ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA AO PREMATURO COM SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO: REVISÃO INTEGRATIVA 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202501271550


Laine dos Santos Morais1; Maria da Cruz Santos Sousa2; Josiel Mendes dos Santos3; Jhones Nascimento de Sousa4; Bruna Benvinda da Silva Sousa5; Dênis de Araújo Silva6; Larissa Kelly de Araújo Cardoso7; Johnathan Ruan da Silva Nascimento8; Solange Ferreira da Silva Rocha9; Irene Alves da Costa10; Alecsandra Silva do Nascimento11


RESUMO 

A identificação de um bebê prematuro pode se mostrar pelo acompanhamento pré-natal durante  a gravidez pelo processo de exames de rotina ao longo desse período. É fundamental os exames  durante esse período de gestação até pela saúde da mãe, e o acompanhamento de sua gravidez,  no entanto algumas dessas gestações apresentam alguns risco e complicações, dentre elas a  prematuridade, que se torna uma das principais causas da mortalidade infantil. Identificar na  literatura as principais terapias utilizadas no tratamento de prematuros para melhorar a sua  qualidade respiratória e motora. Trata-se de um estudo de revisão de literatura de tipo integrativa  e retrospectiva dos últimos 5 anos no qual o objetivo é descrever e discutir o contexto.  Constituem basicamente de análise da literatura publicada em livros, de revistas impressas ou  eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor. O presente estudo teve como  finalidade analisar a literatura, as evidências científicas acerca da assistência fisioterapêutica ao  prematuro com síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido. A revisão dos estudos  recentes sobre cuidados neonatais revela avanços significativos em várias áreas. A  administração precoce de corticosteróides por via aérea, conforme evidenciado por Zhong et al.  (2019), mostrou-se eficaz na redução da displasia broncopulmonar em prematuros com  síndrome do desconforto respiratório neonatal, minimizando tanto o risco de complicações  pulmonares quanto os efeitos adversos sistêmicos. Além disso, intervenções como a  estimulação sensório-motora, discutidas por Johnston et al. (2020), demonstraram benefícios  significativos como melhora no desenvolvimento neuromotor e na interação materno-infantil,  através de práticas como o contato pele a pele e a estimulação multissensorial. Esses avanços  são fundamentais para melhorar os resultados de saúde e qualidade de vida dos recém-nascidos  prematuros.Intervenções eficazes e específicas para recém-nascidos prematuros, focadas na  assistência fisioterapêutica e no manejo respiratório, são cruciais. A administração de  corticosteróides por via aérea reduz significativamente a incidência de displasia  broncopulmonar, enquanto métodos não invasivos como CPAP e VNIPP oferecem suporte  respiratório com menor risco de lesão pulmonar. Práticas como a estimulação sensório-motora  e o método canguru demonstraram benefícios significativos no desenvolvimento neuromotor,  qualidade do sono e redução do estresse.  

Palavras-chave: Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido; Fisioterapia; Suporte ventilatório interativo.  

ABSTRACT 

The identification of a premature baby can be indicated through prenatal monitoring during  pregnancy by the routine examination process throughout this period. Regular examinations are  essential for the health of the mother and the monitoring of her pregnancy; however, some of  these pregnancies present risks and complications, including prematurity, which becomes one  of the main causes of infant mortality. It is important to identify in the literature the main  therapies used in the treatment of premature infants to improve their respiratory and motor  quality. This is an integrative and retrospective literature review study from the last five years,  aiming to describe and discuss the context. It is primarily based on the analysis of published  literature in books and printed or electronic journals, involving personal critical interpretation  and analysis by the author. The present study aimed to analyze the literature and scientific  evidence regarding physiotherapeutic assistance to premature infants with neonatal respiratory distress syndrome. The review of recent studies on neonatal care reveals significant advances  in several areas. Early administration of aerosolized corticosteroids, as evidenced by Zhong et  al. (2019), proved effective in reducing bronchopulmonary dysplasia in premature infants with  neonatal respiratory distress syndrome, minimizing both the risk of pulmonary complications  and systemic adverse effects. Additionally, interventions such as sensory-motor stimulation,  discussed by Johnston et al. (2020), demonstrated significant benefits in terms of improved  neuromotor development and mother-infant interaction through practices such as skin-to-skin  contact and multi-sensory stimulation. These advances are fundamental for improving health  outcomes and the quality of life of premature newborns.Effective and specific interventions for  premature newborns, focusing on physiotherapeutic care and respiratory management, are  crucial. The administration of corticosteroids via the airway significantly reduces the incidence  of bronchopulmonary dysplasia, while non-invasive methods such as CPAP and NIPPV provide  respiratory support with a lower risk of lung injury. Practices such as sensory-motor stimulation  and the kangaroo method have shown significant benefits in neuromotor development, sleep  quality, and stress reduction.  

Keywords: Neonatal respiratory distress syndrome; Physiotherapy; Interactive ventilatory support.  

1. INTRODUÇÃO  

A identificação de um bebê prematuro pode se mostrar pelo acompanhamento pré-natal  durante a gravidez pelo processo de exames de rotina ao longo desse período. É fundamental  os exames durante esse período de gestação até pela saúde da mãe, e o acompanhamento de sua  gravidez, no entanto algumas dessas gestações apresentam alguns risco e complicações, dentre  elas a prematuridade, que se torna uma das principais causas da mortalidade infantil.  

Um bebê se identifica prematuro quando ele nasce com menos de 37 semanas, alguns  fatores de risco para uma gestação prematura podem ser por conta de idade materna com menos  de 30 anos, uso de medicamentos, tabagismo, uso de drogas, bebidas alcoólicas e substância  ilícitas no período gestacional (Artiga, 2022).  

A gestação é um período muito delicado para as mulheres, pelo fato de seu corpo entrar  em processo de mudanças e adaptações ao decorrer da gravidez. Um parto prematuro por  exemplo se dá como identificação com menos de 37 semanas que pode gerar agravo e  complicações que desencadeiam após a realização de um parto .  

A prematuridade se dá como maior índice de mortalidade infantil por o bebê ser  totalmente dependente de aparelhos, e cirurgias para voltar ao peso adequado, e não possuir  instabilidade, alguns desses aparelhos pode ser de forma invasiva que pode gerar desconforto  para o bebê, por esse caso é importante ter uma assistência de um profissional da saúde para  saber reparar todas essas questões trazendo maior conforto para o recém-nascido e suas  mamães, por isso o acompanhamento durante todos esses meses de gestação são essenciais para  tomar medidas necessárias, para que possam apresentar características ou riscos, e dessas forma  achar medidas e cuidados necessários para o processo de internação (Maia et al., 2022).  

A taxa de mortalidade em recém-nascido Neonatal UTI teve um grande aumento durante  os anos com crianças com menos de um mês de idade, por seu baixo peso e pela sua dependência  em aparelhos respiratórios devido isso se torna ainda mais delicado e gera um grande desafio  para o meio profissional da saúde, são 500 internados na unidade de terapia intensiva Neonatal  (UTIN) entre primeiro de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2010. A maior parte de  hospitalizados internados em UTI são bebês prematuros, pela sua má formação e sua  dependência por aparelhos respiratórios, em 2010 para a situação atual agora teve uma redução  sobre essa mortalidade Neonatal, mais algumas taxas permanecem elevadas em outros países  (Granzotto et al., 2012). 

A fisioterapia é um método que pode se realizar no decorrer dos tratamentos dos  recém nascidos em UTI, porque nela tem como forma principal tratamentos e técnicas  respiratórias e motoras. Como a causa de um bebe prematuro se torna um assunto bem delicado  no Brasil, a assistência fisioterapêutica se torna mais necessária pelo modo de como seus  tratamentos e atendimentos são realizados, tentando proporcionar o máximo de conforto para  os BEBÊS e sua durabilidade ser menor em hospitais (Torati, 2013).  

A assistência fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) teve  início na década de 80, com objetivo reduzir complicações causadas pelo parto prematuro e  melhorar a sobrevida dos recém-nascidos. Essas técnicas utilizadas dentro das unidades foram  sendo aprimoradas, o que levou a redução da mortalidade neonatal, tendo como a redução do  tempo de permanência, e dos custos nos hospitais (Reis et al ., 2016).  

Um profissional na área de assistência fisioterapêutica com bebês recém-nascido  prematuro em UTI Neonatal exige um esforço ainda maior dependo da proporção e do agravo  da situação de cada paciente, sua função é da seu maior suporte e elaborar um melhor tratamento  para seu paciente podendo intervir também nas disfunções motoras ao longo do tempo de  internação, um profissional se destaca também promovendo maiores resultados, facilitando e  tendo como melhorar o jeito de cada realização de cirurgias, provendo ainda uma maior  qualidade de vida e dando o maior conforto em relação aos tratamentos para que seja de maior  conforto para os bebês (Cassiane et al., 2016).  

Este estudo tem como objetivo identificar na literatura as principais terapias utilizadas no  tratamento de prematuros para melhorar a sua qualidade respiratória e motora. 

2. REVISÃO DE LITERATURA  

2.1 Prematuridade  

A prematuridade em si, não é um assunto muito fácil a ser tratado, se torna ainda mais  delicado para as famílias e principalmente as mamães, pelos seus agravos e riscos para o bebê.  Em uma gestação toda mãe idealiza de como seria sua criança sua formação, cor, jeito, é normal.  Devido a isso, alguns casos geram desespero, preocupação e depressão após o parto.  

Durante os nove meses, as Mães tendem a passar por vários exames de rotina e  acompanhamentos, que são necessários para garantir melhor conforto de ambas as partes, um  dos exames dentre outros que podem ser citados é o caso da fisioterapia obstétrica, nela se torna um ponto inicial durante todo processo de gravidez até o parto e após o parto, para se obter um  conforto e um apoio maior para mamães principalmente as de primeira viagem nesse período  de gestação (Duarte et al., 2003).  

No Brasil sabemos que existem altos níveis acometidos quando é tratado sobre  prematuridade, cerca de 11,7% se encaixa no décimo lugar com a causa de ter um parto  prematuro. A prematuridade de fato pode ser acometida em diversos casos dentre eles o que  são mais vistos é a idade materna, mães menores de idade têm mais facilidade de desenvolver  um parto prematuro, devido o seu corpo não ter estabilidade o suficiente para gerar uma criança,  pelo qual não estaria completamente formado ainda. De fato existe sim possibilidade de uma  gravidez entre menores seguir adiante, porém é difícil devido a isso que os exames precisam  ser diariamente acompanhados ( Carletti et al., 2017).  

Após a realização de um parto, o impacto causado pela mãe na situação com o que se  agrava o seu bebê, gera uma fragilidade extrema, devido vários pensamentos tomar de conta  naquele momento em questão das preocupações diárias que possam interferir em cuidados com  seu filho, em questão de querer estar perto, pegar no colo, são momentos que toda mãe idealiza,  e ao receber uma notícia inesperada que seria o parto prematuro pode causas dúvidas e  preocupações ao decorrer da internação, essa realidade são mais comuns do que se imagina,  grande parte dos hospitais o números de internações em casos de bebês prematuros são altos.  Ao decorrer do tempo a importância da mãe para a ajudar nesse processo de evolução é  importante, o colo por exemplo dá uma sensação de proteção, aconchego para o bebê (Brazão  et al., 2018).  

A insegurança e o medo que os pais tendem através de cuidados ao bebê recém-nascido  é super aceitável, porque precisa ter um suporte para levar esses cuidados adiante,  principalmente quando sai de um hospital UTI, tudo gera uma adaptação, cuidados e zelo, é um  desafio para pais de primeira viagem, e com poucos conhecimentos porque se relata de um  pequeno ser que precisa de total suporte para a sua sobrevivência, manuseio, remédios diários  e também é importante ressaltar o acompanhamento de uma equipe qualificada para esta dando  apoio e dando um suporte necessário com seus procedimentos ao longo dessa fase de evolução  (Camargo et al., 2020) . 

2.2 A fisiologia de um bebê prematuro  

Um bebê prematuro destaca-se por ser bastante delicado, frágil, sem espessura e  totalmente dependente de aparelhos respiratórios. 28 semanas já é considerado prematuro de  risco por ser altamente dependente de aparelhos, dando início a caminho da Unidade De Terapia  Intensiva Neonatal (UTIN) tendo cuidados através de uma equipe qualificada para esses casos,  tendo como entre elas enfermeiros, médicos, técnicos, e assistência fisioterapêutica (Bezerra et  al ., 2018)  

Os bebês prematuros apresentam a diminuição de sua frequência respiratória que isso  que permite sua dependência aos aparelhos, diminuição cardíaca, seu peso, tamanho, sua  fragilidade que impede de realizar movimentos, não possui instabilidade em sua pele. Com isso  uma equipe com uma boa qualificação é essencial durante esse processo de internação, e parar  gerar também uma qualidade de vida ao recém-nascido para que possam trazer uma evolução  de sucesso para bebês e as mamães diante de uma recuperação mais eficaz (Araujo et al., 2022).  

2.3 Fisioterapia na Prematuridade  

A prematuridade é um desafio na área da saúde principalmente para fisioterapeutas  que são responsáveis pelo seu desenvolvimento neuro-psicomotor, e também durante todo o  processo de tratamento, porque o profissional dessa área tem como responsabilidade da  estimulação trazendo de volta seus movimentos para conseguir chegar a normalidade. A ajuda  dos familiares principalmente das mães facilita seus estímulos serem acelerados, o colo traz  conforto, segurança, e a sensação de proteção ainda maior para o bebê facilitando para qualquer  tipo de tratamento ( Cavalcante, 2017) .  

O contato da pele com a pele principalmente nos casos de internação extrema gera  grandes benefícios durante a internação, dentre eles podemos citar a redução da dor. Alguns  desses procedimentos são bem invasivos, isso gera bastante incômodos e desconforto no meio  do procedimento, e essa ligação entre mãe e a criança gera o alívio desses incômodos, uma  posição que é bastante citada nesses casos é a posição canguru que deve ser realizada antes do  procedimento contando uns 30 minutos antes, além de proporcionar conforto, os benefícios são  indicados também para mamães pelo fato de fortalecer seu vínculo materno (Regina Lotto,  Martins Linhares., 2018). 

De acordo com Coriat, E. (2019) há uma frase que ela ressalta “ um pequeno BEBÊ, e  um monte de profissionais” em Hospitais UTI Neonatal, a dedicação e atenção são primordiais  para a realização de um tratamento, onde o objetivo de qualquer papel de um multi-profissional  é ter resultados 100% eficaz para uma recuperação e uma melhora mais rápida, nessa equipe de  profissionais podemos citar fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapia ocupacional etc. O objetivo  além de trazer resultados e recuperação mais rápida, também seria proporcionar melhor  conforto e segurança para seus familiares (Lammy Filho, 2003).  

Evidencia-se que uma das maiores causas de mortalidade infantil é em questão da  prematuridade, por conta de ser de extremo risco como malformação, seu baixo peso, sua  fragilidade, delicadeza, e seus altos riscos de infecção, dentre eles podemos citar pneumonia e  diarreia. Constata-se (11,2\1000 NV) e 69% da mortalidade infantil aproximadamente de 2000  até 2010, regiões Norte e Nordeste e as demais se depara com situações diferentes quando se  trata de mortalidade a casos de prematuridade, algumas por exemplo são por infeções, outras  por malformações etc, dependendo de cada região (Goretti; Kalume; Maranhão et al., 2012).  

2.4 Benefícios da fisioterapia na prematuridade  

A atuação do fisioterapeuta e dos demais profissionais que ajudam contribuir para esses  casos tem a persistência para que essa taxa diminui, podendo conscientizar mulheres sua  atenção pelos exames de rotina diários, para ter sua alta consciência de cada passo dado durante  sua gestação para que esteja também preparada para cada situação (Gorette; Kalume; Nogales  Vasconcelos; Lopes; Porto., 2012).  

O fisioterapeuta além de atuar nas técnicas, manobras, reabilitação dos bebês. Uma das  mais usadas é a mais importante para que se comece todo o tratamento é a ventilação mecânica,  pois o bebês que nasce com menos de 28 semanas sua dificuldade na respiração é muito grande  por ele ser muito imaturo. O profissional tem a responsabilidade por passar instruções para as  famílias de como o tratamento deve ser realizado, para assim uma melhora mais rápida e seu  período de internação durar pouco prazo (Paula Correa; Fioravante Carpes ., 2014).  

Um dos maiores problemas em uma internação em questão da prematuridade é a causa  de higiene brônquica, o papel do fisioterapeuta entra nesse caso para induzir essas técnicas  como modo de evitar complicações durante a inserção. O tratamento ajuda na desobstrução das  veias, melhora na oxigenação e ventilação, com essas técnicas sendo usadas de maneira adequada e frequente, a porcentagem de ajuda nas sequelas, e o aumento a chance a vida dos  recém-nascidos aumenta (Virginio et al ., 2021).  

Outros benefícios que podemos citar quando se trata de sistema respiratório é a  eliminação de secreções, melhora na ventilação pulmonar, sua oxigenação, trocas gasosas,  aumento da mobilidade torácica dentre outros, com o objetivo de aceleração e recuperação  desses bebês recém-nascidos. Esses tratamentos exige uma qualificação de um estudo maior  para que ocorra uma recuperação evolutiva e rápida e uma segurança de vida segura, pacientes  prematuros tendem a ter uma atenção dobrada desde o período de sua internação até sua saída  do hospital, como sua dependência em aparelhos são em grandes percentagens, os cuidados  com as trocas gasosas e o monitoramento ao decorrer do dia tem que ser imediatos para não  ocorrer mais agravos ( Batista et al., 2018).  

2.5 Epidemiologia prematuridade  

No Brasil a cerca de 15 milhões de bebês prematuros chega a quase 1 milhão de morte  em seu primeiro mês de vida, por não ter fortalecimento nenhum em seu corpo, e ser totalmente  dependente de aparelhos para luta pela sua sobrevivência, levando em conta que a maior causa  de morte é em questão da respiração brônquica, porque realizar o manuseio dessa técnica de  ventilação é um processo bastante delicado e invasivo. Recém-nascidos com menos de 28  semanas precisam ter uma atenção mais alta com cuidados extremamente delicados e atentos  em cada procedimento realizado, para que consiga progredir seu quadro de internação ( Barbosa  , 2015).  

2.6 Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)  

Existem algumas patologias que se apresentam após o nascimento de um bebê  prematuro, dentre elas podemos citar a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)  além de gerar uma infecção nos alvéolos, tende também agravar o pulmão causando lesões pela  falta de insuficiência de ar. Devido a isso manobras são solucionadas mais pouco citadas, que  são utilizadas nesses quadros, como forma de reduzir essas complicações quais são manobras  de recrutamento e a posição de prona, utilizando-as ajuda no tratamento de oxigenação e reduz complicações extremas como hipoxemia refratária e diminuição da complacência pulmonar (  Costa; Rocha; Ribeiro, 2009).  

A síndrome do desconforto respiratório é o mais comum entre bebês recém-nascidos  prematuros, devido seu baixo peso, sua musculatura não ter instabilidade necessária e alvéolos  enfraquecidos. Devido a isso a causa de agravos sobre essa síndrome é maior, após a internação  entra a ventilação mecânica com assistência qualificada de um surfactante para a diminuição  do dor que é causada nos bebês, mas se essa ventilação ocorrer de maneira inadequada, algumas  lesões invés de melhorar, podem gerar ainda mais agravos comprometendo o pulmão da criança  e possivelmente levando a óbito ( Melo et al., 2014 ).  

De acordo com Petean Trindade a terapia surfactante ajuda em vários conceitos para  melhora de vida desses bebês, principalmente em seus primeiros minutos de vida, até gerar uma  qualificação maior, nos anos 80 eles usavam surfactante de forma natural, em recém-nascidos  com essa síndrome do desconforto respiratório podemos citar algumas das qualificações como  ventilação controlada devido a diminuição da respiração, concentração de oxigênio inspirado,  melhora na radiológica do pulmão etc.  

Um dos tratamentos mais utilizados e mais frequentes quando se trata dessa síndrome é  a presença da ventilação mecânica, que além de ser um alto suporte, é uma via de tratamento  utilizável, existem outros meios que tende essa facilitação de tratamento como a ventilação  oscilatória de alta frequência (VOAF). ambas as estratégias têm um nível elevado na qual se  trata de recuperação em bebês recém-nascidos prematuros ( Rotta; Kunrat;, Wiryawan, 2003).  

As estratégias apresentáveis para o caso além de ser essenciais para a melhoria de  tratamentos, elas facilitam na redução de morbidades nos casos de internação em hospitais UTI  e ter seu prazo mais curto que o esperado, dando prevalência a sua vida tornando a mais longa  e sociável ( Pinheiro; ;Texeira; Rosa, 2020).  

2.7 Ventilação mecânica invasiva e não invasiva  

Bebês prematuro por ter seu baixo índice sobre seu fortalecimento, são encaminhados  para os hospitais UTI Neonatal, como os tratamentos varia entre os casos como mais crônico  medianos e até casos até de forma com menos risco, um dos tratamentos mais utilizados é a  ventilação mecânica, por o motivo maior de internação ser a causa da insuficiência respiratória  que se dá o nome por síndrome do desconforto respiratório (SDR) nesse método de ventilação, tem a possibilidade também de obter agravos, como por exemplo, a broncodisplasia pulmonar,  acometida através de uma lesão ( Magalhães; Lopes ;Albergaria, 2018).  A broncodisplasia pulmonar é uma das doenças causadas devido a síndrome do  desconforto respiratório tendo a causa como a ventilação mecânica não invasiva ter seu  tratamento ocorrido de forma incorreta, a causa dela seria intoxicação por níveis de oxigênio  elevados, nesse caso o uso desse tratamento ocorrido de forma inadequada, invés de melhorar  o caso, ele acaba trazendo mais doenças de forma mais crônica, como a persistência do canal  arterial etc, devido a esses fatores o mais seguro a ser utilizado diante esse quadro é a ventilação  mecânica monitorizada, e elevada de forma corretamente, dando seu tempo necessário e suas  pausas que trás mais segurança e conforto para o bebê ( Silva et al., 2017).  Como o bebê passa por vários tratamentos acometidos pela internação devido seu baixo  peso, os aparelhos tecnológicos são essenciais em sua fase de recuperação. As mães dos bebês  recém-nascidos nesses casos e a convivência durante esse período de internação gera conflitos,  pelo fato de verem todo aquele processo ser realizado. Porém a presença delas favorecem e  ajudam na melhora desses tratamentos por dar o conforto necessário e a proteção do colo que  todo bebê precisa, tornando seu vínculo afetivo maior ( Cruz et al., 2010).  A fisioterapia tem como benefício de atuar nesses casos como analisar frequência  respiratória, frequência cardíaca, pressão dos bebês, sua saturação, contribui também aumento  da resistência dos pulmões e as trocas gasosas, dentre os outros meios. A monitoria desses  profissionais entre outros que têm os altíssimos índices elevados e são totalmente indicados  para esse caso ajuda a ter resultados com mais rapidez e eficiência. Para que todo o processo  atue de forma mais positiva ( Selestin et al., 2007).  

A ventilação mecânica também por sua vez apresenta suas falhas, devido a elas  encontra-se pelo seu tempo de internação. O tempo que passa durante um tratamento de  ventilação é muito importante ter o acompanhamento de forma correta quando tratamos de fato  bebês prematuros, exigimos mais dos bebê internados em UTI por seu fortalecimento ser de  forma mais frágil, com isso as trocas gasosas, analisar a frequência respiratória é de fato muito  exigida. Possibilita outras maneiras e métodos com pré ou após a extubação para ajudar na  melhoria desses casos, suportes ventilatórios são um dos exemplos de facilitação ( Favero et  al., 2011). 

A forma invasiva aplicada em bebês prematuros pode interferir tanto de forma positiva  quanto não positiva. Positiva por facilitar a expansão de ar de acordo com o monitoramento  adequado e não positiva pela falta desse monitoramento em seu período de internação não ser  acompanhado adequadamente, trazendo complicações como de forma neurológica. Esse meio  de tratamento precisa ser altamente avaliado e aplicado por profissional especializado na área  de Neonatal para que ocorra as técnicas corretamente ( Feticio; Pereira, 2010).  

Devido essas complicações que esse tratamento de forma inadequada pode acometer, o  melhor método a ser direcionado e o mais falado continua sendo a ventilação mecânica não  invasiva, por ser mais prática, fácil de ser aplicada, e ter sua remoção sem dores, melhora sua  condição pulmonar e reduz suas complicações acometidas causadas pelo tratamento citado  anteriormente, reduzindo seu tempo de internação e a taxa de mortalidade, gerando os efeitos  mais rápidos sugerindo como ajuda o surfactante pulmonar como apoio, que incluindo todo o  processo são técnicas, de baixo nível de modo não tão invasivo que se qualifica como melhores  métodos sem precisar passar pela intubação (Dilay, 2019).  

Quando falamos de extubação em bebês prematuros para o meio hospitalar, é  considerado preocupante aos olhos de todos os profissionais nessa área de UTI, quando ele se  dá por identificação com o recém-nascido, logo em seguida seu acompanhamento por  enfermeiros, fisioterapeutas começa de forma acelerada. Os procedimentos e técnicas de  ventilação vem dando resultados melhores a cada monitoramento, estudos revelam outras  técnicas para conduzir tratamentos dentre elas a NIPPV que tem como identificação ventilação  de pressão positiva intermitente nasal, e o CPAP também como método utilizável que teria  como identificação de pressão positiva continua nas vias aéreas, métodos de forma eficiente  quando combinado por medidas clínicas (Junqueira; Pinto, 2022).  

Algumas doenças que podem ser desenvolvidas por bebês prematuros devido a causa de  insuficiência respiratória é a causa da Membrana Hialina (DMH) sendo muito comuns em  crianças recém-nascidas. Está entre uma das causas de maiores mortalidade, a dificuldade ainda  acomete profissionais da área da saúde, causando dúvidas sobre o relatório, porém esforços,  dedicação, atenção ao leito e aprimoramento chegam a resultados de forma segura  (Cesati,;Gimeniz, 2021). 

Devido a causa do distúrbio respiratório ser o mais visto em casos de internação UTI,  causado pela insuficiência ou ausência do oxigênio, um dos tratamentos mais utilizados e  usados para esse caso que acomete grande parte do recém-nascido é o surfactante exógeno.  De forma não invasiva e prática e não gerando mais desconfortos aos bebês ( Reis et al., 2022).  

Todas as terapias citadas e realizadas diante a internação precisam de um  monitoramento, uma capacitação do profissional no meio tecnológico para gerar um objetivo  maior de resultados sendo eles positivos, tratamentos como ventilação mecânica, ventilação  não invasiva e outras como terapia com oxigênio, que seria outro meio também utilizável em  realização desses procedimentos causando número de diminuição em recém-nascidos, porém  essa terapia de forma excessiva pode gerar lesões graves e atingir um nível elevado nos pulmões  do bebê prematuro, ou seja todos os métodos acometidos e realizados precisam ter um cuidado  e uma monitorização para não causar quadros mais graves e não levar um possível óbito (Espinola et al., 2022). 

3. METODOLOGIA  

3.1 Tipo de pesquisa  

Trata-se de um estudo de revisão de literatura de tipo integrativa e retrospectiva dos  últimos 5 anos no qual o objetivo é descrever e discutir o contexto. Constituem basicamente de  análise da literatura publicada em livros, de revista impressos ou eletrônicas na interpretação e  análise crítica pessoal do autor  

Para Whitemore Knaff (2011) “ A origem do termo integrado é a integração dos pontos  de vista, conceitos ou ideias utilizados no método” o que “evidencia o potencial da ciência da  construção “  

3.2 Critérios de inclusão  

Artigos anexados e originais no período entre 2016 e 2023 com delineamento  experimental ou observacional, realizados em humanos que correspondem às palavras chaves,  sendo artigos inglês e português  

3.3 Critérios de exclusão  

Artigos que foram excluídos, pesquisas que tenham sido publicadas em anos anteriores  de 2015, textos de teses, dissertações e jornais. Também serão excluídos todos os artigos que  apresentem desfechos com efeitos sobre o suporte ventilatório e outras abordagens terapêuticas  em recém-nascidos  

3.5 Procedimento de coleta  

A estratégia PICo foi usada para determinar os termos de pesquisa, nas quais serão  possíveis a obtenção de estudos necessários para a pesquisa, evitando buscas irrelevantes  (Santos; Pimenta; Nobre., 2007) As pesquisas feitas em artigos serão realizadas utilizando os  termos de busca de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, focando sempre no objetivo  da pesquisa. Para seleção dos descritores controlados e não controlados, foram agrupados em  português e inglês de acordo com o Quadro 1.  

Quadro 1– Descritores controlados e não controlados utilizados na estratégia de busca. 

Fonte: próprio autor,2024 

3.6 Análise de dados  

Em todos os artigos coletados foram avaliados os seguintes desfechos. Síndrome  desconforto respiratório agudo, prematuridade, suporte ventilatório, efeitos, qualidade de vida,  além disso, será avaliado o desfecho do uso de ventilação mecânica não invasiva. Foi realizada  a análise dos artigos encontrados na base de dados, após a leitura detalhada de todos os títulos,  resumos e textos completos serão selecionados os artigos, tendo como base de escolha os  critérios de inclusão e exclusão  

3.7 Aspectos éticos  

Em relação aos aspectos éticos, o presente estudo pode ser de revisão da bibliografia  não será submetido à avaliação do comitê de ética em pesquisa de acordo com a resolução  466\12 do conselho nacional de saúde (CNS) porém todos os preceitos éticos estabelecidos serão respeitados, no que refere á zelar pela legitimidade das informações e ao direito do autor  em suas citações, não cometendo plágios da pesquisa, e só mediante avaliação e aprovação, os  resultados se tornam públicos. Tais termos foram considerados em todo o processo de  construção do trabalho  

3.8 Riscos 

É importante lembrar que por se tratar de um trabalho bibliográfico, nenhum dos  procedimentos citados acima causará riscos, no sentido de desconforto, dor ou exposições de  dados pessoais. O risco quanto a exposição dos dados colhidos pelos autores citados na pesquisa  será cuidadosamente observado, sendo garantida a devida citação dos dados transcritos de  autores, de forma de direta ou indireta de acordo com a Associação Brasileira de Normas  Técnicas (ABNT)  

3.9 Benefícios  

A pesquisa trará benefícios ao campo científico e ao leitor, pois possibilitará a aquisição  de mais conhecimento sobre a importância do fisioterapeuta nas UTI Neonatal e a importância  da ventilação mecânica não invasiva no tratamento dos prematuros com síndrome do  desconforto respiratório agudo (SDRA) em um curto período de tempo.  

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Em sua totalidade, foram encontrados 34 artigos. Após leitura dos resumos, foram  selecionados 11 artigos. Com base nos levantamentos realizados a partir dos estudos clínicos  acerca da assistência fisioterapêutica ao prematuro com síndrome do desconforto respiratório  agudo: revisão integrativa.  

Após a aplicação dos critérios de exclusão conforme descrito na metodologia, restaram  um total de 5 trabalhos a serem incluídos nesta revisão. Destaca-se que estes estudos foram  selecionados e organizados de acordo com o autor, ano de publicação, tipo de estudo,  metodologia e considerações principais e serão apresentados no Quadro1.  

Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos da revisão. 

Fonte: Próprio autor, 2024.

QUADRO 1 – Artigos selecionados após revisão da literatura. Teresina, Piauí, Brasil. 

AUTOR/ANO TIPO DE ESTUDOOBJETIVO AMOSTRA METODOLOGIA PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES
Zhong et al.,  (2019) Ensaio  randomizado  controlado.Avaliar a eficácia e  segurança da  administração precoce  de corticosteróides e  surfactante pulmonar  (PS) nas vias aéreas  para a prevenção da  displasia  broncopulmonar  (DBP) em recém nascidos  prematuros com síndrome do  desconforto  respiratório neonatal  (SDRN). Oito ensaios clínicos randomizados, nos quais participaram  recém-nascidos  prematuros diagnosticados com síndrome do  desconforto respiratório  neonatal (SDRN).Intervenção: administração precoce  de corticosteróides, combinada com  surfactante pulmonar, em  recém nascidos prematuros com  SDRN. As formas de administração  de corticosteróides incluíram: 
1. Inalação de Corticosteróides (ICS):  Realizada por meio de 
nebulizador ou inalador  dosimetrado (MDI). 
2. Instilação Intratraqueal de  Corticosteroides (ICS)
Utilizando o surfactante  pulmonar como veículo.
A administração precoce de  corticosteróides, especialmente  através de instilação intratraqueal  combinada com surfactante  pulmonar, é uma opção eficaz e  segura para prevenir a DBP e  reduzir a mortalidade em  recémnascidos prematuros com  SDRN.
Johnston et al., (2020)Revisão sistemáticaApresentar as
diretrizes de
estimulação
sensório-motora para
recém-nascidos e lactentes
em unidade de terapia intensiva.
Inclui um total
de 89 artigos.
O estudo realizou uma revisão
sistemática de 89 artigos focados
em intervenções de estimulação
sensório-motora (ESM) para recém-
nascidos e lactentes em unidades de
terapia intensiva. Foram
classificadas as modalidades unimodais (como tátil, auditiva,
olfatória, gustatória e visual) e
multimodais (incluindo tátil-
cinestésica, massagem
terapêutica, contato pele a pele e
multissensorial)
Enfatiza a eficácia comprovada
da estimulação sensório-motora,
especialmente pelo contato pele
a pele e estimulação
multissensorial, para redução de
dor e estresse. A estimulação
auditiva beneficia os sinais vitais, enquanto a massagem
terapêutica, estimulação tátil-
cinestésica e multissensorial
melhoram peso e sucção.
Polito et al.,
(2021)
Ensaio
clínico
randomizado.
Avaliar a eficácia da fisioterapia
respiratória precoce na
redução da incidência
de intubação e
ventilação
mecânica
prolongada nas
primeiras 24 horas de
vida.
Bebês
prematuros com
idade
gestacional < 31
semanas não
intubados na
sala de parto e
necessitando de
suporte
respiratório não
invasivo ao
nascer serão
elegíveis para o
estudo.
Grupo Intervenção (G2): Recebe
a técnica de facilitação respiratória,
que envolve manobras específicas
para estimular a atividade
respiratória.

Grupo Controle (G1): Recebe
cuidados posturais
individualizados, provavelmente
focados em otimizar a postura e
conforto do bebê.
Os resultados indicaram que a
aplicação da técnica reduziu a frequência respiratória e o
desconforto respiratório,
mostrando-se segura e
potencialmente eficaz na UTIN.
Castro et al.,
(2022)
Ensaio
clínico
randomizado.
Investigar a influência
das posições deitadas
(prone, supine e
kangaroo) sobre a frequência cardíaca,
frequência respiratória,
saturação periférica de
oxigênio (SpO2) e estado de alerta em recém-nascidos pré-termo clinicamente
estáveis, admitidos em
uma unidade de terapia intensiva neonatal.
66
recém-nascidos
pré-termo
clinicamente
estáveis, com idades
gestacionais
entre 30 e 37
semanas, que
estavam respirando
espontaneamente.
Intervenção: Os recém-nascidos
pré-termo clinicamente estáveis
foram divididos aleatoriamente em
três grupos de posicionamento:
● Prone (PP): Bebês
posicionados de bruços.
● Supine (SP): Bebês
posicionados de costas.
● Kangaroo (KP): Bebês em
contato pele a pele com os
pais.
Parâmetros de avaliação:
Frequência cardíaca (heart rate),
Frequência respiratória (breathing
frequency),Saturação periférica de oxigênio (SpO2),Estado de alerta.
A posição deitada de bruços (prone) mostrou uma melhora
significativa na saturação
periférica de oxigênio (SpO2) em
recém-nascidos pré-termo
clinicamente estáveis, em
comparação com as posições
deitada de costas (supine) e
kangaroo (contato pele a pele).
Isso sugere que a posição prone pode ser mais benéfica para a
oxigenação desses bebês em uma
unidade de terapia intensiva
neonatal.
Sivanandan et
al., (2023)
Ensaio clínico
randomizado.
Comparar os efeitos do
cuidado mãe canguru
(KMC) versus cuidado
convencional e a
iniciação precoce (dentro de 24 horas do
nascimento) versus tardia do KMC em resultados críticos como mortalidade
neonatal.
Envolveu um
total de 15.559
lactentes
Intervenção: cuidado mãe canguru (KMC), onde os recém-nascidos
prematuros ou de baixo peso foram colocados em contato pele a pele com suas mães. Esta prática foi
comparada com os cuidados
convencionais ou com diferentes
tempos de início do KMC
(iniciação precoce versus tardia), com o objetivo de avaliar seus
efeitos sobre diversos desfechos, como mortalidade neonatal,
infecções graves, crescimento
infantil, desenvolvimento
neurológico.
Parâmetros: foram mortalidade
durante a hospitalização neonatal ou
até 28 dias de vida, além de
mortalidade até 6-12 meses de
idade, infecções graves, crescimento infantil,
neurodesenvolvimento, hipotermia,
tempo de internação hospitalar,
readmissão hospitalar, e taxas de
amamentação exclusiva na alta
hospitalar e aos 1 e 6 meses de idade.
O cuidado mãe canguru (KMC)
demonstrou consistentemente reduzir a mortalidade neonatal e
melhorar outros desfechos
importantes em recém-nascidos
prematuros e de baixo peso. Isso
sugere que o KMC pode ser uma
intervenção crucial e eficaz para melhorar os resultados de saúde desses bebês, especialmente
quando iniciado precocemente e
mantido por períodos mais
longos durante o dia.

Legenda: SDRN= Síndrome do desconforto respiratório neonatal ; DBP= Displasia broncopulmonar ; PS= surfactante pulmonar; KMC=  Cuidado mãe canguru ; PP= Prono; SP= Supino; KP= Kangaroo ; ESM= Estimulação sensório-motora
FONTE: Autores, 2024. 

O presente estudo teve como finalidade analisar a literatura, as evidências científicas  acerca da assistência fisioterapêutica ao prematuro com síndrome do desconforto respiratório  do recém-nascido, de acordo com o estudo Zhong et al., (2019) revelou que a administração de  corticosteróides por via aérea está significativamente associada a uma redução na incidência de  displasia broncopulmonar (DPD) em comparação com o grupo controle que recebeu apenas  surfactante pulmonar.  

Segundo a análise obtida os dados revelou um risco relativo de 0,56, indicando que  prematuros tratados com corticosteróides apresentaram uma redução de 44% no risco de  desenvolver DPD, uma complicação grave associada à ventilação mecânica prolongada e altas  concentrações de oxigênio (Smith et al., 2019). Essa descoberta é crucial, pois a DPD pode  resultar em alterações estruturais permanentes nos tecidos pulmonares, afetando adversamente  o desenvolvimento pulmonar futuro e a sobrevivência dos bebês prematuros (Johnson et al.,  2018).  

Além disso, a segurança do tratamento com corticosteroides inalatórios ou intratraqueal  foi ressaltada, pois esses medicamentos podem reduzir os efeitos adversos sistêmicos  associados aos corticosteróides sistêmicos, ao mesmo tempo em que mantêm os benefícios anti inflamatórios nos tecidos pulmonares afetados pela SDRN (Jones et al., 2019). A avaliação da  qualidade dos estudos incluídos revelou que a maioria implementou procedimentos rigorosos  de randomização e ocultação de alocação, o que aumenta a confiabilidade dos resultados  obtidos ( Deng et al., 2017).  

No entanto, é importante reconhecer que existem limitações, como a heterogeneidade nos  métodos de administração de corticosteróides e a falta de padronização nos protocolos de  tratamento entre os estudos incluídos (Onland et al., 2012). Além disso, não viabiliza descartar  completamente a possibilidade de viéses sutis nos estudos analisados, apesar dos esforços para  minimizar o risco de viés de seleção e acompanhamento.  

Em conclusão, os resultados deste estudo sustentam a eficácia potencial dos  corticosteróides administrados diretamente nas vias aéreas na prevenção da DPD em  prematuros com SDRN. Essa abordagem não apenas pode beneficiar os resultados imediatos  durante a hospitalização neonatal, mas também pode ter implicações significativas para o  desenvolvimento pulmonar e a qualidade de vida a longo prazo desses pacientes (Garcia et al.,  2017). São necessárias futuras pesquisas para elucidar ainda mais os mecanismos de ação precisos, otimizar os regimes de tratamento e avaliar os desfechos a longo prazo em uma  população diversificada de prematuros.  

Para Johnston et al ., (2020) os bebês prematuros de 28 semanas possuem uma  incapacidade neurofuncional, dando instabilidade em seu condicionamentos físico , tornando  seu crescimento de alto risco, incluindo até aqueles que possuem 20 ou 50% de sobrevivência  com chances de morbidade neonatal , nos Hospitais UTI algumas atividades são realizadas em  bebês prematuros para ajudar a estimulação sensorial e motora desses bebês.  

Em contexto, a estimulação sensório-motora (ESM) em recém-nascidos prematuros  abrange diversas técnicas terapêuticas que visam melhorar o desenvolvimento e bem-estar  desses bebês (Junqueira, 2021). Dentre os métodos respiratórios, a ventilação de pressão  positiva intermitente nasal (NIPPV) e a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) são  fundamentais no suporte respiratório neonatal, sendo essenciais na prevenção e tratamento da  Doença da Membrana Hialina (DMH).  

Além disso, a massagem terapêutica é outra técnica valiosa, conhecida por melhorar o  ganho de peso, aumentar a frequência de defecação e reduzir os níveis de bilirrubina,  contribuindo significativamente para a saúde geral dos recém-nascidos (Maia et al., 2021). Já  o contato pele a pele, ou método canguru, é altamente recomendado, principalmente para bebês  sob ventilação mecânica, pois reduz a dor durante procedimentos, alivia o estresse, controla a  temperatura corporal e melhora a amamentação, além de estar associado à redução dos níveis  de cortisol, indicando menor estresse (Torati, 2021).  

Por outro lado, a estimulação multissensorial, que combina estímulos auditivos, táteis,  visuais e vestibulares, é eficaz na melhoria do desenvolvimento neuromotor e na organização  comportamental dos recém-nascidos (Cassiane et al., 2020). Essa técnica também aumenta o  tempo em estado de alerta e melhora a interação materno-infantil (Reis et al., 2019).  

Adicionalmente, os exercícios e a mobilização, tanto ativa quanto passiva, são  recomendados para bebês com alto risco de doença osteometabólica. Essas práticas, conduzidas  por fisioterapeutas, têm mostrado aumentar o peso, a estatura e melhorar os marcadores de  formação óssea, promovendo um desenvolvimento físico saudável (Granzotto et al., 2021;  Maia et al., 2022).  

Em resumo, todas as modalidades de ESM discutidas têm demonstrado benefícios  significativos, especialmente no controle da dor e do estresse. Entre elas, o contato pele a pele e a estimulação multissensorial destacam-se como as mais eficazes, enquanto a estimulação  auditiva melhora os sinais vitais, e a massagem terapêutica e a estimulação tátil-cinestésica  promovem ganho de peso e sucção. A adaptação das técnicas às necessidades individuais de  cada bebê e a intervenção de profissionais qualificados são essenciais para maximizar os  benefícios dessas terapias.  

Na pesquisa de Polito et al., (2021) destacou-se que durante um trabalho de parto em  bebês neonatos, algumas manobras são realizadas para evitar uma intubação direta, manobras  respiratórias que são pouco conhecidas, como manejo nas vísceras no tórax, esfregar o solo do  pé ou até mesmo as costas do bebê, então partir para o uso de CPAP nas vias áreas de 6cm.  Esses manuseio são conhecidos e indicados para gerar uma respiração espontânea que são  funcionais até às 25 semanas e serem realizadas até as 24 horas na sala de parto (Sweet et  al.,2019).  

Em princípio o mesmo aborda que a ventilação mecânica invasiva tem um efeito de  imediato em insuficiência respiratória grave, porém para o prematuro ter baixa estabilidade e  ser muito frágil, esse modelo de ventilação pode ocasionar uma lesão tanto na traquéia quanto  nos pulmões do bebê, levando a uma displasia broncopulmonar, ocasionando um  desenvolvimento neurológico e podendo levar ao óbito (Vento et al., 2021).  

Por tanto o mais aplicado é recomendado seria a ventilação oscilatória nasal de alta  frequência pois nela possui menores riscos ela é um modo de ventilação mecânica não invasiva,  dentre ela existem outras modalidades como CPAP ( pressão positiva nas vias aéreas) e VNIPP  ( ventilação não invasiva com pressão positiva ) essas modalidades além de ser mais seguro e  mais confortável para os bebês, geram uma pressão média e controlada nas vias aéreas tendo  como diminuição o aprisionamento de ar, facilitando a passagem nas vias áreas ( Kuypers et  al., 2020).  

Segundo Castro et al ., (2022), a taxa de nascimentos em bebês prematuros vem  aumentando muito no Brasil, tornando-o a décima maior taxa, obtendo mais de 15 milhões em  nascimento neonatal, o que se torna um meio preocupante por sabermos que a instabilidade, a  sensibilidade e seu condicionamento físico é bem menor por depender de aparelhos e algumas  atividades que são desenvolvidas durante uma internação (World, 2022.  

Algumas posições são realizadas para ajudar a melhorar o condicionamento do bebê,  como a posição de prona (PP), posição supina (SP) e posição canguru (KP). A posição de prona possui muitos benefícios, como por exemplo, na oxigenação do bebê, e é a mais indicada para  o controle hemodinâmico e na respiração. Já a posição supina não é tão indicada porque ela  modifica o sono do bebê, deixando-o menos restaurador, trazendo efeitos reversos (Ribas et  al., 2019). A posição canguru é uma das posições mais colaborativas tanto para a mãe quanto  para o condicionamento do bebê, porque nela tem um vínculo maior, ajudando na  termorregulação, melhora a oxigenação, o sono e ajuda a acalmar em momentos de estresse  quando se está realizando alguma atividade (Elsagh et al., 2019).  

Em conclusão, em recém-nascidos prematuros, a posição prona foi associada a uma  melhora significativa na saturação periférica de oxigênio (SpO2) quando comparada às  posições supina e canguru. Especificamente, após 30 minutos na posição prona, os  recém nascidos apresentaram um aumento médio de 1,48% na SpO2, enquanto nos grupos  supina e canguru essa medida diminuiu. Isso sugere que a posição prona pode ser mais eficaz  na melhoria da oxigenação em recém-nascidos prematuros (Santos, 2021).  

Para Sivanandan et al., (2023) a prática do Método Canguru (KMC) tem demonstrado  efeitos significativos na redução da mortalidade e morbidades em neonatos de baixo peso e  prematuros. A análise dos estudos revela que o KMC iniciado dentro das primeiras 24 horas de  vida resulta em uma redução de 25% na mortalidade. Além disso, o KMC provavelmente reduz  em 15% o risco de infecção/sepsia grave e em 68% o risco de hipotermia.  

As taxas de aleitamento materno exclusivo foram mais altas na alta hospitalar ou aos 28  dias de vida, embora a evidência seja incerta e não tenha havido diferença nas taxas de  aleitamento aos 1-3 meses de idade (Wang et al.,2021). Em relação ao desenvolvimento  neuropsicomotor, o KMC parece não ter impacto significativo nos coeficientes de Griffith ou  no risco de paralisia cerebral aos 12 meses de idade corrigida, nem nos escores de QI aos 20  anos.  

Os bebês no grupo KMC também apresentaram maior ganho em parâmetros  antropométricos, como ganho de peso diário e aumento de comprimento e circunferência  cefálica por semana, comparando o KMC com os cuidados convencionais e a iniciação precoce  com a tardia do KMC (Mazumder et al., 2019). Os resultados sugerem que a implementação  precoce do KMC pode oferecer benefícios adicionais em termos de redução da mortalidade  neonatal e de infecções graves, além de outras vantagens, como melhores taxas de aleitamento  materno exclusivo e crescimento infantil (Who, 2020). 

Contudo, os resultados reforçam a importância da iniciação precoce do KMC para  maximizar seus benefícios. Iniciar o KMC dentro das primeiras 24 horas de vida pode ser  crucial para reduzir a mortalidade neonatal e as complicações graves (Sharma et al., 2019). No  entanto, há necessidade de mais estudos para entender o impacto do KMC em diferentes grupos  de peso ao nascer e idade gestacional, bem como a duração ideal do KMC por dia para obter  os melhores resultados (Who et al., 2021).  

Estes achados fornecem evidências críticas para a formulação de políticas e diretrizes  clínicas que promovam a implementação precoce do KMC em neonatos de baixo peso e  prematuros, potencialmente revisando as práticas atuais que recomendam a iniciação do KMC  após a estabilização clínica. 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Em conclusão, o desenvolvimento saudável de recém-nascidos prematuros depende de  intervenções focadas em fisioterapia e manejo respiratório. A administração de corticosteróides  via aérea reduz a displasia broncopulmonar, enquanto ventilação não invasiva com CPAP e  VNIPP oferece suporte respiratório com menos risco de lesões pulmonares. Práticas como  estimulação sensório-motora e o método canguru demonstram benefícios no desenvolvimento  neuromotor, qualidade do sono e redução do estresse.  

A posição prona melhora a oxigenação. Implementar precocemente estas medidas  baseadas em evidências, como corticosteróides, ventilação não invasiva e método canguru, é  crucial para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida a longo prazo dos bebês  prematuros. No entanto, a escassez de estudos atualizados limita a aplicação em diferentes  contextos, exigindo mais pesquisas para personalizar e validar as intervenções. 


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