REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202502280123
Gabriela Eiras Ortoni1
Katiulcy Carvalho Oliveira2
Pedro Nogarotto Cembraneli3
Julia Brasileiro de Faria Cavalcante4
Guilherme Rodrigues dos Santos5
Robinson Ali Garay Pardo6
Resumo:
O acidente vascular encefálico é uma patologia bem grave e comum no campo da neurologia, sendo infelizmente o que mais acomete a população devido diversos fatores, desde comportamentos físicos a fatores biológicos. Por se tratar de uma patologia grave que pode deixar o indivíduo com sequelas graves é necessário que esses pacientes tenham um atendimento rápido e com qualidade, para isto necessita-se de uma equipe preparada e bem treinada para esses atendimentos.
Palavras-chaves: Acidente Vascular Cerebral; Equipe de enfermagem; Médicos; Serviços Médicos de Emergência.
Introdução:
O acidente vascular encefálico (AVE) é uma condição neurológica, muito comum de ocorrer na população adulta e idosa, sendo considerada como uma das principais causas de morte não infecciosa no Brasil e no mundo. Se caracteriza como uma patologia que é uma das principais causas de internações hospitalares, contribuindo para ônus para a saúde pública, sendo um grande impacto para as esferas econômicas e sociais, tendo altos custos médicos, perda da produtividade econômica e grande impacto no núcleo familiar (STERSI, 2019).
O AVE pode ser definido como um dano ao encéfalo ou à medula espinhal causado por anormalidades do suprimento sanguíneo para essa região afetada (CAPLAN, 2023), pode ser dividido em dois grupos o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh), podendo se subdividir este último em hemorragia intracerebral (AVChip) e hemorragia subaracnóidea (HSA) (TSAO et al., 2023).
O AVCi é definido pela privação do fluxo sanguíneo que causa danos neuronal ao encéfalo e medula espinal (CAPLAN, 2023). O AVCh é definido pelo extravasamento de sangue para o encéfalo ou para os espaços intracranianos extravasculares (CAPLAN, 2023). O AVChip pode ser definido como uma lesão cerebral devido um extravasamento agudo de sangue interno do parênquima cerebral após a ruptura de um vaso sanguíneo (CAPLAN, 2023). A HSA é caracterizada pelo extravasamento do sangue a partir do leito vascular em direção ao espaço subaracnóide, sendo causada devido aneurismas e as malformações arteriovenosas (MAV), podendo também ser causadas devido traumas e alterações no processo de coagulação sanguínea (CAPLAN, 2023).
O custo total para uma internação em um hospital público para paciente com diagnóstico confirmado para AVC foi R$ 12.044.274,71, custo para a autorização do ingresso hospitalar (AIH) sendo cada internação com um custo de R$ 2.054,64, com uma média de permanência de 6,6 dias em um hospital, dados referentes a 2023 do estado de Goiás (DATASUS, 2013). Como estratégia para reduzir o tempo de internação, custos e riscos associados à internação hospitalar, se opta por altas precoces, que requerem orientação e esclarecer quais os cuidados necessários com este paciente, observando o contexto socioeconômico, restrições físicas e psicológicas, ambiente adaptado para as novas necessidades (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
Em 2012, criou-se a linha de atenção do AVC no Brasil, através da lei nº 665/2012 do Ministério da Saúde com a Sociedade Brasileira de Doenças Cardiovasculares, a Academia Brasileira de Neurologia, a Rede Brasil AVE e a Associação Médica Brasileira, foi elaborado um manual de rotinas de atenção a estes pacientes, isso é uma ferramenta para os profissionais de saúde atuem diretamente na assistência de pessoas acometidas pelo AVC (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Este manual possui protocolos, escalas e orientações para condução clínica, desde o atendimento inicial na saúde pública, ambulatórios, atendimento de serviços móveis de atenção de emergência (SAMU), sala de estabilização, unidades de pronto atendimento e os hospitais de alta complexidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
Está é uma patologia grave para a saúde e qualidade de vida do indivíduo, sendo um tratamento que necessita da abordagem da equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros), possui o objetivo de minimizar as possíveis sequelas, prevenir novos episódios de AVE, podendo contar com a utilização de medicamentos, terapias de reabilitação, cirurgias, intervenções endovasculares (SÁ, 2023).
A reabilitação e o tratamento precoce são necessários para aumentar as chances de recuperação e diminuir as possíveis sequelas que essa patologia pode trazer. O papel do enfermeiro pode ser utilizado na realização de atividades de educação com a população para promover hábitos saudáveis e prevenir os fatores de risco para o AVE (hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo e obesidade) (BRANDÃO, 2023).
Este estudo possui como objetivo analisar o grau de conhecimento dos profissionais que atuam diretamente com os pacientes acometidos com AVE.
Metodologia:
Estudo transversal analítico, realizado em um hospital de neurologia e neurocirurgia da região metropolitana de Goiânia, referência no atendimento de pacientes com alterações neurológicas, localizado na região central do Brasil, no período de julho a setembro de 2024.
A amostra foi composta por profissionais que atendam diretamente o pronto socorro, a unidade de terapia intensiva e o posto de internação, desde que atendessem aos seguintes critérios de inclusão: profissionais que atendem diretamente pacientes com diagnóstico de suspeita ou confirmação de acidente vascular encefálico (enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos). Foi excluído profissionais com menos de três meses na instituição hospitalar, internos de medicina, estagiários de enfermagem e técnico de enfermagem, profissionais médicos neurologistas e residentes de neurocirurgia. Permaneceram elegíveis 150 profissionais para o estudo.
A coleta de dados ocorreu mediante a utilização de dois instrumentos: questionário de avaliação sociodemográfica dos profissionais e questionário específico sobre o atendimento aos pacientes com acidente vascular encefálico.
Os questionários de avaliação sociodemográfica dos profissionais foram elaborados pelos pesquisadores e foram coletados por meio de entrevistas realizadas com os profissionais. Em seguida, os profissionais responderam o questionário específico no atendimento a pacientes com acidente vascular encefálico.
Os dados coletados foram inicialmente plotados em uma planilha com a utilização do software Excel (2013) e posteriormente analisados com o auxílio do pacote Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 23,0.
A caracterização do perfil sociodemográfico dos profissionais foi realizada por meio de frequência absoluta (n) e relativa (%) para as variáveis categóricas; média e desvio padrão, mediana, mínimo e máximo para as variáveis contínuas. Em todas as análises o nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05).
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, conforme a Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi obtido de todas as participantes.
Resultados e discussão:
Os resultados aqui apresentados, estão de acordo com a pesquisa exploratória, onde foram aplicados os formulários de pesquisa com posterior análise quanti-qualitativa dos dados. A unidade hospitalar contava com 50 médicos, 30 enfermeiros e 101 técnicos de enfermagem, participaram do estudo. Foram excluídos 20 profissionais que não cumpriam com os critérios do estudo, sendo elegíveis 161 profissionais, porém tivemos a participação no estudo de 120 profissionais.
Os dados originaram-se das perguntas fechadas e os dados qualitativos das perguntas abertas. A idade dos participantes variou 23 a 59 anos, com média de idade 38,2. Observa-se uma concentração da amostra com idades entre 30 a 39 anos (37,5%).
Tabela 01 – Caracterização do perfil sociodemográfico dos profissionais que atendem pacientes com Acidente Vascular Encefálico – Aparecida de Goiânia, GO, Brasil, 2024
A maioria dos profissionais trabalham nas unidades de terapia intensiva (50%), possui entre 01 a 05 anos que trabalham na instituição hospitalar (41,7%), a equipe de enfermagem constitui (91,7%) da equipe que atua no hospital e trabalham diretamente com os pacientes com diagnóstico de acidente vascular encefálico (AVE), a minoria eram do sexo masculino (16,7%) (Tabela 01).
Observa-se que as características são semelhantes dos profissionais de saúde em geral, tendo como predomínio do sexo feminino, demonstrando que estes achados corroboram com outros estudos sobre o perfil de profissionais da área da saúde (CARRILLO-GARCÍA et al., 2013; OLIVEIRA e PEDRAZA, 2019, STURMER et al., 2022). Quando se analisa o tempo de formação desses profissionais, observa-se que a maioria possui de 01 a 05 anos (41,7%) e 06 a 10 anos (28,4%).
Na tabela 02 apresenta os dados realizados com as principais competências que são exigidos para o profissional tenha para possibilitar o atendimento ao paciente vítima de acidente vascular encefálico. Sendo realizadas as seguintes perguntas, na sequência: 1) Já participou de alguma qualificação sobre cuidados com AVC, sim = 34,2% e não = 65,8%. 2) Reconheço quais são os sinais e sintomas de um AVC, sim = 90% e não = 10%. 3) Sei diferenciar um AVC de um AIT, sim = 46,7% e não = 53,3%. 4) Me sinto preparado para realizar o atendimento de um paciente com suspeita de AVC, sim = 51,7% e não = 48,3%. 5) Para todo paciente será indicado a trombólise, sim = 7,7% e não = 93,3%. 6) Todo paciente que recebe o diagnóstico de AVC deverá ser internado na UTI, sim = 41,7% e não = 58,3%. 7) Todo paciente com AVC deverá ser anticoagulado, sim = 35,8% e não = 64,2%.8) Conheço e já utilizei a escala de Cincinnati, sim = 25,8% e não = 74,2%. 9) Me sinto seguro em realizar orientações para o paciente e acompanhantes sobre o cuidado pós-alta, sim = 40% e não = 60%.
A educação continuada possui o objetivo de realizar o aperfeiçoamento do profissional, porém nem sempre ela atende as expectativas do profissional que é submetido, para tentar resolver este problema é necessário a aplicação de estratégias que fujam da normalidade de ter um instrutor dialogando do tema e a utilização de slides, a utilização de metodologias ativas está ganhando espaço, colocando o profissional como o foco e não o coadjuvante das ações (FERNANDES, 2018).
Tabela 02 – as principais competências que são exigidos para o profissional tenha para possibilitar o atendimento ao paciente vítima de acidente vascular encefálico
A escala de classificação de risco Manchester é muito utilizada no atendimento de urgências e emergências, mas ele não é o mais recomendado para realizar a classificação do paciente com AVC, pois ele só classifica o risco da doença e não a gravidade dos sintomas (COSTA et al., 2022). Durante a entrevista responderam 58 (48,3%) a classificação vermelha, 56 (46,7%) a classificação laranja, 1 (0,8%) a classificação amarela e 5 (4,2%) a classificação verde.
A escala Cincinnati é a mais indicada para realizar a avaliação rápida dos pacientes que apresentam suspeita de acidente vascular, para identificar os possíveis pacientes eletivos para realizar trombólise (ALMEIDA et al., 2021). O que chama a atenção em um hospital especializado em neurologia % dos profissionais desconhecem a existência da escala e nunca a utilizaram nas suas práticas clínicas.
Os profissionais afirmam que não se sentem seguros para orientar os pacientes e acompanhantes para a alta hospitalar.
Os principais sinais e sintomas que um paciente que está sofrendo um AVC são: confusão mental, desorientação, hemiplegia, pressão arterial instável, dificuldade na fala, dificuldade para deglutição, perda da memória, fraqueza ou formigamento na face ou em algum membro, alterações na visão, alteração no equilíbrio, deambulação e coordenação motora, cefaleia intensa, picos hipertensivos, desvio de rima, perda de força. Sendo esses achados confirmados com a descrição dos sinais e sintomas que o paciente com alguma alteração arteriovenosa cerebral possa apresentar, devendo o profissional que realizará os primeiros atendimentos saber distingui-los de outras patologias, para diminuir os impactos negativos do atraso do início do tratamento e reduzindo a impossibilidade de recuperação (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS CEREBROVASCULARES, 2021).
Os principais desafios que os profissionais enfrentam para desempenhar o cuidado com um paciente diagnosticado com AVC são: na realização do banho no leito e troca de fraldas pois muito dos pacientes são grandes, pesados, estão com alguma parte do corpo sem movimentar, não conseguem auxiliar na mudança de posição, acabando para que a equipe composta em sua maioria por mulheres realize, tendo todo o peso. Na realização da higiene oral. Transportar o paciente rapidamente para a sala de exame, devido não ter um condutor específico para o transporte do pronto socorro para a sala de exame. Realizar a comunicação com o paciente que apresenta alterações na fala. Ofertar alimentação para os pacientes que apresentam alteração na deglutição e manipulação de sondas para ofertar a dieta. O tempo para que as decisões sejam tomadas e executadas, visto que cada minuto conta para garantir que o paciente não sofra com lesões neurológicas.
Os exames solicitados assim que um paciente chega no serviço de emergência com o diagnóstico de AVC são tomografia de crânio, ressonância de crânio, angioressonância cerebral, eletrocardiograma, exames laboratoriais. O exame de imagem mais utilizado e com menores custos para a avaliação inicial de um possível caso de AVC isquêmico seria a utilização da tomografia computadorizada de crânio, pois demonstra em 67% dos casos a isquemia (ROBERTS et al., 2002), nas primeiras três horas de início sintomatológico, aumentando para 82% nas primeiras seis horas (PATEL et al., 2001), podendo aumentar para 90% após uma semana, pode identificar pontos de sangramento associado (DAVIS, 2008; YEW, CHENG, 2009). A ressonância magnética é mais sensível e precisa para identificar a localização da lesão vascular, porém não é a primeira opção de escolha devido demandar maior tempo para a sua realização podendo interferir na decisão da realização do tratamento de trombólise (ROBERTS et al., 2002).
Os fatores de risco que predispõem para o desenvolvimento de um AVC, relatados pelos profissionais foram hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, má alimentação, obesidade, hipercolesterolemia, alcoolismo e estresse, idade avançada, histórico familiar. Infelizmente os principais fatores de risco para o paciente desenvolver um AVC são os fatores de risco modificáveis que estão associado com o estilo de vida, sendo eles possíveis de realizar a prevenção primária e secundária desde que seja realizada uma melhora do auto-cuidado do indivíduo (RODRIGUES, SANTANA, GALVÃO, 2017).
Os profissionais especializados a realizar o atendimento do paciente com suspeita de AVC médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo e nutricionista. (BRANDÃO, 2023).
A descrição do atendimento do paciente com suspeita de AVC foi de realizar a triagem do paciente, verificar os sinais vitais, abrir protocolo de atendimento de AVC, a equipe médica realizar a solicitação de exames de imagem e laboratoriais, durante a realização do exame físico focar na parte neurológica buscando uma resposta neurológica.
Os medicamentos indicados para os pacientes que sofrem um episódio de AVC seriam: AAS, clopidogrel, sinvastatina, enoxiparina, anti-hipertensivos, para os pacientes que forem diagnosticados com AVC hemorrágico não é indicado o uso de anticoagulante, devendo encaminhar para o centro cirúrgico ou para procedimentos com neuroradiologista.
Conclusão:
Embora a maioria dos participantes afirmem que não participaram de um treinamento específico para realizar os cuidados de paciente vítima de Acidente Vascular Cerebral, isso é algo preocupante pois profissionais preparados fazem diferença no desfecho final do tratamento. Deve-se estimular e mostrar a importância de realizar aprimoramento do conhecimento para oferecer o melhor atendimento para o paciente.
Conclui-se que o profissional de saúde que realiza o atendimento de assistência aos pacientes complexos de AVC, devem sempre estar atualizados nas suas práticas e teorias para ofertar a melhor assistência. Por este motivo é necessário oferecer oportunidades com maior acesso a informações tecnológicas nos locais de trabalho, com ferramentas que empregam metodologias ativas, onde os profissionais serão os protagonistas do conhecimento.
Referências:
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1Doutoranda em Salud Pública pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales. http://lattes.cnpq.br/6537385630381974. https://orcid.org/0000-0001-8949-4278 – E-mail: enfgabrielaeiras@gmail.com. Hospital Israelita Albert Einstein, Goiânia, GO, Brasil
2Mestrado, Atenção à Saúde, Pontíficia Universidade Católica de Goiás – http://lattes.cnpq.br/7091135674888973. https://orcid.org/0000-0002-4661-5129 – E-mail: katiulcy@gmail.com. Fundação Tiradentes, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil
3Residente de Neurocirurgia. http://lattes.cnpq.br/6881953147326054. https://orcid.org/0000-0002-2512-7046 – Email: pedrocembranelli@hotmail.com. Departament of Neurosurgery, Hospital of Neurology Santa Mônica, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil
4Residente de Neurocirurgia. http://lattes.cnpq.br/8529681469406105 – https://orcid.org/0000-0003-0513-5636. Email: jubf.cavalcante@outlook.com. Departament of Neurosurgery, Hospital of Neurology Santa Mônica, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil
5Doutoranda em Salud Pública pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales
6Doutor em Salud Pública pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales – E-mail: robinsongarayp@gmail.com. https://orcid.org/0000-0003-4156-0760
Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales, Buenos Aires, Argentina