REVISÃO NARRATIVA DOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO SETOR DE EMERGÊNCIA

NARRATIVE REVIEW OF THE CHALLENGES OF CONTINUING EDUCATION IN THE EMERGENCY SECTOR

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10250131458


Diego da Silva Pires[1]
Claudemir Santos de Jesus[2]
Márcia Calazans de Almeida Brunner[3]
Fabíola Regina Santos Calvet[4]
Joacir dos Santos[5]
Joanir dos Santos[6]
Maria das Graças Batista Silva[7]
Marilene Lopes de Jesus[8]
Paula Sheila Martins Veras[9]
Alessandra Teixeira Velasco[10]
Lígia D’arc Silva Rocha Prado[11]
Tatiane Raquel Santana da Cruz[12]
Solange Soares Martins[13]
Paula Rocha Louzada Villarinho[14]
Zélia da Silva[15]


Resumo

Esta pesquisa pretende identificar no levantamento na literatura dos desafios do setor de educação permanente em uma unidade hospitalar com enfoque multidisciplinar. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão narrativa, de natureza qualitativa, com a questão norteadora: quais os desafios para o setor de educação permanente em uma unidade hospitalar com enfoque multidisciplinar? Que realizou na Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores Educação Permanente; Capacitação Profissional; Enfermagem em Emergência. Discussão dos dados: foi realiza mediante a unidade temática: o levantamento na literatura dos desafios para o setor de educação permanente em uma unidade hospitalar pública com enfoque multidisciplinar, na qual, para análise dos dados emergiu as categorias: categoria 1: A importância do setor de Educação permanente para os treinamentos para a prática assistencial; categoria 2: O planejamento dos treinamentos pelo setor de Educação permanente para a participação dos profissionais. Considerações Finais: O estudo permitiu observar a importância do serviço de Educação Permanente, cujos artigos revelam ser relevante para a capacitação dos profissionais e prática assistencial.

Palavras-chaves: Educação Continuada. Capacitação Profissional. Equipe Multidisciplinar.

1 INTRODUÇÃO

O atendimento hospitalar é essencial para manutenção, recuperação e cura da clientela, o que torna necessário a capacitação das equipes de saúde em nos âmbitos da atenção, para assim ter a qualidade necessária no atendimento assistencial pela equipe multidisciplinar, por isso que a maioria das instituições de saúde, tem o setor de Educação permanente para promover o desenvolvimento do corpo profissional e assegurar a qualidade do atendimento aos clientes (MOTA et al., 2018; MENDONCA et al. 2017; LUCAS et al., 2018).

A definição da palavra educação, revela ser proveniente da língua latina ‘educere’, que a tradução retrata o aumento de habilidades, por isso, que a educação é inerente na vida pessoal ou profissional, pelo fato de aprender no cotidiano ou através de estudos, que pode ser pela transmissão de informações pela diversidade de experiências vividas (DELOR, 2000; JESUS, 2012).

A educação na vida profissional é necessária no aprimoramento das ações, principalmente pela evolução campo tecnológico e científico na saúde do século XXI e especializações ao enfoque das capacidades da assistência e serviços executados, com aplicabilidade nas relações humanas (JESUS, 2012; PASCHOAL; MANTOVANI; MÉIER, 2007).

No entendimento, a educação permanente pode possibilitar melhor relacionamento entre cliente, família e equipe, na compreensão do motivo para a procura na emergência, devido à aquisição de conhecimento, para o acolhimento, cuidados imediatos e devolutivas aos familiares (SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; WEIGELT et al., 2015).

A educação permanente, pode ser compreendida pelo processo educativo voltado para as habilidades, que pode acontecer pelo treinamento em serviço ou aulas programadas conforme a qualificação do exercício na instituição, para a práxis crítica reflexiva no atendimento a clientela e colaboradores (JESUS, 2012).

Ministério da Saúde aprovou em 2003 a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde que propõe que os processos de educação dos trabalhadores da saúde se façam a partir da problematização do processo de trabalho, e ressaltou que as demandas por mudanças e melhorias devem ser baseadas na análise do processo de trabalho, nos seus problemas e desafios (MONTANHA et al., 2010, p. 235).

A Educação permanente é uma atividade educativa de caráter contínuo, cujo eixo norteador é a transformação do processo de trabalho, que se orienta pelo cotidiano dos serviços a partir da reflexão crítica dos problemas referentes à qualidade da assistência, para assegurar a participação multiprofissional e interdisciplinar ao favorecer a construção do conhecimento e intercâmbio de vivências; representado pelo esforço de transformar a saúde em um espaço de ensino-aprendizagem (GODINHO; TAVARES, 2011; MENDONCA et al. 2017; WEIGELT et al., 2015).

Portanto, a troca de conhecimento, se mescla com as informações oriundas da educação, como construtos do aprender a fazer, no serviço do cenário laboral, conforme um dos pilares da educação, em que oportuniza uma prática mediada para refletir e a necessidade de mudar quando a finalidade humana é requerida, a partir dos processos desencadeados no trabalho (NIETSCHE, 2011; COSTA et al., 2018; MENDONCA et al. 2017).

A Educação permanente em Saúde é uma estratégia de desenvolvimento das práticas, que deve tomar recursos inovadores para a gestão do trabalho, se incorporam ao cotidiano das organizações (PEIXOTO et al., 2015; SILVA et al., 2020; LUCAS et al., 2018).

A qualificação pode ser formal e informal, para constitui-se em alternativas viáveis de mudanças no espaço de trabalho, em razão de cogitar formas diferenciadas de educar e aprender, o que instiga a participação ativa no processo, assim como a capacidade crítica e criadora dos sujeitos para o cuidado (SILVA et al, 2011; SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; WEIGELT et al., 2015).

Os autores Sardinha et al., (2013, p. 36) corroboram que “para promover o desenvolvimento do processo de trabalho é preciso criar estratégias de educação que encorajem a participação dos trabalhadores da área da saúde e assim possibilitem a capacitação profissional”.

Dessa forma, ao considerar a vivência de trabalho, valoriza-se o saber apontado na realidade do serviço, a exposição das necessidades e problemas, o estimulo da troca de experiências, a criação da prática do saber a partir do pensamento crítico gerado por esse processo (ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020; MOTA et al., 2018).

Assim, é fundamental para a equipe multidisciplinar para assistência de qualidade em saúde a educação permanente, que reflete as ações, procedimentos e tomada de decisão de acordo com a clientela para construir a realidade, ao articular a teoria e prática da saúde (PEIXOTO et al., 2015; SILVA; CONCEIÇÃO; LEITE, 2009; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016).

A respeito do atendimento ao paciente nas unidades hospitalares de emergência, o ambiente, pode torna-se hostil devido à mecanicidade e frieza que certas situações exigem, é importante a equipe contextualizar o cliente no meio, como uma das formas de assegurar a humanização (FIGUEIREDO; COELHO, 2004; ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020).

Cordeiro (2010, p. 68) menciona que a competência se refere “Não apenas ao capital de conhecimento disponível, mas também aos recursos intelectuais de que se dispõe com o objetivo de tornar possível a ampliação e o desenvolvimento do conhecimento profissional.”

A Educação Continuada é um processo dinâmico de ensino-aprendizagem, os membros da equipe multidisciplinar necessitam da autonomia, pelas características das situações, das ocorrências, este aspecto é fundamental durante a assistência, pois o saber-fazer é fundamental no atendimento (MOTA et al., 2018; LUCAS et al., 2018; BRASIL, 2004; MENDONCA et al. 2017).

O estudo teve como objetivo: identificar no levantamento na literatura dos desafios do setor de educação permanente em uma unidade hospitalar com enfoque multidisciplinar.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão narrativa de natureza qualitativa, a questão norteadora: quais os desafios evidenciados na literatura para o setor de educação permanente em uma unidade hospitalar pública com enfoque multidisciplinar? (MINAYO, 2010a; ERCOLE; MELO).

O estudo realizado, na Biblioteca Virtual em Saúde, cuja coleta de dados aconteceu nas Bases de Dados Da LILACs, BDENF e MEDLINE, ao obedecer aos critérios de inclusão: artigos na integra em português, com o recorte temporal de 2010 a 2020 (GIL, 2010; SOUZA; SILVEIRA, 2005).

Um instrumento de coleta de dados para a coleta de informações, da identificação do artigo e autores, fonte, ano de publicação da matriz de revisão e discussão entre os autores (MEDEIROS; MADEIRA, 2016; TAMEZ, 2017).

O processo de avaliação crítica dos artigos se constituiu na leitura dos estudos na íntegra, seguida da análise, preenchimento do instrumento, os dados resultantes de cada estudo selecionado foram agrupados para a apresentação da síntese da revisão (ALCOFORADO, 2014; BATALHA, 2010).

Quadro 01: Instrumento de Coleta de Dados dos Artigos

TítuloPeriódicoAnoAutoresTipo de Documento
Avaliação da eficácia e efetividade de treinamentos ministrados à enfermagem de um hospital geral acreditadoRevista Nursing2020ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSOArtigo
Educação continuada em um hospital municipal: relato de experiênciaRevista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro2020SILVA et al.Artigo
Participação em atividades de educação permanente e mudanças nas práticas assistenciais de enfermagemRev. baiana enferm.2018MOTA et al.Artigo
Integração ensino-serviço-comunidade nos cenários de práticas na formação interdisciplinar em Saúde: uma experiência do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) no sul da Bahia, BrasilInterface2018FARIA et al.Artigo
Impacto de uma capacitação para enfermeiros acerca da assistência no pós-operatório de cirurgia cardíaca.Revista SOBECC2018LUCAS et al.Artigo
A Educação e o trabalho interprofissional alinhados ao compromisso histórico de fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS)Interface2018LUCAS et al.Artigo
A construção da educação permanente no processo de trabalho em saúde no estado de Minas Gerais, BrasilEsc. Anna Nery2017SILVA; MATOS; FRANÇAArtigo
Avaliação de um curso de capacitação: implicações para a prática. Rev CubanaEnfermer, Ciudad de la Habana2017MENDONCA et al.Artigo
Integração ensino-serviço e suas perspectivas avaliativas: a percepção dos envolvidosRevista Baiana de Saúde Pública2017ALBIERO et al.Artigo
Parada cardiorrespiratória e educação continuada em Unidade de Terapia IntensivaRev. Ciênc. Méd.2016SILVA; RODRIGUES; NUNESArtigo
Desafios e potencialidades do processo de educação permanente em saúdeTrab. Educ. Saúde2016PERES; SILVA; BARBAArtigo
Percepção de enfermeiros em relação ao treinamento em serviço oferecido pelo serviço de educação permanenteJ. res.: fundam. care. online.2015PEIXOTO et al.Artigo
A comunicação, a educação no processo de trabalho e o cuidado na rede pública de saúde do Rio Grande do Sul: cenários e desafiosRev Eletron de Comun Inf Inov Saúde2015WEIGELTArtigo
Percepção de enfermeiros em relação ao treinamento em serviço oferecido pelo serviço de educação permanenteRevista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online2015MANHÃES et al.Artigo
Concepções educativas que permeiam os planos regionais de educação permanente em saúdeTexto Contexto Enferm2011SILVA et alArtigo
Educação permanente no Programa Saúde da Família: um estudo qualitativoInvest Educ Enferm.2010COSTA et al.Artigo
Prática pedagógica no processo ensino-aprendizagem: um estudo de caso na escola profissionalizante Senac/Concórdia, SC. B. Téc. SenacR. Educ. Prof.2010CORDEIROArtigo
Educação continuada e a norma regulamentadora 32: utopia ou realidade na enfermagem?Rev. bras. Saúde ocup.2010CUNHA; MAUROArtigo
Educação permanente em enfermagem: levantamento de necessidades e resultados esperados segundo a concepção dos trabalhadoresRev Esc de Enferm USP2010MONTANHA; PEDUZZIArtigo
A proposta da educação permanente em saúde na atualização da equipe de saúde em diabetes mellitusRev Esc Enferm USP2010RODRIGUES; VIEIRA; TORRESArtigo

Ao recorte temporal de 2010 a 2020, foi evidenciado 20 artigos em português, relacionado à temática do estudo, destes percebemos as produções em 2010 (05); 2011 (01); 2015 (03); 2016 (02); 2017 (03); 2018 (04); 2020 (02).

As revistas evidenciadas dos artigos coletados foram: Enfermer, Ciudad de la Habana; Esc. Anna Nery; Interface; Invest Educ Enferm.; J. res.: fundam. care. online.; R. Educ. Prof.; Rev Eletron de Comun Inf Inov Saúde; Rev Esc de Enferm USP; Rev. bras. Saúde ocup.; Rev. Ciênc. Méd.; Revista Baiana de Saúde Pública; Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro; Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online; Revista Nursing; Revista SOBECC; Texto Contexto Enferm; Trab. Educ. Saúde.

Estudos captados, consistiram na realização da interpretação e discussão dos dados e resultados encontrados que estavam relacionados com o objetivo de analisar as ações do enfermeiro na classificação de risco nas unidades de atendimento de urgência e emergência.

Mediante a abordagem metodológica, surgiu a Unidade Temática: desafios do setor de educação permanente em uma unidade hospitalar com enfoque multidisciplinar, na qual, para análise dos dados emergiu 02 categorias: Categoria 1: A importância do setor de Educação permanente para os treinamentos para a prática assistencial; Categoria 2: O planejamento dos treinamentos pelo setor de Educação permanente para a participação dos profissionais.

Diante da busca, foi necessário buscar artigos fora dos critérios de inclusão e exclusão, para fundamentar a discussão (Quadro 05).

Quadro 05: Artigos de Suporte para a Discussão dos Dados

TítuloPeriódico, EditoraAnoAutoresTipo de Documento
Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXICortezl2000DELORSLivro
Cotidiano da educação continuada em enfermagem: valorização do cuidarMundo Saúde2000GARRIDOArtigo
Educação em serviço, educação continuada, educação permanente em saúde: sinônimos ou diferentes concepções?Rev APS.2003FARAHArtigo
Educação permanente no contexto da enfermagem e na saúdeRev Bras Enferm2004MANCIA; CABRAL; KOERICHArtigo
Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: polos de educação permanente em saúdeMinistério da Saúde2004BRASILManual
Assistência de Enfermagem no Serviço de Emergência PediátricaRevista Latino-Americana de Enfermagem2004TACSI; VENDRUSCOLOArtigo
Aprendendo a cuidar em emergência hospitalar: equipe, funções e açõesSão Caetano do Sul2004FIGUEIREDO; COELHOLivro
Articulação da aprendizagem formal e informal: seu impacto no desenvolvimento de competências gerenciaisRev. Alcance: UNIVALI2005ANTONELLOArtigo
Formas de aprender na dimensão prática da atuação do enfermeiro assistencialRev. bras. enferm.2005ASSAD; VIANAArtigo
O contexto da educação continuada em enfermagem na visão dos gerentes de enfermagem e dos enfermeiros de educação continuadaRevista Eletrônica de Enfermagem2006BEZERRAArtigo
Política Nacional de Atenção as UrgênciasMinistério da Saúde2006BRASILManual
Tríade ensino, pesquisa e extensão: aspectos Ideológicos que permeiam a prática das docentes da Escola de Enfermagem Anna Nery no ensino de graduação e pós-graduação em enfermagemEscola de Enfermagem Anna Nery2007CARDOSOTese
Portaria GM/MS nº 1.996, 20 de agosto de 2007Ministério da Saúde2007BRASILManual
Percepção da educação permanente, continuada e em serviço para enfermeiros de um hospital de ensinoRev. esc. enferm. USP2007PASCHOAL; MANTOVANI; MEIERArtigo
A realidade da Educação Continuada na Enfermagem nos Serviços Públicos de Saúde de FlorianópolisOnline Braz J. Nurs.2007LINO et al.Artigo
Uso do conceito de aprendizagem em estudos relacionados ao trabalho e organizaçõesPaidéia (Ribeirão Preto)2008COELHO JUNIOR, F.; BORGES-ANDRADEArtigo
A educação permanente em unidades de terapia intensiva: um artigo de revisãoOnline braz. j. nurs2009GODINHO; TAVARESArtigo
Política de educação continuada institucional: um desafio em construçãoRev Eletr Enf2009NIETSCHE et al.Artigo
Educação continuada: um levantamento de necessidades da equipe de enfermagemArq Bras Ciên Saúde2009SILVA; CONCEIÇÃO; LEITEArtigo
Política Nacional de Educação Permanente em SaúdeMinistério da Saúde2009BRASILManual
O ensino e a aprendizagem informal da equipe de enfermagem no setor de Clínica Médica de um Hospital Municipal do Rio de JaneiroEscola de Enfermagem Anna Nery2012JESUSDissertação
Treinamento e qualificação dos profissionais de enfermagem do bloco cirúrgico para atendimento de pacientes infectados com coronavírus sars-cov-2 em áreas externasREV. SOBECC2020SOUSA; ACUÑAEditorial

Relacionado ao ano, foram encontrados 9 artigos em português, relacionado à temática do estudo, destes percebemos as produções em 2000 (02); 2003 (01); 2004 (04); 2005 (02); 2006 (02); 2007 (04); 2008 (01); 2009 (04); 2012 (01); 2020 (01).

As revistas e editoras evidenciadas para fundamentar a discussão são Texto foram: Arq Bras Ciên Saúde (04); Cortezl (04); Escola de Enfermagem Anna Nery (04); Ministério da Saúde (04); Mundo Saúde (04); Online Braz J. Nurs. (04); Paidéia (Ribeirão Preto) (04); Rev APS. (04); Rev Bras Enferm (04); Rev Eletr Enf (04); Rev. Alcance: UNIVALI (04); Rev. bras. enferm. (04); Rev. esc. enferm. USP (04); REV. SOBECC (04); Revista Eletrônica de Enfermagem (04); Revista Latino-Americana de Enfermagem (04); São Caetano do Sul (04).

A análise dos dados foi realizada, baseada nos artigos selecionados, em que foi possível observar, contar e somar, descrever e qualificar os dados, para aglomerar o conhecimento produzido através da temática nessa revisão (SOUZA et al, 2010).

3 DISCUSSÕES

Desafios do setor de educação permanente em uma unidade hospitalar com enfoque multidisciplinar

Categoria 1: A importância do setor de Educação permanente para os treinamentos para a prática assistencial

O treinamento do setor de Educação permanente, favorece a atualização à prática assistencial pelo ensino-aprendizagem como processo presente no cotidiano, para evitar vícios da equipe de enfermagem, o que torna enriquecedor e dinâmico, por surgir situações diferentes (JESUS, 2012; FARIA et al., 2018; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016; COSTA et al., 2018; WEIGELT et al., 2015).

Manifestar conhecimentos e habilidades requisitados pelo desempenho em uma dada atividade, relacionando-se ao aperfeiçoamento de seu repertório atual de competências em torno do exercício de suas atribuições (COELHO JUNIOR; BORGES-ANDRADE, 2008, p. 222).

O treinamento é um facilitador para o atendimento e orientações ao paciente, e voltado para a assistência prestada, pois a equipe que atua em unidade hospitalar necessita ter conhecimento prático e técnico, a fim de que possa tomar decisões rápidas, concretas e transmitir segurança principalmente na diminuição dos riscos que ameaçam a vida do paciente (SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; ALBIERO et al., 2017; MENDONCA et al., 2017).

O setor de educação permanente oportuniza mostrar o que tem de novo e os acontecimentos no mercado de trabalho, ao deixar evidente que as ocorrências estão sempre em mudança e deve-se buscar continuamente o autodesenvolvimento, capaz de influenciar as pessoas na busca do conhecimento e compartilhar o trabalho com os envolvidos na assistência (MOTA et al., 2018; PERES; SILVA; BARBA, 2016).

Os especialistas de recursos humanos têm se preocupado, com os aspectos comportamentais que envolvem as relações de trabalho, tais como: formação, necessidade de treinamento das pessoas, formas de satisfazê-las e fatores motivacionais; visto que a globalização dos mercados mostra que a competitividade está cada vez mais presente em qualquer tipo de empresa, tanto industrializadas como de prestação de serviços, no Brasil e no mundo (BEZERRA, 2006; FIGUEIREDO; COELHO, 2004).

Os treinamentos da educação permanente é fundamental para as equipes, pelo cunho de estar sempre ao rever a maneira do saber-fazer dos procedimentos e novas técnicas, como também os materiais de insumos e/ou permanentes que facilite para as categorias o desenvolvimento do serviço (ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020; SILVA et al., 2020).

Assim, como é importante e necessário manter uma educação permanente para proporcionar o autoconhecimento, é fundamental também que a equipe esteja capacitada (WEIGELT et al., 2015; LUCAS et al., 2018).

Nesse contexto: os cursos de atualização possibilitam segurança, conhecimento e habilidades no atendimento o que reflete em melhor qualidade na assistência prestada. Para isso não é necessário adquirir novos equipamentos, mas investir nos programas de educação eficiente, com base nas reais necessidades dos profissionais envolvidos (SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016, p. 132).

Dessa forma, ao pensar na qualificação, no aprender contínuo, aprimoramento do conhecimento entrelaçado com a experiência, o indivíduo potencializará as habilidades, que o saber-fazer e o saber-conhecer é fundamentado na prática (SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016; ALBIERO et al., 2017; COSTA et al., 2018).

Para tal, a capacitação dos membros deve acontecer, também, com o uso dos protocolos assistenciais, o que possibilita a validação das técnicas, assim, a redução nos riscos de complicações será percebível, cujas orientações podem ser eficazes, além da equipe multiprofissional discutir coletivamente o melhor atendimento a clientela (JESUS et al., 2011; SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; MOTA et al., 2018).

Cabe destacar que, para a equipe, é perceptível a importância do ensino-aprendizagem em situações de trabalho, como também, ao crescimento profissional, pois é primordial o reconhecimento do treinamento da educação permanente, o que torna relevante para a equipe (JESUS, 2012; PEIXOTO et al., 2015; SILVA et al., 2020; COSTA et al., 2018).

A importância do serviço de educação permanente para outras áreas nos leva a refletir sempre na qualidade da assistência, essas modificações aprimora a prática e amplia a visão assistencial, cujo ensino aprendizagem envolve a continuidade na busca dos conhecimentos (FARIA et al., 2018; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016).

Caracterizamos a aprendizagem como aquela, coerente com a sua própria lógica, que leva o indivíduo a aprender sempre; já que sua inteligência não está limitada à estocagem reprodutiva, mas é capaz de reconstrução constante. É importante acrescentar que, no movimento de aprendizagem, co-existem o conhecimento teórico e a experiência prática (ASSAD, 2005, p. 587).

Percebe-se que existe a oportunidade do setor de Educação permanente de desenvolve o conhecimento, a partir do olhar multidisciplinar, o que penso ser valioso para a assistência devido aos treinamentos por categoria profissional, pelo conjunto de atividades educativas para capacitação a assistência eficaz no cotidiano da instituição (CUNHA; MAURO, 2010; ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020; COSTA et al., 2018).

Categoria 2: O planejamento dos treinamentos pelo setor de Educação permanente para a participação dos profissionais.

A participação das equipes nos treinamentos pela educação permanente é importante para integrar na própria função e ao contexto institucional no alcance das metas e objetivos dos serviços para ter contato com os protocolos dos procedimentos institucionais, pois quanto mais treinados à prática mais consciência e responsabilidade tem o funcionário na assistência, o que gera satisfação na clientela, assim, é apontado que o serviço é vantajoso para a Instituição de Saúde (SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; MOTA et al., 2018; WEIGELT et al., 2015; LUCAS et al., 2018).

Dessa forma, os treinamentos devem ser planejados para acontecer em vários dias para os profissionais da saúde de regime de plantão, que pode treinar a metade da equipe e no próximo plantão a outra, pode-se pensar também na entrada ou na saída do trabalho (SILVA et al., 2020; ALBIERO et al., 2017).

Assim, os funcionários devem ser avisados com antecedência para se organizarem, até mesmo pelo fato de muitos realizarem atividades, laborais e outros compromissos, fora do horário de trabalho, para não haver prejuízos, porém este horário deve ser pago pelo empregador, ou caso seja previsto fazer um banco de horas (FARIA et al., 2018; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016).

Acredito que o ensino-aprendizagem contribua para a prática assistencial, que permite na participação dos funcionários a ampliação do saber fazer e saber conhecer (ALBIERO et al., 2017; MOTA et al., 2018; MENDONCA et al., 2017).

Os graduandos do corpo técnico, tem interesse do ensino-aprendizagem no cotidiano, como consequência, transmitem e adquirem o conhecimento, na dinâmica do serviço, em que o setor de Educação permanente pode perceber os profissionais que podem ser promovidos a enfermeiros ou enfermeiros a cargos de chefia (PEIXOTO et al., 2015; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016; ACUÑA, 2020). Frente a essa questão:

É extremamente relevante às necessidades atuais dos trabalhadores e tem aplicabilidade imediata. É pautada na espontaneidade, sem qualquer tipo de planejamento prévio ou condução formalizada e possui outras fontes diversas de acesso aos conhecimentos e habilidades (COELHO JUNIOR; BORGES-ANDRADE, 2008, p. 229).

Um ponto importante a ser relatado, o treinamento deve incluir a chefe do setor, para planejar a cobertura necessária na assistência, para evitar eventos adversos, o que pois no geral, além do treinamento ser necessário para novas tecnologias implementadas na unidade, o processo educativo é valoroso para a práxis crítico reflexiva e eficaz (PEIXOTO et al, 2013; FARIA et al., 2018; MOTA et al., 2018).

Os estudos relatam a diferença na prática assistencial após os treinamentos da educação permanente, para quem está diretamente envolvido na prática afirmam que produz benefícios no ambiente, no qual oportuniza aprender a lidar com várias situações, cujo mérito acontece em favor do desempenho e destreza (SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016; COSTA et al., 2018).

A indicação dos treinamentos que o setor da educação continua poderia realizar, no processo educativo são abrangentes e complexos, conforme a necessidade do serviço, que pode ser mais focal e objetivo para não precisar se estender por dias (FARIA et al., 2018; PEIXOTO et al., 2015; WEIGELT et al., 2015; LUCAS et al., 2018).

A educação em serviço, de acordo com Farah (2003) é a prática inerente ao processo de trabalho, composta por ações educativas no ambiente de trabalho para fazer com que o profissional consiga relacionar o que lhe está sendo transmitido a sua prática diária.

Observa-se, que para exercer atividades nos setores do hospital é necessário a capacitação, orientação da rotina, para profissionais iniciantes no setor, em que os funcionários normalmente apoiam, mas a Educação permanente precisa estar disponível para ensinar os protocolos operacionais (SILVA; MATOS; FRANÇA, 2017).

Em sentido mais amplo, o ensino é uma estratégia versátil que pode ser aplicada na prevenção, na promoção, na manutenção ou na modificação de diversos tipos de comportamentos do colaborador que é receptível, motivado (DUFFY, 1998; ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020).

O papel do processo educativo na equipe multiprofissional é a formação de trabalhadores com uma visão mais crítica e reflexiva das ações, a fim de que possam construir ao articular a teoria e prática, como permite a integração multidisciplinar (ARAUJO; INNOCENZO; CARDOSO, 2020; SILVA; RODRIGUES; NUNES, 2016).

Dessa forma, observa-se o setor de Educação permanente multidisciplinar, faz com que os treinamentos impactem na aprendizagem da equipe, ao reconhecer que em casos de dúvidas no serviço estará presente para esclarecimentos de determinada doença ou procedimento, para assim, terem a satisfação de participar de treinamentos eficazes para o cotidiano (PEIXOTO et al., 2015; MOTA et al., 2018; COSTA et al., 2018).

4 CONCLUSÃO

Os setores, tem a necessidade de treinamentos especializados dos profissionais, que justifica a Educação permanente, tanto ao perceber como o treinamento para a prática assistencial é importante, que permite o aprendido dos colaboradores mais antigos, conhecer modos novos de procedimentos e o que há de novo no mercado.

As equipes, necessitam de conhecimento técnico-científico constante para as tomadas de decisões com intuito de transmitir segurança a clientela e prática segura aos atendidos, para diminuir os riscos expostos.

Vale lembrar que a educação permanente, revela como os profissionais devem estar no mercado de trabalho, que é competitivo e requer mão especializada e eficaz para a prática assistencial, busca do conhecimento, novas técnicas ao desenvolvimento do profissional em si.

Assim, como é importante e necessário a capacitação da equipe na unidade hospitalar, também é fundamental na busca de aprimoramento que proporciona o autoconhecimento e a capacitação da equipe, tanto que nesse contexto a clientela é a grande beneficiada, pelo tratamento humanizado e tecnicamente mais eficaz com menor risco de eventos adverso.

REFERÊNCIAS

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[1] Enfermeiro em 2016 pela Faculdade de Duque de Caxias- UNIESP, RJ, Brasil. Especialização em Auditoria em 2021 pela Faculdade Venda Nova Do Imigrante, RJ, Brasil e-mail: diegospires@yahoo.com.br

[2] Mestre em Enfermagem, Docente pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: profclaudemirsj@gmail.com

[3] Especialização em Enfermagem Psiquiatria e Saúde Mental, Docente pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: calazans_rj@yahoo.com.br

[4] Especialização em Emergência em Enfermagem, Docente pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: fabiolacalvet@gmail.com

[5] Enfermeiro em 2014 pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy, RJ, Brasil e-mail: joacirenfermeiro@gmail.com

[6] Enfermeiro em 2012 pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy, RJ, Brasil e-mail: joanirssenf@gmail.com

[7] Enfermeira, Especialista em Enfermagem Dermatológica pela UnyLeya e-mail: gracinha_206@hotmail.com

[8] Enfermeira em 1987 pela Faculdade Luiza de Marillac, RJ, Brasil; Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local em 2022 pelo Centro Universitário Augusto Motta email: marilenejesus@gmail.com

[9] Enfermeiro em 2023 pela Centro Universitário UNIPLAN, DF/Brasil, Especialista em Saúde da família pela Faculdade Venda Nova Do Imigrante, RJ, Brasil e-mail:  sheila.ig.martins02_01@hotmail.com

[10] Enfermeira em 2007 pela Universidade Gama Filho, RJ/Brasil, Especialista em em gestão de saúde pela Universidade Estado do Rio de Janeiro e-mail: velasco.t.alessandra@gmail.com

[11] Mestrado Profissional em Enfermagem, Docente pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: enfaligiaprado@hotmail.com

[12] Mestre em Saúde da Família pela Universidade Estácio de Sá, Campus Presidente Vargas, RJ/Brasil e-mail: tati.raquel@gmail.com

[13] Mestrado Profissional em Centro Cirúrgico, Docente pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: prof.solangebsoaresdocente@gmail.com

[14] Mestre em Enfermagem, Coordenadora do Curso de Enfermagem pela Universidade Castelo Branco, Campus Realengo, RJ/Brasil e-mail: paula.villarinho@castelobranco.br

[15] Enfermeira em 2002 pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Doctorado en Administración y Gestión de la Salud Pública 2020, pela Universidad Columbia del Paraguay, Paraguai email: zelia3986@gmail.com