REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202501271550
Laine dos Santos Morais1; Maria da Cruz Santos Sousa2; Josiel Mendes dos Santos3; Jhones Nascimento de Sousa4; Bruna Benvinda da Silva Sousa5; Dênis de Araújo Silva6; Larissa Kelly de Araújo Cardoso7; Johnathan Ruan da Silva Nascimento8; Solange Ferreira da Silva Rocha9; Irene Alves da Costa10; Alecsandra Silva do Nascimento11
RESUMO
A identificação de um bebê prematuro pode se mostrar pelo acompanhamento pré-natal durante a gravidez pelo processo de exames de rotina ao longo desse período. É fundamental os exames durante esse período de gestação até pela saúde da mãe, e o acompanhamento de sua gravidez, no entanto algumas dessas gestações apresentam alguns risco e complicações, dentre elas a prematuridade, que se torna uma das principais causas da mortalidade infantil. Identificar na literatura as principais terapias utilizadas no tratamento de prematuros para melhorar a sua qualidade respiratória e motora. Trata-se de um estudo de revisão de literatura de tipo integrativa e retrospectiva dos últimos 5 anos no qual o objetivo é descrever e discutir o contexto. Constituem basicamente de análise da literatura publicada em livros, de revistas impressas ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor. O presente estudo teve como finalidade analisar a literatura, as evidências científicas acerca da assistência fisioterapêutica ao prematuro com síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido. A revisão dos estudos recentes sobre cuidados neonatais revela avanços significativos em várias áreas. A administração precoce de corticosteróides por via aérea, conforme evidenciado por Zhong et al. (2019), mostrou-se eficaz na redução da displasia broncopulmonar em prematuros com síndrome do desconforto respiratório neonatal, minimizando tanto o risco de complicações pulmonares quanto os efeitos adversos sistêmicos. Além disso, intervenções como a estimulação sensório-motora, discutidas por Johnston et al. (2020), demonstraram benefícios significativos como melhora no desenvolvimento neuromotor e na interação materno-infantil, através de práticas como o contato pele a pele e a estimulação multissensorial. Esses avanços são fundamentais para melhorar os resultados de saúde e qualidade de vida dos recém-nascidos prematuros.Intervenções eficazes e específicas para recém-nascidos prematuros, focadas na assistência fisioterapêutica e no manejo respiratório, são cruciais. A administração de corticosteróides por via aérea reduz significativamente a incidência de displasia broncopulmonar, enquanto métodos não invasivos como CPAP e VNIPP oferecem suporte respiratório com menor risco de lesão pulmonar. Práticas como a estimulação sensório-motora e o método canguru demonstraram benefícios significativos no desenvolvimento neuromotor, qualidade do sono e redução do estresse.
Palavras-chave: Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido; Fisioterapia; Suporte ventilatório interativo.
ABSTRACT
The identification of a premature baby can be indicated through prenatal monitoring during pregnancy by the routine examination process throughout this period. Regular examinations are essential for the health of the mother and the monitoring of her pregnancy; however, some of these pregnancies present risks and complications, including prematurity, which becomes one of the main causes of infant mortality. It is important to identify in the literature the main therapies used in the treatment of premature infants to improve their respiratory and motor quality. This is an integrative and retrospective literature review study from the last five years, aiming to describe and discuss the context. It is primarily based on the analysis of published literature in books and printed or electronic journals, involving personal critical interpretation and analysis by the author. The present study aimed to analyze the literature and scientific evidence regarding physiotherapeutic assistance to premature infants with neonatal respiratory distress syndrome. The review of recent studies on neonatal care reveals significant advances in several areas. Early administration of aerosolized corticosteroids, as evidenced by Zhong et al. (2019), proved effective in reducing bronchopulmonary dysplasia in premature infants with neonatal respiratory distress syndrome, minimizing both the risk of pulmonary complications and systemic adverse effects. Additionally, interventions such as sensory-motor stimulation, discussed by Johnston et al. (2020), demonstrated significant benefits in terms of improved neuromotor development and mother-infant interaction through practices such as skin-to-skin contact and multi-sensory stimulation. These advances are fundamental for improving health outcomes and the quality of life of premature newborns.Effective and specific interventions for premature newborns, focusing on physiotherapeutic care and respiratory management, are crucial. The administration of corticosteroids via the airway significantly reduces the incidence of bronchopulmonary dysplasia, while non-invasive methods such as CPAP and NIPPV provide respiratory support with a lower risk of lung injury. Practices such as sensory-motor stimulation and the kangaroo method have shown significant benefits in neuromotor development, sleep quality, and stress reduction.
Keywords: Neonatal respiratory distress syndrome; Physiotherapy; Interactive ventilatory support.
1. INTRODUÇÃO
A identificação de um bebê prematuro pode se mostrar pelo acompanhamento pré-natal durante a gravidez pelo processo de exames de rotina ao longo desse período. É fundamental os exames durante esse período de gestação até pela saúde da mãe, e o acompanhamento de sua gravidez, no entanto algumas dessas gestações apresentam alguns risco e complicações, dentre elas a prematuridade, que se torna uma das principais causas da mortalidade infantil.
Um bebê se identifica prematuro quando ele nasce com menos de 37 semanas, alguns fatores de risco para uma gestação prematura podem ser por conta de idade materna com menos de 30 anos, uso de medicamentos, tabagismo, uso de drogas, bebidas alcoólicas e substância ilícitas no período gestacional (Artiga, 2022).
A gestação é um período muito delicado para as mulheres, pelo fato de seu corpo entrar em processo de mudanças e adaptações ao decorrer da gravidez. Um parto prematuro por exemplo se dá como identificação com menos de 37 semanas que pode gerar agravo e complicações que desencadeiam após a realização de um parto .
A prematuridade se dá como maior índice de mortalidade infantil por o bebê ser totalmente dependente de aparelhos, e cirurgias para voltar ao peso adequado, e não possuir instabilidade, alguns desses aparelhos pode ser de forma invasiva que pode gerar desconforto para o bebê, por esse caso é importante ter uma assistência de um profissional da saúde para saber reparar todas essas questões trazendo maior conforto para o recém-nascido e suas mamães, por isso o acompanhamento durante todos esses meses de gestação são essenciais para tomar medidas necessárias, para que possam apresentar características ou riscos, e dessas forma achar medidas e cuidados necessários para o processo de internação (Maia et al., 2022).
A taxa de mortalidade em recém-nascido Neonatal UTI teve um grande aumento durante os anos com crianças com menos de um mês de idade, por seu baixo peso e pela sua dependência em aparelhos respiratórios devido isso se torna ainda mais delicado e gera um grande desafio para o meio profissional da saúde, são 500 internados na unidade de terapia intensiva Neonatal (UTIN) entre primeiro de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2010. A maior parte de hospitalizados internados em UTI são bebês prematuros, pela sua má formação e sua dependência por aparelhos respiratórios, em 2010 para a situação atual agora teve uma redução sobre essa mortalidade Neonatal, mais algumas taxas permanecem elevadas em outros países (Granzotto et al., 2012).
A fisioterapia é um método que pode se realizar no decorrer dos tratamentos dos recém nascidos em UTI, porque nela tem como forma principal tratamentos e técnicas respiratórias e motoras. Como a causa de um bebe prematuro se torna um assunto bem delicado no Brasil, a assistência fisioterapêutica se torna mais necessária pelo modo de como seus tratamentos e atendimentos são realizados, tentando proporcionar o máximo de conforto para os BEBÊS e sua durabilidade ser menor em hospitais (Torati, 2013).
A assistência fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) teve início na década de 80, com objetivo reduzir complicações causadas pelo parto prematuro e melhorar a sobrevida dos recém-nascidos. Essas técnicas utilizadas dentro das unidades foram sendo aprimoradas, o que levou a redução da mortalidade neonatal, tendo como a redução do tempo de permanência, e dos custos nos hospitais (Reis et al ., 2016).
Um profissional na área de assistência fisioterapêutica com bebês recém-nascido prematuro em UTI Neonatal exige um esforço ainda maior dependo da proporção e do agravo da situação de cada paciente, sua função é da seu maior suporte e elaborar um melhor tratamento para seu paciente podendo intervir também nas disfunções motoras ao longo do tempo de internação, um profissional se destaca também promovendo maiores resultados, facilitando e tendo como melhorar o jeito de cada realização de cirurgias, provendo ainda uma maior qualidade de vida e dando o maior conforto em relação aos tratamentos para que seja de maior conforto para os bebês (Cassiane et al., 2016).
Este estudo tem como objetivo identificar na literatura as principais terapias utilizadas no tratamento de prematuros para melhorar a sua qualidade respiratória e motora.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Prematuridade
A prematuridade em si, não é um assunto muito fácil a ser tratado, se torna ainda mais delicado para as famílias e principalmente as mamães, pelos seus agravos e riscos para o bebê. Em uma gestação toda mãe idealiza de como seria sua criança sua formação, cor, jeito, é normal. Devido a isso, alguns casos geram desespero, preocupação e depressão após o parto.
Durante os nove meses, as Mães tendem a passar por vários exames de rotina e acompanhamentos, que são necessários para garantir melhor conforto de ambas as partes, um dos exames dentre outros que podem ser citados é o caso da fisioterapia obstétrica, nela se torna um ponto inicial durante todo processo de gravidez até o parto e após o parto, para se obter um conforto e um apoio maior para mamães principalmente as de primeira viagem nesse período de gestação (Duarte et al., 2003).
No Brasil sabemos que existem altos níveis acometidos quando é tratado sobre prematuridade, cerca de 11,7% se encaixa no décimo lugar com a causa de ter um parto prematuro. A prematuridade de fato pode ser acometida em diversos casos dentre eles o que são mais vistos é a idade materna, mães menores de idade têm mais facilidade de desenvolver um parto prematuro, devido o seu corpo não ter estabilidade o suficiente para gerar uma criança, pelo qual não estaria completamente formado ainda. De fato existe sim possibilidade de uma gravidez entre menores seguir adiante, porém é difícil devido a isso que os exames precisam ser diariamente acompanhados ( Carletti et al., 2017).
Após a realização de um parto, o impacto causado pela mãe na situação com o que se agrava o seu bebê, gera uma fragilidade extrema, devido vários pensamentos tomar de conta naquele momento em questão das preocupações diárias que possam interferir em cuidados com seu filho, em questão de querer estar perto, pegar no colo, são momentos que toda mãe idealiza, e ao receber uma notícia inesperada que seria o parto prematuro pode causas dúvidas e preocupações ao decorrer da internação, essa realidade são mais comuns do que se imagina, grande parte dos hospitais o números de internações em casos de bebês prematuros são altos. Ao decorrer do tempo a importância da mãe para a ajudar nesse processo de evolução é importante, o colo por exemplo dá uma sensação de proteção, aconchego para o bebê (Brazão et al., 2018).
A insegurança e o medo que os pais tendem através de cuidados ao bebê recém-nascido é super aceitável, porque precisa ter um suporte para levar esses cuidados adiante, principalmente quando sai de um hospital UTI, tudo gera uma adaptação, cuidados e zelo, é um desafio para pais de primeira viagem, e com poucos conhecimentos porque se relata de um pequeno ser que precisa de total suporte para a sua sobrevivência, manuseio, remédios diários e também é importante ressaltar o acompanhamento de uma equipe qualificada para esta dando apoio e dando um suporte necessário com seus procedimentos ao longo dessa fase de evolução (Camargo et al., 2020) .
2.2 A fisiologia de um bebê prematuro
Um bebê prematuro destaca-se por ser bastante delicado, frágil, sem espessura e totalmente dependente de aparelhos respiratórios. 28 semanas já é considerado prematuro de risco por ser altamente dependente de aparelhos, dando início a caminho da Unidade De Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) tendo cuidados através de uma equipe qualificada para esses casos, tendo como entre elas enfermeiros, médicos, técnicos, e assistência fisioterapêutica (Bezerra et al ., 2018)
Os bebês prematuros apresentam a diminuição de sua frequência respiratória que isso que permite sua dependência aos aparelhos, diminuição cardíaca, seu peso, tamanho, sua fragilidade que impede de realizar movimentos, não possui instabilidade em sua pele. Com isso uma equipe com uma boa qualificação é essencial durante esse processo de internação, e parar gerar também uma qualidade de vida ao recém-nascido para que possam trazer uma evolução de sucesso para bebês e as mamães diante de uma recuperação mais eficaz (Araujo et al., 2022).
2.3 Fisioterapia na Prematuridade
A prematuridade é um desafio na área da saúde principalmente para fisioterapeutas que são responsáveis pelo seu desenvolvimento neuro-psicomotor, e também durante todo o processo de tratamento, porque o profissional dessa área tem como responsabilidade da estimulação trazendo de volta seus movimentos para conseguir chegar a normalidade. A ajuda dos familiares principalmente das mães facilita seus estímulos serem acelerados, o colo traz conforto, segurança, e a sensação de proteção ainda maior para o bebê facilitando para qualquer tipo de tratamento ( Cavalcante, 2017) .
O contato da pele com a pele principalmente nos casos de internação extrema gera grandes benefícios durante a internação, dentre eles podemos citar a redução da dor. Alguns desses procedimentos são bem invasivos, isso gera bastante incômodos e desconforto no meio do procedimento, e essa ligação entre mãe e a criança gera o alívio desses incômodos, uma posição que é bastante citada nesses casos é a posição canguru que deve ser realizada antes do procedimento contando uns 30 minutos antes, além de proporcionar conforto, os benefícios são indicados também para mamães pelo fato de fortalecer seu vínculo materno (Regina Lotto, Martins Linhares., 2018).
De acordo com Coriat, E. (2019) há uma frase que ela ressalta “ um pequeno BEBÊ, e um monte de profissionais” em Hospitais UTI Neonatal, a dedicação e atenção são primordiais para a realização de um tratamento, onde o objetivo de qualquer papel de um multi-profissional é ter resultados 100% eficaz para uma recuperação e uma melhora mais rápida, nessa equipe de profissionais podemos citar fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapia ocupacional etc. O objetivo além de trazer resultados e recuperação mais rápida, também seria proporcionar melhor conforto e segurança para seus familiares (Lammy Filho, 2003).
Evidencia-se que uma das maiores causas de mortalidade infantil é em questão da prematuridade, por conta de ser de extremo risco como malformação, seu baixo peso, sua fragilidade, delicadeza, e seus altos riscos de infecção, dentre eles podemos citar pneumonia e diarreia. Constata-se (11,2\1000 NV) e 69% da mortalidade infantil aproximadamente de 2000 até 2010, regiões Norte e Nordeste e as demais se depara com situações diferentes quando se trata de mortalidade a casos de prematuridade, algumas por exemplo são por infeções, outras por malformações etc, dependendo de cada região (Goretti; Kalume; Maranhão et al., 2012).
2.4 Benefícios da fisioterapia na prematuridade
A atuação do fisioterapeuta e dos demais profissionais que ajudam contribuir para esses casos tem a persistência para que essa taxa diminui, podendo conscientizar mulheres sua atenção pelos exames de rotina diários, para ter sua alta consciência de cada passo dado durante sua gestação para que esteja também preparada para cada situação (Gorette; Kalume; Nogales Vasconcelos; Lopes; Porto., 2012).
O fisioterapeuta além de atuar nas técnicas, manobras, reabilitação dos bebês. Uma das mais usadas é a mais importante para que se comece todo o tratamento é a ventilação mecânica, pois o bebês que nasce com menos de 28 semanas sua dificuldade na respiração é muito grande por ele ser muito imaturo. O profissional tem a responsabilidade por passar instruções para as famílias de como o tratamento deve ser realizado, para assim uma melhora mais rápida e seu período de internação durar pouco prazo (Paula Correa; Fioravante Carpes ., 2014).
Um dos maiores problemas em uma internação em questão da prematuridade é a causa de higiene brônquica, o papel do fisioterapeuta entra nesse caso para induzir essas técnicas como modo de evitar complicações durante a inserção. O tratamento ajuda na desobstrução das veias, melhora na oxigenação e ventilação, com essas técnicas sendo usadas de maneira adequada e frequente, a porcentagem de ajuda nas sequelas, e o aumento a chance a vida dos recém-nascidos aumenta (Virginio et al ., 2021).
Outros benefícios que podemos citar quando se trata de sistema respiratório é a eliminação de secreções, melhora na ventilação pulmonar, sua oxigenação, trocas gasosas, aumento da mobilidade torácica dentre outros, com o objetivo de aceleração e recuperação desses bebês recém-nascidos. Esses tratamentos exige uma qualificação de um estudo maior para que ocorra uma recuperação evolutiva e rápida e uma segurança de vida segura, pacientes prematuros tendem a ter uma atenção dobrada desde o período de sua internação até sua saída do hospital, como sua dependência em aparelhos são em grandes percentagens, os cuidados com as trocas gasosas e o monitoramento ao decorrer do dia tem que ser imediatos para não ocorrer mais agravos ( Batista et al., 2018).
2.5 Epidemiologia prematuridade
No Brasil a cerca de 15 milhões de bebês prematuros chega a quase 1 milhão de morte em seu primeiro mês de vida, por não ter fortalecimento nenhum em seu corpo, e ser totalmente dependente de aparelhos para luta pela sua sobrevivência, levando em conta que a maior causa de morte é em questão da respiração brônquica, porque realizar o manuseio dessa técnica de ventilação é um processo bastante delicado e invasivo. Recém-nascidos com menos de 28 semanas precisam ter uma atenção mais alta com cuidados extremamente delicados e atentos em cada procedimento realizado, para que consiga progredir seu quadro de internação ( Barbosa , 2015).
2.6 Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)
Existem algumas patologias que se apresentam após o nascimento de um bebê prematuro, dentre elas podemos citar a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) além de gerar uma infecção nos alvéolos, tende também agravar o pulmão causando lesões pela falta de insuficiência de ar. Devido a isso manobras são solucionadas mais pouco citadas, que são utilizadas nesses quadros, como forma de reduzir essas complicações quais são manobras de recrutamento e a posição de prona, utilizando-as ajuda no tratamento de oxigenação e reduz complicações extremas como hipoxemia refratária e diminuição da complacência pulmonar ( Costa; Rocha; Ribeiro, 2009).
A síndrome do desconforto respiratório é o mais comum entre bebês recém-nascidos prematuros, devido seu baixo peso, sua musculatura não ter instabilidade necessária e alvéolos enfraquecidos. Devido a isso a causa de agravos sobre essa síndrome é maior, após a internação entra a ventilação mecânica com assistência qualificada de um surfactante para a diminuição do dor que é causada nos bebês, mas se essa ventilação ocorrer de maneira inadequada, algumas lesões invés de melhorar, podem gerar ainda mais agravos comprometendo o pulmão da criança e possivelmente levando a óbito ( Melo et al., 2014 ).
De acordo com Petean Trindade a terapia surfactante ajuda em vários conceitos para melhora de vida desses bebês, principalmente em seus primeiros minutos de vida, até gerar uma qualificação maior, nos anos 80 eles usavam surfactante de forma natural, em recém-nascidos com essa síndrome do desconforto respiratório podemos citar algumas das qualificações como ventilação controlada devido a diminuição da respiração, concentração de oxigênio inspirado, melhora na radiológica do pulmão etc.
Um dos tratamentos mais utilizados e mais frequentes quando se trata dessa síndrome é a presença da ventilação mecânica, que além de ser um alto suporte, é uma via de tratamento utilizável, existem outros meios que tende essa facilitação de tratamento como a ventilação oscilatória de alta frequência (VOAF). ambas as estratégias têm um nível elevado na qual se trata de recuperação em bebês recém-nascidos prematuros ( Rotta; Kunrat;, Wiryawan, 2003).
As estratégias apresentáveis para o caso além de ser essenciais para a melhoria de tratamentos, elas facilitam na redução de morbidades nos casos de internação em hospitais UTI e ter seu prazo mais curto que o esperado, dando prevalência a sua vida tornando a mais longa e sociável ( Pinheiro; ;Texeira; Rosa, 2020).
2.7 Ventilação mecânica invasiva e não invasiva
Bebês prematuro por ter seu baixo índice sobre seu fortalecimento, são encaminhados para os hospitais UTI Neonatal, como os tratamentos varia entre os casos como mais crônico medianos e até casos até de forma com menos risco, um dos tratamentos mais utilizados é a ventilação mecânica, por o motivo maior de internação ser a causa da insuficiência respiratória que se dá o nome por síndrome do desconforto respiratório (SDR) nesse método de ventilação, tem a possibilidade também de obter agravos, como por exemplo, a broncodisplasia pulmonar, acometida através de uma lesão ( Magalhães; Lopes ;Albergaria, 2018). A broncodisplasia pulmonar é uma das doenças causadas devido a síndrome do desconforto respiratório tendo a causa como a ventilação mecânica não invasiva ter seu tratamento ocorrido de forma incorreta, a causa dela seria intoxicação por níveis de oxigênio elevados, nesse caso o uso desse tratamento ocorrido de forma inadequada, invés de melhorar o caso, ele acaba trazendo mais doenças de forma mais crônica, como a persistência do canal arterial etc, devido a esses fatores o mais seguro a ser utilizado diante esse quadro é a ventilação mecânica monitorizada, e elevada de forma corretamente, dando seu tempo necessário e suas pausas que trás mais segurança e conforto para o bebê ( Silva et al., 2017). Como o bebê passa por vários tratamentos acometidos pela internação devido seu baixo peso, os aparelhos tecnológicos são essenciais em sua fase de recuperação. As mães dos bebês recém-nascidos nesses casos e a convivência durante esse período de internação gera conflitos, pelo fato de verem todo aquele processo ser realizado. Porém a presença delas favorecem e ajudam na melhora desses tratamentos por dar o conforto necessário e a proteção do colo que todo bebê precisa, tornando seu vínculo afetivo maior ( Cruz et al., 2010). A fisioterapia tem como benefício de atuar nesses casos como analisar frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão dos bebês, sua saturação, contribui também aumento da resistência dos pulmões e as trocas gasosas, dentre os outros meios. A monitoria desses profissionais entre outros que têm os altíssimos índices elevados e são totalmente indicados para esse caso ajuda a ter resultados com mais rapidez e eficiência. Para que todo o processo atue de forma mais positiva ( Selestin et al., 2007).
A ventilação mecânica também por sua vez apresenta suas falhas, devido a elas encontra-se pelo seu tempo de internação. O tempo que passa durante um tratamento de ventilação é muito importante ter o acompanhamento de forma correta quando tratamos de fato bebês prematuros, exigimos mais dos bebê internados em UTI por seu fortalecimento ser de forma mais frágil, com isso as trocas gasosas, analisar a frequência respiratória é de fato muito exigida. Possibilita outras maneiras e métodos com pré ou após a extubação para ajudar na melhoria desses casos, suportes ventilatórios são um dos exemplos de facilitação ( Favero et al., 2011).
A forma invasiva aplicada em bebês prematuros pode interferir tanto de forma positiva quanto não positiva. Positiva por facilitar a expansão de ar de acordo com o monitoramento adequado e não positiva pela falta desse monitoramento em seu período de internação não ser acompanhado adequadamente, trazendo complicações como de forma neurológica. Esse meio de tratamento precisa ser altamente avaliado e aplicado por profissional especializado na área de Neonatal para que ocorra as técnicas corretamente ( Feticio; Pereira, 2010).
Devido essas complicações que esse tratamento de forma inadequada pode acometer, o melhor método a ser direcionado e o mais falado continua sendo a ventilação mecânica não invasiva, por ser mais prática, fácil de ser aplicada, e ter sua remoção sem dores, melhora sua condição pulmonar e reduz suas complicações acometidas causadas pelo tratamento citado anteriormente, reduzindo seu tempo de internação e a taxa de mortalidade, gerando os efeitos mais rápidos sugerindo como ajuda o surfactante pulmonar como apoio, que incluindo todo o processo são técnicas, de baixo nível de modo não tão invasivo que se qualifica como melhores métodos sem precisar passar pela intubação (Dilay, 2019).
Quando falamos de extubação em bebês prematuros para o meio hospitalar, é considerado preocupante aos olhos de todos os profissionais nessa área de UTI, quando ele se dá por identificação com o recém-nascido, logo em seguida seu acompanhamento por enfermeiros, fisioterapeutas começa de forma acelerada. Os procedimentos e técnicas de ventilação vem dando resultados melhores a cada monitoramento, estudos revelam outras técnicas para conduzir tratamentos dentre elas a NIPPV que tem como identificação ventilação de pressão positiva intermitente nasal, e o CPAP também como método utilizável que teria como identificação de pressão positiva continua nas vias aéreas, métodos de forma eficiente quando combinado por medidas clínicas (Junqueira; Pinto, 2022).
Algumas doenças que podem ser desenvolvidas por bebês prematuros devido a causa de insuficiência respiratória é a causa da Membrana Hialina (DMH) sendo muito comuns em crianças recém-nascidas. Está entre uma das causas de maiores mortalidade, a dificuldade ainda acomete profissionais da área da saúde, causando dúvidas sobre o relatório, porém esforços, dedicação, atenção ao leito e aprimoramento chegam a resultados de forma segura (Cesati,;Gimeniz, 2021).
Devido a causa do distúrbio respiratório ser o mais visto em casos de internação UTI, causado pela insuficiência ou ausência do oxigênio, um dos tratamentos mais utilizados e usados para esse caso que acomete grande parte do recém-nascido é o surfactante exógeno. De forma não invasiva e prática e não gerando mais desconfortos aos bebês ( Reis et al., 2022).
Todas as terapias citadas e realizadas diante a internação precisam de um monitoramento, uma capacitação do profissional no meio tecnológico para gerar um objetivo maior de resultados sendo eles positivos, tratamentos como ventilação mecânica, ventilação não invasiva e outras como terapia com oxigênio, que seria outro meio também utilizável em realização desses procedimentos causando número de diminuição em recém-nascidos, porém essa terapia de forma excessiva pode gerar lesões graves e atingir um nível elevado nos pulmões do bebê prematuro, ou seja todos os métodos acometidos e realizados precisam ter um cuidado e uma monitorização para não causar quadros mais graves e não levar um possível óbito (Espinola et al., 2022).
3. METODOLOGIA
3.1 Tipo de pesquisa
Trata-se de um estudo de revisão de literatura de tipo integrativa e retrospectiva dos últimos 5 anos no qual o objetivo é descrever e discutir o contexto. Constituem basicamente de análise da literatura publicada em livros, de revista impressos ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor
Para Whitemore Knaff (2011) “ A origem do termo integrado é a integração dos pontos de vista, conceitos ou ideias utilizados no método” o que “evidencia o potencial da ciência da construção “
3.2 Critérios de inclusão
Artigos anexados e originais no período entre 2016 e 2023 com delineamento experimental ou observacional, realizados em humanos que correspondem às palavras chaves, sendo artigos inglês e português
3.3 Critérios de exclusão
Artigos que foram excluídos, pesquisas que tenham sido publicadas em anos anteriores de 2015, textos de teses, dissertações e jornais. Também serão excluídos todos os artigos que apresentem desfechos com efeitos sobre o suporte ventilatório e outras abordagens terapêuticas em recém-nascidos
3.5 Procedimento de coleta
A estratégia PICo foi usada para determinar os termos de pesquisa, nas quais serão possíveis a obtenção de estudos necessários para a pesquisa, evitando buscas irrelevantes (Santos; Pimenta; Nobre., 2007) As pesquisas feitas em artigos serão realizadas utilizando os termos de busca de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, focando sempre no objetivo da pesquisa. Para seleção dos descritores controlados e não controlados, foram agrupados em português e inglês de acordo com o Quadro 1.
Quadro 1– Descritores controlados e não controlados utilizados na estratégia de busca.
Fonte: próprio autor,2024
3.6 Análise de dados
Em todos os artigos coletados foram avaliados os seguintes desfechos. Síndrome desconforto respiratório agudo, prematuridade, suporte ventilatório, efeitos, qualidade de vida, além disso, será avaliado o desfecho do uso de ventilação mecânica não invasiva. Foi realizada a análise dos artigos encontrados na base de dados, após a leitura detalhada de todos os títulos, resumos e textos completos serão selecionados os artigos, tendo como base de escolha os critérios de inclusão e exclusão
3.7 Aspectos éticos
Em relação aos aspectos éticos, o presente estudo pode ser de revisão da bibliografia não será submetido à avaliação do comitê de ética em pesquisa de acordo com a resolução 466\12 do conselho nacional de saúde (CNS) porém todos os preceitos éticos estabelecidos serão respeitados, no que refere á zelar pela legitimidade das informações e ao direito do autor em suas citações, não cometendo plágios da pesquisa, e só mediante avaliação e aprovação, os resultados se tornam públicos. Tais termos foram considerados em todo o processo de construção do trabalho
3.8 Riscos
É importante lembrar que por se tratar de um trabalho bibliográfico, nenhum dos procedimentos citados acima causará riscos, no sentido de desconforto, dor ou exposições de dados pessoais. O risco quanto a exposição dos dados colhidos pelos autores citados na pesquisa será cuidadosamente observado, sendo garantida a devida citação dos dados transcritos de autores, de forma de direta ou indireta de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
3.9 Benefícios
A pesquisa trará benefícios ao campo científico e ao leitor, pois possibilitará a aquisição de mais conhecimento sobre a importância do fisioterapeuta nas UTI Neonatal e a importância da ventilação mecânica não invasiva no tratamento dos prematuros com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) em um curto período de tempo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em sua totalidade, foram encontrados 34 artigos. Após leitura dos resumos, foram selecionados 11 artigos. Com base nos levantamentos realizados a partir dos estudos clínicos acerca da assistência fisioterapêutica ao prematuro com síndrome do desconforto respiratório agudo: revisão integrativa.
Após a aplicação dos critérios de exclusão conforme descrito na metodologia, restaram um total de 5 trabalhos a serem incluídos nesta revisão. Destaca-se que estes estudos foram selecionados e organizados de acordo com o autor, ano de publicação, tipo de estudo, metodologia e considerações principais e serão apresentados no Quadro1.
Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos da revisão.
Fonte: Próprio autor, 2024.
QUADRO 1 – Artigos selecionados após revisão da literatura. Teresina, Piauí, Brasil.
AUTOR/ANO | TIPO DE ESTUDO | OBJETIVO | AMOSTRA | METODOLOGIA | PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES |
Zhong et al., (2019) | Ensaio randomizado controlado. | Avaliar a eficácia e segurança da administração precoce de corticosteróides e surfactante pulmonar (PS) nas vias aéreas para a prevenção da displasia broncopulmonar (DBP) em recém nascidos prematuros com síndrome do desconforto respiratório neonatal (SDRN). | Oito ensaios clínicos randomizados, nos quais participaram recém-nascidos prematuros diagnosticados com síndrome do desconforto respiratório neonatal (SDRN). | Intervenção: administração precoce de corticosteróides, combinada com surfactante pulmonar, em recém nascidos prematuros com SDRN. As formas de administração de corticosteróides incluíram: 1. Inalação de Corticosteróides (ICS): Realizada por meio de nebulizador ou inalador dosimetrado (MDI). 2. Instilação Intratraqueal de Corticosteroides (ICS): Utilizando o surfactante pulmonar como veículo. | A administração precoce de corticosteróides, especialmente através de instilação intratraqueal combinada com surfactante pulmonar, é uma opção eficaz e segura para prevenir a DBP e reduzir a mortalidade em recémnascidos prematuros com SDRN. |
Johnston et al., (2020) | Revisão sistemática | Apresentar as diretrizes de estimulação sensório-motora para recém-nascidos e lactentes em unidade de terapia intensiva. | Inclui um total de 89 artigos. | O estudo realizou uma revisão sistemática de 89 artigos focados em intervenções de estimulação sensório-motora (ESM) para recém- nascidos e lactentes em unidades de terapia intensiva. Foram classificadas as modalidades unimodais (como tátil, auditiva, olfatória, gustatória e visual) e multimodais (incluindo tátil- cinestésica, massagem terapêutica, contato pele a pele e multissensorial) | Enfatiza a eficácia comprovada da estimulação sensório-motora, especialmente pelo contato pele a pele e estimulação multissensorial, para redução de dor e estresse. A estimulação auditiva beneficia os sinais vitais, enquanto a massagem terapêutica, estimulação tátil- cinestésica e multissensorial melhoram peso e sucção. |
Polito et al., (2021) | Ensaio clínico randomizado. | Avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória precoce na redução da incidência de intubação e ventilação mecânica prolongada nas primeiras 24 horas de vida. | Bebês prematuros com idade gestacional < 31 semanas não intubados na sala de parto e necessitando de suporte respiratório não invasivo ao nascer serão elegíveis para o estudo. | Grupo Intervenção (G2): Recebe a técnica de facilitação respiratória, que envolve manobras específicas para estimular a atividade respiratória. Grupo Controle (G1): Recebe cuidados posturais individualizados, provavelmente focados em otimizar a postura e conforto do bebê. | Os resultados indicaram que a aplicação da técnica reduziu a frequência respiratória e o desconforto respiratório, mostrando-se segura e potencialmente eficaz na UTIN. |
Castro et al., (2022) | Ensaio clínico randomizado. | Investigar a influência das posições deitadas (prone, supine e kangaroo) sobre a frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio (SpO2) e estado de alerta em recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis, admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal. | 66 recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis, com idades gestacionais entre 30 e 37 semanas, que estavam respirando espontaneamente. | Intervenção: Os recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis foram divididos aleatoriamente em três grupos de posicionamento: ● Prone (PP): Bebês posicionados de bruços. ● Supine (SP): Bebês posicionados de costas. ● Kangaroo (KP): Bebês em contato pele a pele com os pais. Parâmetros de avaliação: Frequência cardíaca (heart rate), Frequência respiratória (breathing frequency),Saturação periférica de oxigênio (SpO2),Estado de alerta. | A posição deitada de bruços (prone) mostrou uma melhora significativa na saturação periférica de oxigênio (SpO2) em recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis, em comparação com as posições deitada de costas (supine) e kangaroo (contato pele a pele). Isso sugere que a posição prone pode ser mais benéfica para a oxigenação desses bebês em uma unidade de terapia intensiva neonatal. |
Sivanandan et al., (2023) | Ensaio clínico randomizado. | Comparar os efeitos do cuidado mãe canguru (KMC) versus cuidado convencional e a iniciação precoce (dentro de 24 horas do nascimento) versus tardia do KMC em resultados críticos como mortalidade neonatal. | Envolveu um total de 15.559 lactentes | Intervenção: cuidado mãe canguru (KMC), onde os recém-nascidos prematuros ou de baixo peso foram colocados em contato pele a pele com suas mães. Esta prática foi comparada com os cuidados convencionais ou com diferentes tempos de início do KMC (iniciação precoce versus tardia), com o objetivo de avaliar seus efeitos sobre diversos desfechos, como mortalidade neonatal, infecções graves, crescimento infantil, desenvolvimento neurológico. Parâmetros: foram mortalidade durante a hospitalização neonatal ou até 28 dias de vida, além de mortalidade até 6-12 meses de idade, infecções graves, crescimento infantil, neurodesenvolvimento, hipotermia, tempo de internação hospitalar, readmissão hospitalar, e taxas de amamentação exclusiva na alta hospitalar e aos 1 e 6 meses de idade. | O cuidado mãe canguru (KMC) demonstrou consistentemente reduzir a mortalidade neonatal e melhorar outros desfechos importantes em recém-nascidos prematuros e de baixo peso. Isso sugere que o KMC pode ser uma intervenção crucial e eficaz para melhorar os resultados de saúde desses bebês, especialmente quando iniciado precocemente e mantido por períodos mais longos durante o dia. |
Legenda: SDRN= Síndrome do desconforto respiratório neonatal ; DBP= Displasia broncopulmonar ; PS= surfactante pulmonar; KMC= Cuidado mãe canguru ; PP= Prono; SP= Supino; KP= Kangaroo ; ESM= Estimulação sensório-motora
FONTE: Autores, 2024.
O presente estudo teve como finalidade analisar a literatura, as evidências científicas acerca da assistência fisioterapêutica ao prematuro com síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, de acordo com o estudo Zhong et al., (2019) revelou que a administração de corticosteróides por via aérea está significativamente associada a uma redução na incidência de displasia broncopulmonar (DPD) em comparação com o grupo controle que recebeu apenas surfactante pulmonar.
Segundo a análise obtida os dados revelou um risco relativo de 0,56, indicando que prematuros tratados com corticosteróides apresentaram uma redução de 44% no risco de desenvolver DPD, uma complicação grave associada à ventilação mecânica prolongada e altas concentrações de oxigênio (Smith et al., 2019). Essa descoberta é crucial, pois a DPD pode resultar em alterações estruturais permanentes nos tecidos pulmonares, afetando adversamente o desenvolvimento pulmonar futuro e a sobrevivência dos bebês prematuros (Johnson et al., 2018).
Além disso, a segurança do tratamento com corticosteroides inalatórios ou intratraqueal foi ressaltada, pois esses medicamentos podem reduzir os efeitos adversos sistêmicos associados aos corticosteróides sistêmicos, ao mesmo tempo em que mantêm os benefícios anti inflamatórios nos tecidos pulmonares afetados pela SDRN (Jones et al., 2019). A avaliação da qualidade dos estudos incluídos revelou que a maioria implementou procedimentos rigorosos de randomização e ocultação de alocação, o que aumenta a confiabilidade dos resultados obtidos ( Deng et al., 2017).
No entanto, é importante reconhecer que existem limitações, como a heterogeneidade nos métodos de administração de corticosteróides e a falta de padronização nos protocolos de tratamento entre os estudos incluídos (Onland et al., 2012). Além disso, não viabiliza descartar completamente a possibilidade de viéses sutis nos estudos analisados, apesar dos esforços para minimizar o risco de viés de seleção e acompanhamento.
Em conclusão, os resultados deste estudo sustentam a eficácia potencial dos corticosteróides administrados diretamente nas vias aéreas na prevenção da DPD em prematuros com SDRN. Essa abordagem não apenas pode beneficiar os resultados imediatos durante a hospitalização neonatal, mas também pode ter implicações significativas para o desenvolvimento pulmonar e a qualidade de vida a longo prazo desses pacientes (Garcia et al., 2017). São necessárias futuras pesquisas para elucidar ainda mais os mecanismos de ação precisos, otimizar os regimes de tratamento e avaliar os desfechos a longo prazo em uma população diversificada de prematuros.
Para Johnston et al ., (2020) os bebês prematuros de 28 semanas possuem uma incapacidade neurofuncional, dando instabilidade em seu condicionamentos físico , tornando seu crescimento de alto risco, incluindo até aqueles que possuem 20 ou 50% de sobrevivência com chances de morbidade neonatal , nos Hospitais UTI algumas atividades são realizadas em bebês prematuros para ajudar a estimulação sensorial e motora desses bebês.
Em contexto, a estimulação sensório-motora (ESM) em recém-nascidos prematuros abrange diversas técnicas terapêuticas que visam melhorar o desenvolvimento e bem-estar desses bebês (Junqueira, 2021). Dentre os métodos respiratórios, a ventilação de pressão positiva intermitente nasal (NIPPV) e a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) são fundamentais no suporte respiratório neonatal, sendo essenciais na prevenção e tratamento da Doença da Membrana Hialina (DMH).
Além disso, a massagem terapêutica é outra técnica valiosa, conhecida por melhorar o ganho de peso, aumentar a frequência de defecação e reduzir os níveis de bilirrubina, contribuindo significativamente para a saúde geral dos recém-nascidos (Maia et al., 2021). Já o contato pele a pele, ou método canguru, é altamente recomendado, principalmente para bebês sob ventilação mecânica, pois reduz a dor durante procedimentos, alivia o estresse, controla a temperatura corporal e melhora a amamentação, além de estar associado à redução dos níveis de cortisol, indicando menor estresse (Torati, 2021).
Por outro lado, a estimulação multissensorial, que combina estímulos auditivos, táteis, visuais e vestibulares, é eficaz na melhoria do desenvolvimento neuromotor e na organização comportamental dos recém-nascidos (Cassiane et al., 2020). Essa técnica também aumenta o tempo em estado de alerta e melhora a interação materno-infantil (Reis et al., 2019).
Adicionalmente, os exercícios e a mobilização, tanto ativa quanto passiva, são recomendados para bebês com alto risco de doença osteometabólica. Essas práticas, conduzidas por fisioterapeutas, têm mostrado aumentar o peso, a estatura e melhorar os marcadores de formação óssea, promovendo um desenvolvimento físico saudável (Granzotto et al., 2021; Maia et al., 2022).
Em resumo, todas as modalidades de ESM discutidas têm demonstrado benefícios significativos, especialmente no controle da dor e do estresse. Entre elas, o contato pele a pele e a estimulação multissensorial destacam-se como as mais eficazes, enquanto a estimulação auditiva melhora os sinais vitais, e a massagem terapêutica e a estimulação tátil-cinestésica promovem ganho de peso e sucção. A adaptação das técnicas às necessidades individuais de cada bebê e a intervenção de profissionais qualificados são essenciais para maximizar os benefícios dessas terapias.
Na pesquisa de Polito et al., (2021) destacou-se que durante um trabalho de parto em bebês neonatos, algumas manobras são realizadas para evitar uma intubação direta, manobras respiratórias que são pouco conhecidas, como manejo nas vísceras no tórax, esfregar o solo do pé ou até mesmo as costas do bebê, então partir para o uso de CPAP nas vias áreas de 6cm. Esses manuseio são conhecidos e indicados para gerar uma respiração espontânea que são funcionais até às 25 semanas e serem realizadas até as 24 horas na sala de parto (Sweet et al.,2019).
Em princípio o mesmo aborda que a ventilação mecânica invasiva tem um efeito de imediato em insuficiência respiratória grave, porém para o prematuro ter baixa estabilidade e ser muito frágil, esse modelo de ventilação pode ocasionar uma lesão tanto na traquéia quanto nos pulmões do bebê, levando a uma displasia broncopulmonar, ocasionando um desenvolvimento neurológico e podendo levar ao óbito (Vento et al., 2021).
Por tanto o mais aplicado é recomendado seria a ventilação oscilatória nasal de alta frequência pois nela possui menores riscos ela é um modo de ventilação mecânica não invasiva, dentre ela existem outras modalidades como CPAP ( pressão positiva nas vias aéreas) e VNIPP ( ventilação não invasiva com pressão positiva ) essas modalidades além de ser mais seguro e mais confortável para os bebês, geram uma pressão média e controlada nas vias aéreas tendo como diminuição o aprisionamento de ar, facilitando a passagem nas vias áreas ( Kuypers et al., 2020).
Segundo Castro et al ., (2022), a taxa de nascimentos em bebês prematuros vem aumentando muito no Brasil, tornando-o a décima maior taxa, obtendo mais de 15 milhões em nascimento neonatal, o que se torna um meio preocupante por sabermos que a instabilidade, a sensibilidade e seu condicionamento físico é bem menor por depender de aparelhos e algumas atividades que são desenvolvidas durante uma internação (World, 2022.
Algumas posições são realizadas para ajudar a melhorar o condicionamento do bebê, como a posição de prona (PP), posição supina (SP) e posição canguru (KP). A posição de prona possui muitos benefícios, como por exemplo, na oxigenação do bebê, e é a mais indicada para o controle hemodinâmico e na respiração. Já a posição supina não é tão indicada porque ela modifica o sono do bebê, deixando-o menos restaurador, trazendo efeitos reversos (Ribas et al., 2019). A posição canguru é uma das posições mais colaborativas tanto para a mãe quanto para o condicionamento do bebê, porque nela tem um vínculo maior, ajudando na termorregulação, melhora a oxigenação, o sono e ajuda a acalmar em momentos de estresse quando se está realizando alguma atividade (Elsagh et al., 2019).
Em conclusão, em recém-nascidos prematuros, a posição prona foi associada a uma melhora significativa na saturação periférica de oxigênio (SpO2) quando comparada às posições supina e canguru. Especificamente, após 30 minutos na posição prona, os recém nascidos apresentaram um aumento médio de 1,48% na SpO2, enquanto nos grupos supina e canguru essa medida diminuiu. Isso sugere que a posição prona pode ser mais eficaz na melhoria da oxigenação em recém-nascidos prematuros (Santos, 2021).
Para Sivanandan et al., (2023) a prática do Método Canguru (KMC) tem demonstrado efeitos significativos na redução da mortalidade e morbidades em neonatos de baixo peso e prematuros. A análise dos estudos revela que o KMC iniciado dentro das primeiras 24 horas de vida resulta em uma redução de 25% na mortalidade. Além disso, o KMC provavelmente reduz em 15% o risco de infecção/sepsia grave e em 68% o risco de hipotermia.
As taxas de aleitamento materno exclusivo foram mais altas na alta hospitalar ou aos 28 dias de vida, embora a evidência seja incerta e não tenha havido diferença nas taxas de aleitamento aos 1-3 meses de idade (Wang et al.,2021). Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor, o KMC parece não ter impacto significativo nos coeficientes de Griffith ou no risco de paralisia cerebral aos 12 meses de idade corrigida, nem nos escores de QI aos 20 anos.
Os bebês no grupo KMC também apresentaram maior ganho em parâmetros antropométricos, como ganho de peso diário e aumento de comprimento e circunferência cefálica por semana, comparando o KMC com os cuidados convencionais e a iniciação precoce com a tardia do KMC (Mazumder et al., 2019). Os resultados sugerem que a implementação precoce do KMC pode oferecer benefícios adicionais em termos de redução da mortalidade neonatal e de infecções graves, além de outras vantagens, como melhores taxas de aleitamento materno exclusivo e crescimento infantil (Who, 2020).
Contudo, os resultados reforçam a importância da iniciação precoce do KMC para maximizar seus benefícios. Iniciar o KMC dentro das primeiras 24 horas de vida pode ser crucial para reduzir a mortalidade neonatal e as complicações graves (Sharma et al., 2019). No entanto, há necessidade de mais estudos para entender o impacto do KMC em diferentes grupos de peso ao nascer e idade gestacional, bem como a duração ideal do KMC por dia para obter os melhores resultados (Who et al., 2021).
Estes achados fornecem evidências críticas para a formulação de políticas e diretrizes clínicas que promovam a implementação precoce do KMC em neonatos de baixo peso e prematuros, potencialmente revisando as práticas atuais que recomendam a iniciação do KMC após a estabilização clínica.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em conclusão, o desenvolvimento saudável de recém-nascidos prematuros depende de intervenções focadas em fisioterapia e manejo respiratório. A administração de corticosteróides via aérea reduz a displasia broncopulmonar, enquanto ventilação não invasiva com CPAP e VNIPP oferece suporte respiratório com menos risco de lesões pulmonares. Práticas como estimulação sensório-motora e o método canguru demonstram benefícios no desenvolvimento neuromotor, qualidade do sono e redução do estresse.
A posição prona melhora a oxigenação. Implementar precocemente estas medidas baseadas em evidências, como corticosteróides, ventilação não invasiva e método canguru, é crucial para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida a longo prazo dos bebês prematuros. No entanto, a escassez de estudos atualizados limita a aplicação em diferentes contextos, exigindo mais pesquisas para personalizar e validar as intervenções.
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