A FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA UM ATENDIMENTO DE QUALIDADE

THE TRAINING AND QUALIFICATION OF HEALTHCARE PROFESSIONALS: CHALLENGES AND PERSPECTIVES FOR QUALITY CARE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202501311859


Juliana Marques Cianni1; Cláudia Santana Belchior2; Gabriela de Amorim Ferreira Antonio3; Maria Auxiliadora Andrade Pinto Ribeiro4; Luiz Fernando Teixeira Soares Ribeiro5;


RESUMO

A formação e qualificação dos profissionais de saúde é um fator importante para a prestação de cuidados de qualidade e eficientes à população. O artigo, portanto, identificará os principais gargalos para o processo de formação da força de trabalho em saúde no Brasil e discutirá as perspectivas futuras para a elaboração de políticas educacionais direcionadas a essa área. A metodologia é baseada na revisão de fontes comprováveis, abrangendo artigos científicos e relatórios institucionais e de agências reguladoras. Os resultados mostram que os desafios na formação de profissionais são, entre outros, as disparidades regionais, o dinamismo imposto pelo desenvolvimento tecnológico e as atividades de pesquisa que exigem uma abordagem interdisciplinar. Em suma, o artigo comprova que a formação contínua dos recursos humanos do setor saúde é um elemento estratégico para a melhoria dos indicadores de saúde da população e a sustentabilidade do sistema.

Palavras-chave: Formação. Saúde. Qualificação. Educação Continuada. Políticas de Saúde.

ABSTRACT

The training and qualification of health professionals is an important factor in providing quality and efficient care to the population. The article, therefore, will identify the main bottlenecks in the process of training the health workforce in Brazil and discuss future perspectives for the development of educational policies aimed at this area. The methodology is based on the review of verifiable sources, covering scientific articles and institutional and regulatory agency reports. The results show that the challenges in training professionals are, among others, regional disparities, the dynamism imposed by technological development and research activities that require an interdisciplinary approach. In short, the article proves that the continuous training of human resources in the health sector is a strategic element for improving the population’s health indicators and the sustainability of the system.

Keywords: Training. Health. Qualification. Continuing Education. Health Policies.

1 INTRODUÇÃO

A formação e qualificação de profissionais na área da saúde constituem um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento do sistema de saúde como um todo eficaz e de qualidade.

Novas necessidades de saúde, cada vez mais rigorosas e complexas, e novas tecnologias demandam capacitação permanente dos profissionais para atender às necessidades da população, que demanda cada vez mais um atendimento especializado e humanizado.

A Organização Mundial da Saúde vem defendendo que o investimento em educação e qualificação profissional é uma forma de garantir um atendimento de qualidade, eficaz e acessível a todos.

O sistema de saúde brasileiro tem enfrentado grandes desafios na área de formação profissional. Entre eles estão: as disparidades existentes em nível regional, a escassez de profissionais qualificados em áreas distantes e a necessidade de constantes atualizações formativas para enfrentar o ritmo dinâmico das mudanças tecnológicas.

Também tem sincronizado as Diretrizes Curriculares Nacionais e as Políticas Públicas de Educação em Saúde com as necessidades operacionais do Sistema Único de Saúde, com o objetivo de formar profissionais para atuar de forma integral, interdisciplinar e integrada no atendimento às necessidades de saúde da população.

A questão central deste estudo é apontar a necessidade de encontrar as deficiências existentes no processo de formação e qualificação dos profissionais de saúde, considerando como esses aspectos influenciam na qualidade do cuidado. Quando a formação não persiste, acompanhando a dinâmica do mercado, compromete a eficiência do sistema de saúde; assim, a população atendida recebe uma assistência ineficaz e ineficiente.

O presente estudo justifica-se pela relevância da qualificação profissional na tentativa de construir o sistema de saúde brasileiro, contribuindo para o fortalecimento dos serviços e valorizando os trabalhadores da saúde. A formação continuada dos profissionais demandará investimentos, mas, sobretudo, a qualidade do cuidado pautada em evidências científicas e nas exigências da sociedade terá que ser instalada.

Nessa perspectiva, este artigo vem discutir os principais desafios e perspectivas do processo de formação e qualificação dos profissionais de saúde no Brasil, tendo como interesse as políticas educacionais existentes e aquelas que podem ser propostas para potencializar o processo de formação. Busca também identificar as estratégias que possam transpor as barreiras que os profissionais enfrentam para garantir um cuidado mais efetivo e humanizado.

Dessa forma, a pesquisa busca contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e práticas educacionais que promovam uma formação profissional mais qualificada e alinhada às necessidades do setor saúde, em prol do fortalecimento do SUS e da melhoria da qualidade de vida da população.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1. A Formação dos Profissionais de Saúde no Brasil

A formação dos profissionais de saúde no Brasil mudou muitas vezes nas últimas décadas, para acompanhar as demandas da população e o desenvolvimento do setor saúde. Desde que o SUS foi criado em 1988, a necessidade de formação, incluindo o sistema de ensino superior, para atuar em um sistema público, universal e desconcentrado tornou-se uma das prioridades das políticas sociais do país (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022).

No passado, a formação em saúde era mais focada nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, concentrando ainda mais a distribuição profissional pelo país. Nesse sentido, o Programa Mais Médicos e programas do gênero foram criados para reverter tais desigualdades, incentivando a internalização do cuidado e garantindo às regiões carentes que haveria profissionais disponíveis para ajudá-los (SHIMIZU et al., 2021).

As Diretrizes Curriculares Nacionais foram criadas pelo Ministério da Educação. Portanto, foi de suma importância na definição das competências a serem adquiridas pelos alunos nos cursos de saúde. As necessidades de treinamento do SUS devem ser compatibilizadas com essas diretrizes que buscam a interdisciplinaridade e a humanização no atendimento (SANTOS et al., 2018).

Mas problemas permanecem como a necessidade de sempre atualizar os currículos para se manter atualizado com as mudanças científicas e tecnológicas. A implementação de novas tecnologias como telessaúde e IA precisa que as escolas se ajustem rapidamente para treinar trabalhadores para um mundo mais digital (PIETROBON et al., 2023).

Além disso, a ligação entre teoria e prática continua sendo um obstáculo fundamental na educação profissional de saúde. Um método implementado para garantir que os alunos entrem em contato imediato com as realidades do sistema de saúde ao longo de sua formação é unir ensino e serviço. Isso ajuda a adquirir habilidades práticas e também a nutrir uma visão crítica da profissão (BATISTA & GONÇALVES, 2008).

Um ponto importante neste argumento são as políticas que exigem que os profissionais participem da educação continuada para permanecerem treinados e qualificados ao longo de suas vidas profissionais. Os profissionais precisam fazer educação continuada para se manterem atualizados sobre as mudanças na epidemiologia e para garantir que as melhores práticas estejam sendo utilizadas no atendimento à população (TEIXEIRA et al., 2016).

Assim, o cenário de formação de profissionais de saúde no Brasil apresenta inúmeros desafios, mas, ao mesmo tempo, oferece potenciais caminhos para prestar assistência de qualidade e melhorar os indicadores de saúde da população.

2.2. Qualificação Contínua dos Profissionais de Saúde

A educação continuada dos profissionais de saúde é crucial para a prestação de cuidados oportunos e eficazes à população. O conhecimento científico e tecnológico avança em ritmo acelerado. Portanto, os profissionais devem se manter atualizados sobre as novas práticas baseadas em evidências e os requisitos de critérios de qualidade das agências reguladoras. Tudo isso para atender aos critérios de qualidade das agências reguladoras (SANTOS et al., 2018).

A educação continuada em saúde é um conceito amplamente propagado pelo Ministério da Saúde que busca articular teoria e prática na formação de profissionais de forma contínua e localizada às realidades locais de seu trabalho (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022). É, portanto, um programa de iniciativa como o PROFAE (Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem), que busca melhorar a qualificação dos trabalhadores do SUS.

Outro motivo válido para a formação continuada é a necessidade de adaptação às novas tecnologias, especificamente a telemedicina e os sistemas educacionais digitais. Esses sistemas fornecem aos profissionais acesso aos conteúdos mais recentes disponíveis de forma muito flexível e amigável, garantindo um aprendizado contínuo e personalizado.

Ela se correlaciona indiretamente com a qualidade do cuidado, uma vez que profissionais mais qualificados têm mais condições de prestar um cuidado efetivo, reduzir erros e, assim, obter melhores resultados clínicos (BATISTA & GONÇALVES, 2008).

Desafios, como infraestrutura inadequada em algumas regiões e resistência à adoção de novas metodologias pedagógicas, continuam sendo obstáculos a serem superados (TEIXEIRA et al., 2016).

2.3. Principais Desafios na Formação e Qualificação dos Profissionais de Saúde

No Brasil, a formação e qualificação dos profissionais de saúde encontram diversos problemas que comprometem a qualidade do serviço prestado à população. Os principais problemas incluem desequilíbrios regionais, que levam a disparidades na qualidade dos recursos humanos para a saúde entre diferentes regiões devido a variações na disponibilidade de educação de boa qualidade. Embora os grandes centros urbanos tenham a melhor infraestrutura educacional e oportunidades de treinamento, as áreas periféricas enfrentam dificuldades para fornecer cursos e aulas de especialização (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).

Mais um grande problema é o espaço entre o aprendizado em livros e o trabalho real. Muitas aulas ainda usam métodos antigos de ensino, que não incluem as habilidades necessárias para ajudar com as necessidades reais do sistema de saúde. A falta de configuração adequada nas escolas e a falta de tempo prático forte prejudicam o treinamento completo dos futuros profissionais (SANTOS et al., 2018).

Além disso, alguns profissionais resistem a mais aprendizado. Sobrecarga de trabalho, pouco incentivo financeiro e falta de tempo não os incentivam a participar de programas de treinamento extra. Como resultado, muitas informações são perdidas e as práticas se tornam desatualizadas (BATISTA & GONÇALVES, 2008).

A rápida evolução das tecnologias de saúde se apresenta como outro desafio em que os profissionais precisam atualizar continuamente suas habilidades para lidar com novos equipamentos, sistemas de informação e terapias. A necessidade de alfabetização digital se tornou um requisito para os profissionais de saúde de hoje (PIETROBON et al., 2023).

Assim, o que facilitaria tais desafios seria uma ação concertada por parte de instituições educacionais, gestores de saúde e profissionais, criando um ambiente que apoiasse o aprendizado contínuo e a excelência no atendimento à população.

2.4. A Influência das Tecnologias na Formação em Saúde

A tecnologia tem sido fundamental para ajudar a treinar profissionais de saúde, abrindo novas portas para como eles podem aprender e crescer. O uso de ferramentas online e aprendizado remoto͏ tornou possível obter novos conteúdos e participar de métodos ativos, promovendo um aprendizado mais animado e eficaz (PIETROBON et al., 2023).

Por exemplo, a telemedicina revolucionou a educação porque permite que os profissionais participem de consultas e procedimentos remotos, proporcionando experiência prática e quebrando barreiras geográficas (SANTOS et al., 2018). Além disso, ferramentas de simulação virtual e software de realidade aumentada são amplamente aplicados em cursos relacionados à saúde, pois dão aos alunos a oportunidade de praticar suas habilidades em um ambiente sem riscos antes de começar a trabalhar com pacientes reais.

No entanto, o uso de novas tecnologias no treinamento profissional também traz problemas, como ter que ensinar os professores a usar bem essas ferramentas e garantir que todos tenham o mesmo acesso a recursos de tecnologia em áreas distantes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022).

A perspectiva da educação de profissionais de saúde no Brasil demanda um modelo de educação mais flexível, que possa se ajustar e acompanhar as novas demandas sociais e tecnológicas. O uso de metodologias ativas, como aprendizagem baseada em problemas e simulação baseada na realidade, parece estar se posicionando como uma estratégia com eficácia comprovada na melhoria do processo de treinamento (SANTOS et al., 2018).

Além disso, esse crescimento do ensino a distância e da educação híbrida deve aumentar o acesso à educação continuada para profissionais de saúde para que eles possam integrar suas atividades de trabalho com a formação continuada (PIETROBON et al., 2023). Melhorar os laços entre escolas e empresas públicas e privadas também será fundamental para garantir a qualidade e o escopo das ações de treinamento.

3 METODOLOGIA

O estudo foi realizado com abordagem qualitativa, tendo na revisão bibliográfica sua principal estratégia metodológica. A revisão bibliográfica permite a coleta e análise crítica de informações já publicadas sobre o tema, o que contribui para uma fundamentação teórica para compreender os desafios e perspectivas da formação e qualificação de profissionais em saúde no Brasil.

Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, no qual as lacunas do conhecimento são o foco da pesquisa exploratória e os dados a serem apresentados e analisados ​​sobre práticas de formação em saúde para a produção da pesquisa descritiva. Documentos sobre as políticas educacionais e relatórios institucionais relacionados ao estudo também foram analisados.

Os dados foram coletados de fontes como artigos em bases de dados como Scielo, PubMed e Google Acadêmico, bem como documentos de instituições como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. Foram selecionadas apenas publicações dos últimos dez anos, priorizando estudos sobre formação e capacitação contínua de trabalhadores da saúde.

Foram incluídos estudos que abordavam diretamente a formação e qualificação de profissionais de saúde, enfatizando programas de treinamento em serviço e políticas públicas de formação. Foram excluídos aqueles artigos que não continham uma descrição metodológica clara ou eram estranhos ao cenário brasileiro.

A análise foi realizada qualitativamente; foi utilizada análise de conteúdo. As informações foram categorizadas em temas principais; desafios estruturais, impactos das tecnologias e propostas de melhoria da formação profissional. A triangulação das informações permitiria uma compreensão ampla e detalhada do tópico estudado.

Esta é a metodologia que permitiu alcançar uma análise abrangente e crítica da formação e qualificação de profissionais de saúde no Brasil – destacando as principais iniciativas e desafios que o setor enfrenta atualmente.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Os achados deste estudo sugerem que a formação e qualificação profissional dos trabalhadores do setor saúde no Brasil encontram um conjunto de impedimentos estruturais e contextuais que prejudicam diretamente o padrão de assistência prestado à população. Conforme alegado pelo Ministério da Saúde (2022), as disparidades na disponibilidade de oportunidades de treinamento de qualidade são os principais impedimentos para a formação adequada de profissionais, principalmente em regiões distantes e periféricas.

Estudos recentes indicam que programas como o PROFAE (Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores de Enfermagem) têm se mostrado bem-sucedidos em ampliar o acesso ao processo de formação, pois na maioria, um maior número de profissionais adquire as competências necessárias ao cuidado dentro do Sistema Único de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). Muito bem, porém a baixa continuidade e sustentabilidade do investimento nesses programas colocam em risco seus resultados a longo prazo.

Foi bastante enfatizada também a influência das tecnologias na formação de profissionais de saúde. A adoção de ferramentas digitais e metodologias híbridas de ensino têm permitido maior flexibilidade na qualificação profissional, o que se enquadra na política de educação continuada e mais acessível (PIETROBON et al., 2023). O único desafio que resta é relacionar infraestrutura tecnológica e formação de professores ao uso dessas tecnologias.

O outro resultado relevante extraído das visões foi o alinhamento das diretrizes curriculares às demandas do mercado de trabalho, pois, segundo os entrevistados, os profissionais de saúde frequentemente culminam suas dificuldades em aplicar os conhecimentos adquiridos durante a formação em instituições acadêmicas. Assim, segundo Batista e Gonçalves (2008), é preciso haver mais integração entre teoria e prática.

A análise dos dados mostra que as políticas públicas voltadas à qualificação dos profissionais de saúde foram as pedras angulares da alavancagem de um sistema de saúde mais eficiente. Além disso, a necessidade de maior coordenação entre os setores público e privado, o que ajudará a sincronizar a atualização contínua dos profissionais com o monitoramento das inovações no setor saúde, é uma pressão de ajuste perene (TEIXEIRA et al., 2016).

As informações estudadas mostram o quão valiosa é uma forma conjunta e variada de aprendizagem para os trabalhadores da saúde, visando lidar e compensar as diferenças entre as áreas, utilizando novas ferramentas e vendo a aprendizagem como uma ferramenta importante para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A formação e qualificação dos profissionais de saúde constituem aspectos essenciais para assegurar uma assistência de qualidade e atender às crescentes demandas da população. Os resultados deste estudo refletem que, mesmo com os avanços alcançados por meio de políticas públicas e iniciativas institucionais, ainda há desafios muito importantes a serem enfrentados: desigualdade regional, quanto às oportunidades de formação e necessidade de atualização contínua sobre as novas inovações tecnológicas.

Observou-se que a integração entre teoria e prática é uma dificuldade perene no processo de formação de profissionais de saúde, o que reitera a necessidade de expansão de programas de estágio, treinamento prático e metodologias ativas de ensino que aproximem o aluno da realidade dos serviços de saúde. Além disso, novas oportunidades de tecnologia educacional, como plataformas de ensino a distância e simulações virtuais, prometem melhor formação profissional se houver infraestrutura e suporte necessários.

A análise dos dados enfatizou e destacou a necessidade de formação continuada, ou seja, não apenas durante os anos acadêmicos, mas ao longo da carreira dos profissionais de saúde. Há necessidade de políticas sobre a implementação de programas de formação contínua para garantir que os profissionais estejam adequadamente preparados para enfrentar os desafios e mudanças que ocorrem no setor de saúde pública e suplementar.

Assim, é imperativo fortalecer e aprimorar perpetuamente a formação e qualificação de pessoal de saúde no Brasil por meio de investimentos na infraestrutura educacional, incentivos a programas de educação continuada e consolidação da partidarização entre as instituições de ensino e os serviços de saúde. Novos estudos sobre o desenvolvimento de novas metodologias em treinamento e avaliação das consequências geradas por tais iniciativas na qualidade do cuidado também devem ser implementados.

Então, este trabalho deve ajudar a pensar e tornar melhor o ensino em saúde, para criar um sistema de saúde mais qualificado e justo.

REFERÊNCIAS

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1Enfermeira, Professora Universitária na educação básica e superior (FACIC). Mestre em Ciências pela EEL/USP. Especialista em Cuidados Críticos e Cardiologia pela UNIVAP. Licenciada em Pedagogia (FACIC), Bacharel em Enfermagem e Licenciada em Letras (UNIFATEA). E-mail: jucianni@yahoo.com.br

2Dentista, Professora Universitária no Centro Universitário Santa Cecília – UNICEA, Faculdade de Ciências Humanas do Estado de São Paulo – FACIC. Especialista em Gestão Pública em Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Graduada em Odontologia pela Universidade de Taubaté (UNITAU). E-mail: claudiasantana.belchior@gmail.com

3Professora Universitária na Faculdade de Ciências Humanas de São Paulo – FACIC e Faculdade Serra Dourada de Lorena, Professor no Centro Paula Souza. Mestre em Design, Tecnologia e Inovação; Graduada em Ciências Biológicas, Enfermagem e Pedagogia.

4Educadora Física e Professora Universitária no Centro Universitário Santa Cecília – UNICEA e Faculdade de Ciências Humanas do Estado de São Paulo – FACIC. Doutora e Mestre em Engenharia Mecânica, área Engenharia Biomédica, pela FEG/UNESP. Especialista em Anatomia e Patologia pela Faculdade Unylyea-DF. Graduada em Educação Física pela ESEFIC. E-mail: dorinharibeiro@hotmail.com

5Engenheiro e Químico, Professor Universitário (FACIC) e no Centro Paula Souza, Avaliador de Cursos Superiores pelo INEP/MEC. Pós-doutor em Meio Ambiente (UNIFEI). Doutor em Engenharia de Energia (FEG/UNESP). Mestre em Processos Catalíticos e Especialista em Engenharia da Qualidade (EEL/USP). Graduado em Engenharia Química Industrial (EEL/USP) e Licenciado em Química (Faculdade Oswaldo Cruz). E-mail: soaresribeiro1@bol.com.br