EFEITO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO DE POTÊNCIA E DE TREINAMENTO RESISTIDO TRADICIONAL SOBRE A CAPACIDADE DE SALTOS EM CORREDORES

EFFECT OF A TRADITIONAL RESISTANCE AND POWER SESSION ON COUNTERMOVEMENT JUMP PERFORMANCE IN RUNNERS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202502171750


Gustavo Ivo de Carvalho e Silva; Aiesca Costa Santos; Ana Gabrielle Carregosa Santos; Iury Ernesto¹; Raphael Fabrício de Souza².


Resumo

A economia de corrida têm sido um dos principais fatores determinantes nos desempenhos de médias e longas distâncias. O treinamento de força é utilizado como uma das estratégias para melhora da economia de corrida, porém não são claras respostas de fadiga no perfil de corredores recreativos. O presente trabalho tem como objetivo verificar a fadiga e a condição neuromuscular através do salto com contramovimento (CMJ) após uma sessão de exercícios de potência (POT) e de treinamento resistido tradicional (RT). Um ensaio clínico randomizado tipo crossover foi utilizado. Doze corredores participaram das etapas de caracterização da amostra e após aleatorização foram submetidos a dois protocolos de intervenção: POT: 3x8x40%1-RM e RT: 3x4x80%1-RM. Uma ANOVA de medidas repetidas (sessão x tempo) foi utilizada para analisar o CMJ, enquanto comparou-se a variação percentual (ΔCMJ) pós e pré protocolo entre as sessões por um teste t pareado. Nível de significância foi de 0,05. Não houve diferenças significativas de CMJ (POT: pré = 30,11± 5,57 cm; pós = 30 ± 5,88 cm; RT: pré = 30,18 ± 6,28 cm; pós = 29,49 ± 6,26 cm) para o fator sessão(p=0,781), nem tempo(p=0,15). Também não houve diferença entre as sessões para o ΔCMJ (p=0,324). Não houve, portanto, sinais de fadiga neuromuscular em corredores recreativos após ambos protocolos. A capacidade de salto de corredores recreativos não é alterada por uma sessão de exercícios de potência de cargas moderadas ou de treinamento resistido tradicional.

Palavras-chave: treinamento de força, fadiga, corrida

1 INTRODUÇÃO

O desempenho em corridas de longa distância têm sido associado a três fatores principais: consumo máximo de oxigênio (VO2max), capacidade de manter níveis elevados de consumo de oxigênio (%VO2max) e economia de corrida (ER), a qual é definida como o gasto calórico ou de oxigênio em determina velocidade submáxima (Joyner, 1991; Prampero, di et al., 1986). A combinação dessas variáveis explica até 95,4% das diferenças de desempenho entre corredores (McLaughlin et al., 2010).

Ao considerar corredores de similar VO2max, a ER torna-se ainda mais determinante ao explicar as diferenças de desempenho entre atletas bem treinados (Blagrove, Howatson e Hayes, 2018) e sua relação com o desempenho é bem consolidada na literatura (CONLEY e KRAHENBUHL, 1980; Prampero, Di et al., 1993). Nesse sentido, estratégias de treinamento com ênfase no desenvolvimento dos fatores atrelados a economia de corrida têm sido estudados. Dentre esses fatores incluem-se fatores biomecânicos, antropométricos, fisiológicos, ambientais e de treinamento(Saunders et al., 2004).

No treinamento com ênfase na ER, encontra-se as adaptações neuromusculares e morfológicas relacionadas ao treinamento de força tradicional(TF) e explosivo(POT): alterações neuromusculares (frequência de disparo, recrutamento de unidades motoras), na rigidez músculo-tendão, taxa de desenvolvimento de força e velocidade máxima (Rønnestad e Mujika, 2014). Eles são considerados alternativas estratégicas para promover melhoras na ER e consequentemente no desempenho de corredores (Beattie et al., 2014; Blagrove, Howatson e Hayes, 2018; MILLET et al., 2002; Paavolainen et al., 1999).

Os estímulos característicos desses modelos de treinamento, entretanto, podem provocar no curto prazo fadiga central e periférica, alterações no pH, perturbações nos níveis de Ca+, La, CK, LDH, depleção de glicogênio e consequentemente alterações na performance de tarefas com maior demanda neuromuscular(Doma, Deakin e Bentley, 2017). Essas respostas dependem da intensidade, volume, tipo de contração, velocidade e outras variáveis da prescrição de treinamento. Corredores, especialmente, tendem a apresentar um perfil neuromuscular diferente do de atletas e praticantes de outras modalidades esportivas devido ao tipo, familiarização e nível de treinamento; isto é, não é clara a resposta imediata que esse público tem após sofrerem estímulo de treinamento de força tradicional ou de potência.

Para entender a resposta que esse público apresenta após sessões de exercício de força ou potência, de forma a auxiliar técnicos e treinadores na combinação dessas modalidades de treinamento em corredores, o objetivo primário desse trabalho foi, portanto, comparar a resposta neuromuscular através de um teste de capacidade de salto após uma sessão de exercícios de potência e após uma sessão de treinamento resistido tradicional.

2 METODOLOGIA

DESENHO EXPERIMENTAL

Realizou-se um estudo transversal de modelo experimental, descritivo e quantitativo. Um ensaio clínico randomizado foi utilizado, esse modelo foi utilizado participantes eram recrutados para participar de três fases (dias): um dia para caracterização e outros dois dias de sessão experimental. Os participantes, portanto, passaram por ambos os tipos de sessão, permitindo uma comparação que reduza a variação interindividual e efeitos de variáveis confundidoras

As sessões foram realizadas com no mínimo 48 horas de diferença entre elas para evitar efeitos de uma sessão sobre a outra. Participantes foram comunicados para evitar o consumo no dia anterior ao teste de bebidas alcóolicas, evitar exercícios, manter-se bem hidratado, rotina saudável de sono e manter a dieta habitual. No dia dos testes, acrescentou-se a recomendação de não tomar bebidas estimulantes como chás, café e energéticos.

PARTICIPANTES

A amostra foi composta de corredores amadores participantes de clubes e assessorias de corrida. Critérios de inclusão: maior que 18 anos, correr habitualmente no mínimo duas vezes por semana e somar ao menos 20 quilômetros de corrida semanal, além de não fumar, não apresentar lesão osteoarticular que comprometa o desempenho, e não portar doenças crônicas cardiovasculares ou metabólicas. Critérios de exclusão: sofrer algum tipo de lesão durante o estudo, não realizar todas as etapas.

Os testes foram realizados no laboratório de fisiologia do exercício da Universidade Federal de Sergipe.

PROCEDIMENTOS

No primeiro dia foram coletados os dados básicos e histórico dos participantes para caracterização (idade, sexo e volume semanal de treinos), a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), antropometria (massa corporal e estatura), teste de força máxima no exercício agachamento smith (1 RM) e de capacidade de salto (CMJ)

Os participantes então foram aleatoriamente distribuídos para realizar a sequência de sessões experimentais RT/ POT ou POT/RT nos dias seguintes.

 A sessão experimental consistiu em teste de capacidade de salto (CMJ), seguido de protocolo experimental POT ou RT, e imediatamente após outro teste de CMJ.

Antropometria

A antropometria foi realizada através de balança analógica com 0,1kg de precisão e estadiômetro (Filizola, Brasil).

Condição neuromuscular

O salto vertical com contramovimento (CMJ) foi utilizado para monitorar a condição neuromuscular dos participantes através de um tapete de contato (Chronojump® Boscosystem, Barcelona, Spain). Após uma breve familiarização com o teste, cada participante performou três saltos, cada tentativa com um minuto de descanso entre elas. A média dos valores foi escolhida para análise. Uma metanálise sobre o assunto demosntrou que a média do CMJ  é mais sensitiva que o valor máximo para verificar efeitos de fadiga ou supercompensação(Claudino et al., 2017).

Força dinâmica máxima

O teste de 1 RM foi utilizado como base para prescrever as sessões experimentais, o protocolo consistiu em aquecimento com mobilidade de quadril com o peso corporal, seguido de 5 repetições de agachamento na barra guiada sem peso extra. Na sequência era adicionado 20 kg na primeira série e de 5 em 5 kg nas séries subsequentes com intervalo de 2 a 3 minutos entre tentativas, a última tentativa com fase descendente e ascendente completa era considerada a carga máxima (1RM). O padrão do movimento deveria apenas considerar movimento do quadril, joelho e tornozelo, sem compensações do tronco ou coluna. O padrão de amplitude de movimento consistiu na fase descendente até as coxas ficarem em paralelo com o solo.

Intervenção

O protocolo de PW consistia em: 3 séries de 8 repetições a 40% de 1-RM, enquanto para RT utilizou-se de 3 séries de 4 repetições a 80% de 1-RM. Em ambos os protocolos os participantes realizaram o agachamento no smith, com intervalo de descanso de 3 minutos entre as séries e foram instruídos a realizar a fase concêntrica com maior velocidade intencional possível. As sessões foram equiparam para volume total (séries x repetições x %1-RM). Para PW, esse protocolo foi escolhido visto que usualmente essa faixa de intensidade (20 a 40% 1-RM) é que apresenta maiores valores de expressão de potência (J)(Cormie et al., 2007; Kirby, Erickson e McBride, 2010). Além disso, Berryman (2010) também utilizara um protocolo muito similar ( 3 séries de 8 repetições com velocidade intencional máxima) em seu trabalho com corredores ao avaliar o desfecho em economia de corrida

Desfechos

Dados básicos e histórico foram descritos em: idade (anos), massa corporal (kg), estatura (cm), e volume semanal [VOL (km)]. Utilizou-se o salto vertical (cm) para o CMJ e carga máxima (kg) para o 1-RM.

Análise estatística

Realizou-se análise descritiva dos dados a partir das medidas de tendência central e dispersão (média e desvio padrão). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro Wilk. Para a comparação do efeito da intervenção sobre CMJ foi realizado uma ANOVA de medidas repetidas de dois fatores (sessão x tempo), sendo tempo o pré e pós intervenção. Adicionalmente foi calculado a variação percentual (%) do CMJ pós em relação ao pré intervenção (ΔCMJ), a qual foi comparada entre as sessões (POT x RT) através de um teste t de amostras pareadas. O nível de significância foi estabelecido em p≤0,05. A análise foi realizada no software IBM SPSS Statistics version 25 (IBM Corp., Armonk, NY, USA).Esta é a parte na qual se diz como foi feita a pesquisa. .

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Doze participantes completaram todas as fases dos testes (n = 12). Todos eram do sexo masculino. As características dos participantes estão descritas na tabela 1.

Tabela 1- Caracterização da amostra

CMJb: salto com contramovimento baseline; 1-RM: repetição máxima; VOL: volume semanal de corrida

Todas as variáveis seguiram uma distribuição normal. Para o CMJ (POT: pré = 30,11± 5,57 cm; pós = 30 ± 5,88 cm; RT: pré = 30,18 ± 6,28 cm; pós = 29,49 ± 6,26 cm), a análise de ANOVA de medidas repetidas não apresentou diferenças significativas para o fator sessão p = 0,781) nem para o fator tempo (p = 0,15). A análise comparativa de ΔCMJ (POT: -0,4 ± 4,38%; RT: -2,25 ± 4,35%) pelo teste t pareado também não apresentou diferenças significativas (p = 0,324). A figura 1 apresenta os gráficos de CMJ e ΔCMJ.

Figura 1: Capacidade de salto dos participantes antes e após intervenção (A) e a comparação da variação percentual entre as sessões (B).

POT: sessão experimental de potência; RT: sessão experimental de treinamento resistido tradicional. CMJ: salto com contramovimento expresso em cm e em variação percentual ΔCMJ

O objetivo primário do presente estudo foi comparar o efeito de uma sessão de exercício de potência e de treinamento resistido tradicional na capacidade de salto em corredores. A hipótese era de que a sessão de treinamento resistido tradicional potencialmente alteraria a capacidade de salto dos participantes, visto a maior carga externa e força envolvida no exercício, o que poderia gerar um grau de fadiga neuromuscular. Os resultados, entretanto, não confirmaram essa hipótese. A análise dos dados não apresentou sinais de alteração na condição neuromuscular, ou seja, não houve sinais de fadiga neuromuscular ou de potenciação dos corredores.

A capacidade de salto é um dos testes acessíveis e sensíveis para verificar alterações no desempenho de tarefas que exijam alta expressão de força em alta velocidade, sendo uma ferramenta utilizada para monitorar o status de fadiga e potenciação(Balsalobre-Fernández, Ma Tejero-González e Campo-Vecino, del, 2014). As atividades relacionadas ao treinamento de força, sejam tradicionais (cargas altas), explosivas (potência) ou pliométricas (rápido ciclo de alongamento-encurtamento) usualmente provocam redução da capacidade de salto, sprint, força máxima, potência média e pico de torque(Maté-Muñoz et al., 2017). Outras variáveis, entretanto, como tempo de descanso entre as séries, número de repetições parecem ter papel determinante nos sinais de fadiga, dano muscular e dor muscular tardia(Burt et al., 2012, 2013).

Visto que o presente trabalho se utilizou de estratégias que reduzissem a o potencial de dano muscular, como maior tempo de descanso e menor número de repetições, e ainda mantendo as principais características do treinamento de força, como a máxima velocidade intencional e cargas utilizadas relacionadas a altos níveis de expressão de força e potência(Cormie, McGuigan e Usher Newton, 2011), os resultados reforçam que corredores possam se beneficiar dos potenciais aspectos positivos do treinamento de força sem esperar sinais de fadiga a partir do controle das variáveis que podem gerar mecanismos de dano muscular.

É importante notar pelos dados, entretanto, que individualmente alguns corredores possam apresentar maiores efeitos deletérios no salto, enquanto outros possam ter incrementado o salto. Esses efeitos, entretanto, devem ser considerados pequenos proporcionalmente, visto que na média apenas houve variação de -0,4% para o protocolo de potência e -2,25% para o treinamento resistido tradicional.

Nosso trabalho apresentou algumas limitações. Embora nossa amostra e critérios de inclusão estejam de acordo com trabalhos anteriores (Lum et al., 2019), nossa amostra é composta principalmente por corredores recreativos, nos quais houve uma variação no volume semanal e nível de treinamento dos corredores (amplitude de 20 a 65 km de volume semanal). Corredores amadores também podem estar menos familiarizados com exercícios de treinamento de força, e seis corredores de nossa amostra não eram regularmente expostos a nenhum tipo de programa de força. Nesse recorte, há evidências de que indivíduos bem treinados em treinamento de força podem se beneficiar mais, por exemplo, de protocolos de carga elevada (1-3 séries) na potencialização do CMJ (Kobal et al., 2019).

Os dados analisados, portanto, demonstram que é possível conciliar estímulos de alta demanda de força e potência, sem que haja expectativa de alterações na condição neuromuscular em corredores recreativos, com potencial de auxiliar preparadores físicos e treinadores na prescrição.

4 CONCLUSÃO

A capacidade de salto de corredores recreativos não é alterada por uma sessão de exercícios de potência de cargas moderadas ou de treinamento resistido tradicional com cargas de 80% da carga máxima.  Proporcionalmente também não houve diferenças significativas entre um tipo de sessão ou outro na capacidade de gerar mudanças no salto.

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¹Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento (PPGCM-UFS) da Universidade Federal de Sergipe. e-mail: gustavo.imbui@gmail.com
²Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento (PPGCM-UFS) da Universidade Federal de Sergipe. e-mail: raphaelfs@academico.ufs.br