REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503111501
Maycon Marwin da Silva1 / Suane de Santana Vaz Nahmias2 / Arthur Oliveira Silva Amaro3 / Allana Victória Pereira Alves4 / Andreyna Beatriz de Sousa Lima5 / Maria Heloisa Rocha6 / Maria Thereza Santos Bandeira Salgado7 / Vinicius Bezerra Feitosa8 / Juliana de Souza Leite9 / Fernanda Alves Quinaud10 / Jamille Constante Monteiro11 / Élida Regina de Medeiros Dantas12 / Carina Abdon da Silva13 / Regiane de Paula Maciel14 / Lauriza de Paula Nascimento15
Resumo: Introdução: As emergências psiquiátricas representam um desafio clínico significativo, exigindo respostas rápidas e eficazes para preservar a integridade dos pacientes. Este artigo tem como objetivo analisar as abordagens adotadas no manejo de crises psiquiátricas agudas, identificando os mecanismos de intervenção, benefícios terapêuticos e limitações presentes na literatura. Metodologia: A metodologia adotada foi uma revisão integrativa da literatura, incluindo 14 artigos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, publicados entre 2000 e 2025. Os critérios de inclusão foram artigos completos, de acesso livre e em português, inglês ou espanhol. Resultados e Discussão: Os resultados indicam que as abordagens emergenciais combinam intervenções farmacológicas e não farmacológicas, com destaque para o uso de técnicas de desescalonamento e o trabalho de equipes multidisciplinares. Além disso, a eficácia da combinação de ansiolíticos, antipsicóticos e estabilizadores de humor foi observada, embora com a necessidade de protocolos bem definidos e monitoramento contínuo. A pesquisa também ressaltou a importância da personalização do atendimento, considerando fatores psicossociais e culturais dos pacientes. A discussão sugere que, apesar dos bons resultados das abordagens integrativas, a falta de uniformidade nos protocolos e na avaliação dos estudos limita a comparabilidade dos dados. Conclusão: A conclusão aponta que, embora haja avanços, a heterogeneidade metodológica e a falta de dados longitudinais evidenciam a necessidade de mais pesquisas com amostras representativas e protocolos padronizados para aprimorar as intervenções em emergências psiquiátricas. A base científica na área deve ser fortalecida para melhorar o atendimento e a recuperação dos pacientes em crise.
Palavras-chave: Emergências, Psiquiatria e Urgência.
1. Introdução
As emergências psiquiátricas representam um desafio clínico significativo, pois envolvem crises agudas que exigem respostas rápidas e eficazes para preservar a integridade dos pacientes. Essas situações, muitas vezes imprevisíveis, requerem uma abordagem especializada e multidisciplinar, evidenciando a complexidade dos transtornos mentais e a necessidade de intervenções diferenciadas em relação ao tratamento psiquiátrico convencional (Vloet et al., 2022; Gerson et al., 2019; So et al., 2022).
O tema ganha relevância diante da alta demanda por intervenções eficazes em ambientes como pronto-socorros e unidades psiquiátricas. A rápida identificação e estabilização do paciente podem ser determinantes na evolução do quadro, exigindo dos profissionais não apenas conhecimento técnico, mas também habilidades estratégicas e empáticas para garantir um atendimento humanizado e eficiente (Weber et al., 2017; Douglass et al., 2011; Scangos et al., 2023).
No entanto, a prática clínica enfrenta desafios como a insuficiência de recursos e a lacuna entre o conhecimento teórico e a aplicação prática em cenários emergenciais. Protocolos desatualizados, escassez de treinamento específico e sobrecarga dos serviços comprometem a qualidade do atendimento, evidenciando a necessidade de revisões metodológicas e aprimoramento das estratégias de manejo (Moetteli et al., 2021; Mughal et al., 2023).
A complexidade dessas crises resulta da interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, tornando fundamental uma abordagem integrada que contemple desde a avaliação de riscos até intervenções terapêuticas eficazes. A ausência de suporte contínuo e as fragilidades nos sistemas de saúde podem agravar a progressão do quadro clínico, reforçando a necessidade de estratégias que unam rapidez e precisão na tomada de decisão (Rodney-Wolf et al., 2025; Cheetham et al., 2024; Chen et al., 2024).
Pesquisas recentes apontam para a eficácia de abordagens multidisciplinares, que combinam avaliação clínica criteriosa, intervenções farmacológicas e suporte psicossocial. Protocolos padronizados e técnicas de desescalonamento têm demonstrado potencial para reduzir a morbidade e evitar a progressão para estados psiquiátricos mais graves, embora ainda existam desafios na uniformização dessas práticas (Vloet et al., 2022; So et al., 2022; Newton et al., 2025).
A ausência de ensaios clínicos controlados e a variabilidade dos contextos de atendimento dificultam a formação de um consenso sobre as melhores estratégias para emergências psiquiátricas. Além disso, diferenças na formação profissional e na infraestrutura dos serviços de saúde evidenciam a necessidade de pesquisas mais robustas para estabelecer diretrizes eficazes e aplicáveis a diferentes realidades clínicas (Gerson et al., 2019; Shippee et al., 2014; Johansen et al., 2011).
Diante desse cenário, este artigo tem como objetivo analisar, de forma integrativa, as principais abordagens adotadas no manejo de crises psiquiátricas agudas. A investigação busca identificar os mecanismos de intervenção, os benefícios terapêuticos e as limitações presentes na literatura, oferecendo subsídios para o aprimoramento dos protocolos clínicos e a consolidação de diretrizes que possam nortear futuras pesquisas e práticas assistenciais.
2. Metodologia
A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura, com o objetivo de compilar estudos sobre o tema. Foram incluídos 14 artigos provenientes da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Para a busca, foram aplicados os descritores da plataforma DeCS/MeSH – Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings: Emergências, Psiquiatria e Urgência, utilizando o operador booleano “AND”. A pesquisa resultou em 2.810 artigos, os quais foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos: artigos completos, de acesso livre, publicados nos últimos 25 anos (2000-2025), e em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos artigos incompletos, com restrição de acesso ou fora do período e idiomas especificados.
A escolha dos artigos seguiu uma metodologia pré-definida. Primeiramente, todos os artigos disponíveis após a aplicação dos filtros foram considerados. A partir daí, iniciou-se a triagem, na qual foram descartados os artigos cujos títulos e resumos não correspondiam ao tema da pesquisa. Os artigos que passaram por essa primeira análise foram então lidos e avaliados na íntegra para uma avaliação mais minuciosa. Apenas aqueles que cumpriram totalmente os critérios de inclusão estabelecidos foram selecionados para integrar o estudo.
Esta pesquisa respeitou os princípios éticos previstos nas normas internacionais, incluindo a Declaração de Helsinque, o Código de Nuremberg e a resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Como foram utilizados apenas dados secundários disponíveis, não foi necessária a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
3. Resultados e Discussão
A revisão integrativa da literatura indica que as abordagens adotadas em crises agudas nas emergências psiquiátricas combinam intervenções farmacológicas e não farmacológicas, com a atuação de equipes multidisciplinares (Vloet et al., 2022). Os estudos analisados ressaltam a importância da identificação precoce dos sinais de agravamento clínico e da aplicação de protocolos estruturados que viabilizam uma resposta rápida e eficaz, favorecendo a estabilização dos pacientes e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas (Gerson et al., 2019).
Entre os principais achados, destaca-se o uso de técnicas de desescalonamento, eficazes no controle de comportamentos agressivos e ansiosos durante crises (So et al., 2022). Quando empregadas de imediato, essas estratégias de comunicação empática e controle não físico reduzem a tensão emocional, facilitam o manejo da crise e preparam o paciente para intervenções complementares (Shippee et al., 2014).
No âmbito farmacológico, os dados apontam para a eficácia da combinação de ansiolíticos, antipsicóticos e estabilizadores de humor na contenção dos sintomas agudos. Quando administrados com base em avaliação clínica criteriosa e dosagens individualizadas, esses fármacos promovem rápida redução da agitação e dos sintomas psicóticos (Scangos et al., 2023). Entretanto, a variabilidade das respostas e os potenciais efeitos colaterais reforçam a necessidade de protocolos bem definidos e monitoramento contínuo (Weber et al., 2017).
As intervenções não farmacológicas, como os modelos de intervenção em crises e o suporte psicológico imediato, também se mostraram relevantes. Métodos como escuta ativa e acolhimento auxiliam na desativação progressiva do estado de crise e promovem a retomada do controle emocional pelo paciente, contribuindo para a estabilização clínica (Johansen et al., 2011).
A atuação de equipes multidisciplinares emergiu como aspecto central nos estudos analisados. A colaboração entre psiquiatras, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais possibilita a implementação de estratégias que consideram tanto as dimensões biológicas quanto as psicossociais do sofrimento, aprimorando a qualidade do atendimento e o suporte prestado (Moetteli et al., 2021).
A necessidade de padronização dos protocolos de intervenção em emergências psiquiátricas foi outro ponto relevante. Apesar da existência de diretrizes baseadas em evidências, a aplicação prática varia entre instituições, refletindo diferenças em treinamento, recursos e infraestrutura. Essa variabilidade compromete a comparabilidade dos resultados e evidencia a necessidade de um consenso sobre as melhores práticas (Douglass et al., 2011).
O uso de instrumentos de avaliação rápida também se destacou, possibilitando a identificação imediata de fatores de risco e a definição de estratégias de intervenção adequadas (Cheetham et al., 2024). Essas ferramentas auxiliam na triagem dos pacientes, promovendo respostas ágeis que podem evitar a escalada dos sintomas e reduzir a necessidade de contenção física ou hospitalização prolongada (Chen et al., 2024).
Os estudos indicam que a integração entre intervenções farmacológicas e não farmacológicas, por meio de abordagem multidisciplinar, melhora os desfechos clínicos (Rodney-Wolf et al., 2025). Essa sinergia reduz a duração das crises, diminui os índices de reinternação e fortalece a continuidade do cuidado, destacando a eficácia dos modelos integrados na gestão de emergências psiquiátricas (Newton et al., 2025).
A análise dos dados, contudo, revelou limitações metodológicas. Muitos estudos apresentam seguimento a curto prazo, dificultando a avaliação dos efeitos sustentáveis das intervenções. Essa limitação ressalta a necessidade de investigações longitudinais que possibilitem uma análise mais abrangente dos desfechos e da eficácia das estratégias empregadas (Mughal et al., 2023).
A revisão também evidenciou que fatores contextuais, como aspectos culturais, organizacionais e estruturais dos serviços de saúde, impactam a implementação dos protocolos de emergência (Scangos et al., 2023). Diferenças na alocação de recursos, capacitação profissional e infraestrutura geram heterogeneidade nos cuidados, reforçando a importância da adaptação dos protocolos às realidades locais (Vloet et al., 2022).
A discussão dos achados sugere que, embora as abordagens integrativas demonstrem bons resultados, a falta de uniformidade na aplicação dos protocolos e a diversidade nos métodos de avaliação dificultam a comparação direta dos dados (Gerson et al., 2019). Essa inconsistência metodológica limita a generalização dos achados e reforça a necessidade de estudos multicêntricos padronizados para consolidar as melhores práticas (Shippee et al., 2014).
A análise também enfatiza a importância de uma abordagem centrada no paciente, considerando suas particularidades e contexto psicossocial (Moetteli et al., 2021). Intervenções personalizadas, baseadas em avaliações detalhadas das necessidades individuais, demonstram maior eficácia e favorecem o engajamento do paciente, reforçando a humanização do atendimento como aspecto essencial na gestão de crises (So et al., 2022).
Um ponto emergente na literatura refere-se à incorporação de tecnologias e da telepsiquiatria como suporte nos serviços de emergência. O uso de plataformas digitais para triagem e monitoramento remoto dos pacientes tem se mostrado promissor, especialmente em contextos com recursos limitados, permitindo respostas mais ágeis e continuidade do cuidado após a resolução da crise (Chen et al., 2024).
4. Conclusão
As considerações finais deste artigo confirmam que a análise integrativa das abordagens adotadas nas crises agudas das emergências psiquiátricas trouxe avanços na compreensão dos mecanismos de intervenção, dos benefícios terapêuticos e das limitações na literatura atual. Embora as intervenções integradas — que combinam estratégias farmacológicas e não farmacológicas com a atuação de equipes multidisciplinares — tenham se mostrado eficazes, ainda existem desafios que comprometem a uniformidade e aplicabilidade dos protocolos de atendimento.
Embora tenha sido evidente o progresso em relação à importância de intervenções rápidas e estruturadas para estabilização dos pacientes em crise, a pesquisa identificou lacunas metodológicas. A heterogeneidade entre os estudos, a escassez de ensaios clínicos robustos e a falta de padronização dos protocolos emergenciais dificultaram a consolidação de conclusões definitivas. Esses fatores reforçam a necessidade de futuras abordagens que possibilitem comparações mais precisas dos resultados e a criação de diretrizes baseadas em evidências consistentes.
Durante a elaboração deste artigo, foram identificados obstáculos que impactaram a análise abrangente, como a variabilidade dos métodos de avaliação e a natureza emergente dos estudos na área. A falta de dados longitudinais e a inconsistência nos critérios clínicos dificultaram a generalização dos achados, evidenciando a importância de investir em pesquisas com maior rigor metodológico e amostras mais representativas dos contextos de atendimento.
Em síntese, este estudo contribuiu para o entendimento das emergências psiquiátricas e das abordagens em crises agudas, destacando tanto os benefícios terapêuticos quanto as limitações das práticas atuais. Contudo, para estabelecer protocolos de intervenção mais eficazes e padronizados, é imprescindível que futuras pesquisas aprofundem as evidências empíricas e superem as lacunas identificadas. O fortalecimento da base científica nessa área é fundamental para melhorar o atendimento emergencial em psiquiatria e implementar estratégias que promovam a segurança e recuperação dos pacientes em crise.
5. Referências
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1Centro Universitário Maurício de Nassau
2Centro Universitário do Estado do Pará
3Centro Universitário do Pará
4Centro Universitário Maurício de Nassau
5Centro Universitário Uninovafapi
6Centro Universitário Maurício de Nassau
7Faculdade Nova Esperança FAMENE
8Escola Superior de Saúde de Arcoverde
9FAMENE
10Universidade Federal de Juiz de Fora
11Centro Universitário do Pará
12Universidade Potiguar
13Centro Universitário do Estado do Pará
14Faculdades Integradas do Tapajos FIT
15Faculdade Cathedral