A OFICINA DE FOTOS E O TRABALHO DOS AUXILIARES DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM VITÓRIA-ES

THE PHOTOGRAPHY WORKSHOP AND THE WORK OF NURSING ASSISTANTS IN A FAMILY HEALTH UNIT IN VITÓRIA-ES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202503312141


Fernanda Poleze da Silva1
Tulio Alberto Martins de Figueiredo2


Resumo

Neste artigo apresentaremos uma experiência com Oficina de Fotos desenvolvida com auxiliares de enfermagem de uma Unidade de Saúde da Família do município de Vitória/ES. Utilizamos uma metodologia inspirada na Clínica da Atividade de Yves Clot usando a fotografia como ferramenta para a análise da atividade desses profissionais. As fotos produzidas foram postas em debate onde os atores do estudo pudessem analisar as atividades que desenvolvem e as que deixam de realizar. Dessa maneira, acreditamos ampliar o recurso dos auxiliares de enfermagem para enfrentar o trabalho, no encontro com a experiência do outro, na formação de novas alianças e na criação de desvios inventivos.

Palavras chaves: Atividade, trabalho, saúde da família, subjetividade.

Abstract

In this article, we present an experiment involving a Photography Workshop conducted with nursing auxiliaries from a Family Health Unit in the municipality of Vitória/ES. A methodology inspired by Yves Clot’s Activity Clinic was employed, utilizing photography as a tool to analyze the activities of these professionals. The photographs produced were discussed, enabling the participants in the study to reflect on the activities they perform as well as those they fail to execute. In this manner, we aim to enhance the nursing auxiliaries’ capacity to confront their work through engagement with the experiences of others, the formation of new alliances, and the creation of inventive deviations.

Keywords: Activity, work, family health, subjectivity.

Introdução

As atividades desempenhadas pelos auxiliares de enfermagem nas Unidades de Saúde da Família (USF) continuam a seguir, predominantemente, o modelo clínico de atenção à saúde. Nesse contexto, os dados revelam que as equipes dedicam uma parte significativa de seu tempo ao atendimento individualizado de demanda espontânea. Esse fenômeno parece contribuir para a perpetuação do modelo assistencial tradicional nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), influenciado por fatores como a pressão da população em busca de atendimento, em decorrência das precárias condições de vida, o perfil predominante dos profissionais, cuja formação ainda é majoritariamente voltada para o modelo clínico, e a escassez de estudos e reflexões que abordem as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e as limitações intrínsecas ao modelo de atenção à saúde.(1) 

O auxiliar de enfermagem possui um papel fundamental na equipe de ESF. De acordo com o Ministério da Saúde, além de continuar a executar suas atividades diretamente com os pacientes, estabelecendo um vínculo estreito com eles, o auxiliar de enfermagem é um profissional crítico e consciente, capaz de refletir sobre os limites de sua atuação e de intervir de forma adequada, considerando os recursos disponíveis. Este profissional deve reconhecer sua co-responsabilidade social a partir do papel que ocupa, o qual vai além da função de cuidador, englobando também o papel de um agente que interage com a comunidade e tem a capacidade de influenciar e modificar a dinâmica da saúde-doença no território em que atua.(2) 

Observa-se que a organização do trabalho, quando centrada predominantemente em procedimentos técnicos, pode resultar em desinteresse, dificuldades nas relações interpessoais e insatisfação no ambiente laboral, o que pode comprometer tanto a eficiencia da assitência oferecida, quanto a saúde dos trabalhadores. Isso ocorre, pois os auxiliares de enfermagem desempenham múltiplas funções dentro da equipe, sendo sua participação em diversas atividades fundamental para o sucesso do modelo de atenção, além disso Eles constituem quantitativamente a maior expressividade entre os trabalhadores da equipe de enfermagem e de toda área de saúde. No Brasil representam 50% dos trabalhadores da referida área.(3) 

Nesse contexto, entendemos que, para que esses profissionais possam oferecer uma assistência integral e resolutiva, é imprescindível sua inclusão em processos que promovam reflexões críticas sobre suas competências e práticas no cotidiano de trabalho. Tal participação pode contribuir significativamente na organização do processo de trabalho e na qualidade dos resultados no campo da saúde, promovendo, consequentemente, transformações também na vivência desses profissionais no ambiente de trabalho.

Com base nesse entendimento, o objetivo geral deste artigo é oferecer subsídios para uma co-produção junto aos auxiliares de enfermagem de uma Unidade de Saúde de Vitória/ES, no sentido de criar e recriar novas formas de viver e trabalhar na ESF. Os objetivos específicos incluem identificar, por meio de registros fotográficos, as situações que os auxiliares de enfermagem percebem como fontes de tristeza e/ou alegria no contexto de seu trabalho.

Métodos

Este estudo adotou uma abordagem inspirada na Clínica da Atividade de Yves Clot, que se alinha com nossa compreensão de como melhor analisar o trabalho no contexto apresentado, priorizando um olhar atento à atividade laboral. A Clínica da Atividade aponta a possibilidade de superação de impasses vividos no trabalho pelos próprios trabalhadores. Esse método possibilita a saída do pesquisador da posição de protagonista do estudo e inclui de forma radical a participação dos trabalhadores.(6) 

Utilizamos a metodologia de coanálise, re-concebida com os sujeitos. Esta intervenção visa questionar os trabalhadores sobre suas atividades, levando-os a confrontar-se com seu cotidiano laboral, refletindo sobre como realizam ou deixam de realizar certas atividades. A Clínica da Atividade foca no processo de trabalho na realização efetiva da atividade.

Segundo Clot ,(2007, p. 57),

[…] trata-se “não de um método a ser aplicado, mas de uma metodologia de co-análise, re-concebida com eles, a cada vez singular, atendendo às expectativas científicas também”. Nessa direção metodológica, a Clínica da atividade propõe uma experimentação em autoconfrontação cruzada que tem como objetivo colocar a experiência profissional em discussão. 

Diferentemente dos métodos convencionais, a Clínica da Atividade se orienta pelos processos de produção de subjetividade e pela análise das atividades em curso, investigando os processos de trabalho.

A Clínica da Atividade (7), através da autoconfrontação e cruzamento duplo (ou autoconfrontação cruzada), estimula a subjetividade disponível, mas latente, quanto às alternativas do que fazer. Clot ressalta a necessidade constante de se recriar nos contextos de trabalho, dizendo que essa recriação é sempre única. (8)

A autoconfrontação não procura simplesmente descrever uma experiência, mas produzir uma nova experiência, pois considera a atividade como algo inacabado, o próprio movimento de análise a transforma. A atividade salta de um gênero para outro. Dessa maneira podemos encontrar outros possíveis do agir. No momento da análise a atividade é pluri-genérica, contribuindo para reavaliar os gêneros que percorre.

O principal analista da atividade deve ser o próprio trabalhador, portanto fomos apenas um meio para transferir o trabalhador para o lugar de analista de sua atividade. Isto proporcionou se struturou no sentido de renovar ou ampliar suas formas de desenvolver suas atividades cotidianas.(4) 

Nesse trabalho produzimos junto com os auxiliares de enfermagem um registro de suas atividades laborais e propusemos a utlização de fotografias. Consideramos que fazer as fotos é uma atividade sobre sua atividade cotidiana, é produzir novas realidades.(10).

A análise se iniciou no momento de decidir o que fotografar, como fotografar e por que fotografar, decisões tomadas pelos próprios auxiliares de enfermagem.

Utilizamos o dispositivo de pesquisa-intervenção na forma de Oficina de Fotos, onde o pesquisador pode assessorar um grupo de trabalhadores na produção de fotografias de situações de trabalho a serem analisadas pelo próprio grupo.(9)

Dessa maneira, não procuramos meramente a resolução de problemas, mas suscitar a criação de novas questões, novos sentimentos, numa experimentação das formas já instituídas.

Participaram do estudo seis auxiliares de enfermagem da Unidade de Saúde da Família Thomaz Tommasi (USFTT), de um total de nove auxiliares que trabalham nesta Unidade.

Sendo assim, definimos que os seis auxiliares de enfermagem se subdividiriam em 3 duplas, e cada dupla deveria fotografar situações que lhe causavam tristeza e situações que lhe causavam alegria no trabalho que realizam na ESF da USFTT. Em seguida, cada dupla deveria escolher quatro ou mais fotos para apresentar a análise com todo o grupo.

Nas Oficinas foram usadas máquinas fotográficas digitais disponibilizada pelos pesquisadores.. Cada dupla teve dez dias para fotografar as situações de trabalho. Nessa etapa não tivemos nenhuma interferência nas situações a serem fotografadas.

No momento em que as duplas decidiram o que fotografar já se realizou um primeiro debate sobre o trabalho, pois duas pessoas com uma só máquina deveriam dirigir-se a uma situação de trabalho e registrá-la de forma consensual.

Após dez dias, foram registradas noventa e oito fotografias, e um novo encontro foi realizado para decidir quais fotos seriam expostas à todo o grupo. Foram escolhidas quatorze fotografias, impressas e entregues a cada participante em forma de álbum.

Após a revelação das fotos e organização dos álbuns foi realizado um outro encontro do grupo, onde esses álbuns foram entregues aos participantes da pequisa e  todas as fotos foram exibidas uma a uma em um computador para discussão com o grupo de auxiliares de enfermagem.

Nesse momento tentamos criar um espaço para que cada auxiliar falasse sobre a sua atividade – autoconfrontação – e todos os participantes do estudo procedessem a análise dos momentos retratados por todo o grupo. Clot(7) denomina esse momento como cruzamento duplo ou autoconfrontação cruzada.

Nesse sentido, buscamos ouvir e acolher os profissionais sobre seus sentimentos em relação às atividades que realizam no ambiente laboral, a fim de proporcionar novas maneiras de olhar o trabalho e possibilidades de criar e valiar novas possibilidades dentro do contexto que estão inseridas. 

Resultados e Discussão

 A partir dos encontros e da análise de suas próprias atividades, as auxiliares de enfermagem apresentaram diversas reações e emoções. Os debates iniciaram-se com cada auxiliar explicando a escolha de suas fotografias e os sentimentos que as atividades retratadas nas imagens provocavam. Em seguida, os demais participantes do grupo também comentavam sobre a atividade representada pelas imagens.

Descrevemos três fotos escolhidas pelo grupo e algumas análises que foram construídas na Oficina de Fotos. Dessa forma tentamos estimular e investigar como os auxiliares de enfermagem realizam suas atividades e favorecer que diferentes modos de enfrentamento do real da atividade sejam postos em debate, desenvolvendo o gênero e ampliando as possibilidades de ação de cada um.

Atividade 1: Recepção

Essa foto buscou representar a atividade que o auxiliar de enfermagem desempenha na recepção. Dos seis auxiliares participantes do estudo, cinco destacaram essa atividade como de tristeza/desprazer no trabalho.

Além disso, durante a análise  pudemos identificar que apesar de uma participante do estudo não ter fotografado essa atividade também a considera como situação de tristeza/desprazer dentre as atividades que realiza.

A fala dos auxiliares de enfermagem destacou o sofrimento que sentem em estar nesse local, onde referem que são agredidas verbalmente e não têm o reconhecimento que necessitam.

Referem que a atividade que desempenham nesse setor acaba sendo meramente administrativa, pois não conseguem realizar o acolhimento ao usuário e precisam demandar muito tempo procurando prontuários e resolvendo questões burocráticas e meramente administrativas, sem priorizar o cuidado ao indivíduo e a comunidade.

Atividade 2: Visita domiciliária

Nessa fotografia foi registrado uma das atividades prioritárias do modelo da ESF – a visita domiciliária. As auxiliares de enfermagem juntamente com a equipe de saúde realizam visitas às casas de algumas famílias do
território de acordo com a definição da equipe, condiderando riscos e vulnerabilidaes e fragilidades dos usuários. Durante a atividade são realizados procedimentos técnicos e orientações para o indivíduo e família visitados, com o objetivo de melhorar os cuidados de saúde, proporcionando também discussões sobre os planos de cuidados que são necessários para a melhoria da situação de saúde dos usuários envolvidos.

Essa imagem foi selecionada como uma situação que retrata alegria no ambiente laboral, onde podem ser identificadas diversas situaçõess quepodem impactar o processo saúde-doença e solucionadas muitas questões relacionadas ao usuário em seu contexto de vida, levando situação de saúde, condições de moradia e contexto social.

Apesar de ser aqui definida como situação positiva, as auxilliares de enfermagem não deixam de destacar alguns apesctos que elas também consideram negativos. Como a falta de planejamento, definição prioritária dos usuários a serem visitados, além de questões realcionadas à violência urbana e conflitos relacionados ao tráfico de drogas na comunidade em que atuam.

Atividade 3: Avaliação Inicial

A Avaliação Inicial é o setor onde as auxiliares de Enfermagem desempenham a função de acolher o usuário e ouvir o motivo que os trouxeram ao serviço de saúde, além disso são aferidos os sinais vitais e posteriormente o usuário será direcionado para o atendimento de outras categorias profissionais como: médico, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, assistente social, entre outros. 

Essa atividade desempenhada  pelas auxiliares de enfermagem foi retratada como de extrema tristeza e causadora de sofrimento no ambiente de trabalho. Elas destacaram o quanto  se sentem despreparadas para desempenhar essa função. A maioria acredita que não tem formação técnica suficiente para realizar essa atividade.

Referem que são destratadas pelos usuários e questionadas por outros profissionais da Unidade de Saúde ao realizarem o seu trabalho.

Apesar disso, esse atendimento está definido como função do auxiliar de enfermagem seguindo o Protocolo de Acolhimento nas Unidades de Saúde do ano de 2004 do município de Vitória/ES. (11)

Os debates deixam claro que elas se sentem muitas vezes inseguras e desamparadas na execução dessa tarefa devido a diversos fatores: falta de vagas para atendimento médico e falta de apoio dos profissionais envolvidos. Além disso, se sentem desvalorizadas, pois consideram que  o trabalho que realizam nesse setor não é levado em consideração pelo profissional que dará seguimento ao atendimento do usuário.

Nesse sentido, após a oficina de fotos realizamos um encontro para avaliarmos e rediscutirmos as análises e a experiência dessa construção em grupo. Os seis auxiliares participantes da oficina de fotos participaram desse momento de restituição do que foi produzido a partir da nossa pesquisaintervenção.

As auxiliares de enfermagem destacaram a importância que esse momento proporcionou. E como sentem falta desses encontros onde elas possam ser ouvidas e acolhidas nas questões que as afetam. Citaram a importância da garantia desses espaços a e construção de momentos em que possam discutir o trabalho que realizam, potencializando assim as discussões e os debates.

Apesar do trabalho ser difícil e nem sempre proporcionar sentimentos alegres, elas relataram que gostam do que fazem e sabem da importância das atividades que realizam.

Ao final pudemos perceber que o discurso passou a ser não apenas limitados às queixas e reclamações mas de como criar novas possibilidades e maneiras  de viver o trabalho.

Ao usarmos a inspiração na Clínica da Atividade neste trabalho, buscamos abordar essa produção subjetiva dos auxiliares de enfermagem em sua atividades. 

Utilizamos ferramentas que permitiram a análise não apenas do trabalho prescrito, mas também do trabalho efetivamente realizado.

Os conflitos se mostraram presentes em diversos momentos no trabalho do auxiliar de enfermagem na USFTT. Esse cotidiano exige uma constante recriação da atividade desenvolvida por eles. Como citamos anteriormente o gênero profissional oferece subsídios para enfrentar as situações vivenciadas na USFTT e ao mesmo tempo é recriado a cada ação desta.

Percebemos que algumas vezes as restrições excessivas na organização do trabalho limitam o desenvolvimento dos auxiliares de enfermagem e do trabalho coletivo que acabam produzindo processos de sofrimento e adoecimento.

Considerações finais

A atividade laboral dos auxiliares de enfermagem é regulamentada por diversas normas e técnicas que orientam a prática profissional. Suas funções incluem a organização do ambiente de trabalho, a administração de injeções, a realização de curativos e outros procedimentos, alémd o cumprimento de escalas previamente estabelecidas. No entanto, apesar da padronização dos procedimentos, cada profissional executa suas atividades de maneira singular, influenciado por sua experiência, habilidades e contexto de atuação.

Observamos que, apesar da singularidade presente na atuação dos auxiliares de enfermagem, esses profissionais vêm sendo submetidos a um processo de padronização rigorosa, por meio da imposição de normas rígidas que devem ser seguidas estritamente. Esse cenário limita a possibilidade de recriação e adaptação das práticas laborais, restringindo a autonomia desses trabalhadores. Além disso, verifica-se que, na maioria dos casos, os auxiliares de enfermagem não participam do processo de elaboração das normativas que regulam suas atividades, o que evidencia a falta de inclusão dessa categoria nas decisões que afetam diretamente seu trabalho.

A partir da análise de fotografias, foi possível discutir diferentes situações laborais, possibilitando reflexões sobre a necessidade de maior participação dos auxiliares de enfermagem no planejamento das atividades que desempenham. A principal reivindicação desses profissionais é a escuta ativa de suas sugestões e preocupações, uma vez que muitos relatam sentirse desamparados e desvalorizados, apesar da reconhecida relevância de sua atuação no contexto da saúde, em especial na ESF.

A Oficina de Fotos constituiu um espaço singular para que esses trabalhadores pudessem se reunir e dialogar sobre sua prática profissional. Durante o encontro, destacaram atividades que gostariam ou não gostariam de desempenhar, além de relatarem condições precárias de trabalho, a falta de investimentos na categoria e a ausência de reconhecimento por parte de outras profissões da área da saúde.

Esses relatos reforçam a necessidade de políticas que valorizem e fortaleçam a atuação dos auxiliares de enfermagem, garantindo melhores condições laborais e maior participação nas decisões que impactam seu cotidiano profissional.

A partir dessa experiência propomos que uma discussão com essa categoria profissional se faça de maneira frequente a fim de ampliar os recursos de recriação das atividades desempenhadas pelos auxiliares de enfermagem na USFTT possibilitando a demosntração de  todas as suas potencialidades através de um trabalho que permita desvios criativos proporcionando alegria de viver  a partir do momento em que o trabalho se reinventa.

Referências

1. Shimizu HE, Dyts JLG, Lima MG, Moura AS. A prática do auxilliar de enfermagem no programa de saúde da família. Rev Latino-Am. Enfermagem, 2004; 12(5): 713-720.

2. Ministério da Saúde(Brasil), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Projeto de profissionalização dos trabalhadores da área de enfermagem. Brasília: Ministério da Saúde; 2003.

3. Nery SR, Nunes EFPA, Carvalho BG, Mechior R, Baudy RS, Lima JVC. Acolhimento no cotidiano dos auxiliares de enfermagem nas Unidades de Saúde da Família, Londrina (PR).  Rev Ciência & Saúde Coletiva; 2009, 14(1): 14111419.

4. Teixeira DV. Experimentações em clínica da atividade: cartografias na escola [dissertação]. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo; 2008.

5. Maia MAB. O Corpo Invisível do Trabalho [dissertação]. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2006.

6. Teixeira DV, Barros MEB. Clínica da atividade e cartografia: construindo metodologias de análise do trabalho. Psicol. Soc [internet] 2009 [acesso em 2012 abril 25]; 21(1). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?scrip t=sci_arttext&pid=S0102-71822009000100010&lng=en&nrm=iso

7 .Clot Y. A função psicológica do trabalho. 2.ed. Petrópolis: Vozes; 2007

8. Lima MEA. Contribuições da clínica da atividade para o campo da segurança no trabalho. Rev Bras de Saúde Ocupacional, 2007; 32 (115): 99-107.

9. Osório C. Experimentando a fotografia como ferramenta de análise da atividade de trabalho. Informática na Educação: teoria e prática, 2010; 1(13): 41-54.

10. Maurente V, Titonni J. Imagens como Estratégia Metodológica em Pesquisas: a fotocomposição e outros caminhos possíveis. Psicol e Soc, 2007; 19(3): 33-38.

11. Prefeitura de Vitória. Acolhimento e avaliação inicial nas
unidades de saúde. Vitória, 2004. 89p.


1Enfermeira na Secretaria Municipal de Saúde de Vitória-ES, Mestre em Enfermagem – Universidade Federal do Espírito santo

2Professor voluntário da Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva, Doutor em Saúde Pública