brasil (2018), evidenciando que 91% dos brasileiros desejam ter mais contato com a natureza, revela uma crescente conscientização e valorização dos benefícios do meio ambiente natural, algo que pode ser diretamente associado ao ecoturismo nas Unidades de Conservação (UCs). Este dado evidencia uma demanda crescente por experiências que proporcionem aos indivíduos a oportunidade de se conectar com a natureza de forma genuína e enriquecedora. Nesse sentido, as UCs se tornam locais estratégicos para atender a essa necessidade, pois são áreas protegidas que oferecem um ambiente preservado e propício para a realização de atividades ecoturísticas. Muitas unidades de conservação ficam localizadas em pontos que permitem uma interação dentro do cotidiano do ser humano com o meio ambiente proporcionando uma relação harmônica e com potencial para a educação ambiental e conscientização.
O ecoturismo nas unidades de conservação ao promover um turismo responsável e sustentável, não só satisfaz o desejo dos brasileiros de vivenciar um contato mais próximo com o ambiente natural, como também contribui para a educação ambiental e a valorização da biodiversidade, o que acontece naturalmente quando algo faz parte da realidade beneficiando uma comunidade a tendência é a sua valorização. Além disso, ao proporcionar uma experiência enriquecedora em meio à natureza, o ecoturismo pode sensibilizar ainda mais o público sobre a importância da conservação desses espaços, gerando uma maior adesão às práticas de preservação. Dessa forma, as Unidades de Conservação se tornam não apenas refúgios para a fauna e flora, mas também catalisadores para um maior engajamento da sociedade com a natureza e a sustentabilidade.
2. Referencial teórico
Potencial ecoturístico em unidades de conservação
Ecoturismo, segundo o Ministério do Turismo (2010), é uma atividade turística que utiliza de maneira sustentável os recursos naturais e culturais, promovendo a conservação ambiental e incentivando a conscientização sobre a importância da preservação. De acordo com Braga e La Vega (s.d, apud OMT), o ecoturismo cresce 20% ao ano, enquanto o turismo geral cresce 7,5%, o que reflete o interesse crescente por essa modalidade no Brasil. Uma unidade de conservação é um espaço territorial com recursos ambientais relevantes, incluindo as águas jurisdicionais, que é legalmente criado pelo poder público com o objetivo de conservação e preservação da natureza (lei 9.985, de 18 de julho de 2000). Esse espaço possui limites definidos e está sujeito a um regime especial de administração, com garantias adequadas de proteção
O exemplo de Fernando de Noronha pode ser usado como referência dessa relação positiva entre o turismo e a sustentabilidade ecológica.
Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2001), com beleza natural marcante e forte política de proteção ambiental, o arquipélago de Fernando de Noronha abriga a única comunidade insular oceânica do Brasil e uma vasta biodiversidade que o coloca em lugar de destaque na prática do ecoturismo. (NORONHA, s.d).
Algumas práticas e projetos adotados na ilha fazem toda a diferença com a percepção do turista sobre a conservação como o decreto distrital 002 , de 12 de dezembro de 2018 que Dispõe sobre a proibição de entrada, comercialização e uso de recipientes e embalagens descartáveis de material plástico ou similares no Distrito Estadual de Fernando de Noronha. fazendo com que seja reduzido o consumo de plásticos de forma eficaz beneficiando o meio ambiente.
Entre as ameaças aos ecossistemas marinhos e à saúde de nossos oceanos, a poluição por plástico é uma das mais nefastas e preocupantes. A estimativa mundial é de que a cada minuto, um caminhão de lixo plástico seja jogado ao mar. Uma vez nos oceanos, esses itens de plástico descartável, como sacolas, canudos, pratos, talheres, não se restringem à superfície do mar e nem ao local de origem – muito dessa poluição segue arrastada pelas correntes marinhas. Há presença de plástico mesmo em lugares considerados paradisíacos, sem a presença ostensiva de humanos. No trajeto, essa mancha de lixo boiando pode tanto ser ingerida por mamíferos, aves, peixes e tartarugas, quanto se enroscar em seus corpos, tirando sua mobilidade, podendo levá-los à asfixia.(OCEANA,s.d).
Foram realizadas também ações de educação ambiental para que os turistas entendessem a importância que a diminuição do consumo de plásticos exerce sobre as vidas marinhas e também ações de fiscalização após o período de adesão (Noronha, s.d). A tabela 1 mostra a fiscalização realizada nos anos de 2019 a 2022 com as apreensões e notificações referentes ao consumo de plásticos descartáveis.
Tabela 1: Fiscalização Noronha plástico zero

Fernando de Noronha é um caso de sucesso no Brasil, onde a preservação ambiental e o turismo ecológico caminham juntos. A atividade contribui para a preservação da enorme biodiversidade marinha e terrestre da região, ao mesmo tempo que gera empregos e renda para a população.(Sebrae,2023).
O objetivo estabelecido pela Lei nº 11.771/2008, que visa promover o desenvolvimento sustentável das atividades turísticas por meio da coordenação entre iniciativas oficiais e do setor privado, tem uma relevância significativa para o ecoturismo. Este modelo de turismo, que é focado na exploração de ambientes naturais e na conscientização ambiental, ganha grande apoio a partir de políticas que incentivam práticas sustentáveis e que buscam integrar diferentes atores do setor. O ecoturismo, por sua natureza, depende de uma abordagem que combine a conservação ambiental com a promoção do turismo, e é aí que a atuação do Sistema Nacional de Turismo se torna essencial. Ao coordenar esforços entre o governo e o setor privado, o Sistema possibilita a criação de uma infraestrutura adequada que respeita os limites ambientais, ao mesmo tempo que promove o turismo de forma responsável e educativa. Esse tipo de turismo, ao ser integrado com políticas públicas, contribui para a conservação dos recursos naturais e, por conseguinte, para o desenvolvimento de regiões que dependem do patrimônio natural para gerar emprego e renda.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade(2022), foram contabilizadas 21,7 milhões de visitas em 2022 nas unidades de conservação monitoradas pelo mesmo, Fato que comprova que as unidades de conservação possuem um grande potencial ecoturístico e é
um indicativo claro da importância de se preservar esses espaços naturais, que, ao mesmo tempo em que asseguram a conservação da biodiversidade, oferecem oportunidades significativas para o turismo sustentável. A tabela 2 mostra as dez unidades de conservação mais visitadas em 2022.
Tabela 2 :Número absoluto das dez unidades que mais receberam visitas em 2022

Ecoturismo no Cariri
A região do Cariri recebe aproximadamente 2,5 milhões de turistas anualmente, sendo grande parte deles atraída pelo turismo religioso. O potencial turístico local é ainda potencializado pela cultura regional, que se destaca nacionalmente pelas manifestações populares, além de seus bens arqueológicos e paleontológicos (MOVE CEARÁ, s.d.).
No Cariri cearense, mais precisamente no município do Crato, encontra-se uma importante unidade de conservação que apresenta um considerável potencial para o ecoturismo: O Parque Estadual Sítio Fundão. Este local, devido à sua biodiversidade e características naturais, configura-se como um destino promissor para práticas sustentáveis de turismo, oferecendo uma oportunidade única de imersão na natureza e valorização dos recursos ambientais da região. A conservação e a exploração responsável deste território podem contribuir significativamente para o desenvolvimento do ecoturismo local, ao mesmo tempo em que preservam a riqueza natural e cultural do Cariri.
Caracterização do Parque estadual sítio fundão
O Parque Estadual Sítio Fundão está localizado no município de Crato, no estado do Ceará, e abrange uma área de 93,52 hectares. O parque é caracterizado por uma rica diversidade biológica, com flora e fauna nativas representativas dos biomas Caatinga e Cerrado. Entre seus atrativos naturais, destaca-se um pequeno cânion formado pelo Rio Batateira, além de fazer parte do Geossítio Batateira, vinculado ao Geopark Araripe. O parque também abriga edificações históricas de grande importância, como a casa de taipa de andar, as ruínas do antigo engenho e a muralha em pedra e cal, que são tombadas pela Secretaria da Cultura (SEMACE ,2017).
O Sítio Fundão oferece diversas atividades, incluindo educação ambiental, recreação e pesquisa científica, sendo um excelente espaço para o aprendizado sobre a conservação da natureza. Os visitantes podem explorar trilhas interpretativas como o Circuito das Árvores, o Sítio Fundão, as Trilhas dos Sentidos e o Circuito de Mountain Bike. O parque também dispõe de um Centro de Visitantes e de um aplicativo chamado EcoMaps, disponível gratuitamente na Play Store, que oferece funcionalidades offline para facilitar o conhecimento dos atributos naturais da região e promover a inclusão social.O parque foi criado por meio do Decreto Estadual Nº 29.307, de 05 de junho de 2008, e tem como ecossistema predominante a Caatinga, proporcionando um ambiente único para estudos e atividades de conscientização ambiental (SEMACE, 2017).
De acordo com dados registrados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Ceará , o Parque Estadual Sítio Fundão, unidade de conservação sob sua gestão, observou um aumento considerável no número de visitantes ao longo dos anos. Em 2017, o parque recebeu 3.456 visitantes, número que subiu para 21.184 em 2022 e atingiu 32.804 em 2023, refletindo um crescimento substancial na procura por suas atrações. Este aumento de visitações evidencia o crescente interesse pelo parque, além de ressaltar seu potencial como destino de ecoturismo. O aumento da visitação oferece uma valiosa oportunidade para a educação ambiental(SEMACE ,2022)
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.(Lei 9.795, de 27 de abril de 1999).
Essa relação permite que os turistas entendam a importância da preservação e se tornem defensores ativos da natureza, pois ao visitarem o Parque Estadual Sítio Fundão, eles têm a oportunidade de vivenciar de perto o ecossistema local e compreender, na prática, os desafios enfrentados para conservar os recursos naturais. A educação ambiental promovida pelo parque, com suas atividades de interpretação ambiental e informações sobre a biodiversidade local, facilita a formação de uma consciência crítica nos visitantes sobre a necessidade de preservar o meio ambiente. Isso reforça a ideia de que a conservação não é apenas responsabilidade de órgãos governamentais, mas também de cada indivíduo, que, ao se tornar consciente de seu papel, passa a adotar atitudes mais sustentáveis no seu cotidiano.
3. Metodologia
Este estudo adota uma abordagem qualitativa, com o objetivo de analisar o potencial ecoturístico do Parque Estadual Sítio Fundão, localizado no Cariri cearense. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão da literatura e análise de dados secundários, coletados em fontes oficiais, como a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), além de relatórios de visitação e publicações acadêmicas. A revisão teórica envolveu o estudo de conceitos de ecoturismo, conservação ambiental e educação ambiental, com ênfase na aplicação de práticas sustentáveis em Unidades de Conservação (UCs). Os dados secundários foram analisados para identificar tendências de visitação e práticas de conservação .
4. Considerações finais
A pesquisa evidenciou o grande potencial ecoturístico da região do Cariri, especialmente no Parque Estadual Sítio Fundão, que se destaca pela rica biodiversidade e pelo seu valor histórico e cultural. A partir dos dados analisados, ficou claro que as unidades de conservação possuem um papel fundamental não apenas na preservação ambiental, mas também no fomento ao ecoturismo, que, por sua vez, contribui para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
É evidente que, no contexto atual, a necessidade de um maior contato com a natureza é mais urgente do que nunca. A crescente urbanização e a desconexão das pessoas com os ecossistemas naturais tornam o ecoturismo uma ferramenta essencial para promover a conscientização ambiental. Ao proporcionar experiências imersivas em ambientes naturais protegidos, as unidades de conservação oferecem ao visitante não só o prazer do lazer, mas também a oportunidade de aprender sobre a importância da preservação da natureza. Esse contato direto com a biodiversidade local fortalece a compreensão de que a conservação não é apenas uma responsabilidade institucional, mas um dever de todos.
No entanto, para que o ecoturismo nas unidades de conservação seja eficaz, é necessário um esforço conjunto entre as esferas pública e privada, além de uma maior valorização das práticas sustentáveis. A criação de políticas públicas adequadas, a implementação de estratégias de gestão eficiente e a educação ambiental são fundamentais para garantir que o ecoturismo seja praticado de forma responsável, sem comprometer os ecossistemas.
Em síntese, o ecoturismo e as unidades de conservação têm o potencial de se unir de forma harmoniosa, proporcionando benefícios tanto para a preservação ambiental quanto para o desenvolvimento econômico das regiões envolvidas. Contudo, é essencial que se continue a promover a conscientização e o engajamento da sociedade com a causa ambiental, criando oportunidades para que mais pessoas se conectem com a natureza e compreendam a necessidade urgente de sua preservação para as gerações futuras.
Referências
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