THE CONNECTION BETWEEN NEUROTRANSMITTERS AND ECONOMIC-FINANCIAL BEHAVIOR
LA CONEXIÓN ENTRE LOS NEUROTRANSMISORES Y EL COMPORTAMIENTO ECONÓMICO-FINANCIERO
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202502282011
Baltazar Glécio da Silva¹
Jozimar José da Silva²
RESUMO
Este trabalho visa realizar uma revisão bibliográfica sobre a relação entre neurotransmissores e o comportamento econômico-financeiro, lançando luz sobre como a neuroquímica cerebral afeta e influencia a tomada de decisões no cenário econômico-financeiro. Ao revisar estudos da neuroeconomia, são discutidos os principais neurotransmissores envolvidos nesse processo, como dopamina, serotonina e noradrenalina, assim como seus efeitos sobre escolha, impulso e comportamento financeiro. A pesquisa utiliza-se de uma abordagem qualitativa, valendo-se de revisão bibliográfica de publicações científicas recentes em plataformas renomadas que abordam os efeitos dos neurotransmissores no comportamento neuroeconômico. Os resultados apontam que os neurotransmissores desempenham um papel crucial na regulação das decisões econômicas, impactando diversas vertentes das decisões econômicas, tais como aversão ao risco, a busca por recompensas e padrões de consumo e investimentos. No entanto, embora seja um tema atual e relevante para diversas áreas do conhecimento humano, o estudo dos efeitos dos neurotransmissores no comportamento econômico-financeiro ainda são limitados e escassos, especialmente em nosso país, demandando mais pesquisas na área.
Palavras-chave: Neuroeconomia. Neurotransmissores. Tomada de decisão. Comportamento financeiro.
ABSTRACT
This study aims to conduct a literature review on the relationship between neurotransmitters and economic-financial behavior, shedding light on how brain neurochemistry affects and influences decision-making in the economic-financial landscape. By reviewing neuroeconomics studies, the research discusses the key neurotransmitters involved in this process—such as dopamine, serotonin, and norepinephrine—as well as their effects on choice, impulse, and financial behavior. The study adopts a qualitative approach, relying on a literature review of recent scientific publications from reputable platforms that explore the effects of neurotransmitters on neuroeconomic behavior. The findings indicate that neurotransmitters play a crucial role in regulating economic decisions, impacting various aspects such as risk aversion, reward-seeking, consumption patterns, and investment behaviors. However, despite being a current and relevant topic across multiple fields of human knowledge, research on the effects of neurotransmitters on economic-financial behavior remains limited and scarce, particularly in our country, highlighting the need for further studies in this area.
Keywords: Neuroeconomics. Neurotransmitters. Decision-making. Financial behavior.
Resumen
Este estudio tiene como objetivo realizar una revisión bibliográfica sobre la relación entre los neurotransmisores y el comportamiento económico-financiero, arrojando luz sobre cómo la neuroquímica cerebral afecta e influye en la toma de decisiones en el contexto económico-financiero. Al revisar estudios de neuroeconomía, se analizan los principales neurotransmisores involucrados en este proceso, como la dopamina, la serotonina y la noradrenalina, así como sus efectos sobre la elección, el impulso y el comportamiento financiero. La investigación adopta un enfoque cualitativo, basándose en una revisión bibliográfica de publicaciones científicas recientes en plataformas reconocidas que abordan los efectos de los neurotransmisores en el comportamiento neuroeconómico. Los resultados indican que los neurotransmisores desempeñan un papel crucial en la regulación de las decisiones económicas, impactando diversas dimensiones de estas decisiones, como la aversión al riesgo, la búsqueda de recompensas y los patrones de consumo e inversión. Sin embargo, a pesar de ser un tema actual y relevante en varias áreas del conocimiento humano, el estudio de los efectos de los neurotransmisores en el comportamiento económico-financiero sigue siendo limitado y escaso, especialmente en nuestro país, lo que resalta la necesidad de más investigaciones en esta área.
Palabras clave: Neuroeconomía. Neurotransmisores. Toma de decisiones. Comportamiento
1 INTRODUÇÃO
A tomada de decisão financeira é um processo deveras complexo que envolve aspectos psicológicos, cognitivos, sociais e biológicos. Isso faz da neuroeconomia um campo interdisciplinar, desafiador e atual, o qual abrange neurociência, economia e psicologia, que visa entender como fatores fisiológicos influenciam escolhas financeiras e comportamento econômico. Estudos recentes têm se dedicado sobre o papel de neurotransmissores na regulação do comportamento de risco, impulsividade e avaliação de recompensas (CAMERER; LOEWENSTEIN; PRELEC, 2005).
Neurotransmissores são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre neurônios e executam funções fundamentais na regulação do comportamento humano, incluindo a tomada de decisões econômicas (SCHULTZ, 2002). Embora sejam várias os neurotransmissores, destacam-se nos estudos do comportamento financeiro: a dopamina, a serotonina e a noradrenalina. A dopamina associa-se à motivação e à recompensa, portanto, uma questão fundamental no âmbito da neuroeconomia consiste em verificar a relação deste neurotransmissor com comportamentos de risco, escolhas arriscadas para ganhos financeiros e assunção de dívidas. (KNUTSON; BOSSAERTS, 2007). Já a serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) é um neurotransmissor monoaminérgico que “desempenha papel crucial na modulação de comportamentos emocionais, funções cognitivas e processos neuroendócrinos, além de estar associada a distúrbios psiquiátricos e neurológicos.” (ANDERSEN; CASTRO; PRADO, 2010). Como moduladora de comportamentos emocionais, estaria a serotonina relacionada em que nível de importância a tomada de decisões financeiras e econômicas? Por fim, a norepinefrina é um neurotransmissor que “desempenha um papel fundamental na modulação da excitação, atenção e resposta ao estresse, sendo essencial para a adaptação do organismo a estímulos ambientais e para a regulação do humor e da tomada de decisões.” (LIMA; SIMÕES; SILVA, 2015). Sendo assim, tem grande potencial de ser uma substância moduladora do comportamento econômico e financeiro.
Embora o interesse pela neuroeconomia e o papel dos neurotransmissores tenha crescido nos últimos anos, impulsionado, por um lado, pelo avanço das neurociências e pelo reconhecimento da influência de fatores biológicos nas decisões humanas das mais diversas áreas, inclusive as econômicas e, por outro, pelos impactos do comportamento e das decisões financeiras e econômicas na vida e na saúde das pessoas.
Contudo, apesar dos progressos, a literatura ainda carece de estudos mais aprofundados que unam conceitos de neuroquímica e economia de maneira aplicada, dificultando a compreensão das interações entre os mecanismos cerebrais, sejam físicos, bioquímicos ou elétricos, e os processos financeiros aos quais os indivíduos são submetidos. (MONTAGUE; KING-CASAS; COHEN, 2006). Isso ainda mais evidente na produção científica brasileira, onde os estudos nessa área são escassos, pouco se falando em neuroeconomia no país. Essa lacuna evidencia, portanto, a relevância do presente estudo, uma vez que compreender o papel dos neurotransmissores na tomada de decisão pode trazer benefícios para a formulação de intervenções em saúde mental e financeira, educação financeira políticas públicas, questões jurídicas na área econômica e o comportamento dos investidores.
Destarte, este estudo propõe-se a contribuir para a compreensão da interseção entre neurociência e economia, ao lançar luz sobre a influência dos neurotransmissores na tomada de decisões financeiras. Partindo de uma revisão bibliográfica sistemática, pretende-se consolidar o conhecimento existente sobre o papel da dopamina, serotonina e noradrenalina na regulação do comportamento econômico, detectando padrões e lacunas que possam guiar estudos futuros.
OBJETIVOS
Objetivo Principal:
- Analisar a influência dos neurotransmissores na tomada de decisões financeiras e no comportamento econômico, com foco em dopamina, serotonina e noradrenalina.
Objetivos Secundários:
- Discutir como a dopamina, serotonina e noradrenalina modulam o comportamento econômico, incluindo risco, impulsividade e escolha financeira.
- Revisar a literatura existente sobre neuroeconomia, destacando achados científicos que relacionam neurotransmissores à tomada de decisão econômica.
- Identificar lacunas e possíveis aplicações da neuroeconomia, especialmente no contexto brasileiro, para futuras pesquisas.
METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica sistemática, realizada por meio de busca e análise de artigos acadêmicos, estudos experimentais e publicações na área de neuroeconomia. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Lilacs e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), escolhidas por sua relevância na indexação de publicações científicas em neuroeconomia.
A busca foi realizada considerando-se o período de 2015 a 2025, utilizando os descritores “neuroeconomics” e “neurotransmitters”, com a utilização de operadores booleanos para refinar os resultados (AND, OR) e garantir uma precisão maior na seleção dos materiais. A estratégia de busca seguiu as diretrizes metodológicas para revisões sistemáticas, conforme recomendação de Kitchenham et al. (2007).
Os resultados iniciais da busca foram os seguintes:
- PubMed: 28 publicações para o descritor “neuroeconomics and neurotransmitter”.
- Lilacs: 6 publicações em português e inglês, utilizando os mesmos descritores.
- BDTD: 11 dissertações e teses encontradas para o termo “neuroeconomia”, considerando a escassez de literatura nacional sobre neurotransmissores na neuroeconomia.
Após a coleta, os artigos foram triados segundo critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos apenas estudos que:
- Apresentavam evidências empíricas da relação entre neurotransmissores e comportamento econômico.
- Estavam publicados em periódicos revisados por pares.
- Possuíam texto completo disponível para análise.
Foram excluídos artigos que:
- Não mencionavam diretamente a influência dos neurotransmissores na neuroeconomia.
- Tratavam do tema apenas sob uma perspectiva teórica, sem dados empíricos.
- Apresentavam redundância de informações já contempladas em outros estudos da amostra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o processo de triagem, foram selecionadas 19 publicações do PubMed, 6 do Lilacs e 6 da BBDT, ou seja, foram selecionadas 31 documentos para análise detalhada conforme critérios de inclusão e exclusão. Os dados extraídos foram organizados e categorizados conforme os temas abordados, sendo apresentados em tabela anexa. Já no PubMed, foram identificados 5 estudos que analisaram a serotonina no contexto da neuroeconomia. Além disso, 17 pesquisas investigaram os efeitos da dopamina, enquanto 4 abordaram a noradrenalina. No Lilacs, entre as 6 publicações encontradas, 5 trataram da serotonina, 6 exploraram a dopamina e nenhuma investigou a noradrenalina. Por fim, no BDTD, das 6 publicações disponíveis, apenas uma analisou a serotonina, enquanto 5 discutiram a dopamina, sem registros de estudos sobre a noradrenalina (vide tabela 1).
Tabela 1. Publicações obtidas nas Plataformas de Publicações Científica (Pubmed, Lilacs e BDTD)

A análise dos estudos selecionados revelou um conjunto de evidências que apontam favoravelmente para a influência dos neurotransmissores na a tomada de decisão financeira e do comportamento econômico. A dopamina, a serotonina e a noradrenalina mostraram efeitos distintos e complementares sobre diferentes aspectos das escolhas financeiras, incluindo aversão ao risco, impulsividade e avaliação de recompensas.
Conforme os estudos avaliados, a serotonina demonstrou estar diretamente envolvida na modulação da aversão ao risco e, também, na regulação emocional em decisões econômicas. Como demonstram os estudos de Mohr et al. (2009) e Takahashi (2013), os altos níveis de serotonina estão associados a uma maior prudência e uma menor predisposição a assumir riscos financeiros. Esse achado é consistente com a literatura que sugere que a serotonina desempenha um papel inibitório na impulsividade (Hasler, 2012). Acrescente-se, ainda, que a pesquisa de Doren et al. (2023) reforça que a serotonina ajuda a evitar decisões financeiras desfavoráveis e favorece estratégias adaptativas. Esse efeito é especialmente relevante no contexto de investimentos e alocação de recursos, no qual a aversão ao risco pode influenciar a escolha entre tomadas de decisões conservadoras ou agressivas. Entretanto, alguns estudos, como o de Soutschek et al. (2021), não demonstraram correlação significativa entre a serotonina e o comportamento em tarefas de recompensa, sendo que a relação entre este neurotransmissor e as decisões financeiras pode depender do contexto específico da tomada de decisão.
A dopamina, nos estudos analisados, apontou ser o neurotransmissor mais associado à predisposição ao risco e à busca por recompensas. Mohr et al. (2009) indicam que o aumento da dopamina está correlacionado a uma maior inclinação para escolhas arriscadas, o que pode levar a ganhos financeiros elevados, no entanto, pode aumentar a probabilidade de perdas significativas. Tal achado é reforçado por Kowalczyk et al. (2023), e também por Stauffer et al. (2015), que sugerem a dopamina como codificadora de erros de predição de recompensa, o que influencia a capacidade de aprendizado com experiências anteriores e pode aprimorar estratégias financeiras futuras. Ademais, estudos como os de Girard et al. (2019) e Kobayashi et al. (2019) demonstraram que indivíduos com distúrbios neurológicos, como a Doença de Parkinson, apresentam mudanças na regulação da dopamina, impactando sua capacidade de avaliar riscos financeiros. Esses achados são coerentes com pesquisas que indicam que medicamentos dopaminérgicos podem alterar padrões de tomada de decisão econômica (Pes et al., 2017).
Quanto à noradrenalina, parece que o neurotransmissor influencia a percepção de risco e a resposta ao estresse em escolhas financeiras. Mohr et al. (2009) e Janet et al. (2023) indicam que altos níveis de noradrenalina podem amplificar a percepção de ameaças financeiras, levando indivíduos a evitar investimentos arriscados. Estudos como os de Verharen et al. (2019) e Taswell et al. (2018) sugerem que a noradrenalina influencia a tomada de decisão baseada em valor subjetivo, afetando a disposição para assumir riscos.
CONCLUSÃO
A revisão realizada neste estudo demonstrou a influência significativa dos neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina nas decisões econômico-financeiras. Os achados confirmam a afirmação de que os neurotransmissores atuam na regulação do comportamento financeiro. Enquanto a dopamina está mais associada à busca por recompensas e predisposição ao risco, a serotonina atua na modulação da cautela e na redução da impulsividade, e a noradrenalina influencia a resposta ao estresse e a percepção de ameaças financeiras.
Essa inter-relação sugere que a neuroeconomia pode se beneficiar de abordagens que integrem modelos biológicos e psicológicos para compreender melhor as variações individuais no comportamento econômico e financeiro. A aplicação desses achados pode ser útil para as mais diversas áreas, a exemplo de políticas públicas voltadas à educação financeira, estratégias de prevenção ao endividamento, aspectos jurídicos no direito financeiro e civil, e até mesmo intervenções para distúrbios psiquiátricos relacionados à tomada de decisão econômica, dentre outras possibilidades. Esses achados reforçam a relevância da neuroeconomia como campo interdisciplinar, promovendo um maior entendimento sobre os fatores biológicos que moldam o comportamento econômico.
Por fim, dada a escassez de pesquisas sobre neuroeconomia, especialmente no Brasil, sugere-se que futuros estudos explorem a influência dos neurotransmissores em contextos econômicos específicos, como o comportamento de investidores, saúde financeira e saúde mental, tomada de decisão financeira em períodos de crise econômica. O que gera novas hipóteses testáveis que podem aprofundar a compreensão sobre a interação entre criatividade, tomada de decisão e funcionamento de redes neurais. Ademais, observa-se que a grande maioria dos estudos aborda os efeitos da dopamina, carecendo de mais pesquisas em relação a outros neurotransmissores, a exemplo da serotonina e noradrenalina. A serotonina, especialmente, nos estudos em geral, parece ter papel fundamental na modulação da sujeição ao risco financeiro, o que traz implicações importantes e demanda maior aprofundamento científico.
REFERÊNCIAS
ANDERSEN, Monica L.; CASTRO, Luiza S.; PRADO, Luciana B. Serotonina e suas interações no sistema nervoso central. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 32, n. 4, p. 403-411, 2010. DOI: 10.1590/S1516-44462010000400014.
ANDERSEN, S. L.; CASTRO, D. C.; PRADO, D. E. Serotonin and decision-making: Neurobiological mechanisms and behavioral consequences. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, v. 34, n. 3, p. 356-367, 2010.
BAMFORD, Ian J.; BAMFORD, Nigel S. The striatum’s role in executing rational and irrational economic behaviors. The Neuroscientist, v. 25, n. 3, p. 284-296, 2019. DOI: 10.1177/1073858418824256.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
CAMERER, C. F.; LOEWENSTEIN, G.; PRELEC, D. Neuroeconomics: How neuroscience can inform economics. Journal of Economic Literature, v. 43, n. 1, p. 9-64, 2005.
DARBY, R. Ryan. Network localization of antisocial behavior in neurological patients: Evidence and implications. Handbook of Clinical Neurology, v. 187, p. 129-145, 2023. DOI: 10.1016/B978-0-12-821375-9.00009-8.
DOREN, Nick; CHUNG, Hui-Kuan; GRUESCHOW, Marcus; QUEDNOW, Boris B.; HAYWARD-KÖNNECKE, Helen; JETTER, Alexander; TOBLER, Philippe N. Acetylcholine and noradrenaline enhance foraging optimality in humans. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 120, n. 36, e2305596120, 2023. DOI: 10.1073/pnas.2305596120.
DWORKIN, R. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GIRARD, R.; OBESO, I.; THOBOIS, S.; et al. Wait and you shall see: sexual delay discounting in hypersexual Parkinson’s disease. Brain, v. 142, n. 1, p. 146-162, 2019. DOI: 10.1093/brain/awy298.
HASLER, G. Neurotransmitters and risk-taking: A neurobiological perspective. Psychological Science, v. 23, n. 2, p. 134-141, 2012.
KABLE, Joseph W.; LEVY, Ifat. Neural markers of individual differences in decision-making. Current Opinion in Behavioral Sciences, v. 5, p. 100-107, 2015. DOI: 10.1016/j.cobeha.2015.08.004.
KITCHENHAM, B. et al. Guidelines for performing systematic literature reviews in software engineering. Technical report, EBSE Technical Report, v. 1, n. 1, 2007.
KNUTSON, B.; BOSSAERTS, P. Neural antecedents of financial decisions. Journal of Neuroscience, v. 27, n. 31, p. 8174-8177, 2007.
KOBAYASHI, Shunsuke; ASANO, K.; MATSUDA, N.; UGAWA, Y. Dopaminergic influences on risk preferences of Parkinson’s disease patients. Cognitive, Affective, & Behavioral Neuroscience, v. 19, n. 1, p. 88-97, 2019. DOI: 10.3758/s13415-018-00646-3.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LIMA, P. R.; SIMÕES, B. C.; SILVA, H. C. Noradrenalina e processos decisórios: Uma abordagem neurocientífica. Revista Brasileira de Neurociência, v. 9, n. 4, p. 145-162, 2015.
LIMA, Ricardo H.; SIMÕES, Andrea C.; SILVA, Gabriel M. Neurotransmissores e suas funções no sistema nervoso central. Revista Brasileira de Neurociências, v. 23, n. 2, p. 215-230, 2015.
LIN, Hause; VARTANIAN, Oshin. A neuroeconomic framework for creative cognition. Perspectives on Psychological Science, v. 13, n. 6, p. 734-749, 2018. DOI: 10.1177/1745691618794945.
MONTAGUE, P. R.; KING-CASAS, B.; COHEN, J. D. Neuroeconomics: A view from neuroscience. Neuron, v. 50, n. 3, p. 503-512, 2006.
SANFEY, A. G.; LOEWENSTEIN, G.; MCCLURE, S. M.; COHEN, J. D. Neuroeconomics: Cross-currents in research on decision-making. Trends in Cognitive Sciences, v. 10, n. 3, p. 108-116, 2006.
SCHULTZ, W. Getting formal with dopamine and reward. Neuron, v. 36, n. 2, p. 241-263, 2002.
SOUTSCHEK, A.; TOBLER, P. N. The role of dopamine in economic decision-making. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 128, p. 592-607, 2023.
Takahashi, H. Neuroeconomics and serotonin: How it influences risk and decision-making. Neuroscience Letters, v. 561, p. 111-117, 2013.
¹Especialista em Economia e Graduado em Medicina pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
²Especialista em Direito Constitucional e Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Minas Gerais.