USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS ENTRE ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA EM UMA FACULDADE PRIVADA NO NORTE DE MINAS

USE OF PSYCHOACTIVE SUBSTANCES AMONG DENTAL STUDENTS AT A PRIVATE COLLEGE IN THE NORTH OF MINAS GERAIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202502282130


Luis Rafael Mangueira Ribeiro1; Pedro Eleutério Santos Neto2; Marcos Vinícius Macedo de Oliveira 2; Camila Santos Pereira2; Patrícia Luciana Batista Domingos3; Michelle Pimenta Oliveira3; Talita Antunes Guimarães2


Resumo

O presente estudo avaliou o uso de substâncias psicoativas (SPA) entre os acadêmicos de uma universidade privada localizada em Montes Claros, MG. Foi realizado um estudo descritivo, quantitativo de cunho exploratório através de um questionário baseado no Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form (SF-36), uma escala que avalia a qualidade de vida por meio de perguntas, abrangendo oito domínios referentes à qualidade de vida, associada ao questionário presente no Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Medical Outcomes Trust and Qualitymetric Incorporated, que avalia o consumo de SPA lícita (álcool e tabaco) e ilícita (maconha, LSD e cocaína). Foram avaliadas as variáveis de sexo, hábitos de vida, saúde mental e tipo SPA consumida.  Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Office Excel, versão 2010, utilizando o Teste Qui-quadrado, ao nível de significância de 5%. Os resultados do estudo mostraram que 42,4% da amostra faz uso de alguma SPA.  A maioria dos homens (57,78%) relatam já terem consumido alguma SPA, já a maioria das mulheres (64,15%) dizem nunca ter feito seu uso (p=0,019). As SPA mais consumidas foram as lícitas, seguida das ilícitas (maconha, LSD e cocaína) e por último, ambas. É visto que 70,3% dos acadêmicos que fazem uso das SPA, relatam saírem regularmente com os amigos, enquanto 50,6% dos que não utilizam relataram o oposto (p=0,003). A maioria dos indivíduos que relataram fazer uso SPA se sente ao menos um pouco deprimidos (37,5%). Conclui-se que o uso de SPA é predominante entre os homens e as SPA lícitas (álcool e tabaco) são as mais consumidas. E a maioria dos acadêmicos que consumiram as SPA relataram que se sentiam um pouco deprimidos e que saiam regularmente com os amigos.

Palavras-chave: Universitários. Substâncias ilícitas. Álcool.

1 INTRODUÇÃO

Ao decorrer da história, o homem vem utilizando e desenvolvendo diversas substâncias psicoativas (SPA) para várias finalidades. Finalidades essas como alívio de dor, busca do prazer laboral (alívio de tensões cotidianas), além da melhora do desempenho profissional e estudantil. As SPA possuem principal espectro de ação no sistema nervoso central, trazendo alterações no funcionamento cerebral, no comportamento e na noção da percepção (FERNANDES et al., 2024). Essas substâncias podem ser classificadas como depressoras (álcool), estimulantes (tabaco, cocaína, crack e anfetamina) e perturbadoras (LSD e maconha) (SILVA et al., 2023).

Na atualidade, o uso de SPA é um grande problema de saúde mundial que vem crescendo, principalmente em países em desenvolvimento. Esse acontecimento gera diversos problemas para a vida dos indivíduos, como a dependência química e o desenvolvimento de transtornos mentais, como a depressão (FERNANDES et al., 2024). Sobre seu uso, de acordo com o relatório mundial sobre drogas de 2021, cerca de 275 milhões de pessoas usaram drogas no mundo no ano de 2020. Segundo ele, cerca de 5,5% da população de 16 a 64 anos já usou droga pelo menos uma vez no ano anterior da pesquisa, enquanto 13% do número total de pessoas que usam drogas sofrem de transtornos associados à sua utilização (UNODC, 2021).

É importante enfatizar uma grande preocupação em relação ao consumo dessas substâncias feita por estudantes universitários no Brasil, visto que no primeiro Levantamento Nacional Sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários (realizado em 27 capitais), 80% dos jovens adultos de universidades públicas e particulares já fizeram uso de alguma bebida alcoólica, e 47% já usaram tabaco alguma vez na vida. De acordo com mesmo levantamento, as SPA mais frequentemente consumidas são: álcool (60,5%), tabaco (21,6%), maconha (9,1%), anfetamínicos (8,7%), tranquilizantes (5,8%), inalantes (2,9%) e alucinógenos (2,8%) (LARANJEIRA et al., 2014).

É visto por Santos, Pereira e Siqueira (2013) que, por mais que o ingresso à universidade seja uma experiência positiva e gratificante para boa parte dos estudantes, também vem acompanhada de uma série de responsabilidades intensas em um período crítico da transição psicossocial, sendo esse um fator de risco para o uso dessas substâncias (SANTOS, PEREIRA e SIQUEIRA, 2013). Mediante a esses fatores, os estudantes da área da saúde fazem parte de um grupo especial de atenção em relação ao consumo de SPA, devido ao seu envolvimento com situações de promoção à saúde em diversas morbidades, se aproximando de ambientes de sofrimento e dor (LARANJEIRA et al., 2014).

Infere-se, portanto, a necessidade de se avaliar os fatores associados à utilização de substâncias psicoativas entre os acadêmicos, visando identificar o perfil de cada usuário e as possíveis causas de seu consumo. Nesse contexto, os acadêmicos de uma universidade privada de Montes Claros, MG, tiveram seus perfis avaliados em relação ao uso das seguintes substâncias psicoativas: álcool, tabaco, maconha, dietilamida do ácido lisérgico (LSD), crack e cocaína.

2 METODOLOGIA

Realizou-se um estudo do tipo quantitativo, descritivo e analítico, de caráter exploratório entre os acadêmicos de uma universidade privada localizada na cidade de Montes Claros, MG. A população alvo foram os 400 acadêmicos matriculados, sendo incluídos os alunos maiores de 18 anos que aceitaram a participação do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para autorização da pesquisa. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) aprovou esse estudo por meio do parecer nº 5.032.549.

 Foi utilizado como instrumento de coleta de dados o Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form (SF-36), uma escala que avalia a qualidade de vida por meio de perguntas, abrangendo oito domínios referentes à qualidade de vida, sendo eles: capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos emocionais, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental6. Junto dela, o questionário presente no Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Medical Outcomes Trust and Qualitymetric Incorporated, foi usado na obtenção dos dados sobre o uso de substâncias psicoativas, possuindo 9 escalas validadas. A sessão de consumo de álcool foi baseada no questionário HABLAS desenvolvido pelo Prof. Raul Caetano e possui uma sub-sessão de avaliação de abuso e dependência baseado no DSM-IV. A avaliação de consumo de tabaco é uma compilação adaptada das escalas NDSS (nicotine dependence syndrome scale) e a TDS (Tobacco Dependence screener). Além disso, conta com a escala SDS (Severity Dependence Scale) – Maconha, LSD e Cocaína, desenvolvida pelo National Cannabis Prevention and Information Centre (NCPIC) e utilizada pelo levantamento domiciliar da Inglaterra (Adult Psychiatric Morbidity in England, 2007)7. O questionário foi aplicado no mesmo de forma presencial de sala em sala.

 Foram obtidas informações sobre faixa etária; sexo; período do curso; uso de SPA (sim ou não); se a substância era lícita (álcool e tabaco), ilícita (maconha, cocaína, LSD, crack) ou se o indivíduo utilizava tanto substâncias lícitas quanto ilícitas, podendo ser respondido mais de uma alternativa. Foi abordado também, a frequência do consumo (diária, semanal, mensal, raramente, de forma recreativa); e sentimentos ao consumir a substância (feliz, eufórico, agitada, deprimida, atenta, tranquilo, relaxado, reduz a tensão, desconexão da realidade). Também foi coletado sobre os hábitos de vida do acadêmico (sair com amigos, prática de atividades físicas, atividades terapêuticas ou religiosas, viajar); se o indivíduo de sente ansioso (absolutamente, um pouco, moderadamente, bastante, não) ou deprimido (absolutamente, um pouco, moderadamente, bastante, não).

Os dados coletados foram digitados e organizados em planilhas do Microsoft Office Excel, versão 2010. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparação de médias e proporções, ao nível de 5%. Foi avaliada a quantidade de indivíduos que relataram fazer uso de SPA, relacionando com o sexo. Também foi avaliado a porcentagem do uso de SPA, acompanhado da correlação do hábito de sair regularmente com os amigos e com sentimento de tristeza (se sentir deprimido).

3 RESULTADOS

De 400 acadêmicos elegíveis, 151 aceitaram participar do estudo e responderam ao questionário (taxa de resposta de 37,75%). Não houve exclusão de nenhum questionário respondido, totalizando com amostra final de 151 questionários.

O estudo contou com 106 estudantes do sexo feminino, entre os 18 aos 32 anos, e 45 estudantes do sexo masculino, entre os 18 aos 48 anos, possuindo a média de idade 22,7 anos (desvio padrão=5,787). A tabela 1 apresenta a quantidade de indivíduos que relatam ter feito uso ou não de substâncias psicoativas, sendo os homens os maiores consumidores de SPA em relação as mulheres (p=0,019).

É observado também na tabela 1, que a maioria dos estudantes relatam nunca terem feito uso de SPA. Em relação aos hábitos que envolvem sair regularmente com os amigos, observa-se na tabela 1 que os indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas saem mais regularmente com os amigos em relação aos que não usam SPA (p=0,003). Já em relação ao fato de sentir deprimido, nota-se que a maioria dos indivíduos que faz uso de SPA relatam se sentirem pelo menos um pouco deprimidos, enquanto a maioria da amostra que não utiliza SPA relatam não se sentirem deprimidos (0,046).

É visto também, que a maioria dos homens relatam fazerem uso de alguma SPA, sendo a mais predominante as substâncias lícitas (álcool e tabaco), seguido das ilícitas (maconha, LSD e cocaína) e de ambas (lícitas e ilícitas). Entre as mulheres, as substâncias mais consumidas são as lícitas (álcool e tabaco), seguido das ilícitas (maconha) e de ambas.

Em relação as substâncias psicoativas utilizadas pela amostra, foi visto que as SPA lícitas são as mais consumidas, seguido das ilícitas e por último, ambas. Em relação ao sexo, foi visto que 73,1% dos homens relatam consumirem drogas lícitas, 15,4% ilícitas e 11,5% ambas as substâncias. Já as mulheres, 92,1% relatam consumirem drogas lícitas, 5,3% ilícitas e 2,6% ambas as substâncias.

Tabela 1. Características analíticas e descritivas do estudo.

4 DISCUSSÃO

Em decorrência aos dados obtidos no presente estudo, a prevalência do uso de drogas psicoativas é predominante nos indivíduos homens. Dado esse semelhante aos estudos realizados em universidades (SILVA e TUCCI, 2016; KAWANO, 2019), onde é apresentado que o sexo masculino teve associação com o maior uso de drogas como tabaco, maconha e álcool, e que o padrão de consumo de risco de SPA esteve associado positivamente com o sexo masculino.

A substância psicoativa mais consumida pelas amostras são as lícitas (álcool e tabaco), seguida das ilícitas (maconha, LSD e cocaína). Um estudo realizado com 266 estudantes, em uma universidade de Passo Fundo sobre o uso de SPA, indicou que o álcool e o tabaco foram as substâncias de maior experimentação entre os acadêmicos, possuindo 249 estudantes consumidores de bebidas alcoólicas (GONÇALVES et al., 2019). Foi apresentado em um estudo com 357 universitários que as SPA mais utilizadas entre os acadêmicos, matriculados em uma faculdade na região oeste de Santa Catarina, são o álcool, tabaco e a maconha (KOLHS et al., 2019).

Em relação aos resultados obtidos no estudo, a maioria dos indivíduos que relatam se sentirem ao menos um pouco deprimidos fazem uso de substâncias psicoativas. Diversos artigos que relacionam o uso de drogas com a ansiedade e depressão relatam que o que motiva o consumo de droga é o alívio do próprio mal-estar. Apontando que os universitários estão inseridos em um ambiente de vulnerabilidade, sendo mais propensos ao desenvolvimento de transtornos mentais que podem levar ao abuso de substâncias psicoativas (BARBOSA, ASFORA e DE MOURA, 2020). Estudantes universitários aumentam o uso de substâncias psicoativas quando se sentem deprimidos, ansiosos, cansados, estressados, com ideia de culpa ou baixa autoestima, sugerindo que nesses grupos pudessem ser verificadas e associadas o consumo de SPA com o distúrbio psiquiátrico menor (HORTA, et al. 2012). Entretanto, o presente estudo não avaliou se o uso de drogas também ocorria antes do estudante entrar no curso superior.

No presente estudo, é visto que a maioria dos indivíduos que já fez uso de substâncias psicoativas sai regularmente com os amigos (70,3%), enquanto a maioria dos indivíduos que diz nunca ter feito uso dessas substâncias relata o oposto (50,6%). Em um estudo comparativo entre universidades do Brasil e Portugal, sobre o tempo livre e o uso de drogas, é visto que atividades sociais, como sair com os amigos, não interferiam no consumo de drogas entre os acadêmicos (ROMERA et al., 2018). Porém, no mesmo estudo, em relação a esta mesma afirmação, é citada uma pesquisa realizada no Brasil por Gorgulho e Ros (2006), que compreendia atividades sociais como sair com os amigos intrinsecamente relacionadas ao consumo de álcool entre os jovens brasileiros (GORGULHO e DA ROS, 2006).

O presente estudo se apresenta limitado em relação à taxa de resposta, porém apresenta resultados semelhantes a outras pesquisas que abordavam o uso de SPA entre os acadêmicos, podendo ser utilizado para o redirecionamento de estudos futuros sobre fatores associados ao consumo de drogas no ensino superior. Esperava-se que o número de indivíduos que faziam uso de substâncias psicoativas fosse prevalente em relação aos que nunca fizeram seu uso, devido a toda pressão e autocobrança que envolvem o ambiente acadêmico, sendo as substâncias psicoativas uma maneira de fugir de sentimentos negativos e das responsabilidades, como descrito ao decorrer do estudo.

5 CONCLUSÃO

O estudo observou que o uso de substâncias psicoativas é prevalente em indivíduos do sexo masculino, os quais relatam consumir SPA lícitas, ilícitas ou ambas (álcool, tabaco, maconha, LSD e cocaína), enquanto as mulheres relatam utilizarem substâncias lícitas, ilícitas e ambas (álcool, tabaco e maconha). É visto também, que a SPA mais consumidas entre os acadêmicos são as substâncias lícitas (álcool e tabaco). Nenhum dos acadêmicos relatou o uso de crack. A maioria dos indivíduos que relatam se sentirem ao menos um pouco deprimidos, e saírem regularmente com os amigos, são os estudantes que dizem fazerem uso de SPA.

REFERÊNCIAS

1. BARBOSA, L. N. F.; ASFORA, G. C. A.; DE MOURA, M. C. Ansiedade e depressão e uso de substâncias psicoativas em jovens universitários. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), v. 16, n. 1, p. 1-8, 2020. DOI: https://doi.org/10.11606//issn.1806-6976.smad.2020.155334.

2. FERNANDES, M. A. et al. Psychoactive substances: consumption among workers from the mobile urgency care system. Revista de Enfermagem UFPI [Internet], v. 13, n. 1, 17 fev. 2024. Disponível em: https://doi.org/10.26694/reufpi.v13i1.3929. Acesso em: 23 jun. 2024.

3. GONÇALVES, J. S.; LEITE FAVA, S. M. C.; ALVES, A. C.; DÁZIO, E. M. R. Reflexões acerca do panorama de consumo de álcool e/ou outras drogas entre estudantes universitários. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro [Internet], v. 9, 18 nov. 2019. Disponível em: http://seer.ufsj.edu.br/recom/article/view/2594. DOI: https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.2594.

4. GORGULHO, M.; DA ROS, V. Alcohol and harm reduction in Brazil. International Journal of Drug Policy, v. 17, n. 4, p. 350–357, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.drugpo.2006.05.003.

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8. KOLHS, M. et al. Substâncias psicoativas: o uso entre universitários na região oeste de Santa Catarina. REAS [Internet], v. 11, n. 10, e415, 18 maio 2019. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/415. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e415.2019.

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1Graduando da Faculdade de Ciências Odontológicas de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.

2Professor(a) da Faculdade de Ciências Odontológicas, Brasil; Centro Universitário FIPMoc, Brasil; Universidade Estadual de Montes Claros, Brasil.

3Faculdade de Ciências Odontológicas, Brasil; Centro Universitário Funorte, Brasil; Universidade Estadual de Montes Claros, Brasil