REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202503311917
Joice Lima da Silva1,
Leonardo Henrique Modesto dos Santos2,
Orientadora: Livia Coutinho Varejão3
RESUMO
A gravidez representa um momento importante, pois é quando uma nova vida está sendo criada, realiza-se o que se conhece como pré-natal odontológico, no qual a gestante recebe orientações sobre os cuidados que devem ser tomados para que o recém-nascido tenha boas condições desde o início, com estruturas orofaciais adequadas e dentes saudáveis. O objetivo deste estudo é apresentar a importância dos cuidados com a saúde bucal durante a gestação. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de abordagem descritiva, pesquisadas em plataformas digitais, usando os descritores, pré-natal odontológico, cuidado com a saúde bucal durante a gestação, exclui-se artigos que não respondessem os objetivos do autor, assim como os que fossem de anos anteriores ao requisito. Os problemas periodontais não forem adequadamente abordados, o sangramento nas gengivas e a perda de inserção periodontal podem avançar para a destruição do ligamento periodontal, resultando em bolsas, mobilidade dentária e perda dos dentes. No entanto, embora ocorram mudanças fisiológicas e hormonais durante esse período, os mecanismos que explicam o aumento da inflamação gengival se dão devido aos níveis de estrogênio e progesterona o que causa a maior permeabilidade vascular e redução da imunidade do organismo. Neste momento, a equipe precisa ser interdisciplinar para prevenir e preservar a saúde das grávidas. Na gestação a placa bacteriana, assim como diminuição do pH salivar e da capacidade tampão podem ser suficientes para provocar a irritação gengival e inflamação crónica. Conclui-se que, os problemas bucais quando não tratados podem causar problemas tanto para a mãe como para o bebê na gestação.
Palavras Chaves: gravidez, saúde oral, problema bucal, hormônios.
INTRODUÇÃO
A gravidez representa um momento onde uma vida está sendo gerada, com isso é essencial prestar atenção à saúde da gestante para assegurar que o bebê nasça sem complicações. As medidas de prevenção são fundamentais para evitar doenças nesse período e garantir um parto seguro. Portanto, é imprescindível cuidar da saúde geral, incluindo a saúde bucal da gestante (PINHEIRO, 2023).
Sendo assim, é importante que seja realizado o pré-natal odontológico, no qual a gestante recebe orientações sobre os cuidados que devem ser tomados para que o recém-nascido tenha boas condições desde o início, com estruturas orofaciais adequadas e dentes saudáveis. Algumas doenças bucais, como gengivite e cáries, podem aumentar o risco de complicações durante a gestação e impactar o nascimento do bebê (OLIVEIRA, 2023; GUIMARÃES, 2021).
Problemas relacionados à periodontite e gengivite podem afetar até 83% das gestantes. Esse fenômeno ocorre em razão das modificações hormonais, como o aumento dos níveis de estrogênio e progesterona. Os hormônios sexuais femininos desempenham um papel significativo no avanço das alterações periodontais. Durante a gestação, os tecidos periodontais se tornam mais vulneráveis a alterações inflamatórias causadas pela placa dentária devido às variações hormonais (NUNES, 2023).
A ocorrência de cáries dentárias não está diretamente relacionada ao período de gravidez, mas sim a aspectos como a redução da capacidade estomacal. Neste estágio, as gestantes tendem a ingerir menos alimentos durante as refeições e aumentar a frequência das mesmas. Essa mudança resulta em uma maior presença de carboidratos na dieta, o que, combinado com a falta de atenção à higiene oral, eleva o risco de complicações dentárias (SANTOS, 2021).
Logo o objetivo deste estudo é apresentar a importância dos cuidados com a saúde bucal durante a gestação, assim como, descrever os principais problemas que acometem a gestante, citar a influência das alterações hormonais nesse período e desenvolver estratégias para diminuir problemas bucais durante a gestação.
METODOLOGIA Característica do Estudo
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza exploratória com abordagem descritiva. Que permite a formulação de conclusões gerais a respeito do que se pretende conhecer, mediante uma síntese de estudos publicados na perspectiva em estudo (SOUZA, 2018).
A coleta de dados foi realizada através das bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe (LILACS), Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), Brazil Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed).
A pesquisa foi realizada mediante os seguintes descritores: “gestação”, “pré natal odontológico”, “cuidado com a saúde bucal durante a gestação”, “alterações hormonais e relação com problemas bucais”, “tratamento para gestantes com problemas bucais”, “estratégias para evitar possíveis problemas com a saúde bucal durante a gestação”.
Como critérios de elegibilidade foram selecionados artigos originais disponibilizados no período de 2018 a 2024, que respondam a questão norteadora da pesquisa. Os critérios de inelegibilidade foram teses, dissertações, artigos não disponibilizados na íntegra, estudos duplicados, resumos, estudo fora do limite temporal e que fugisse do tema proposto.
Os artigos foram escolhidos conforme os critérios de elegibilidade a partir dos títulos, sendo posteriormente feito uma leitura minuciosa dos artigos, dando ênfase aos que respondam ao objetivo proposto por este estudo, a partir disso será elaborado um instrumento para coleta de informações direto das bases de dados.
RESULTADO E DISCUSSÃO ALTERAÇÕES ORAIS MAIS COMUM EM GESTANTES
Durante o período de gestação é importante que as gestantes, se alertem para a saúde bucal, uma vez que devido às alterações hormonais, e maior consumo de alimentos, podem causar erosão do esmalte do dente, cáries, gengivite, alteração da produção de saliva, entre outros que podem surgir durante esse período. As mudanças na saúde bucal durante a gravidez são geralmente resultado do aumento da atividade das glândulas salivares, maior irrigação sanguínea na área periodontal e a aumento na quantidade de alimentos consumidos (SILVA, BARBOSA, 2024).
A cárie dentária é uma questão de saúde bucal bastante recorrente no Brasil. De acordo uma pesquisa realizada em João Pessoa – Paraíba, que analisou a prevalência da cárie em gestantes, 62% diminuíram a frequência de escovação, principalmente no período da manhã, devido aos enjoos matutinos, e 20,4% das que mantiveram a mesma frequência, informaram que escovavam mais rápido e com menos eficiência. (BASTIANE et al., 2018).
Entretanto, a cárie não é a única enfermidade bucal que preocupa as gestantes. Um problema significativo que pode surgir durante a gravidez é o sangramento gengival, que afeta cerca de 65,20% das mulheres nesse período, independentemente do trimestre gestacional e 87,15% das gestantes apresentam diferentes níveis de perda de inserção periodontal, decorrente de condições que influenciam o periodonto, e mais de metade delas (55,34%) lidam com questões relacionadas à saúde periodontal (ALENCAR, 2024).
Se os problemas periodontais não forem adequadamente abordados, o sangramento nas gengivas e a perda de inserção periodontal podem avançar para a destruição do ligamento periodontal, resultando em bolsas, mobilidade dentária e perda dos dentes. As enfermidades que afetam a região periodontal são identificadas como fatores que contribuem para a prematuridade e o baixo peso em recém-nascidos cujas mães sofrem desse tipo de condição (SILVA, 2024).
Em relação às inflamações nas gengivas, a presença de microrganismos na boca, juntamente com o aumento dos níveis hormonais, pode intensificar a irritação gengival, provocando um tom vermelho intenso e ocasionando sangramentos durante a escovação e o uso do fio dental. Considerando a importância da saúde bucal durante a gravidez, conforme os dados estatísticos mencionados anteriormente, este estudo tem como propósito investigar a conexão entre as alterações fisiológicas que ocorrem na gestação e no puerpério e o surgimento e agravamento dos principais problemas bucais (MENDES, 2022).
ALTERAÇÕES HORMONAIS QUE PODEM GERAR PROBLEMAS BUCAIS NA GESTAÇÃO
As mudanças fisiológicas que acontecem durante a gravidez podem afetar a composição do microbiota oral, aumentando a vulnerabilidade dos tecidos periodontais à inflamação das gengivas. Essas alterações podem levar a complicações na gestação, como parto prematuro, peso reduzido ao nascer, além de elevar o risco de surgimento de gengivite e periodontite, bem como o aparecimento de granuloma piogênico (ALMEIRA, 2024).
As doenças periodontais e a deficiência de vitamina D podem elevar o risco de complicações durante a gravidez. Além disso, o aumento nos níveis de progesterona e estrogênio, juntamente com as alterações no pH da saliva, provoca transformações na cavidade bucal. Durante a gestação, as mudanças hormonais tornam as mulheres mais vulneráveis a problemas periodontais, como gengivite e periodontite. Se não tratadas, essas condições podem acarretar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo partos prematuros e baixo peso ao nascer (SILVA, 2025).
No entanto, embora ocorram mudanças fisiológicas e hormonais durante esse período, os mecanismos que explicam o aumento da inflamação gengival ainda não foram claramente definidos. Acredita-se que as flutuações nos níveis de estrogênio e progesterona resultem em maior permeabilidade vascular e redução da imunidade do organismo (RODRIGUES, 2022).
No estudo, realizado por Lima, (2024), notou-se uma redução do pH da saliva, resultante do aumento na formação de placa dentária, o que provoca uma maior produção ácida. Além disso, observou-se um crescimento na frequência de lesões orais, como fissuras na língua, aumento do volume gengival e melanose. Esses aspectos foram progressivamente mais evidentes durante a gestação e poderiam ser evitados com a adoção de uma boa higiene bucal.
A vitamina D é um imunomodulador essencial que tem um papel ativo na preservação da saúde dos tecidos periodontais e na diminuição dos efeitos inflamatórios já presentes. Níveis baixos de vitamina D no sangue podem estar associados à doença periodontal e à perda dentária, tanto pela influência sobre a densidade mineral óssea quanto pelos efeitos imunomoduladores (RODRIGUES, GUEDES, 2022).
Para mulheres grávidas, a deficiência em vitamina D pode estar ligada a resultados negativos durante a gestação, como parto prematuro e baixo peso ao nascer, devido ao impacto no ganho de peso e no desenvolvimento fetal. Diante dos dados obtidos, as mulheres grávidas apresentam um risco elevado de deficiência de vitamina D e de problemas periodontais (CARVALHO, 2021).
Por essa razão, a complementação correta de vitamina D, assim como um monitoramento apropriado da saúde bucal, são fundamentais para diminuir o risco de doença periodontal (PEREIRA, 2022).
Durante a gravidez, o corpo passa por transformações, e logo ocorre as alterações fisiológicas e hormonais, como o aumento dos hormônios estrogênio e progesterona, esses podem provocar mudanças na resposta imunitária e na resposta inflamatória, tornado as mulheres mais suscetíveis a desenvolver problemas bucais, como gengivite, periodontite entre outros (GUIMARÃES, 2021).
Onde por sua vez, na gestação a placa bacteriana, assim como diminuição do pH salivar e da capacidade tampão podem ser suficientes para provocar a irritação gengival e inflamação crónica. Além disso, os problemas bucais quando não tratados podem causar problemas tanto para a mãe como para o bebê na gestação, acarretando nascimentos prematuros e bebês com peso inadequado ao nascer, ocasionados por problemas dentais comuns na gestação, porém que devem ser evitados, como a periodontite materna e a baixos níveis séricos de vitamina D (SILVA, BARBOSA, 2024).
ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR REPERCUSSÕES ORAIS NA GESTANTE
A estratégia de Saúde da Família (ESF) adotou uma perspectiva multidisciplinar devido à demanda por unir diversos profissionais da área da saúde, com o objetivo de proporcionar um atendimento completo e integrado aos pacientes, refletindo uma fase de combinação de saberes voltada para a promoção da saúde (SANTOS, 2024; LOPES, 2024).
O acompanhamento odontológico durante a gestação consiste em oferecer orientação às grávidas sobre a importância da saúde bucal, atendendo às necessidades particulares dessa etapa. Complicações dentárias na gravidez podem elevar o risco de enfermidades para as mulheres e seus filhos, pois os cuidados com a saúde bucal das gestantes são fundamentais para assegurar uma gestação saudável até o nascimento do bebê (PICOLO, 2021).
A equipe precisa ser interdisciplinar para prevenir e preservar a saúde das grávidas. Em face das mudanças bucais mais frequentes que as mulheres grávidas enfrentam, tais como gengivite, cárie dentária e erosão dental, a equipe médica precisa estar ciente de como a gravidez pode afetar a saúde oral das futuras mães (SILVA, BARBOSA, 2024).
Para minimizar os perigos durante a gravidez, os especialistas em obstetrícia devem implementar ações preventivas, fazer diagnósticos iniciais e encaminhar as futuras mamães ao dentista, quando necessário. Assim, é crucial que a gestante procure assistência odontológica não somente quando notar alguma mudança, mas também como parte da prevenção e manutenção da saúde oral, com a colaboração entre os profissionais de saúde (VIEIRA, 2022; LIMEIRA, 2022).
CONCLUSÃO
Conclui-se que a saúde bucal da gestante deve ser avaliada, para que evite os problemas bucais, pois podem ter influência tanto para mãe quanto para bebe, pois nesse período compromete tanto a nutrição quando contribui para uma possível infecção no sangue, esses problemas podem colocar a vida do feto em risco. Devido às alterações hormonais, os tecidos periodontais ficam fragilizados e suscetíveis a quadros inflamatórios decorrentes de placas dentarias, causada pela alteração hormonal.
Para diminuir os problemas bucais, é necessário avaliações com odontólogos no início e ou durante da gestação para prevenir, ou tratar possíveis problemas orais futuros.
REFERÊNCIAS
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1Bacharelando do curso de Odontologia, do Centro Universitário Fametro, e-mail: limajoice571@gmail.com
2Bacharelando do curso de Odontologia, do Centro Universitário Fametro, e-mail: leomodestosantos@gmail.com
3Orientadora do curso de Odontologia do Centro universitário Fametro. E-mail: livia.varejao@fametro.edu.br