PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DAS SEIS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202501311637


Diana Carolina Campos1; Etienne Cristina Fonseca Nunes de Oliveira Souza2; Simone Leite Azevedo Gurgel Guida3; Maria Auxiliadora Andrade Pinto Ribeiro4; Luiz Fernando Teixeira Soares Ribeiro5.


RESUMO

A segurança do paciente tornou-se uma preocupação mundial. Desde então, a OMS incentivou que os Estados-membro aplicassem estratégias para melhorar a cultura de segurança. No Brasil, a ANVISA elaborou uma série de documentos e ações voltadas para a segurança do paciente, culminando na publicação da RDC nº 36 de 2013, que determinou a obrigatoriedade da criação de um Núcleo de Segurança do Paciente em todos os estabelecimentos de saúde nacionais. Entretanto, existem fragilidades para implantação e correto funcionamento destes núcleos, que podem ser potencializados em instituições que não almejam adquirir um título de acreditação pois a acreditação são uma forma de impulsionar a transformação da cultura organizacional e promover maior visibilidade da organização no mercado, para isso utilizaram-se ferramentas que possibilitam estratégias de aprimoramento da gestão de processos, e após análise das implementações, verificam-se que a utilização dessas ferramentas trouxe resultados positivos nos processos envolvidos. A metodologia trata-se de um estudo bibliográfico, qualitativo, descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, com a utilização de análise de estudos anteriores em relação à segurança do paciente. Este estudo aborda as principais fragilidades encontradas e propõe soluções para minimizá-las, com enfoque nos processos que é atribuição do enfermeiro, com a utilização de ferramentas da qualidade com o 5W 2H, PDCA, POP e a instituição da criação de uma cultura de um cuidado mais seguro com o ser humano.

Palavras-chave: Segurança do paciente; enfermagem; implantação

INTRODUÇÃO

A discussão sobre segurança do paciente é essencial, visa a proteção do paciente, como a melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde. Iniciativas como protocolos de segurança, cultura de reporte de incidentes e auditorias internas são algumas das práticas que têm mostrado eficácia na redução de danos desnecessários.

A segurança do paciente é, sem dúvida, um aspecto crucial na prestação de serviços de saúde. O ambiente hospitalar, com toda a sua complexidade, pode apresentar riscos potenciais, e é aí que entra a importância de implementar práticas que minimizem esses riscos. Isso abrange desde o treinamento adequado dos profissionais até o uso de tecnologias avançadas para monitoramento e tratamento.

A Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 36, de 2013, corresponde a mais uma ação que visa promover maior segurança do paciente, tendo como objetivo instituir ações de promoção de saúde e qualidade de assistência, sendo um dos critérios para efetivar as ações, a criação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)– uma instância que deve estar presente nas instituições de assistência à saúde. Está resolução enfatiza a responsabilidade do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) quanto a prover qualificação da equipe, com a intenção de mitigar ao mínimo possível o número de eventos adversos e a avaliação constante da assistência prestada, em busca da melhoria contínua. Diante dos fatos apresentados justificou-se este tema para auxiliar a implantação das metas de segurança nos hospitais.

O presente estudo tem enfoque na apresentação e implantação das metas de segurança do paciente e a sua obrigatoriedade.

O objetivo é explicar os processos para uma implantação de sucesso das metas internacionais de segurança no ambiente hospitalar.

A metodologia trata-se de um estudo bibliográfico, qualitativo, descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, com a utilização de análise de estudos anteriores em relação à segurança do paciente.

O PERCURSO DA SEGURANÇA DO PACIENTE

Com aumento da complexidade e da demanda dos cuidados de saúde, ocorreu também o aumento de ocorrência de incidentes, erros ou falhas. Diante dos avanços tecnológicos, da diversidade de sistemas e de processos organizacionais que envolvem o contexto da prestação de cuidados de saúde no âmbito global, a partir das últimas décadas, é crescente o interesse em abordagens voltadas à melhoria da qualidade do cuidado e da segurança do paciente.

Para compreender melhor este processo de evolução da segurança do paciente será explanado a seguir sua evolução.

A história, conhecida como ciência do conhecimento de fatos e eventos vividos e viventes, ao ser desenvolvida pela sociedade, apresenta aspectos específicos, através de registro e documentação, que consolidam a sua importância. Neste sentido, a história de vida de uma pessoa, a eterniza, por meio das contribuições à história, seja a de uma profissão, seja de uma nação.

Inicialmente, a medicina Grega, era influenciada pelos dogmas religiosos da sociedade, havia a crença, a qual as reconheciam as doenças como frutos das vontades divinas, por sua vez adivinhadas através de rituais, logo, os tratamentos e curas eram baseados em orações, banhos medicinais e utilização de plantas. O símbolo da medicina, conhecido até hoje, é uma serpente enrolada em um cajado. Acredita-se que a simbologia deste símbolo remetia às concepções de cura gregas: a serpente representa a renovação, por conta da troca de pele, e o cajado representaria a predominância da autoridade espiritual, para além dos conhecimentos médicos, na cura de enfermidades (FIGUEIREDO, 2004).

Hipócrates, que nasceu na Grécia, em Cós, ilha grega do Dodecaneso, em torno de 460 a.C. são, ainda hoje, considerado o “Pai da Medicina”. Sua obra, que inclui os famosos Aforismos; os Quatro Princípios Fundamentais (jamais prejudicar o enfermo/não buscar aquilo que não é possível oferecer ao paciente, os famosos milagres/lutar contra o que está provocando a enfermidade/ acreditar no poder de cura da Natureza); e o Juramento que leva o seu nome, permanece atual. No Brasil, em todas as cerimônias de formatura das faculdades de Medicina brasileiras os formandos fazem o juramento hipocrático, (FILHO, 2016).

Ao analisar o Juramento de Hipócrates, os Princípios Bioéticos (Beneficência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça) vemos que todos eles, com exceção da autonomia (do paciente) estão presentes. Hipócrates (460 a 370 a.C.) cunhou o postulado primum non nocere, que significa primeiro não cause o dano. O pai da Medicina tinha a noção, desde essa época, que o cuidado poderia causar algum tipo de dano (AMARAL; PINHEIRO, 2021).

Ao longo da história, outros personagens contribuíram com a melhoria da qualidade em saúde, como, por exemplo, Anna Nery, Florence Nightingale, Ignaz Semmelweiss, Avedis Donabedian, entre outros.

Por intermédio deles foi possível conhecer a importância da segurança do paciente, da organização do cuidado, da criação de padrões de qualidade em saúde, da avaliação dos estabelecimentos de Saúde, da variabilidade clínica e da medicina baseada em evidência.

Anna Justina Ferreira Nery, nasceu na Bahia, em 13 de dezembro de 1814. Casou-se em 1837 com o Capitão de Fragata da Marinha do Brasil, com quem teve três filhos, e ficou viúva em 1844. Com o início da Guerra do Paraguai (1864), seus dois filhos e um irmão que eram oficiais do Exército, foram convocados. Anna Nery, então, solicitou para atuar nos hospitais de guerra, enfrentando dificuldades e preconceitos da época, especialmente àqueles em relação ao sexo feminino, superados por estar junto aos seus e pela sua paixão humanitária, expressada na carta em que solicitou permissão para ir à guerra como enfermeira, alegando o desejo de aliviar o sofrimento daqueles que iam lutar pela pátria. Anna Nery seguiu para os campos de batalha, no qual desenvolveu atividades de cuidado aos feridos nos hospitais militares com um número expressivo de soldados internados sob cuidados de um restrito quantitativo de irmãs de caridade (PERES, et al. 2020).

Como é o caso de Florence Nightingale, que tem servido de exemplo para a humanidade, especialmente para a Enfermagem. Sua abnegação e decisão em modificar as condições de saúde da sociedade no final do século XIX, marcaram profundamente a história.

Filha de pais ingleses, Florence Nightingale, nasceu em Florença, em 1820. Estudou vários idiomas, artes, matemática e estatística, filosofia, história e religião. Atuou na Guerra da Criméia, em 1854, em um hospital militar improvisado e com condições sanitárias precárias, com excesso de feridos, falta de acomodações e suprimentos para alimentação e higiene, com uma mortalidade em torno de 40%. Organizou o hospital, ganhou reputação de administradora e reformadora de hospitais e, em seis meses, reduziu a mortalidade para 2%. Após dois anos, retornou à Inglaterra, como uma figura popular, símbolo de eficiência e heroísmo. Essa experiência contribuiu para transformar a visão da sociedade em relação à participação da mulher no exército e à Enfermagem, (SEIFFERT; WOLFF; WALL, 2011).

A Guerra da Crimeia, iniciou em 1854, originada do conflito entre russos e otomanos que, posteriormente, envolveu outras grandes potências, como a França e a Inglaterra, prolongando-se até 1856. Cerca de 250 mil pessoas morreram, para cada lado, em grande parte devido à alta incidência de doenças infectocontagiosas, desorganização dos hospitais de campanha e deficientes condições sanitárias no terreno que se traduziram em elevada mortalidade entre os soldados feridos ou doentes A expectativa da sociedade, no entanto, era elevada de tal forma que a preocupação da população pelo bem-estar dos soldados levou o Secretário de Estado, um grupo de enfermeiras, nomeando Florence Nightingale para Superintendente do grupo. Foi uma atitude sem precedentes, em cenário de guerra, Florence rapidamente apreendeu a situação em Scutari, o principal hospital militar Britânico, enfrentando, no entanto, uma série de dificuldades: falta de recursos; ausência das mais elementares condições de higiene; hostilidade dos médicos e demais oficiais militares; preconceitos do sexo masculino; crescente número de feridos e doentes vindos da frente de batalha; indisciplina e falta de preparação das suas enfermeiras ( LOPES; DOS SANTOS, 2010).

Segundo a OMS (2009) segurança do paciente é a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável.

Compreendemos que a limitação de atos inseguros nos processos assistenciais está relacionada com a realização de práticas de cuidado que alcancem os melhores resultados possíveis para o paciente.

Outro profissional de muita importância e é considerado o pai da Qualidade no setor da Saúde, o médico libanês Avedis Donabedian (1919-2000), realizou estudos que tiveram um profundo impacto sobre os sistemas de gestão nas áreas da medicina e alguns de seus princípios ainda hoje são considerados atuais e de grande importância para a excelência hospitalar. Uma das maiores contribuições de Donabedian está presente nos livros “Explorations in quality assessment and monitoring” (Em tradução livre, “Pesquisas em avaliação e monitoramento da qualidade”) em que o autor descreve o que chamou de 7 pilares da qualidade na área da saúde: eficácia, efetividade, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade (LOPES; DE CARVALHO, 2020).

Nos anos 80, o surgimento destes 7 Pilares da Qualidade, provocou grandes mudanças na área da saúde, elevando a preocupação com a melhora do paciente e com a visibilidade das instituições perante a sociedade, além de terem encorajado muitos profissionais a refletir sobre as práticas do setor e melhorar sua prestação de serviços. Mesmo tendo sido propostos a quase 40 anos, os pilares da qualidade de Donabedian ainda são referência na qualidade hospitalar.

Todos estes personagens citados acima, contribuíram e os seus conceitos ainda hoje, são de extrema importância, na atualidade para a qualidade de segurança do paciente.

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

A saúde era centralizada e era somente de responsabilidade federal. Para os cidadãos contribuintes da Previdência Social era disponibilizado apenas o serviço de assistência médico-hospitalar. Antes da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), a imagem de saúde era a ausência de patologias. Nesse período, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam da caridade e da filantropia (BRASIL, 2022).

O sistema de saúde é denominado único porque deve reger a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das 3 esferas de governo: federal, estadual e municipal. Este sistema se propõe a garantir assistência integral e gratuita para a totalidade da população.

No início de 1970, começou a ser enfatizada a necessidade de melhorias referente a saúde dos cidadãos brasileiros, já em 1986 um grupo de médicos e outros profissionais da área envolvidos na temática da saúde pública. Fato ocorrido no primeiro trimestre de março de 1986, onde mais de 4.000 participantes com mais de uma centena de grupos de trabalhos e todos com o objetivo muito claro de contribuir para a formulação de um novo sistema de saúde e subsidiar as discussões sobre o setor por essa razão, a 8° Conferência Nacional de Saúde (CNS), é reconhecida por alguns autores como a pré-constituíste da saúde (CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 1987).

A saúde não deve ser tratada com ausência de doença, proporcionando um conceito mais dinâmico desta temática. Desse modo, fica evidente a necessidade de analisar o corpo, a mente e até mesmo o contexto social no qual o indivíduo está inserido para conceituar melhor o estado de saúde.

Em 1988, a Carta Magna, apreciou os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), a universalidade, igualdade, integralidade, descentralização e participação social (BRASIL,1990).

Em 1990 foi originada a lei orgânica da saúde: A Lei n. 8.080/90 que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde e organização e funcionamento dos serviços correspondentes.

De acordo com o seguimento da legislação citada acima o Sistema Único de Saúde (SUS) que atua na saúde no trabalhador, assistência farmacêutica, ações de saneamento básico, vigilância nutricional, proteção do meio ambiente, formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse da saúde da população, fiscalização de alimentos e bebidas de consumo humano, desenvolvimento científico e tecnológico e formulação da política de sangue e derivados (BRASIL,1990).

Considerada uma condição básica para que estes estabelecimentos possam dar novos passos, como a elaboração de planos locais de qualidade e segurança do paciente, com ações monitoradas por indicadores, gerido por uma comissão responsável e de uma política de estímulo à utilização rotineira de protocolos.

SEGURANÇA DO PACIENTE NO CONTEXTO HOSPITALAR

Os erros e danos causados aos pacientes durante o atendimento médico- hospitalar têm sido descritos e estudados por mais de um século, porém a visibilidade do tema junto aos profissionais de saúde ainda não alcançou os níveis necessários de atenção.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), na formação acadêmica do enfermeiro, deve implementar estratégias de ação que possam garantir a qualidade do cuidado de Enfermagem e da assistência à saúde, bem como avaliar o impacto de seus resultados. Destaca-se, diante da complexidade do cuidado, que a inserção e as tentativas de integração dos conteúdos sobre segurança do paciente são uma proposição recente na formação dos profissionais de saúde no Brasil (LOPES NETO, et al. 2007).

Com a utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, que considerem o trabalho em saúde como eixo estruturante das atividades, o trabalho multiprofissional, a integração entre o ensino e os serviços de saúde e o aperfeiçoamento da atenção integral à saúde da população, gera a expectativa para a transformação do perfil dos futuros trabalhadores da saúde, por meio da adoção de estratégias dirigidas ao campo da formação e desenvolvimento dos profissionais, construídas com base nos princípios e diretrizes do sistema público de saúde, além de fundamentadas no conceito ampliado de saúde.

O direito a vida deve ser preservado durante a assistência à saúde, os eventos adversos podem ocorrer durante a prestação da assistência. O evento adverso pode ser entendido como incidente que o resultado traz dano ao paciente, uma mudança indesejável no estado de saúde do paciente e pode ser atribuído à atenção recebida, e não ao problema de saúde do paciente e à gravidade. Essas mudanças, ou seja, resultados indesejáveis, não esperados, adversos, podem ocasionar morte, incapacidade, doença ou insatisfação com o serviço (SOUSA; MENDES, 2019).

Todos os dias ocorrem eventos adversos clínicos no nosso sistema de saúde, causando danos físicos e psicológicos a um ou mais pacientes, a suas famílias, aos profissionais de saúde, a comunidade e a instituição hospitalar.

Matos (2007), complementa que segurança é a relação entre o segurado e o risco, o natural e o humano, sendo livremente consentida pela pessoa ou grupo cuja segurança é analisada.

É uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a inserção da segurança do paciente nas grades curriculares, de todos os cursos da área da saúde, entende-se, assim, que há necessidade de uma revisão dos currículos a fim de contemplar uma abordagem teórica e metodológica coerente e objetiva. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a segurança do paciente deve ser vista como um conjunto de estratégias e intervenções capazes de prevenir e reduzir o risco de dano ao paciente decorrente do cuidado em saúde. Considera-se que as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde têm interesse crescente nas pesquisas nacionais e internacionais (OMS, 2008).

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO PACIENTE

O Brasil, não tem código de saúde, mas tem portarias e normas referentes ao setor da saúde, que estão espalhadas em diversos títulos legais, todos evidentemente pautados e limitados pela Constituição de 1988, que consagra o direito à vida e à sua proteção, à dignidade humana, à autonomia e à liberdade individual, bases dos demais direitos.

Os profissionais de enfermagem são responsáveis por grande parte das ações assistenciais e, portanto, encontram-se em posição privilegiada para reduzir a possibilidade de incidentes que atingem o paciente, além de detectar as complicações precocemente e realizar as condutas necessárias para minimizar os danos. Para fortalecer esta ação no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) instituiu, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de implementar medidas assistenciais, educativas e programáticas e iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde (SILVA, et al. 2016).

As principais normas relacionadas à segurança do paciente no Brasil são:

Portaria nº 529: Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) que tem o objetivo geral de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. E também constituiu o Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), para promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde através de processo de construção consensual entre os diversos atores que dele participam.

RDC nº 63: Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente.

RDC nº36: Tem o objetivo instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Criou o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente (PSP).

PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO DA METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

As 6 metas internacionais de segurança do paciente, foram criadas em 2006 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), juntamente da Joint Commission International (JCI), uma das principais organizações que prezam por altos padrões internacionais de segurança em saúde.

O objetivo da criação das metas internacionais de segurança do paciente foi instituir padrões globais para aumentar a segurança dos pacientes em quaisquer ambientes de saúde.

Já para Vincent (2009) a expressão segurança do paciente pode ser definida como o ato de evitar, prevenir e melhorar os resultados adversos ou as lesões consequentes do processo de atendimento médico-hospitalar. Apesar de o tema vir sendo descrito e estudado por mais de um século os profissionais de saúde não demonstram ter entendido a extensão e a gravidade do problema.

Essa prática da assistência segura em saúde trata da eliminação de alguns comportamentos que podem causar danos aos pacientes, como quedas, erros durante um procedimento cirúrgico, administração incorreta de medicamentos, entre outros.

Para reduzir esses riscos, foram implementadas as metas de segurança do paciente. Baseadas em estudos de nível internacional, quando corretamente aplicadas, elas garantem a segurança de pacientes e acompanhantes.

No Brasil, o Ministério da Saúde elaborou o Programa Nacional de Segurança do Paciente em meados de 2013. Ele é totalmente baseado nas 6 metas internacionais de segurança do paciente. O objetivo é ampliar e qualificar os cuidados com a saúde dos pacientes no país.

AS SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

A identificação correta do paciente é um dos primeiros cuidados para uma assistência segura. Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança em nossa instituição.

O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exames, cirurgias e tratamentos).

Para garantir a segurança do cuidado, é importante, manter a pulseira de identificação até a saída do paciente da instituição, verificar se as informações estão corretas e legíveis, certifique-se de que a equipe assistencial faça a conferência de sua identificação antes de qualquer atendimento, envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode evitar falhas (TASE, et al. 2013).

A identificação do paciente tem duplo   propósito: primeiro, determinar, com segurança, o indivíduo como sendo o legítimo receptor do tratamento ou procedimento; segundo, assegurar que o procedimento a ser executado é efetivamente aquele de que o paciente necessita.

A não identificação correta do paciente é responsável por uns grandes números de eventos adversos que podem causar sérios danos à saúde dos pacientes.

A identificação dos pacientes nas unidades hospitalares deve ser uma prática constante para a minimização dos eventos adversos, no entanto, a gestão do cuidado deve ser iniciada desde a admissão do paciente no hospital até a alta hospitalar.

A comunicação é o processo em que informações, pensamentos e sentimentos são expressos através da linguagem verbal e não verbal. A comunicação desenvolve- se de maneira verbal escrita, verbal, falada ou não verbal.

O desenvolvimento da comunicação, em especial no ambiente de assistência em saúde, tem se mostrado um fator sensível que pode contribuir para a ocorrência de erros.

A segurança da assistência depende de uma comunicação entre os colaboradores. A instituição padronizou como, por quem e para quem são transmitidas as informações acerca do paciente (prescrições verbais, resultados de exames críticos e transição de cuidados), bem como a forma de registro dessas informações, de maneira que ocorra de forma clara e oportuna, sem ambiguidades, com a certeza da correta compreensão por parte do receptor da informação (DO CARMO, et al. 2018).

As   práticas   para   melhorar   da    segurança    de    medicamentos envolvem padronizar procedimentos para garantir a segurança de armazenamento, movimentação e utilização de medicamentos de alto risco e que possuem nome, grafia e aparência semelhantes, prevenindo a ocorrência de uma administração inadvertida (ZAMPOLLO, et al. 2018).

Para efetivar este esse processo o ideal é que a segurança no uso de medicamentos inclui a checagem da identificação do paciente com a prescrição médica, fique atento à realização desse passo: confirmação dos dados da pulseira com o prontuário e envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode evitar falhas (COIMBRA; CASSIANI, 2001).

O conceito de cirurgia segura envolve medidas adotadas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois das cirurgias. Eventos adversos cirúrgicos são incidentes que resultam em dano ao paciente.

A Organização Mundial da Saúde (2009) estabeleceu um programa para garantir a segurança em cirurgias que consiste na verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. A checagem de segurança nosso check-list cirúrgico ou time out, um conjunto de ações que envolve todas as fases o procedimento cirúrgico.

Para efetivar este esse processo o ideal é que nas cirurgias que envolvem lateralidade, o médico marcará o local correto no corpo do paciente antes que este seja encaminhado ao centro cirúrgico, fique atento à realização desse passo de confirmação dos dados da pulseira com o prontuário, checagem da identificação do paciente e o procedimento cirúrgico e envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode evitar falhas (FERRAZ, 2009).

A infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é aquela adquirida em função dos procedimentos necessários à monitorização e ao tratamento de pacientes em hospitais, ambulatórios, centros diagnósticos. A higienização das mãos (HM), no ambiente hospitalar é imprescindível para evitar danos relacionados à assistência à saúde. É uma ação básica, que ainda carece de maior comprometimento por parte de todos os envolvidos (BRAGA, et al. 2019).

Mesmo quando se adotam todas as medidas conhecidas para prevenção e controle de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), certos grupos apresentam maior risco de desenvolver uma infecção. Entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade, pessoas com diabetes, câncer, em tratamento ou com doenças imunossupressoras, com lesões extensas de pele, submetidas a cirurgias de grande porte ou transplantes, obesas e fumantes (MAGNAGO, et al. 2019).

Nesse sentido, a higienização das mãos é um procedimento essencial. O processo deve ser embasado pelas recomendações da OMS (2019), que considera a necessidade de higienização das mãos, por todos os profissionais de saúde, em cinco momentos diferentes, incluindo antes e depois de qualquer contato com o paciente.

Para efetivar este esse processo o ideal é que a instituição disponibilize preparação alcoólica em lugares estratégicos do hospital, realize orientação para os acompanhantes e/ou familiares da importância da antissepsia das mãos, treine incansavelmente toda equipe multiprofissional e envolva o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode evitar falhas.

O protocolo de prevenção de redução de riscos de quedas e lesão por pressão, inclui a identificação de pacientes com risco em função das condições clínicas, dos medicamentos prescritos e dos tratamentos – e a adoção de medidas preventivas, conforme esse risco. A avaliação do risco é realizada a partir da admissão, com base nas condições clínicas e necessidades do paciente. Todos os pacientes são orientados quanto aos riscos e às medidas de prevenção. Além disso, o nosso ambiente hospitalar está sendo adequado para diminuir o risco das quedas relacionadas a estrutura física e mobiliário, o que inclui o quarto e o banheiro do paciente (SURIANI, 2017).

Para efetivar este esse processo o ideal é que a instituição avalie no momento da admissão, o risco de queda do paciente (pacientes internados, pacientes no serviço de emergência e pacientes externos), uma vez identificado o risco de queda, orientar pacientes e familiares sobre as medidas preventivas individuais, e entregar material educativo específico, pacientes e acompanhantes devem seguir as orientações dadas pela equipe multiprofissional, identificação todo paciente com riscos para queda (REBRAENSP, 2013).

Retirar todos objetos ou mobiliário que possa levar a uma queda e evitar uso de tapetes na instituição, colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar toda equipe de cuidado, envolver o paciente no processo de cuidado, esclarecendo todas as suas dúvidas. Isso pode evitar falhas, notificar imediatamente ao Núcleo de Segurança do Paciente caso ocorra um evento de queda.

A lesão por pressão (LPP), é um dano localizado na pele e tecido subjacente, que pode ser causado por pressão, cisalhamento ou fricção. Esse tipo de lesão é mais comum entre idosos, pessoas com a mobilidade reduzida ou pessoas acamadas e, usualmente, são de difícil cicatrização, dolorosas, necessitam de tratamento custoso, além de ter um impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo (REBRAENSP, 2013).

Portanto, a lesão por pressão (LPP), pode criar uma série de dificuldades (psicológicas, físicas e clínicas) para as pessoas afetadas, cuidadores e seus familiares. Tem como fatores de risco o processo de envelhecimento fisiológico do idoso, ocorre a diminuição da capacidade funcional dos sistemas circulatório, respiratório, nutricional e sensorial, o que pode afetar negativamente o fluxo sanguíneo, levando a uma deficiência de oxigenação, hidratação e nutrição dos tecidos (SURIANI, 2017).

Outros fatores de risco incluem: nutrição prejudicada, má postura (que confere pressão extra nas proeminências ósseas), uso de assentos, apoios e colchões que não oferecem alívio de pressão adequado, entre outros.

Além disso, as regiões de proeminências ósseas, são as mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesão por pressão por serem cobertas por pele e menores quantidades de tecido subcutâneo. As áreas mais suscetíveis incluem a região do sacro, cóccix e tuberosidade isquiática – especialmente nas pessoas que se mantém sentadas por um período prolongado, trocânter, calcâneo, joelho, maléolo, côndilo medial da tíbia, cabeça da fíbula, escápula e cotovelo.

METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

Para se identificar gargalos e garantir os fundamentos de um Sistema de Gestão da Qualidade, é necessário mapear a instituição hospitalar. Para uma efetiva mudança organizacional é necessário um profundo conhecimento das atividades que constituem os processos e os processos que os apoiam, pontos de início, entradas, saídas e influências limitadoras.

Este entendimento pode ser alcançado pelo mapeamento, e medida dos processos, utilizando-se várias técnicas que foram desenvolvidas e refinadas no decorrer dos anos.

O mapeamento tem o papel de, além de entender os processos existentes, questioná-los, possibilitando assim, mudanças que gerem praticidade, eficiência e foco nos pontos corretos a serem ajustados.

Uma vez que os processos da empresa estejam entendidos, deve-se traçar os objetivos estratégicos da organização pela equipe de gestão, e, a partir desse objetivo, realizar o desdobramento em atividade e tarefas que garantam o atingimento deste.

A instituição de saúde, deve elaborar um plano de ação utilizando a ferramenta 5W2H por ser simples, prática e acessível pois será inserida no planejamento e utilizado até o acompanhamento dos desdobramentos das ações.

De acordo com Lisbôa e Godoy (2012), a ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência. Tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará.

Ou seja, a metodologia 5W2H é formada pelas respostas para essas sete perguntas essenciais de qualquer planejamento, seja de um projeto ou de uma área inteira. Com essas respostas em mãos, a execução será muito mais clara e efetiva. Para iniciar a utilização desta ferramenta é necessário um condutor, um quadro branco ou uma planilha eletrônica.

O processo de implantação das metas de segurança deve ser distribuído em colunas, lembrando que deve ser de acordo com a realidade da instituição. Não existe uma fórmula pronta, pois cada instituição tem suas particularidades, necessidades e condições econômicas (LISBÔA; GODOY, 2012).

Nesta fase um grande aliado são as informações fornecidas pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), considerando que ele detém dados extremamente importantes relacionados aos eventos adversos da instituição, entre eles suas fragilidades, ou seja, os pontos onde o trabalho deve ser intensificado, a fim de garantir um excelente resultado.

Com este plano de ação finalizado, já estará disponível o cronograma de implantação de cada meta, contemplando desde a elaboração e validação do protocolo de acordo com o perfil institucional, apresentação teórica e pratica de cada meta, elaboração e validade de indicadores de cada meta, processo de auditoria interna de cada meta, para se necessário realizar o Planejar-Fazer-Verificar-Ajustar (PDCA), quer dizer, em inglês, PLAN–DO–CHECK–ACT, ou também PLAN-DO- CHECK-ADJUST, que significam Planejar-Fazer-Verificar-Agir, ou Planejar-Fazer- Verificar-Ajustar (DA FONSECA; MIYAKE. 2006).

Trata-se de uma metodologia com uma técnica de gestão interativa que consiste justamente nestes quatro passos, e que tem como objetivo melhorar os processos e os produtos de forma contínua, uma das finalidades do Planejar-Fazer-Verificar- Ajustar (PDCA), é acelerar e aperfeiçoar os processos, por meio da identificação de problemas, de causas e de soluções (DA FONSECA; MIYAKE. 2006).

Antes de tudo, é importante entender que se trata de um ciclo. Ou seja, todo o processo é constituído por atividades que devem ser planejadas e recorrentes, sem que tenham um fim determinado.

E o ciclo respeita a ordem proposta pela sigla. Ou seja, tudo começa com o P, o Planejamento, momento em que o foco é a parte estratégica, levantando informações e analisando-as. Depois, parte-se para a prática, o D, quando o que foi planejado deve ser executado. E o que foi executado deve, então, ser verificado, ou checado (C); é o momento em que as ações são avaliadas, e cuja avaliação aplicará uma ação ou um ajuste (A), de forma a corrigir os problemas e as divergências encontradas.

CONCLUSÃO

Dentro do trajeto da pesquisa ficou que tudo aquilo que estava sendo pesquisado foi significativo para o cuidado com o paciente hospitalar.

Em relação à elaboração de pesquisas foram desempenhadas todas as etapas de uma pesquisa bibliográfica e materiais coletados online,

O objetivo é que os profissionais compreendam o quanto são responsáveis pela segurança do paciente e que atos simples e rápidos podem sim, evitar muitos eventos adverso durante a assistência prestada aos usuários.

Reforça a real intenção de produzir esse trabalho que é possibilitar intervenções na prática, abrindo novos horizontes tanto para os profissionais, administradores e as instituições no sentido de promover uma assistência mais segura.

Que esta pesquisa possa proporcionar uma reflexão da necessidade do equilíbrio entre teoria e prática, pois há diversas medidas que teoricamente deveriam ser cumpridas, muitas dessas são simples e baratas, como por exemplo, a higienização das mãos, mas na prática não são valorizadas.

Ficou claro que todas as instituições podem e devem implantar as metas internacionais de segurança do paciente com auxílio das ferramentas 5W e 2H, PDCA e o apoio da alta gestão.

Em linhas gerais a percepção dos profissionais de enfermagem reconhece sobre a importância da segurança do paciente, entretanto existe um descompasso teoria versus prática. Os profissionais de enfermagem conhecem vagamente as metas de segurança do paciente, mas não tem domínio sobre os protocolos da instituição e principalmente, não fica evidente a presença da gestão no processo. Não possuem incentivo, suporte e capacitação por parte da gestão. Muito não tem conhecimento sobre implantação do NSP no hospital.

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1Enfermeira, professora universitária na Faculdade de Ciências Humanas do Estado de São Paulo – FACIC. Bacharel em Enfermagem pela Escola Superior de Cruzeiro – ESC. Especialista em Gestão Aplicada ao Ambiente Hospitalar pela Faculdade BookPlay. MBA em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação Hospitalar pelo Centro Universitário das Américas Descomplica. E-mail: dianacarol1994@hotmail.com.

2Enfermeira, professora universitária na Faculdade de Ciências Humanas do Estado de São Paulo – FACIC. Bacharel em Enfermagem pelas Faculdades Integradas Teresa D’Avila. Especialista em Saúde Mental e Controle de Infecção Hospitalar pela UNYLEYA. E-mail: etynunes@yahoo.com.br

3Enfermeira e Professora Universitária no Centro Paula Souza desde 2002. Mestre em Educação pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Especialista em Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba, em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Faculdade de Conchas (FACON) e em Enfermagem Dermatológica e Estética pela ELLU Brasil. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). E-mail: siazevedogurgel@gmail.com

4Educadora Física e Professora Universitária no Centro Universitário Santa Cecília – UNICEA e Faculdade de Ciências Humanas do Estado de São Paulo – FACIC. Doutora e Mestre em Engenharia Mecânica, área Engenharia Biomédica, pela FEG/UNESP. Especialista em Anatomia e Patologia pela Faculdade Unylyea-DF. Graduada em Educação Física pela ESEFIC. E-mail: dorinharibeiro@hotmail.com

5Engenheiro e Químico, Professor Universitário (FACIC) e no Centro Paula Souza, Avaliador de Cursos Superiores pelo INEP/MEC. Pós-doutor em Meio Ambiente (UNIFEI). Doutor em Engenharia de Energia (FEG/UNESP). Mestre em Processos Catalíticos e Especialista em Engenharia da Qualidade (EEL/USP). Graduado em Engenharia Química Industrial (EEL/USP) e Licenciado em Química (Faculdade Oswaldo Cruz). E-mail: soaresribeiro1@bol.com.br