CÉLULAS-TRONCO NO COMBATE AO CÂNCER: SUPERANDO LIMITAÇÕES DAS TERAPIAS CONVENCIONAIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502081725


Akemi Kai Heldwein¹
Karina Nepomuceno Furtado²
Fernanda Rodrigues Lopes³
Fabielle Machado Fiuza⁴
Joara Predebom Flores Teixeira⁵
Júlia Oliveira Ferreira⁶
Marianna de Souza Alonso Garrido⁷
Ayllane Chaves Lucena⁸
Monnyque Jiully Roque Tokunaga⁹
Marilian Teles Andrade¹⁰
Glecia Andrea Silva Monteiro Ramos¹¹
Andreza Cipriano Coelho¹²
Claudenice Antonia Aguiar Lima¹³
Marcos Araújo dos Santos¹⁴
Aline Moraes de Abreu¹⁵


O uso de células-tronco no tratamento do câncer está emergindo como uma abordagem inovadora, capaz de superar várias limitações das terapias convencionais, como quimioterapia e radioterapia. As células-tronco, com sua capacidade  única  de  regeneração  tecidual  e  direcionamento  específico para tumores, oferecem uma promessa de tratamentos mais eficazes e menos invasivos. Este artigo explora as principais estratégias envolvendo células-tronco, incluindo terapias combinadas com imunoterapia e terapia gênica, bem como as vantagens e desafios associados ao seu uso no combate ao câncer. A revisão da literatura científica revela resultados promissores em modelos pré-clínicos e ensaios clínicos iniciais, mostrando a capacidade das células-tronco de regenerar tecidos danificados e atacar diretamente as células tumorais. No entanto, ainda existem questões importantes relacionadas à segurança, como o risco de tumorações e rejeição imunológica, que precisam ser abordadas antes da aplicação generalizada dessa terapia. Apesar dos desafios, as perspectivas para o futuro são otimistas, com o contínuo desenvolvimento de tecnologias de manipulação genética e terapias personalizadas, abrindo novas possibilidades para o tratamento do câncer. Assim, as células-tronco apresentam-se como uma ferramenta fundamental para a medicina oncológica do futuro, com potencial para transformar a forma como enfrentamos o câncer.

Palavras-chave: células-tronco, tratamento do câncer, terapias inovadoras, quimioterapia, imunoterapia, regeneração tecidual, terapia gênica, segurança.

Introdução

O câncer continua sendo uma das maiores ameaças à saúde global, com tratamentos tradicionais, como quimioterapia, radioterapia e cirurgia, apresentando limitações significativas, especialmente em estágios avançados da doença. Essas abordagens, embora eficazes em muitos casos, frequentemente resultam em efeitos colaterais severos, resistência ao tratamento e recaídas. A quimioterapia, por exemplo, destroi não apenas as células cancerígenas, mas também as células saudáveis, enfraquecendo o organismo e afetando a qualidade de vida do paciente. Além disso, o câncer metastático, que se espalha para outras partes do corpo, é particularmente difícil de tratar com terapias convencionais (Santos, 2017).

Em meio a esses desafios, as células-tronco emergem como uma abordagem inovadora e promissora para superar as limitações dos tratamentos tradicionais. Com sua notável capacidade de se auto-renovar e se diferenciar em uma variedade de tipos celulares, as células-tronco oferecem novas possibilidades para regeneração de tecidos danificados e reparo de danos causados pelos tratamentos convencionais. Mais importante ainda, elas têm o potencial de atacar diretamente o câncer de forma mais precisa, minimizando danos aos tecidos saudáveis e proporcionando uma resposta terapêutica mais personalizada (Homsi, 2008).

Neste contexto, cientistas estão explorando o uso de células-tronco para não apenas regenerar tecidos saudáveis, mas também para combater as células tumorais de maneiras inovadoras. A combinação de células-tronco com imunoterapia, terapia gênica e outras abordagens avançadas pode transformar a forma como enfrentamos o câncer, abrindo portas para tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Este artigo explora como as células-tronco estão sendo usadas para superar os obstáculos das terapias convencionais no combate ao câncer, abordando os avanços científicos, os desafios e o futuro promissor dessa terapia regenerativa na oncologia.

Metodologia

O objetivo deste artigo é explorar como as células-tronco podem ser aplicadas no tratamento do câncer, abordando as formas pelas quais elas superam as limitações das terapias convencionais. Para atingir esse objetivo, a metodologia adotada baseia-se em uma análise qualitativa da literatura científica e uma revisão crítica de estudos e pesquisas mais recentes, com foco nas inovações terapêuticas envolvendo células-tronco. Abaixo, descrevemos os principais componentes da metodologia.

1. Seleção de Fontes e Estudos

A pesquisa foi realizada com base em artigos científicos, revisões sistemáticas, ensaios clínicos, livros e relatórios de organizações de saúde que tratam do uso de células-tronco no contexto oncológico. Para garantir a relevância e a atualidade da informação, serão selecionados estudos publicados nos últimos 10 anos (de 2015 a 2025), priorizando aquelas fontes com alto fator de impacto e reconhecidas em revistas científicas especializadas. Serão buscadas publicações nas seguintes bases de dados:

  • PubMed
  • Google Scholar
  • Scopus
  • ScienceDirect
  • Web of Science 2.Critérios de Inclusão

Os estudos incluídos devem:

  • Investigar o uso de células-tronco no tratamento de tipos específicos de câncer, como câncer de mama, câncer cerebral, leucemia, e cânceres metastáticos.
  • Discutir terapias com células-tronco que busquem superar as limitações das terapias convencionais, como quimioterapia e radioterapia.
  • Apresentar resultados experimentais ou clínicos que evidenciem o potencial terapêutico das células-tronco em modelos pré-clínicos (animais) ou ensaios clínicos em seres humanos.

– Explorar tecnologias combinadas, como células-tronco associadas à imunoterapia, edição genética (CRISPR), e terapia gênica.

  • Critérios de Exclusão

Serão excluídos estudos que:

  • Não forneçam dados clínicos ou pré-clínicos sobre o uso de células-tronco no tratamento do câncer.
  • Focaram em terapias convencionais sem envolver o uso de células-tronco ou terapias alternativas não relacionadas.

– Apresentem resultados sem consistência científica ou sem peer review.

  • Análise de Dados

A análise será conduzida em três etapas:

  • Identificação das limitações das terapias convencionais: A partir da revisão da literatura, serão mapeadas as principais dificuldades das abordagens tradicionais de tratamento do câncer, como resistência tumoral, efeitos colaterais e falhas terapêuticas em estágios avançados da doença.

– Aplicações das células-tronco no tratamento de câncer: Serão avaliados os estudos que investigam o uso de diferentes tipos de células-tronco (como células-tronco embrionárias, adultas e pluripotentes induzidas) para regeneração de tecidos saudáveis após tratamento, e sua capacidade de combater diretamente as células tumorais.

  • Combinação de células-tronco com outras terapias inovadoras: A combinação de células-tronco com terapias como imunoterapia, edição genética, e terapias baseadas em anticorpos será investigada, discutindo os efeitos sinérgicos e os desafios envolvidos.
  • Avaliação Crítica dos Resultados

Após a coleta e análise dos estudos selecionados, será realizada uma avaliação crítica sobre:

  • Eficácia das terapias com células-tronco: Avaliação do impacto dos tratamentos com células-tronco sobre a progressão do câncer, considerando a taxa de remissão, os efeitos a longo prazo e a qualidade de vida dos pacientes.

-Segurança e riscos associados: Serão discutidos os riscos, como o desenvolvimento de tumores secundários, a rejeição imunológica, e os efeitos adversos das terapias com células-tronco, com base nos estudos clínicos e pré-clínicos.

  • Perspectivas futuras: Com base nas tendências atuais, serão identificadas as áreas de maior potencial para futuras pesquisas e os desafios que precisam ser superados para que as terapias com células-tronco se tornem uma opção viável e amplamente aplicada no tratamento do câncer.
  • Limitações da Metodologia

A principal limitação desta metodologia reside na dependência exclusiva da literatura disponível, o que pode resultar em viés de publicação (onde estudos negativos ou inconclusivos não são tão amplamente divulgados). Além disso, a maioria dos estudos sobre células-tronco em câncer ainda está em fases experimentais ou de testes clínicos iniciais, o que limita a quantidade de dados conclusivos.

  • Aspectos Éticos

Não se aplicam questões éticas diretamente a este estudo, pois a pesquisa será baseada exclusivamente em revisão de literatura e análise de estudos previamente publicados, os quais foram submetidos a revisão ética nas suas respectivas instituições.

A metodologia proposta para este artigo visa proporcionar uma visão abrangente e atualizada sobre o uso de células-tronco no tratamento do câncer, destacando seu potencial terapêutico e a forma como essas terapias podem superar as limitações das abordagens convencionais. A análise crítica das evidências científicas ajudará a identificar tanto os progressos quanto os desafios que permanecem na aplicação clínica dessas terapias inovadoras.

Resultados e Discussão

O uso de células-tronco no tratamento do câncer está em uma fase de intenso desenvolvimento e exploração, com inúmeras abordagens clínicas e experimentais sendo testadas para avaliar a eficácia dessas terapias. A partir da análise dos estudos selecionados na revisão da literatura, foram identificados resultados promissores, mas também desafios significativos que ainda precisam ser superados antes que as terapias com células-tronco possam se tornar uma opção amplamente viável e segura no combate ao câncer (Rodrigues, 2019).

Eficácia das Terapias com Células-Tronco no Combate ao Câncer

A pesquisa indica que as células-tronco podem oferecer várias vantagens terapêuticas sobre as abordagens convencionais de tratamento do câncer. Diferentes tipos de células-tronco, como as **células-tronco mesenquimatosas (MSCs)**, **células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs)** e **células-tronco hematopoiéticas** têm mostrado potencial tanto em terapias de regeneração celular quanto em combate direto às células tumorais (Silla, et al. 2010).

  • Regeneração tecidual pós-tratamento: Em modelos experimentais, as células-tronco demonstraram a capacidade de regenerar tecidos danificados por tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia. Estudos com **células-tronco mesenquimatosas** (MSCs) têm mostrado que essas células podem reduzir os danos aos tecidos saudáveis causados pela quimioterapia, promovendo a recuperação de órgãos e tecidos afetados, como o fígado e os músculos esqueléticos. Em pacientes com câncer, a regeneração celular é crucial para melhorar a qualidade de vida após os tratamentos agressivos, que muitas vezes causam efeitos adversos como fadiga crônica, neuropatia e fibrose (Silla, et al. 2010).
  • Combate direto ao câncer: As células-tronco também têm se mostrado eficazes na luta direta contra as células tumorais. Estudos indicam que as

**células-tronco mesenquimatosas podem ser manipuladas geneticamente para expressar proteínas anticâncer, como **citocinas**, ou para carregar terapias genéticas direcionadas ao tumor. Além disso, **células-tronco neurais** têm sido exploradas para o tratamento de **glioblastomas**, com resultados promissores em modelos animais. A capacidade das células-tronco de migrar para áreas tumorais e liberar terapias específicas diretamente nas células malignas representa uma das grandes inovações dessa abordagem (Silla, et al. 2010).

  • Imunoterapia com células-tronco: A combinação de células-tronco com imunoterapia está emergindo como uma estratégia poderosa para combater cânceres difíceis de tratar, como cânceres metastáticos e resistentes a terapias convencionais. A modificação genética de células-tronco para que elas produzam anticorpos monoclonais ou células T pode potencializar a resposta imune contra os tumores. Ensaios clínicos em fase inicial mostram que, quando administradas em combinação com outras terapias imunológicas, como inibidores de checkpoint imunológico, as células-tronco podem ajudar a superar a resistência tumoral e aumentar a eficácia geral do tratamento (Saito, et al.2017).

2 Desafios e Limitações das Terapias com Células-Tronco

Apesar dos avanços promissores, várias limitações e desafios permanecem, tanto no aspecto científico quanto clínico, para que as terapias com células-tronco se tornem uma prática consolidada no tratamento do câncer (Saito, et al.2017).

  • Risco de tumorações e segurança: O risco de formação de tumores a partir das próprias células-tronco é uma das maiores preocupações na aplicação clínica dessas terapias. O uso de **células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs)**, por exemplo, tem sido associado ao risco de formação de tumores, uma vez que essas células podem se diferenciar de forma descontrolada, originando células tumorais. Embora estudos estejam sendo feitos para minimizar esse risco, como a modificação genética das iPSCs para prevenir sua pluripotência indesejada, essa questão ainda é um obstáculo significativo para sua aplicação clínica em tratamentos oncológicos (Saito, et al.2017).
  • Rejeição imunológica: Outro desafio importante é a rejeição imunológica das células-tronco quando estas são originadas de fontes alogênicas (de um doador). A resposta imune do paciente pode atacar as células-tronco, limitando sua eficácia. Para superar essa limitação, pesquisas estão investigando a possibilidade de criar células-tronco autólogas, originadas do próprio paciente, ou desenvolver estratégias para “camuflar” as células-tronco, evitando sua detecção pelo sistema imunológico. No entanto, essas abordagens ainda precisam de mais testes e refinamentos  (Paz, 2019).
  • Integração com tratamentos convencionais: Embora as células-tronco apresentem um enorme potencial, sua integração com tratamentos convencionais como **quimioterapia** e **radioterapia** precisa ser mais bem estabelecida. Em alguns casos, o uso de células-tronco pode interferir nos efeitos das terapias convencionais, dificultando a obtenção de resultados positivos. A sinergia entre células-tronco e outros tratamentos ainda está sendo estudada para entender como elas podem ser usadas de forma mais eficaz e sem comprometer os tratamentos já em andamento (Reis, et al. 2024).

3 Avanços nas Terapias Combinadas

Uma das áreas mais promissoras para o futuro das terapias com células-tronco no tratamento do câncer é a combinação com outras abordagens terapêuticas, como a imunoterapia, terapia gênica e nanotecnologia. A sinergia entre essas terapias têm demonstrado um aumento significativo na eficácia e uma redução nos efeitos colaterais associados (Paz, 2019).

  • Imunoterapia combinada com células-tronco: O uso de células-tronco para transportar células T modificadas ou anticorpos específicos diretamente aos tumores tem se mostrado um caminho promissor. Terapias como CAR-T cells (células T receptoras de antígenos quiméricos), quando associadas a células-tronco mesenquimatosas, têm mostrado resultados animadores, especialmente no tratamento de cânceres hematológicos como leucemia e linfoma (Paz, 2019).
  • -Terapia gênica: As células-tronco também têm sido modificadas para atuar como veículos de terapia gênica. Estudos de células-tronco geneticamente modificadas para produzir proteínas terapêuticas, como citocinas ou fatores de crescimento, estão em andamento. Essa abordagem não apenas estimula a regeneração celular, mas também potencializa o sistema imunológico para combater as células tumorais de maneira mais eficaz (Reis, et al. 2024).

4 Perspectivas Futuras

A terapia com células-tronco no tratamento de câncer é um campo que está avançando rapidamente, mas que ainda enfrenta obstáculos importantes, como a segurança, a eficácia a longo prazo e a regulação. No entanto, os resultados preliminares sugerem que as células-tronco têm o potencial de transformar a maneira como o câncer é tratado, oferecendo alternativas mais eficazes e menos invasivas do que os tratamentos convencionais. A combinação com outras terapias inovadoras, como a imunoterapia e a edição genética, oferece um futuro promissor, no qual as terapias com células-tronco poderiam, eventualmente, substituir ou complementar os tratamentos atuais, proporcionando uma abordagem mais personalizada e eficaz (Carvalho, 2016).

Com o avanço contínuo da pesquisa e o aprimoramento das tecnologias de manipulação celular, espera-se que as terapias com células-tronco se tornem mais seguras, acessíveis e eficazes. À medida que mais ensaios clínicos sejam realizados e novos protocolos terapêuticos sejam desenvolvidos, é provável que essa estratégia se torne uma parte central no tratamento do câncer no futuro próximo( Aguiar, 2023).

O uso de células-tronco no tratamento de câncer representa uma revolução em potencial na oncologia. Embora ainda existam desafios significativos, os avanços científicos estão tornando as terapias com células-tronco mais viáveis e promissoras. A combinação dessas terapias com abordagens convencionais, como a imunoterapia e a terapia gênica, está abrindo novos horizontes no tratamento do câncer, proporcionando a esperança de tratamentos mais eficazes, menos invasivos e com menos efeitos colaterais para os pacientes (Aguiar, et al. 2017).

Considerações Finais

O uso de células-tronco no tratamento do câncer representa uma das inovações mais promissoras da medicina moderna, com o potencial de transformar a abordagem tradicional contra a doença. Ao contrário das terapias convencionais, que frequentemente envolvem tratamentos agressivos como quimioterapia e radioterapia, as células-tronco oferecem uma alternativa mais direcionada e menos invasiva, com a capacidade de regenerar tecidos danificados e atacar diretamente as células tumorais. Embora os resultados iniciais sejam encorajadores, o campo ainda está em fase de intensa pesquisa e desenvolvimento.

Através da regeneração de tecidos, terapias combinadas, e o uso de células-tronco geneticamente modificadas, muitos estudos indicam que essas terapias podem não apenas melhorar a resposta dos pacientes aos tratamentos tradicionais, mas também ajudar a reduzir os efeitos colaterais devastadores que frequentemente acompanham a quimioterapia e a radioterapia. A habilidade das células-tronco de se direcionar especificamente ao local do tumor, minimizando danos aos tecidos saudáveis, faz delas uma ferramenta potencialmente revolucionária no combate a tipos de câncer difíceis de tratar e em estágios avançados.

No entanto, o uso de células-tronco no tratamento do câncer ainda enfrenta desafios consideráveis. As questões de segurança, como o risco de tumorações e rejeição imunológica, são aspectos críticos que precisam ser superados antes que essas terapias possam ser amplamente aplicadas em ambientes clínicos. A manipulação genética das células-tronco, embora promissora, ainda precisa ser refinada para garantir a eficácia e segurança a longo prazo. A integração dessas terapias com as estratégias convencionais de tratamento requer mais estudos clínicos para entender as sinergias e os potenciais conflitos entre essas abordagens. Além disso, a complexidade biológica do câncer e a diversidade dos tumores tornam a personalização do tratamento um desafio contínuo. É imperativo que novas terapias com células-tronco sejam adaptadas para tipos específicos de câncer, levando em consideração a heterogeneidade tumoral e as características individuais dos pacientes. A medicina personalizada será essencial para o sucesso de qualquer terapia baseada em células-tronco, uma vez que ela permite tratamentos mais eficazes e menos invasivos.

Apesar dos obstáculos, as perspectivas para o futuro são extremamente positivas. O desenvolvimento contínuo de tecnologias de manipulação genética, juntamente com avançadas estratégias de terapia combinada, promete superar muitas das limitações atuais e abrir caminho para tratamentos mais eficazes e menos prejudiciais. Ensaios clínicos em andamento e as próximas gerações de terapias com células-tronco têm o potencial de mudar o paradigma da oncologia, oferecendo novos tratamentos para pacientes que hoje enfrentam poucas opções.

Em suma, embora ainda exista um longo caminho a percorrer, o uso de células-tronco no tratamento do câncer oferece uma esperança renovada na luta contra uma das doenças mais devastadoras do mundo. O contínuo avanço das pesquisas, aliado à crescente compreensão dos mecanismos biológicos do câncer, pavimenta o caminho para um futuro onde as terapias celulares possam não apenas complementar, mas transformar a maneira como tratamos o câncer, oferecendo aos pacientes uma chance real de cura e uma qualidade de vida significativamente melhorada.

Referências

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REIS, Verônica Souza et al. O Potencial das Células-Tronco no Tratamento do Câncer de Mama:: Uma Abordagem Promissora para a Saúde da Mulher. Atas de Ciências da Saúde (ISSN 2448-3753), v. 12, n. 5, 2024. Acesso em: 08 jan. 2025

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SANTOS, Marciele Braga dos. Avaliação da qualidade de vida de pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas. 2017.Acesso em: 08 jan. 2025

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HOMSI, V. S.; BIOQUÍMICA, Farmacêutica. Novas técnicas de tratamento aplicadas ao câncer de mama. AC&T Científica. São Paulo, p. 1-20, 2008.Acesso em: 08 jan. 2025

AGUIAR, Emília Maria Gomes. Efeito de quimioterápicos inibidores de histonas deacetilases sobre células-tronco tumorais derivadas de linhagens de carcinoma mucoepidermoide de glândula salivar. Tese de Doutorado.


¹ Graduanda em medicina pelo Centro Universitário Euro Americano, email: Heldwein23@gmail.com
² Enfermeira mestranda em ciências da saúde, email: karinanf16@gmail.com
³ Graduanda em medicina pela Universidade de Rio Verde, email: felopesr@icloud.com
⁴ Graduanda em enfermagem pela UNOPAR, email: fabiellefiuzamed@gmail.com
⁵ Graduanda em biomedicina pela UFCSPA, email: joarapredebom@gmail.com
⁶ Graduanda em medicina pela Universidade de Rio Verde, email: julia.oliveira@uol.com.br
⁷ Graduanda em biomedicina pela Escola Bahiana de medicina e Saúde pública, email: mariannagarrido22.2@bahiana.edu.br
⁸ Graduanda em enfermagem pela Faculdade Maurício Nassau, email: ayllanecl@gmail.com
⁹ Médica pela Universidad Central del Paraguay, email: monnyque.jiully24@gmail.com
¹⁰ Médica pela Universidad de Aquino Bolívia, email: marilianteles@gmail.com
¹¹ Enfermeira pelo Instituto Florence de Ensino Superior, email: andreamonteiro50@gmail.com
¹² Enfermeira pela Uninassau, email: andrezacipri@hotmal.com
¹³ Enfermeira pelo Instituto Florence de Ensino Superior, email: claudenice.a@hotmail.com
¹⁴ Advogado pela Faculdade do Maranhão, email: tet.marcos@hotmail.com
¹⁵ Mestre em enfermagem pela UFCSPA, email: alineurug@yahoo.com.br