IMPACT OF THE COVID-19 PANDEMIC ON CHILDREN WITH AUTISM: A LITERATURE REVIEW ON ACCESS TO DIAGNOSTIC AND TREATMENT SERVICES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504051627
Hermeson Lima França1
Lazaro Parreira Coimbra1
Micael Vieira Mantelli1
Nilcéa Ramos Costa Neta1
Taynara Augusta Fernandes2
Resumo
O presente estudo teve como objetivo analisar os impactos da pandemia de COVID-19 sobre o acesso ao diagnóstico e tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por meio de uma revisão da literatura científica publicada entre 2020 e 2024. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando descritores específicos e critérios de inclusão que priorizaram estudos em português e inglês, com dados completos e indexados. Os resultados revelaram que a pandemia impôs sérias restrições aos serviços de saúde e educação, comprometendo a continuidade de intervenções terapêuticas e atrasando o diagnóstico precoce de crianças com TEA. A suspensão de atendimentos presenciais, o fechamento de escolas e a sobrecarga dos sistemas de saúde foram fatores determinantes para o agravamento dos sintomas comportamentais e emocionais das crianças. Além disso, os cuidadores enfrentaram níveis elevados de estresse, ansiedade e dificuldades para manter rotinas terapêuticas, o que afetou negativamente o desenvolvimento infantil. Embora o uso de tecnologias e o atendimento remoto tenham sido estratégias de mitigação emergenciais, sua eficácia foi limitada, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. A análise crítica dos estudos sugere a necessidade urgente de políticas públicas intersetoriais que garantam a continuidade dos serviços de apoio às crianças com TEA, mesmo em contextos de emergência sanitária, bem como o fortalecimento de modelos híbridos de cuidado. Conclui-se que o impacto da pandemia sobre esta população exige uma resposta institucional articulada, centrada na equidade e na inclusão.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. COVID-19. Diagnóstico. Tratamento. Serviços de saúde.
1. INTRODUÇÃO
A pandemia de COVID-19, ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2, impôs desafios sem precedentes em escala global, afetando diversas áreas da sociedade, incluindo a saúde pública. Entre os grupos vulneráveis durante esse período estão as crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e suas famílias. O TEA é uma condição neurológica caracterizada por dificuldades na comunicação, interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento (Maenner et al., 2020).
Em uma revisão sistemática global sobre a prevalência do autismo, Zeidan et al. (2022) estimaram que aproximadamente 1 em cada 100 crianças no mundo possui TEA. Essa estatística, divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é utilizada como referência internacional. No entanto, os autores ressaltam que há uma carência de dados de diversos países, comprometendo a qualidade dessa informação.
O Brasil não possui dados nacionais confiáveis sobre a prevalência do autismo. Até o momento, não há estudos robustos que quantifiquem essa população. As estimativas utilizadas oficialmente no país se baseiam em informações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que apontam uma prevalência de 1 autista para cada 160 crianças. No entanto, essa informação carece de embasamento científico (OPAS/OMS, 2019).
Durante a pandemia, medidas de distanciamento social e restrições à mobilidade foram implementadas em todo o mundo, causando alterações significativas na rotina dessas crianças e suas famílias (Frazier et al., 2020). Além disso, a sobrecarga dos sistemas de saúde pode ter impactado o acesso a diversos serviços de saúde, incluindo o de diagnóstico e tratamento para o TEA (Lee et al., 2021).
Diante desse contexto, surge a necessidade de compreender o impacto da pandemia de COVID-19 no acesso aos serviços de diagnóstico para o TEA. É fundamental investigar se houve mudanças na disponibilidade e acessibilidade desses serviços durante a pandemia e identificar as barreiras enfrentadas pelas famílias na busca por diagnóstico e, consequentemente, o tratamento para o TEA (Colizzi et al., 2021).
2. METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, com foco na análise de artigos científicos publicados entre 2020 e 2024 sobre o impacto da pandemia de COVID-19 no acesso ao diagnóstico e tratamento do TEA. A pesquisa foi realizada nas bases de dados acadêmicas PubMed e SciELO, utilizando os descritores “Autismo”, “COVID-19”, “Diagnóstico”, “Pandemia”, “Serviços de Saúde” e “Tratamento”, com a aplicação do operador booleano “AND” para garantir maior precisão na seleção das fontes.
Foram incluídos artigos publicados nos últimos quatro anos, em português e inglês, desde que estivessem disponíveis em formato completo e indexados em periódicos científicos. Foram excluídos artigos com mais de quatro anos, revisões bibliográficas sem base empírica e estudos que não abordassem diretamente o acesso ao diagnóstico e tratamento do TEA durante a pandemia.
A análise dos dados foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa, buscando identificar padrões e tendências nas dificuldades enfrentadas pelas famílias e nas estratégias de mitigação adotadas por profissionais de saúde. Os achados foram organizados em categorias temáticas para melhor compreensão dos impactos da pandemia.
3. RESULTADOS DE DISCUSSÃO
Com o objetivo de compreender os principais impactos da pandemia de COVID-19 no acesso ao diagnóstico e tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi criada a TABELA 1, que contempla os principais achados dos estudos analisados, distribuídos por título do artigo, autores, ano de publicação, fonte, resultados centrais e sua relevância para o presente trabalho. Essa sistematização permitiu identificar tendências e padrões recorrentes relacionados às barreiras enfrentadas por crianças com TEA e seus cuidadores durante a pandemia, especialmente quanto à interrupção de terapias, regressão comportamental, sobrecarga familiar e necessidade de estratégias alternativas de suporte.
Título do Artigo | Autores | Ano | Fonte | Principais Achados | Relevância para os Resultados |
Psychosocial and behavioral impact ofCOVID-19 in autism spectrum disorder: An online parent survey | Colizzi et al. | 2021 | BrainSciences | Pesquisa com pais revela que o isolamento social aumentou os sintomas de estresse e regressão comportamental em crianças com TEA, além de reduzir as oportunidades de socialização e desenvolvimento comunicativo. | Fornece dados empíricos sobre os impactos emocionais e sociais da pandemia em crianças autistas. |
COVID-19: Overcoming the challenges faced by individuals with autism and their families | Eshraghi et al. | 2020 | The Lancet Psychiatry | Analisa os desafios enfrentados por famílias de indivíduos com TEA durante a pandemia, destacando a necessidade de adaptação de serviços médicos e educacionais para evitar retrocessos no desenvolvimento. | Demonstra os desafios enfrentados por famílias e a necessidade de adaptação de serviços. |
Impacto do Isolamento Social na Saúde Mental de Cuidadores de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista Durante a Pandemia de COVID-19 | Ferreira et al. | 2021 | Psicologia em Pesquisa | Estudo demonstra que o isolamento social intensificou a sobrecarga emocional dos cuidadores, levando ao aumento da ansiedade, depressão e dificuldades para manter a rotina terapêutica das crianças. | Mostra como a pandemia afetou emocionalmente os cuidadores e, indiretamente, o desenvolvimento das crianças. |
Impacto da Pandemia de COVID-19 no Diagnóstico e Tratamento do Autismo | Gomes et al. | 2021 | Revista Brasileira de Psicologia Clínica | Revisão de literatura que destaca o impacto da pandemia no acesso a serviços de saúde especializados, mostrando atrasos nos diagnósticos e dificuldades para dar continuidade às terapias presenciais. | Demonstra a redução no acesso ao diagnóstico e as dificuldades na continuidade do tratamento. |
Impacto da pandemia da COVID-19 em crianças com Transtorno do Espectro Autista: dificuldades e estratégias de enfrentamento | Santos & Lima | 2023 | BrazilianJournal ofHealthReview | Relata que o distanciamento social prejudicou a implementação de planos terapêuticos individuais e aumentou a frustração de pais e profissionais, tornando o ensino remoto ineficaz para algumas crianças. | Explica como o distanciamento social dificultou o acesso ao diagnóstico e terapias. |
Impacto da pandemia da COVID-19 em crianças autistas na percepção do cuidador | Morais et al. | 2023 | Revista FT | Pesquisa baseada na percepção dos cuidadores, indicando que a pandemia reduziu a eficácia das terapias aplicadas e gerou um aumento de comportamentos desafiadores em crianças com TEA. | Mostra como os cuidadores perceberam os impactos da pandemia no comportamento infantil. |
Impactos da pandemia do COVID-19 no desenvolvimento de crianças com o transtorno do espectro autista | Silva et al. | 2021 | Revista Eletrônica Acervo Científico | Demonstra que a pandemia afetou negativamente o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças autistas, reforçando a importância da continuidade de serviços de apoio. | Destaca as principais dificuldades enfrentadas e estratégias de mitigação utilizadas. |
Autismo e os novos desafios impostos pela pandemia daCOVID-19 | Brito et al. | 2020 | Sociedade Brasileira de Pediatria | Relata os desafios impostos pela pandemia para crianças autistas, evidenciando a necessidade de políticas públicas para garantir um suporte estruturado em crises sanitárias futuras. | Apresenta desafios enfrentados e soluções adotadas para garantir a continuidade do suporte. |
Autismo e vida escolar: impactos da pandemia no desenvolvimento psicossocial | Rodrigues et al. | 2022 | Revista UniversoAcadêmico | Analisa como o fechamento de escolas impactou o aprendizado e a socialização de crianças com TEA, resultando em regressão de habilidades e dificuldades na adaptação ao ensino remoto. | Analisa as dificuldades das crianças autistas no ambiente escolar e seus impactos emocionais. |
Impacto da pandemia do COVID-19 no cuidado a crianças com autismo | Santos & Lima | 2023 | Research, Society and Development | Propõe estratégias para minimizar os efeitos negativos da pandemia no atendimento a crianças autistas, incluindo o uso de tecnologias e modelos híbridos de assistência terapêutica. | Propõe medidas de adaptação e suporte para minimizar os efeitos da pandemia sobre crianças com TEA. |
TABELA 1: Contribuições dos Estudos Selecionados sobre o Impacto da Pandemia de COVID-19 no Diagnóstico e Tratamento de Crianças com TEA.
A análise dos estudos incluídos nesta revisão permite compreender, de forma abrangente, os efeitos da pandemia de COVID-19 sobre o acesso ao diagnóstico e tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Conforme apresentado na tabela de resultados, os artigos revisados convergem ao apontar que o contexto pandêmico intensificou as barreiras já existentes para essa população, ao mesmo tempo em que revelou novas limitações no funcionamento dos sistemas de saúde e educação.
Durante a pandemia, o fechamento de escolas, clínicas especializadas e centros terapêuticos, aliado à suspensão de atendimentos presenciais, provocou alterações drásticas na rotina das crianças com TEA e de seus cuidadores. Esse cenário desencadeou uma série de consequências negativas, como regressão comportamental, interrupção de tratamentos individualizados, aumento de sintomas associados ao transtorno e maior sobrecarga emocional para os pais e responsáveis. Esses achados estão alinhados com o previsto no projeto de pesquisa, que destacava a importância de compreender as consequências da interrupção dos serviços especializados na qualidade de vida e no desenvolvimento das crianças com TEA (Gomes et al., 2021; Colizzi et al., 2021).
Além disso, os impactos observados não se restringiram ao campo clínico, mas também revelaram implicações de ordem psicossocial. A literatura analisada demonstrou que os cuidadores enfrentaram níveis elevados de estresse, ansiedade e sensação de impotência diante da interrupção dos apoios institucionais. Estudos como os de Ferreira et al. (2021) e Morais et al. (2023) evidenciam que a ausência de suporte comprometeu o equilíbrio familiar, prejudicando o ambiente de desenvolvimento da criança. Essa constatação reforça a necessidade de políticas que considerem a família como protagonista no processo terapêutico e que ofereçam suporte psicológico contínuo.
Outro ponto amplamente discutido nos estudos refere-se à tentativa de adaptação dos atendimentos presenciais para o modelo remoto. Embora tenham representado uma alternativa emergencial para garantir algum tipo de continuidade no cuidado, os atendimentos virtuais mostraram-se insuficientes para atender às demandas das crianças com TEA, especialmente daquelas com maior grau de comprometimento funcional. A dificuldade de concentração, a resistência ao uso de tecnologias e a necessidade de mediação constante por parte dos cuidadores comprometeram significativamente a eficácia das terapias online (Silva et al., 2021; Santos & Lima, 2023).
Contudo, é relevante destacar que algumas experiências positivas foram relatadas. A adoção de modelos híbridos, combinando atendimentos presenciais com recursos digitais, se mostrou promissora em certos contextos, desde que acompanhada de capacitação profissional, suporte tecnológico e adaptação individualizada às necessidades de cada criança. Essa modalidade pode ser explorada como estratégia de longo prazo, especialmente em regiões com baixa cobertura de serviços especializados.
A pandemia também trouxe à tona a desigualdade no acesso aos serviços, evidenciando disparidades regionais, econômicas e sociais. Famílias em situação de vulnerabilidade foram as mais prejudicadas, enfrentando dificuldades não apenas na obtenção de diagnóstico e continuidade terapêutica, mas também no acesso a equipamentos e conectividade digital. Esse cenário exige uma resposta institucional que vá além do campo da saúde, articulando educação, assistência social e inclusão digital.
Portanto, os resultados desta revisão corroboram a hipótese inicial do projeto de que a pandemia comprometeu significativamente o acesso ao diagnóstico e tratamento do TEA. As evidências levantadas reforçam a urgência de políticas públicas intersetoriais que assegurem a continuidade dos serviços mesmo em situações emergenciais, garantam suporte às famílias e promovam a equidade no acesso aos cuidados. Além disso, destaca-se a importância de estudos futuros que avaliem o impacto de longo prazo da pandemia sobre o desenvolvimento dessas crianças, bem como a efetividade de estratégias alternativas implementadas no período.
4. CONCLUSÃO
A pandemia de COVID-19 impactou significativamente o acesso a serviços de diagnóstico e tratamento para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), evidenciando lacunas estruturais nos sistemas de saúde, educação e assistência social. A presente revisão da literatura demonstrou que, ao longo do período pandêmico, as medidas de distanciamento social e a reorganização dos serviços essenciais resultaram em prejuízos clínicos, emocionais e sociais para essa população vulnerável.
Os estudos analisados revelaram que o fechamento de instituições de ensino, centros terapêuticos e unidades de saúde comprometeu a continuidade das intervenções especializadas, favorecendo quadros de regressão comportamental, aumento de estresse familiar e sobrecarga dos cuidadores. O modelo remoto, embora tenha sido adotado como medida paliativa, mostrou-se insuficiente para atender plenamente às necessidades terapêuticas de muitas crianças, especialmente daquelas com maior grau de dependência funcional.
Em contrapartida, experiências positivas relatadas em alguns artigos sugerem que modelos híbridos de atendimento, combinando estratégias presenciais e remotas, podem representar alternativas viáveis quando acompanhadas de planejamento, formação profissional e suporte institucional. Essa abordagem, no entanto, depende da equidade no acesso a recursos tecnológicos, o que não se verificou uniformemente entre as famílias durante a pandemia.
Além disso, os dados apontam que os efeitos da pandemia transcenderam a dimensão clínica, afetando o bem-estar emocional das famílias e escancarando desigualdades sociais que limitam o acesso a serviços de saúde de qualidade. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de políticas públicas intersetoriais que articulem ações nas áreas de saúde, educação e assistência, assegurando o cuidado integral e contínuo às crianças com TEA, mesmo em contextos de emergência sanitária.
Por fim, destaca-se a importância de novos estudos que aprofundem a análise dos impactos de longo prazo da pandemia sobre o desenvolvimento infantil e a efetividade das estratégias de mitigação implementadas. Investigações futuras poderão oferecer subsídios fundamentais para a construção de sistemas mais resilientes, capazes de garantir acesso universal, equitativo e sustentável aos serviços voltados às pessoas com TEA.
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1 Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Antônio Carlos Campus ITPAC Porto e-mail: hermeson1000400@gmail.com
1 Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Antônio Carlos Campus ITPAC Porto e-mail: lazarop@hotmail.com.br
1 Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Antônio Carlos Campus ITPAC Porto e-mail: mantellimicael88@gmail.com
1 Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Antônio Carlos Campus ITPAC Porto e-mail: nina22rc@gmail.com
2 Docente do Curso Superior de Medicina do Instituto Antônio Carlos Campus ITPAC Porto. Mestre em Biotecnologia (UFT). e-mail: taynara.fernandes@itpacporto.edu.br