REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202503122320
DONIN BERTICELLI, I.; LAMARTA, G.; BESSON, J. C. F.
RESUMO
Este estudo teve como objetivo investigar a influência do aleitamento materno na imunidade de recém-nascidos (RNs). Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos científicos das bases de dados SciELO, PubMed, Google Acadêmico e UpToDate. Os descritores utilizados foram “Aleitamento Materno”, “Imunidade Inata”, “Alergias” e “Desmame Precoce”. Foram excluídos relatos de caso, artigos duplicados, artigos com mais de 10 anos, artigos que não abordavam o tema proposto ou que não respondiam à pergunta norteadora do estudo: “Qual a influência do aleitamento materno na imunidade do recém-nascido?”. A análise dos resultados foi baseada na relevância dos artigos em relação à pergunta norteadora. Os resultados evidenciaram que o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida é fundamental para o desenvolvimento do sistema imunológico do RN e para a prevenção de doenças alérgicas. Espera-se que este trabalho sirva como base para futuras pesquisas e para a implementação de estratégias eficazes que incentivem o aleitamento materno exclusivo.
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno; Imunidade inata; Imunoglobulina; Desmame precoce; Microbiota.
1. INTRODUÇÃO
A amamentação é essencial para o desenvolvimento saudável da criança, pois o leite materno é rico em nutrientes e anticorpos, como a imunoglobulina A (IgA). No Brasil, a taxa de amamentação exclusiva é de 46%, o que reforça o país como referência mundial em estímulo ao aleitamento materno. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo (AME) até o sexto mês de vida e sua complementação até os dois anos de idade ou mais (MS, 2009).
O aleitamento materno fortalece o sistema imunológico do recém-nascido, protege contra infecções e doenças crônicas, e previne alergias e intolerâncias alimentares. A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a alergia mais comum em crianças menores de 12 meses, especialmente naquelas que não receberam aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade (MS, 2022). A IgA desempenha um papel importante na “Tolerância Imunológica”, um estado de equilíbrio do organismo em relação às respostas imunológicas. Os antígenos que induzem a tolerância são chamados de “tolerógenos”, que podem se tornar “imunógenos” e desencadear respostas imunes efetoras (Martins et al., 2022).
Um estudo realizado em 2013 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nos EUA mostrou que a alergia alimentar aumentou cerca de 50% em crianças entre 1997 e 2011. No Brasil, o aumento dos casos de alergia alimentar, uma hipersensibilidade a proteínas reconhecidas erroneamente como antígenos, tem levado à eliminação do alimento alergênico como principal tratamento (BERZUINO et al., 2017). A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é caracterizada por uma resposta do sistema imunológico à caseína e às alfa-lactoalbuminas, com participação das imunoglobulinas E (IgE) e das células T. O leite materno é rico em IgA e oligossacarídeos, que promovem a colonização de bactérias benéficas no intestino, auxiliando na criação de um microbioma saudável (BERZUINO et al., 2017).
No intestino delgado, predominam estreptococos, actinobactérias e corinebactérias. No intestino grosso, os gêneros Bacteroides e Clostridium são abundantes e regulam a homeostase do indivíduo, com funções de barreira de proteção com IgA, função metabólica e regulação de neurotransmissores (MEI, 2020). As bactérias colonizadoras do intestino protegem, regeneram e impermeabilizam as células epiteliais, produzindo butirato, um ácido graxo de cadeia curta que inibe citocinas pró-inflamatórias e previne doenças inflamatórias intestinais, além de favorecer a colonização de Lactobacillus (SIMÕES, 2020).
O butirato também reduz a permeabilidade epitelial intestinal, fortalecendo as junções intracelulares e prevenindo o “leaky gut”, condição que permite a entrada de agentes nocivos na corrente sanguínea (GONÇALVES, 2020). Quando os tolerógenos são reconhecidos como imunógenos, ocorrem respostas efetoras exacerbadas, levando a doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico e diabetes mellitus. O objetivo deste trabalho foi discutir a importância do aleitamento materno para a formação da imunidade do recém-nascido, visando desenvolver medidas que estimulem o AME e reduzam a taxa de respostas alérgicas.
2. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados SciELO, PubMed, Google Acadêmico e UpToDate, utilizando os descritores “Aleitamento Materno”, “Imunidade Inata” e “Alergias”. A pergunta norteadora foi “Qual a influência do aleitamento materno na imunidade do recém-nascido?”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos, em inglês e português, que abordassem o tema da importância do aleitamento materno para a imunidade do RN. Foram excluídos artigos que não respondiam à pergunta norteadora, que não abordavam o tema proposto e publicados antes de 2014.
Após a seleção dos artigos com base nos resumos, foi realizada uma leitura aprofundada para selecionar aqueles que respondiam à pergunta norteadora:
- SciELO: 1 artigo
- PubMed: 1 artigo
- Google Acadêmico: 5 artigos
- UpToDate: 1 artigo
- Bases de dados do governo: 2 artigos
3. DESENVOLVIMENTO
O leite materno é uma fonte essencial de nutrição para os bebês, e o aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado nos primeiros seis meses de vida. O leite materno contém substâncias imunológicas ativas, como enzimas antimicrobianas, imunoglobulinas, leucócitos, plaquetas, substâncias anti-inflamatórias, ácidos graxos e interleucinas, que promovem benefícios a curto e longo prazo para o lactente (FLEISCHER, 2024). O AME auxilia no desenvolvimento imunológico da criança, reduzindo o risco de doenças infecciosas agudas e a mortalidade infantil (MEEK et al., 2024).
O leite materno protege contra doenças infecciosas e alérgicas, e promove o desenvolvimento da função imunológica a longo prazo (DA SILVA, 2020). Os componentes do leite materno, como imunoglobulinas, enzimas antimicrobianas e ácidos graxos, modulam positivamente as respostas imunes inatas, protegendo contra microrganismos patogênicos (SILVA, 2020). A lactoferrina, presente no colostro, estimula a proliferação celular e tem ação anti-inflamatória, prevenindo doenças infecciosas (SILVA, 2020).
Estudos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) indicam que o aleitamento materno previne intolerâncias e alergias, como a APLV, doença celíaca e intolerância à lactose (MEI, 2020). O aleitamento materno também beneficia a mãe, fortalecendo o vínculo com a criança e protegendo contra câncer de mama, ovário e endométrio (INCA, 2024).
O aleitamento materno transcende a nutrição infantil, oferecendo benefícios substanciais à saúde materna. Estudos recentes evidenciam que a lactação prolongada está associada a uma redução significativa no risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em mulheres. Acredita-se que os mecanismos hormonais envolvidos na produção do leite materno auxiliem na regulação da glicose e na melhora da sensibilidade à insulina (Silva et al., 2024).
Além da proteção contra doenças metabólicas, o aleitamento materno desempenha um papel crucial na saúde cardiovascular da mulher. Pesquisas demonstram que mães que amamentam por períodos prolongados apresentam menor incidência de hipertensão arterial e doenças cardíacas. Acredita-se que a liberação de ocitocina durante a amamentação promova relaxamento vascular e reduza o estresse, contribuindo para a saúde cardiovascular a longo prazo (Oliveira & Costa, 2024).
O impacto positivo do aleitamento materno na saúde mental materna também tem sido cada vez mais reconhecido. Estudos recentes apontam que mulheres que amamentam apresentam menor risco de desenvolver depressão pós-parto e ansiedade. Acredita-se que o vínculo emocional estabelecido durante a amamentação, aliado aos efeitos hormonais da ocitocina, promova bem-estar e reduza o estresse materno (Santos et al., 2025).
O colostro, a primeira forma de leite materno produzida após o parto, é excepcionalmente rico em IgA e outros fatores imunológicos que desempenham um papel crucial no desenvolvimento da tolerância oral do recém-nascido. A exposição precoce a antígenos alimentares, como as proteínas do leite de vaca, no contexto do colostro, pode facilitar a apresentação desses antígenos como tolerógenos, induzindo a tolerância imunológica. No entanto, em indivíduos com predisposição genética ou outros fatores de risco, a ausência ou deficiência de IgA, ou a exposição a altas doses de antígenos, pode levar à quebra da tolerância, resultando na sensibilização e no reconhecimento das proteínas do leite de vaca como imunógenos, desencadeando a resposta alérgica característica da APLV (Rodrigues et al., 2025).
O leite materno maduro, que substitui o colostro nos dias subsequentes ao parto, continua a fornecer IgA e outros componentes imunomoduladores que auxiliam na manutenção da tolerância oral. A amamentação prolongada e exclusiva nos primeiros seis meses de vida é recomendada como estratégia primordial para promover a tolerância e prevenir a APLV. A exposição contínua a antígenos alimentares através do leite materno, juntamente com a modulação da microbiota intestinal, contribui para o estabelecimento de um sistema imunológico equilibrado e tolerante. No entanto, a interrupção precoce da amamentação ou a introdução inadequada de alimentos alergênicos podem aumentar o risco de quebra da tolerância e desenvolvimento da APLV (Fernandes & Almeida, 2025).
Tolerógenos e imunógenos são substâncias que interagem com o sistema imunológico, mas de maneiras opostas. Tolerógenos induzem a tolerância imunológica, um estado de não responsividade a um antígeno específico. Imunógenos, por outro lado, desencadeiam uma resposta imune efetora. A transição de tolerógeno para imunógeno pode ocorrer devido a fatores como a dose, a via de exposição e o estado do sistema imunológico. A IgA, presente no leite materno, desempenha um papel crucial na promoção da tolerância oral, expondo o recém-nascido a antígenos alimentares de forma segura. (Lima et al., 2021).
A IgA secretória (sIgA) é o principal anticorpo encontrado nas mucosas, incluindo o intestino. Ela atua neutralizando antígenos e impedindo sua absorção, promovendo a tolerância oral. A exposição precoce a antígenos alimentares, como as proteínas do leite de vaca, na presença de IgA, pode levar ao desenvolvimento de tolerância. No entanto, a ausência ou deficiência de IgA, ou a exposição a altas doses de antígenos, pode romper a tolerância e levar à sensibilização. (Martins et al., 2022).
Na APLV, as proteínas do leite de vaca, que deveriam ser toleradas, são reconhecidas como imunógenos. Essa quebra da tolerância pode ocorrer devido a diversos fatores, como predisposição genética, imaturidade do sistema imunológico e alterações na microbiota intestinal. A resposta imune na APLV envolve a produção de IgE, que leva à liberação de mediadores inflamatórios e sintomas alérgicos. (Souza et al., 2023).
A microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na modulação da resposta imune e no desenvolvimento da tolerância oral. A exposição precoce a uma microbiota diversificada e saudável, promovida pelo aleitamento materno, favorece a tolerância a antígenos alimentares. Alterações na microbiota, como a disbiose, podem aumentar o risco de APLV e outras alergias alimentares. (Oliveira et al., 2024).
O butirato, um ácido graxo de cadeia curta produzido pela fermentação de fibras no intestino, desempenha um papel crucial na modulação da resposta imunológica e na promoção da tolerância a antígenos alimentares, como as proteínas do leite de vaca. Ao fortalecer a barreira intestinal e reduzir a permeabilidade epitelial, o butirato impede a passagem de antígenos para a corrente sanguínea, facilitando sua apresentação como tolerógenos. Além disso, o butirato estimula a produção de IgA secretora, o principal anticorpo presente nas mucosas, que neutraliza antígenos e impede sua absorção, promovendo a tolerância oral. Dessa forma, o butirato, em conjunto com a IgA, contribui para o estabelecimento de um ambiente intestinal tolerante, reduzindo o risco de sensibilização e desenvolvimento da APLV (Rodrigues et al., 2025).
Estratégias para promover a tolerância oral e prevenir a APLV incluem o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, a introdução gradual de alimentos alergênicos após os seis meses e a promoção de uma microbiota intestinal saudável. A pesquisa continua avançando na busca por novas abordagens terapêuticas, como a imunoterapia oral, para induzir a tolerância em crianças com APLV. (Pereira et al., 2024)
4. CONCLUSÃO
A análise desta pesquisa reforça a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. O leite materno é a principal fonte de nutrientes para o RN e auxilia na formação do sistema imunológico, prevenindo alergias futuras. A OMS recomenda o aleitamento materno até os 24 meses de vida, sendo o desmame precoce contraindicado. Em suma, o aleitamento materno emerge como um pilar fundamental para a saúde infantil e materna. A riqueza imunológica do leite humano, especialmente do colostro, estabelece as bases para a tolerância oral, protegendo o recém-nascido contra infecções e alergias. A modulação da resposta imune, mediada por componentes como a IgA e a lactoferrina, demonstra a complexidade e a eficácia do leite materno na promoção da saúde a curto e longo prazo.
Além dos benefícios para o lactente, o aleitamento materno oferece proteção substancial à saúde materna. A redução do risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e mentais, como diabetes tipo 2, hipertensão e depressão pós-parto, destaca o impacto positivo da lactação na saúde da mulher. A liberação de ocitocina e outros mecanismos hormonais envolvidos na amamentação contribuem para o bem-estar materno, fortalecendo o vínculo mãe-filho.
Diante da complexa interação entre tolerógenos e imunógenos, o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, seguido da introdução gradual de alimentos alergênicos, permanece como a estratégia primordial para prevenir a APLV e outras alergias alimentares. A promoção de uma microbiota intestinal saudável, aliada à pesquisa contínua por novas abordagens terapêuticas, reforça o compromisso com a saúde infantil e materna.
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