THE IMPORTANCE OF MEDICAL MONITORING IN HYPERTENSIVE PATIENTS TREATED IN PRIMARY HEALTH CARE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202501311708
Bruno da Silva Freire Fernandes Ribeiro1
Orientador: Professor Doutor Luciano Tourinho
RESUMO
Introdução: O presente estudo teve como tema a importância do acompanhamento médico em pacientes hipertensos atendidos na atenção primária, abordando a pergunta norteadora: qual a relevância desse acompanhamento no controle da hipertensão e na prevenção de complicações? Objetivos: O objetivo geral foi analisar a importância do acompanhamento médico a pacientes hipertensos atendidos na saúde primária. Com os objetivos específicos de abordar o protocolo de atendimento para pacientes hipertensos pela rede de saúde pública de atenção primária no Brasil; identificar os tipos de medicamentos e tratamentos prescritos pelo médico aos pacientes hipertensos atendidos pela APS e mencionar as políticas públicas voltadas para a APS que envolve os hipertensos. Justificativa: Sua relevância social, científica e acadêmica, considerando o impacto significativo da hipertensão na morbimortalidade e a necessidade de estratégias eficazes para o manejo dessa condição na atenção primária. Metodologia: Revisão de literatura abrangendo estudos realizados no Brasil nos últimos 10 anos pelos sites de busca “Google Acadêmico”, “Scielo” e PubMed, bem como sites governamentais, delimitando a pesquisa em estudos da temática hipertensão na atenção primária. A estratégia de busca ocorreu com o uso dos buscadores booleanos AND OR com os descritores retirados do DeCS/MeSH contemplando a seguinte sequência: “Access to Primary Care OR atenção primária OR Medical Care AND hipertensão OR Hypertension AND Clinical Relevance”. Resultados e discussão: Os resultados destacam que o acompanhamento regular na atenção primária, realizado por equipes multiprofissionais, é fundamental para o controle da pressão arterial, a adesão ao tratamento e a prevenção de complicações, sendo o médico fundamental para a aderência dos pacientes na saúde primária. Conclusão: O estudo concluiu que o manejo eficaz da hipertensão envolve uma abordagem integrada, incluindo mudanças no estilo de vida, acesso gratuito a medicamentos e políticas públicas externas para o fortalecimento da atenção primária. Desta forma, reforça-se a importância de investimentos na capacitação de equipes de saúde e na ampliação das estratégias de cuidado integral e humanizado.
Palavras-chave: Hipertensão arterial. Atenção primária à saúde. Acompanhamento médico. Doenças crônicas não transmissíveis. Políticas públicas.
ABSTRACT
Introduction: This study focused on the importance of medical monitoring for hypertensive patients treated in primary care, addressing the guiding question: what is the relevance of this monitoring in controlling hypertension and preventing complications? Objectives: The general objective was to analyze the importance of medical monitoring for hypertensive patients treated in primary care. The specific objectives were to address the care protocol for hypertensive patients in the public primary care network in Brazil; to identify the types of medications and treatments prescribed by physicians to hypertensive patients treated in PHC; and to mention public policies aimed at PHC that involve hypertensive patients. Justification: Its social, scientific, and academic relevance, considering the significant impact of hypertension on morbidity and mortality and the need for effective strategies to manage this condition in primary care. Methodology: Literature review covering studies conducted in Brazil in the last 10 years using the search engines “Google Scholar”, “Scielo,” and PubMed, as well as government websites, delimiting the research in studies on the topic of hypertension in primary care. The search strategy was performed using the Boolean search engines AND OR with the descriptors taken from DeCS/MeSH, including the following sequence: “Access to Primary Care OR primary care OR Medical Care AND hypertension OR Hypertension AND Clinical Relevance”. Results and discussion: The results highlight that regular monitoring in primary care, carried out by multidisciplinary teams, is essential for controlling blood pressure, adhering to treatment and preventing complications, with the physician being essential for patient adherence to primary health care. Conclusion: The study concluded that effective management of hypertension involves an integrated approach, including lifestyle changes, free access to medication and external public policies to strengthen primary care. Thus, the importance of investments in training health teams and expanding comprehensive and humanized care strategies is reinforced.
Keywords: Arterial hypertension. Primary health care. Medical monitoring. Chronic non-communicable diseases. Public policies.
1 INTRODUÇÃO
A hipertensão se refere à pressão arterial permanentemente elevada, independentemente da causa (Monteiro; Sobral Filho, 2004; Nunes et al., 2020; Pinho et al., 2015; Radigonda; Souza; Cordoni Junior, 2015). Como muitas vezes não causa sintomas por muitos anos até que um órgão vital seja danificado, a hipertensão é conhecida como assassina silenciosa (Bortolotto, 2008). A pressão alta descontrolada aumenta o risco de doenças como acidente vascular cerebral, aneurismas, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e doença renal crônica (Faria et al., 2002).
Nesse contexto, o acompanhamento regular com o médico é essencial para monitorar os níveis pressóricos, avaliar a adesão ao tratamento e ajustar as condutas terapêuticas conforme necessário (Monteiro; Sobral Filho, 2004). Em muitos casos, são prescritos medicamentos anti-hipertensivos, disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do programa “Farmácia Popular” (Nunes et al., 2020; Paiva; Bersusa; Escuder, 2006). Além disso, o atendimento na APS inclui a realização de exames complementares, como análises laboratoriais e exames de função renal, que ajudam a identificar complicações precoces.
Apesar da hipertensão ser uma doença com alto índice de morte no país, muitas unidades de saúde primária enfrentam dificuldades em implementar acompanhamento regular e eficaz para pacientes hipertensos se tornando um problema de saúde pública. A partir dessa problemática, a pergunta norteadora da pesquisa é: qual a importância do acompanhamento médico a pacientes hipertensos atendidos na saúde primária?
A hipótese é que a importância do acompanhamento médico a pacientes com hipertensão arterial na atenção primária abrange os setores da saúde, das políticas públicas, sociais e principalmente no controle da doença e prevenção do agravamento por outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
O objetivo do estudo é analisar a importância do acompanhamento médico a pacientes hipertensos atendidos na saúde primária, com a finalidade de compreender como as ações de acolhimento do paciente são realizadas. Com os objetivos específicos de abordar o protocolo de atendimento para pacientes hipertensos pela rede de saúde pública de atenção primária no Brasil; identificar os tipos de medicamentos e tratamentos prescritos pelo médico aos pacientes hipertensos atendidos pela APS e mencionar as políticas públicas voltadas para a APS que envolve os hipertensos.
Justifica-se o estudo por sua Importância Social tendo o potencial para fornecer informações relevantes sobre a morbidade e mortalidade relacionadas à hipertensão, ampliando a propagação de dados importantes para novas tomadas de decisões por profissionais da saúde ou poderes públicos e gestores. Sua Importância Científica está na contribuição para o avanço no conhecimento sobre estratégias eficazes de manejo da hipertensão na atenção primária, ampliando o diálogo na comunidade científica. E a Importância Acadêmica está na possibilidade de os resultados serem embasados em futuros estudos bem como na formação de profissionais de saúde mais capacitados no manejo de pacientes hipertensos.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão de literatura, como metodologia qualitativa. A escolha pelo estudo qualitativo se fez por sua abordagem sobre as implicações sociais, culturais ou comportamentais a partir da perspectiva dos pacientes e equipes envolvidos no tratamento de hipertensão da saúde primária, enfatizando a subjetividade, os significados e as experiências humanas (Gil, 2008).
A revisão de literatura ocorreu a partir do registro existente em documentos impressos, como livros, artigos, teses, e documentos governamentais se baseando em dados ou categorias teóricas já exploradas por outros pesquisadores e devidamente registradas. Portanto, os instrumentos utilizados para a coleta de dados ocorreram pelos sites de busca “Google Acadêmico”, “Scielo” e PubMed, bem como sites governamentais, delimitando a pesquisa em estudos da temática hipertensão na atenção primária.
A estratégia de busca ocorreu com o uso dos buscadores booleanos AND OR com os descritores retirados do DeCS/MeSH2 contemplando a seguinte sequência: “Access to Primary Care OR atenção primária OR Medical Care AND hipertensão OR Hypertension AND Clinical Relevance”
Para a inclusão foram eleitos os estudos de revisão, metanálise, randomizados, estudos de caso, observacionais, experimentais publicados em acervos científicos, disponíveis nas bases de dados a serem utilizadas. Os estudos em inglês, espanhol e português foram incluídos desde que fossem realizados no Brasil, tendo como corte temporal os estudos publicados nos últimos 10 anos entre as datas de 2015 e 2025. Considerou-se como inclusão os estudos com a abordem da importância do atendimento médico na saúde primária, tendo como público as pessoas com hipertensão, sem delimitação de idade.
Foram excluídos os estudos realizados em outros países, projetos ainda não realizados, estudos não publicados em acervos científicos, pesquisas sem a abordagem da intervenção médica no atendimento primário de pessoas hipertensas.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os atendimentos na APS é a porta de entrada do sistema de saúde, oferecendo cuidados básicos, contínuos e integrais à população. Esse nível de atendimento promove a saúde, previne doenças, diagnostica e trata condições comuns, além de gerenciar a DCNT (Radigonda; Souza; Cordoni Junior, 2015; SBD, 2019; Soares et al., 2017).
No Brasil, é realizado principalmente por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do Programa Saúde da Família (PSF), com equipes multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e outros profissionais conformes necessidades locais (Dantas; Roncalli, 2019).
As ações na APS incluem promoção da saúde, com campanhas educativas sobre alimentação saudável, prática de exercícios e vacinação; prevenção de doenças, por meio de vacinas, exames preventivos e rastreamento de doenças; acompanhamento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, para evitar complicações; atendimento médico de condições menos complexas, como infecções e dores; atenção à saúde mental, oferecendo suporte inicial para transtornos leves e moderados; e cuidado integral, considerando as necessidades físicas, emocionais e sociais dos pacientes, fortalecendo o vínculo entre profissionais e a comunidade (Dantas; Roncalli, 2019).
3.1 Protocolo de atendimento para hipertensos na APS
Considerando as pessoas hipertensas O atendimento médico de pacientes com hipertensão na APS é fundamental para o controle da doença, prevenção de complicações e promoção da qualidade de vida. Esse atendimento é realizado de forma contínua e integrado por equipes multiprofissionais nas UBS e no PSF (Neves et al., 2021).
No primeiro contato, o médico realiza uma anamnese detalhada e o exame físico, com especial atenção à aferição da pressão arterial em condições adequadas, além de investigar fatores de risco, histórico familiar, hábitos de vida e a presença de sintomas ou complicações relacionadas à hipertensão (Nunes et al., 2020; Paiva; Bersusa; Escuder, 2006).
Dantas e Roncalli (2019) ao realizarem um estudo para construir e validar um protocolo para consulta e acompanhamento do hipertenso atendido na APS, realizaram uma pesquisa utilizando a validação de conteúdo pelo método Delphi. A avaliação do protocolo por experts foi realizada em três ciclos, utilizando escala de não importante a extremamente importante, com graduação de 1 a 5. A correlação de Pearson foi positiva em todos os itens de moderada a forte. O protocolo é composto por 50 itens, divididos em sete dimensões. Após as rodadas e avaliações dos especialistas, o instrumento inicial passou de 33 para 53 itens, incluindo 20 itens propostos pelos especialistas. No entanto, com a eliminação de três itens que não apresentaram percentual de concordância e IVC-I mínimos, passaram a ter 50 itens. Os itens adicionados e removidos foram: i) caracterização do paciente (sexo, escolaridade, renda (removido), Índice de Massa Corporativa (IMC), comorbidade), ii) indicador de saúde (insônia), iii) indicador psicossocial (emprego, apoio familiar e lazer), iv) sinais de crise hipertensiva (tose removido), v) ocorrência de complicações (angina, insuficiência cardíaca, nefropatia, aterosclerose, arritmias, doença vascular periférica) e iv) exames laboratoriais (potássio, elementos e sedimentos anormais-urina tipo 1 (EAS-removido), eletrocardiograma (ECG).
Radigonda, Souza e Cordoni Junior (2015) ao realizarem uma pesquisa documental, consideram o atendimento na UBS fundamental para evitar a complicação por outras comorbidades em pacientes hipertensivos. Seus resultados demonstraram que entre os 606 indivíduos incluídos, 386 (63,7%) apresentaram registro de hipertensão ou diabetes na ficha A, no Sishiperdia ou nos prontuários. A frequência de detecção foi significativamente mais elevada entre as pessoas de pior estrato econômico, que não exerciam atividade ocupacional e utilizavam a UBS. Os resultados mostraram cobertura regular, predominantemente dos que utilizam os serviços, apontando a necessidade de estratégias para a ampliação do reconhecimento da população-alvo da atividade programática. Isso porque a coexistência da hipertensão e do diabetes aumenta consideravelmente o risco para complicações micro e macrovasculares, predispondo a insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e cerebrovascular, insuficiência arterial periférica, nefropatia e retinopatia. Os autores complementam que o acompanhamento regular é essencial para monitorar os níveis pressóricos, avaliar a adesão ao tratamento e ajustar as condutas terapêuticas conforme necessário. Em muitos casos, são prescritos medicamentos anti-hipertensivos, disponibilizados gratuitamente pelo SUS por meio do programa “Farmácia Popular”.
Após a confirmação do diagnóstico, é elaborado um plano de cuidado individualizado, que incluem orientações sobre mudanças no estilo de vida, como adoção de uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, redução do consumo de sal, controle do peso corporal, cessação do tabagismo e moderação no consumo de álcool (Costa et al., 2021; Dantas; Roncalli, 2019; Dias; Junior, 2024; Faria et al., 2002; Marques et al., 2021).
Ainda no protocolo de atendimento em UBS na APS há uma abordagem multiprofissional, com o envolvimento de enfermeiros, agentes comunitários de saúde e outros profissionais, que realizam atividades educativas, visitas domiciliares e grupos de apoio para estimular a adesão ao tratamento e dúvidas claras (Vieira et al., 2021). Esse modelo de atendimento integrado na APS visa garantir o controle efetivo da hipertensão, prevenir agravos, reduzir internações hospitalares e melhorar a saúde da população (Nóbrega; Sousa, 2021).
Castro e Knauth (2021), por um estudo transversal, realizado com pessoas com hipertensão ou diabetes nas 12 unidades de um serviço de APS, em Porto Alegre, RS (n = 408), analisaram o grau de orientação ao Método Clínico Centrado na Pessoa MCCP mensurado pelo instrumento “Percepção do Paciente sobre o Centramento da Consulta” (PPCC). Seus achados apresentaram um baixo escore geral do PPCC, correspondendo à alta orientação ao MCCP, que esteve associado com a maior satisfação das pessoas com aspectos relacionados ao serviço em meio a forma de agendamento e cordialidade da recepção, bem como ao atendimento médico, frente a atenção dada às queixas pelo médico, o exame físico do médico, suas explicações sobre problema e as explicações referente ao prognóstico. Se mostrando satisfeitos com a consulta em geral e com o tratamento da hipertensão arterial e do diabetes mellitus na unidade de saúde. Os autores mencionam que o protocolo de atendimento para pacientes hipertensos na APS orienta as equipes de saúde na identificação, acompanhamento, tratamento e prevenção de complicações da hipertensão arterial, garantindo um cuidado integral e eficaz (Castro; Knauth, 2021).
De modo geral, os autores (Castro; Knauth, 2021; Costa et al., 2021; Dantas; Roncalli, 2019) mencionam que inicialmente é realizada a identificação e diagnóstico, com aferição da pressão arterial em todas as consultas de rotina, seguindo técnica adequada, e confirmação do diagnóstico em frequência repetida ou por meio de monitoramento ambulatorial (MAPA) ou residencial (MRPA), quando necessário. A anamnese deve ser detalhada, incluindo investigação de fatores de risco como obesidade, diabetes, tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de sal ou álcool, além da avaliação de sinais de complicações ou danos aos órgãos-alvo, como coração, rins, cérebro e retina (Nóbrega; Sousa, 2021). Se considera hipertensão conforme os níveis pressóricos se mantêm aumentados, logo, o plano de cuidado deve ser individualizado. O manejo inclui mudanças no estilo de vida, com orientações sobre alimentação saudável, prática de exercícios físicos, controle do peso, redução do consumo de sal e cessação do tabagismo, além de intervenções medicamentosas, quando indicadas (Dantas; Roncalli, 2019).
Infere-se que o acompanhamento regular é essencial para monitorar o controle da pressão arterial, avaliar a adesão ao tratamento e ajustar a abordagem terapêutica. São realizados exames complementares para avaliar a função renal, glicemia, perfil lipídico e outros parâmetros que auxiliam no manejo da doença (Marques et al., 2021).
Em geral, o atendimento deve ser multiprofissional, com suporte de enfermeiros, agentes comunitários e outros profissionais que promovam ações educativas, visitas domiciliares e atividades em grupo para fortalecer a adesão ao tratamento e prevenir complicações. Esse protocolo busca prevenir agravos, reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos.
3.2 Medicamentos e tratamentos
Os medicamentos e tratamentos prescritos para pacientes hipertensos na APS são escolhidos com base na gravidade da hipertensão, presença de comorbidades, idade, estilo de vida e condições clínicas do paciente (Costa et al., 2021). O tratamento visa controlar a pressão arterial, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida, com uma abordagem frequentemente combinada, incluindo mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicamentos anti-hipertensivos (Oliveira et al., 2021).
O tratamento não medicamentoso envolve uma dieta balanceada, no qual o médico e os demais profissionais envolvidos nos programas de saúde incentivam o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos integrais e redução do consumo de sal, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados (Santos et al., 2023). A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) é frequentemente recomendada, bem como a prática de exercícios físicos com a realização de atividades aeróbicas regulares, como caminhada, natação ou ciclismo, pelo menos 150 minutos por semana (OMS, 2024).
Mcardle et al. (2016) explicam que os efeitos agudos tardios ocorrem nas primeiras 24 horas (às vezes, até 72 horas) após uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão do volume plasmático, na função endotelial e na potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética. Os efeitos crônicos, também chamados de adaptações, surgem da exposição frequente e regular às sessões de exercícios e representam aspectos morfofuncionais que distinguem um indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário, como, por exemplo, a bradicardia relativa ao repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo). Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em imediatos, tardios e crônicos. Os efeitos agudos, chamados de respostas, são aqueles que ocorrem em sintonia com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são aqueles que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exercício físico, como elevação da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese.
O exercício também consegue estimular a angiogênese, aumentando o fluxo de sangue para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco. Nesse contexto, é indicado a perda de peso em casos de sobrepeso ou obesidade, sendo fundamental a redução do estresse por técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga (FAOLEX, 2023). Essa aderência de novos hábitos conduz ao abandono dos maus hábitos, como a cessação do tabagismo e redução ou eliminação do consumo de bebidas alcoólicas (Monteiro; Sobral Filho, 2004).
Quanto ao tratamento medicamentoso é receitado os diuréticos tiazídicos: como hidroclorotiazida e clortalidona, frequentemente usados como primeira escolha para o controle da pressão arterial em pacientes sem contraindicações, especialmente em casos de hipertensão leve a moderada (Carvalho; Ribeiro, 2020).
É também utilizado os inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), incluindo o enalapril, captopril e ramipril (Campbell et al., 2022). Eles são comumente indicados para pacientes com hipertensão associada a diabetes, insuficiência cardíaca ou doença renal crônica, devido aos seus benefícios cardiovasculares e renais (Bortolotto, 2008; Soares et al., 2017).
Os Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA) receitados pelo médico são: losartana, valsartana e candesartana, sendo alternativas à IECA, especialmente para pacientes que apresentam esses efeitos colaterais (Oliveira et al., 2021). Os Bloqueadores de canais de cálcio: exemplos incluem anlodipino e nifedipino. Indicados especificamente para idosos e pacientes com hipertensão sistólica isolada.
Os Betabloqueadores recomendados são o propranolol, atenolol e metoprolol, são usados em casos específicos, como pacientes com doenças cardíacas concomitantes, incluindo arritmias ou angina (Dias; Junior, 2024). Outros medicamentos são os vasodilatadores próprios (hidralazina), alfa bloqueadores e inibidores da renina, são reservados para casos específicos ou de difícil controle.
O tratamento medicamentoso é ajustado conforme a resposta do paciente, e a combinação de dois ou mais medicamentos é comum para alcançar um controle adequado. A adesão ao tratamento é incentivada por meio de acompanhamento regular, educação em saúde e disponibilização gratuita de medicamentos pelo SUS por meio do programa “Farmácia Popular”.
3.3 Políticas públicas voltadas para a APS que envolve os hipertensos
As políticas públicas voltadas para a APS no Brasil, especialmente no que se refere ao cuidado de pacientes hipertensos, estão embasadas em diversas legislações que garantem o acesso universal e igualitário ao cuidado em saúde. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, assegura o direito à saúde como um direito de todos e dever do Estado, estabelecendo as bases para a construção do SUS (Brasil, 1988). Essa posição é reforçada pela Lei nº 8.080, de 1990, que regulamenta o SUS e define a APS como porta de entrada preferencial para o sistema, promovendo a promoção da saúde, prevenção de doenças e o tratamento das condições mais prevalentes, como a hipertensão (Brasil, 1990).
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), instituída pela Portaria nº 2.436 de 2017, estabelece diretrizes para o funcionamento das UBS e dos PSF, com foco na promoção da saúde e no controle de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão (Brasil, 2017). A PNAB orienta as equipes multiprofissionais da APS a realizar o diagnóstico precoce, o acompanhamento contínuo e o manejo adequado dos pacientes hipertensos, além de promover ações de educação em saúde para a comunidade.
No que diz respeito ao tratamento medicamentoso, o programa “Farmácia Popular”, instituído pela Lei nº 9.787 de 1999, disponibiliza medicamentos essenciais para o controle da hipertensão, como diuréticos e inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), gratuitamente ou com valores acessíveis à população (Brasil, 1999). Esse programa garante a adesão ao tratamento e reduzir as barreiras financeiras ao acesso à medicação.
Além disso, o Sistema de Monitoramento de Doenças Crônicas, regido por diversas portarias e diretrizes do Ministério da Saúde, integra ações de prevenção e controle da hipertensão com outras doenças crônicas, como diabetes, fortalecendo a gestão do cuidado na APS. A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), também fornece diretrizes para a promoção da saúde, incluindo a implementação de campanhas educativas sobre hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, atividade física e redução do consumo de álcool e tabaco, essenciais para o controle da hipertensão (Brasil, 2017).
Essas bases legais garantem uma abordagem integral, contínua e de acesso universal, com foco na prevenção, diagnóstico precoce e manejo adequado da hipertensão, promovendo a equidade no atendimento e a redução das desigualdades em saúde. Assim, as políticas públicas externas para a APS não apenas tratam a hipertensão, mas também buscam melhorar a qualidade de vida da população por meio de um cuidado mais completo e humanizado.
Atualmente, as políticas públicas e as leis que tratam da APS e do cuidado de pacientes hipertensos no Brasil são fundamentadas em uma série de dispositivos legais e normativos que buscam garantir o acesso universal, integral e de qualidade aos cuidados de saúde.
Em suma, a Constituição Federal de 1988 assegura, no artigo 196, o direito à saúde como direito de todos e dever do Estado, estabelecendo a saúde como um direito social fundamental e criando uma base para o Sistema Único de Saúde (SUS). Esse dispositivo é crucial para garantir o acesso universal e igualitário ao cuidado médico, incluindo o atendimento de pacientes com hipertensão.
A Lei nº 8.080/1990 Lei Orgânica da Saúde regulamenta o SUS, estabelecendo as bases para a organização, funcionamento e gestão dos serviços de saúde no Brasil. Ela define a Atenção Primária à Saúde como a principal porta de entrada do sistema de saúde, com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças, incluindo doenças crônicas como a hipertensão. A Lei nº 8.080/1990 também orienta que o SUS deve garantir a universalidade do atendimento, sem qualquer tipo de discriminação.
Na Portaria nº 2.436/2017 a PNAB estabelece diretrizes para o funcionamento das UBS e para o PSF. Ela destacou a importância da APS no cuidado de pacientes com doenças crônicas, como a hipertensão, orientando a realização de ações de prevenção, acompanhamento contínuo e manejo adequado dessas condições. O PNAB também estabelece uma organização das equipes de saúde, como médicos, enfermeiros e agentes comunitários, para garantir o cuidado integral e a continuidade do tratamento.
E pela Portaria nº 1.459/2011 A PNPS procura promover a saúde e prevenir doenças, incluindo a hipertensão, com a implementação de ações de educação em saúde e promoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do consumo de substâncias como sal, álcool e tabaco. Esta política contribui para a prevenção da hipertensão por meio de campanhas educativas e estratégias de empoderamento da população (Brasil, 2011).
A Portaria nº 2.488/2011 de Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Doença Crônica regulamenta o atendimento a pessoas com doenças crônicas no SUS e define uma estratégia de cuidado contínuo e integrado, que inclui a hipertensão. A portaria enfatiza a importância da APS no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, com foco na promoção da saúde, controle de comorbidades e redução das complicações.
Essas leis e políticas públicas visam melhorar o acesso, o cuidado e a qualidade de vida de pacientes hipertensos no Brasil, oferecendo uma abordagem integral e contínua na Atenção Primária à Saúde. Eles enfatizam a prevenção, o tratamento adequado e a educação em saúde, em prol da redução as complicações associadas à hipertensão e garantir que os pacientes recebam o suporte necessário ao longo de sua jornada de cuidado.
4 CONCLUSÃO
O presente estudo alcançou seu objetivo geral ao analisar a importância do acompanhamento médico em pacientes hipertensos atendidos na atenção primária. Além disso, os objetivos específicos foram direcionados ao descrever os protocolos de atendimento para hipertensos, identificar os medicamentos e tratamentos mais comuns e destacar as políticas públicas externas para a atenção primária no Brasil.
Esses resultados reforçam a importância de um atendimento estruturado e contínuo para a prevenção de complicações e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A hipótese inicial foi confirmada, evidenciando que o acompanhamento médico na atenção primária é essencial não apenas para o controle da hipertensão, mas também para a prevenção de complicações associadas a outras doenças crônicas não transmissíveis.
O estudo demonstrou que ações integradas, incluindo mudanças no estilo de vida e o acesso a medicamentos, são fundamentais para um manejo eficaz da hipertensão, além de promoverem impactos positivos nos âmbitos sociais e de políticas públicas. Entre as limitações do estudo, destaca-se a delimitação geográfica e temporal das publicações evidenciadas, restringindo-se os estudos realizados no Brasil nos últimos dez anos, o que pode limitar a generalização dos resultados para outros contextos.
Recomenda-se que estudos futuros considerem ampliar o período de análise e incluam pesquisas realizadas em diferentes contextos regionais, além de investigações mais amplas sobre o impacto de instruções específicas, como programas de educação em saúde e a eficácia de tratamentos inovadores na atenção primária. Por fim, é essencial que os gestores de saúde fortaleçam as políticas públicas e invistam na capacitação de equipes multiprofissionais para garantir o atendimento integral e humanizado aos pacientes hipertensos.
2Descritores em Ciências da saúde DeCS/MeSH: https://decs.bvsalud.org/ths?filter=ths_termall&q=import%C3%A2ncia.
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1 Graduando em Medicina pela Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna.