REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504071813
Darci Ramos Fernandes1
Vivian Brito Silva2
Adrielly Reis Souza3
Alana Mayara Santos Costa4
Felipe Eistein Chagas Brito5
Igor Nascimento Gomes6
RESUMO
Introdução: Infecções parasitárias são doenças causadas por seres vivos que possuem a capacidade de retirar de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência, entretanto, podem ser preveníveis por meio de ações educativas de promoção da saúde, entretanto essas infecções são negligenciadas na sociedade, o que corrobora sua ocorrência na população, principalmente em decorrência da falta de investimento em políticas públicas que garantam uma adequada qualidade de vida aos usuários. Objetivo: Desenvolver um plano de intervenção que inclua uma estratégia educacional baseada na promoção da saúde para reduzir o parasitismo intestinal na área de abrangência da ESF na Unidade Básica de Saúde Turu II, São Luís-MA. Metodologia: Trata-se de um projeto de intervenção, realizado com 30 mães ou responsáveis e/ou cuidadores de crianças em idade escolar devido a maior vulnerabilidade desta faixa etária ao risco de infecção por verminoses no período de março a junho de 2024. Resultados e discussão: A atividade educativa em saúde ocorreu na sala da recepção e na sala de vacinação. Foi realizada explanação do tema e distribuição de folders explicativos, além da demonstração da lavagem correta das mãos. Foi ressaltado a importância do compartilhamento das informações para familiares e comunidade, sendo que o folder pode servir como material de consulta para possíveis dúvidas. Conclusão: A realização de atividades de educação em saúde deveria ser contínua na atenção primária, visto que o aprendizado adquirido na prática desse tipo de intervenção é de grande relevância, pois fornece conhecimento para efetivação de ações simples e gera impacto na comunidade.
INTRODUÇÃO
Infecções parasitárias são doenças causadas por seres vivos que possuem a capacidade de retirar de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência. Esses agentes etiológicos podem ser encontrados tanto na zona rural quanto na urbana (DAMASCENO, 2017; CAVALCANTE et al., 2016).
De acordo com a OMS, cerca de 3,5 bilhões de pessoas estão infectadas por enteroparasitos. As doenças parasitárias e infecciosas ainda permanecem entre as principais causas de morte no mundo, com estimativa entre 2 e 3 milhões de óbitos por ano. Em 2004, Giardia e Cryptosporidium foram incluídos na “Iniciativa de Doenças Negligenciadas” da World Health Organization (WHO – Organização Mundial da Saúde), compreendendo um grupo heterogêneo de doenças parasitárias, bacterianas e virais que ocorrem principalmente nos países em desenvolvimento (SANTOS ANDRADE et al., 2018; SAVIOLI, 2006)
No Brasil, desigualdades sociais significativas, juntamente com planejamento urbano, ainda forçam alguns grupos sociais a viver em condições precárias. As condições climáticas, a presença de vetores mecânicos e a falta de políticas públicas de saúde efetivas e de medidas de educação em saúde favorecem a manutenção e dispersão dos parasitas (NAGEL, 2017).
Em algumas regiões do país, como o Nordeste, as parasitoses intestinais ainda são responsáveis por altos índices de mortalidade devido a doenças diarreicas, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade (DAMASCENO, 2017).
Os parasitas mais comuns no Brasil são: entre os helmintos, Ascaris lumbricoides, T. trichiura e Ancilostomideos; entre os protozoários, Entamoeba histolytica e Giardia lamblia, que são patogênicos; entre os comensais, Endolimax nana e Entamoeba coli (BORGES, 2011).
Os parasitos intestinais representam um segmento considerável de doenças infecciosas e parasitárias em todo o mundo, cuja prevalência pode variar dependendo das características de cada região. Estima-se que mais de dois bilhões de pessoas estão infectadas com algum tipo de verme ou parasito e que 60% dessas infecções possam ser responsáveis por deficiências nutricionais, principalmente carência de ferro e de vitaminas (RONDON, 2018).
Nas regiões onde a prevalência de parasitas intestinais é elevada, observam-se alta incidência de obstrução intestinal devido à infestação por Ascaris lumbricoides, desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), quadros de diarréia e má absorção de nutrientes (Entamoeba histolytica e Giardia lamblia), anemia por deficiência de ferro (Ancylostoma duodenale), cujos sinais e sintomas sofrem influência da intensidade da resposta imune e da relação parasito- hospedeiro (LOBATO et al., 2024).
Diferentes fatores podem contribuir para esse quadro, tais como água contaminada, ausência de políticas públicas voltadas para o fortalecimento de mudança de hábitos culturais através da educação sanitária e em saúde, bem como melhoria nas condições socioeconômicas da população (COSTA et al, 2020).
Segundo LOBATO e colaboradores (2024), saneamento básico envolve serviços de limpeza, infraestrutura e instalações urbanas que visam promover saúde à população, entretanto estudos afirmam que grande parte da população mundial ainda vive em condições de extrema precariedade sanitária, e tal condição facilita a disseminação de infecções parasitárias que contribuem para o desenvolvimento da anemia. A negligência dos órgãos responsáveis pelo diagnóstico e controle das parasitoses contribui para que elas se tornem endêmicas em algumas regiões do Brasil, principalmente em localidades onde as condições de saneamento básico são precárias.
De acordo com Ministério da Saúde (BRASIL, 2016), pesquisa realizada entre 2011 e 2015, que analisou a prevalência de verminoses por regiões brasileiras, demonstrou que a região Norte e Nordeste têm grande prevalência de Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos, Trichuris trichiura em relação às demais regiões, onde o maranhão ocupou o segundo lugar em casos de ascaridíase, perdendo apenas para o Amazonas.
Em nossa experiência enquanto alunos de medicina em uma Unidade Básica de Saúde tivemos a oportunidade de verificar que grande parte dos usuários do serviço não dispunham de informações sobre prevenção e tratamento adequados das parasitoses intestinais. Presenciamos, também, quadros de diarreia crônica, déficit nutricional e anemia em pessoas provindas de regiões com saneamento básico inadequado. Estas intercorrências, por sua vez, acarretavam atraso no desenvolvimento pondero-estatural e intelectual das crianças, o que reflete a necessidade de maiores cuidados higiênicos e provimento de água e esgoto tratados à população, por parte dos órgãos responsáveis.
Até o momento não havia sido realizado nessa comunidade, nenhum estudo epidemiológico que evidenciasse a prevalência dos tipos de parasitoses mais frequentes na área de abrangência. Diante do exposto, verifica-se a necessidade desenvolver um plano de intervenção que inclua uma estratégia educacional baseada na promoção da saúde para reduzir o parasitismo intestinal na área de abrangência.
METODOLOGIA
Trata-se de um projeto de intervenção realizado na Unidade Básica de Saúde Turu II, no município de São Luís, Maranhão, que realiza atendimentos de saúde à população local desde 1980, atualmente contam com 6 equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), realizam a cobertura de aproximadamente 4.700 famílias, da comunidade local e adjacências; população para quem se destina a atividade deste projeto de intervenção, que foi realizado no dia 22/05/2024, para mães, responsáveis e/ou cuidadores de crianças em idade escolar, a fim de promover a prevenção e o combate das parasitoses intestinais.
A população escolhida para participar do projeto de intervenção foi composta por 30 mães de crianças em idade escolar, residentes na área de abrangência da unidade de saúde. A escolha por esta população se deu pelo fato da maior vulnerabilidade desta faixa etária ao risco de infecção por verminoses. Além disso, as políticas públicas de saúde, em sua maioria, estão voltadas para este grupo etário.
Pretende-se no decorrer do tempo, estender a ação educativa a escolares e adolescentes, considerando que estas faixas etárias, têm grande relevância na reprodução de hábitos de vida saudáveis, principalmente no contexto familiar.
Para dar sustentação teórica à proposta de intervenção, inicialmente realizou-se levantamento bibliográfico nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): SciELO, LILACS e MEDLINE por meio dos descritores de busca: parasitoses intestinais; educação em saúde; práticas educativas; atenção primária. Além disso, foram utilizadas publicações do Ministério da Saúde, livros técnicos, e dissertação de mestrado que tratam da temática abordada neste trabalho.
Contextualizando parasitoses intestinais
A infecção por parasitas pode ser sintomática ou assintomática. Quando os sintomas estão presentes, normalmente tem-se diarreia, dores abdominais, febre, obstrução intestinal e retal. Além disso, podem também afetar o estado nutricional, causar pequenas hemorragias e consequentemente anemia. Em crianças, é válido ressaltar que pode também prejudicar a função cognitiva (BACELAR et al, 2018).
Apesar dos avanços no desenvolvimento científico e tecnológico alcançados nos últimos anos, as doenças parasitárias ainda representam um significativo problema para a saúde da população. De um modo geral, as informações sobre a prevalência de parasitas no Brasil são escassas ou mesmo nulas para determinadas regiões. Quando existe, esta informação é fragmentada, desatualizada e as técnicas parasitológicas realizadas não são específicas (BARÇANTE et al., 2008).
As parasitoses intestinais desencadeiam alterações no estado físico, no psicossomático e no social, interferindo na qualidade de vida da população portadora, em razão de maus hábitos higiênicos, condições sanitárias precárias entre outros fatores que elevam os riscos de infecção da população por parasitoses (AMOR et al., 2017).
Os parasitas mais comuns no Brasil são: entre os helmintos, Ascaris lumbricoides, T. trichiura e Ancilostomideos; entre os protozoários, Entamoeba histolytica e Giardia lamblia, que são patogênicos; entre os comensais, Endolimax nana e Entamoeba coli (BORGES et al., 2011).
As helmintíases transmitidas pelo solo (HTS) são de grande preocupação na saúde pública mundial. São causadas por um grupo de parasitas intestinais compreendendo Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Necator americanus e Ancylostoma duodenale, transmitidos por contaminação fecal do solo (LOPES, CAMPOS, 2017)
As infecções por HTS são mais prevalentes nas áreas tropicais e subtropicais, com os maiores números ocorrendo na África subsaariana, nas Américas, na China e no leste da Ásia, diretamente ligadas à falta de saneamento e baixas condições socioeconômicas, vinculadas à pobreza (WHO, 2018).
As últimas estimativas mundiais indicam que mais de 1,5 bilhão de pessoas, ou 24% da população mundial, sendo cerca de 880 milhões de crianças precisam de tratamento e intervenções preventivas para estes parasitas (WHO, 2017; WHO, 2018). No Brasil há uma tendência para o declínio na prevalência de HTS, com número atual de 9,3 milhões de pré-escolares e escolares que seriam candidatas a receberem quimioterapia profilática. Estes números significariam quase 11% da população (WHO, 2017; SAVIOLI, 2018).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe intervenções de controle baseadas na administração periódica de anti-helmínticos em grupos de pessoas (pré-escolar, escolar, mulheres em idade reprodutiva [incluindo mulheres grávidas no segundo e terceiro trimestres e mulheres que amamentam], adultos em certas ocupações de alto risco, como apanhadores de chá ou mineiros) vivendo em áreas de risco, apoiadas com estratégias para melhorar o saneamento básico e a educação para saúde (WHO, 2017).
A estratégia de tratamento comunitário requer o levantamento da prevalência e intensidade da infecção na comunidade para determinar a carga parasitária da população e o planejamento. A OMS não recomenda o rastreamento individual, já que o custo deste é de quatro a dez vezes maior do que o tratamento em si. Recomenda que haja tratamento comunitário empírico anual somente em áreas onde a prevalência de HTS esteja entre 20% e 50% da população, e tratamento duas vezes por ano em áreas com mais de 50% (SBP, 2020).
Ações educativas no combate e na prevenção das parasitoses intestinais
As parasitoses podem ser preveníveis por meio de ações educativas de promoção da saúde, entretanto essas infecções são negligenciadas na sociedade, o que corrobora sua ocorrência na população, principalmente em decorrência da falta de investimento em políticas públicas que garantam uma adequada qualidade de vida aos usuários. (VASCONCELOS, VASCONCELOS, 2021).
As ações educativas quando ocorrem de forma planejada, são de grande importância, pois garantem o acesso da população a informações sobre medidas preventivas contra as mais diversas doenças, tornando-as agentes ativas na promoção da sua saúde e da comunidade. (VASCONCELOS, VASCONCELOS, 2021).
A atenção primária de saúde tem entre as suas atribuições, a função de atuar por meio do planejamento de ações educativas de caráter tanto individual como coletivo na promoção da saúde, prevenção de complicações, tratamento e a reabilitação da comunidade frente às parasitoses intestinais, tendo em vista que tais ações educativas se fazem imprescindíveis, pois por meio delas é possível alterar certos hábitos não higiênicos da população e consequentemente promover saúde nos brasileiros. (MOREIRA, 2023).
A educação em saúde no âmbito da atenção básica ensina aos indivíduos a maneira correta de realizar a lavagem das mãos, dos alimentos e o uso de calçados nas atividades laborais e assim contribuindo para uma maior autonomia das pessoas, pois a partir das informações sobre as maneiras de transmissão das parasitoses intestinais a comunidade tem o poder de escolher como cuidar da sua saúde, desse modo, o educador atua como mediador de descobertas e reflexões da população e assim promovendo saúde, e contribuindo de maneira positiva no combate de infecções parasitárias, alcançando por meio das ações educativas em saúde duradouras práticas da população em combate aos parasitas, pois a partir dos conhecimentos repassados pelo educador os indivíduos podem evitar a aquisição das doenças parasitárias (COSTA et al., 2022).
A equipe de saúde atuante nas UBS’s tem um papel relevante como multiplicadores do processo de educação em saúde se utilizando de metodologias ativas e linguagem acessível para se comunicar com os usuários, conduzindo-os a terem autonomia na gerência de sua própria saúde e do meio ao qual habitam. (MOREIRA et al., 2022).
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Tema: “Prevenção de parasitoses intestinais e formação de hábitos saudáveis de vida por meio de ação educativa.”
Objetivo: Diminuir a incidência de parasitoses intestinais na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Turu II, São Luís/MA.
Plano de ação
A ação educativa será realizada por meio da estratégia de Grupo, definido como sendo uma unidade que se dá quando os indivíduos interagem entre si e compartilham algumas normas e objetivos; visto que grupo ou sistema humano é todo aquele conjunto de pessoas capazes de se reconhecerem em sua singularidade e que estão exercendo uma ação interativa com objetivos compartilhados (RONDON, 2016). Segundo Matias (2017), grupo é o espaço para a problematização do cotidiano, para o desencadeamento de novas relações e vínculos afetivos, para a expressão de opiniões e sentimentos.
A partir do grupo, torna-se possível identificar as diferenças e semelhanças nas experiências individuais, possibilitando confronto de valores, de experiências, de sentimentos e de informações que geram reflexão e valorização dos indivíduos e os impulsionam para a ampliação do saber aprender, do saber fazer, do saber ser e do saber conviver (MATIAS, 2017).
Para Vasconcelos e Vasconcelos (2021) o trabalho de grupos na Atenção Primária à Saúde é uma alternativa promissora de estruturação para as práticas assistenciais. Através dos grupos, o aprimoramento dos envolvidos é estabelecido, não só no aspecto pessoal como também no profissional, por meio da valorização e reconhecimento de todos os saberes e da possibilidade de intervir criativamente no processo saúde-doença. Os autores ainda complementam que cabe aos trabalhadores e aos usuários, a partir de seus próprios desejos e interesses, se apoiarem em uma teoria sobre a produção de saúde, construírem projetos e levá-los à prática.
Sendo assim, inicialmente foi realizada uma reunião com os agentes comunitários de Saúde (ACS) da Estratégia Saúde da Família (ESF), como forma de sensibilizá-los acerca da atividade a ser realizada. Esta reunião foi coordenada pela enfermeira da ESF, depois de acordado por todos os participantes o melhor dia e horário para a reunião do grupo, os alunos confeccionaram os convites para serem entregues às mães das crianças e os ACS entregaram com uma semana de antecedência da reunião do grupo, para que houvesse tempo das mães se programassem para participar.
Recursos materiais
Para realização da intervenção educativa foram utilizados equipamento de áudio e vídeo, folders, cartazes, folhas A4, canetas, pinceis, jogos, etc.
Descrição da forma de envolvimento do público participante.
O envolvimento do público participante ocorreu em dois momentos do processo de realização do Projeto de Extensão, sendo eles:
a) Durante o período que permanecemos na UBS foram coletados dados e informações a respeito das verminoses mais prevalentes naquela comunidade para que fossem preparadas as estratégias de abordagem a serem realizadas no momento de culminância do projeto.
b) Orientações de mães no momento da culminância do projeto e distribuição de folders informativos sobre a prevenção de verminoses.
Nos dois momentos a temática do projeto foi apresentada de forma a garantir que o maior número possível de mães e/ou cuidadores de crianças em idade escolar compreendessem sobre a importância da prevenção de verminoses.
O envolvimento dos profissionais da UBS, foi de extrema importância, pois, todos abraçaram o projeto porque houve a percepção da relevância do tema para aquela comunidade uma vez que a UBS recebe um número muito expressivo de mães de crianças em idade escolar, o que tornou viável o desenvolvimento do projeto de extensão e sua execução pois a comunidade se envolveu a partir da ida a UBS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O controle e prevenção das doenças parasitárias são possíveis por meio de medidas simples que levem às pessoas a melhorarem sua qualidade de vida. As atividades educativas constituem uma ferramenta válida, mas precisam ser integradas a um processo contínuo de educação e aprimoradas com a ajuda dos governantes locais.
Os aspectos culturais e sociais inerentes da população no que se refere aos hábitos de higiene necessitam ser modificados e a família precisa ser englobada neste processo, para que exerçam uma influência positiva sobre a saúde da população e está realmente mude seus hábitos básicos de higiene e se conscientizem desta mudança em seus cotidianos.
Com o resultado desse projeto espera-se contribuir para minimizar problemas na saúde pública relacionados à prevalência de doenças parasitárias na comunidade local. Esperamos despertar o interesse de outros agentes sociais para desenvolverem projetos que estejam relacionados com estas questões e, principalmente, os poderes públicos, para que estes desenvolvam políticas de saúde mais eficientes no combate às doenças infectocontagiosas que afetam a comunidade.
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1,2,3,4,5,6Graduandos de Medicina pelo Instituto de Educação Médica – IDOMED Maranhão