REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202501172338
Raíssa Andréa Braga da Silva¹; Nágilla Ferraz Lima Verde²; Iracynetta Passos de Sousa Leal³; Yan Lucas Piauilino Benvindo Teixeira⁴; Nathália Eulálio Mereu⁵; Vitória de Jesus da Silva Moraes Costa⁶; Maria Keury Araújo da Silva⁷; Francisco Arlen Silva Rodrigues⁸; Sâmia de Sá Moreira Braga⁹; Klégea Maria Câncio Ramos Cantinho¹⁰; Joana Elisabeth de Sousa Martins Freitas¹¹.
Resumo
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são métodos que atuam de forma integral no indivíduo, seja na prevenção, cura ou tratamento, levando em consideração a mente, o corpo e o espírito. No entanto, em relação aos estudantes de medicina, a maioria ainda desconhece a atuação dessas terapias complementares devido à baixa exploração curricular nessa área. Este trabalho tem como objetivo analisar o interesse e o conhecimento dos estudantes do curso de medicina sobre as PICs. A pesquisa é do tipo descritiva, quantitativa e quantitativa. A amostra foi constituída de 256 acadêmicos de um curso de medicina da cidade de Teresina, distribuídos do 1º ao 12º período, em que foram avaliados a partir de um questionário online sobre as PICs, para avaliar o conhecimento, a experiência e a opinião dos alunos sobre o uso dessas terapias alternativas. Observou-se predomínio do sexo feminino no grupo pesquisado. A média de idade foi entre 18 e 30 anos. A maioria dos estudantes tem conhecimento do que se refere as PICs, e conheciam algumas das atividades relacionadas a essa prática. Porém, 89,1% dos participantes afirmaram que a sua maior fonte de conhecimento sobre essas terapias vem de fora do meio acadêmico. Além disso, 76,5% não sabia que essas terapias não faziam parte da agenda do SUS. A grande maioria considerou que as práticas alternativas melhoram o arsenal médico. Apesar disso, 86,4% não se sentem capazes de orientar sobre as PICs com seus pacientes e 84,3% têm interesse em receber uma qualificação sobre este tema. Apesar dos acadêmicos de medicina conhecerem as PICs, o nível de conhecimento é baixo, pois não se sentiam capacitados para orientar seus pacientes. Apesar disso, a maioria dos discentes reconhecem que essas terapias poderiam ser um adicional no tratamento do paciente, e querem ter uma melhor qualificação acerca das PICs.
Palavras-chave: Escolas de Medicina. Terapias Alternativas. Medicina Complementar.
Abstract
Integrative and Complementary Practices (ICP) are methods that act in an integral way in the individual, whether in prevention, cure or treatment, taking into account the mind, body and spirit. However, in relation to medical students, most are still unaware of the performance of these complementary therapies due to the low curricular exploration in this area. This essay aims to investigate and analyze the interest and knowledge of medical students about ICP. The research is descriptive, quantitative and quantitative. The sample consisted of 256 academics from a medical course in the city of Teresina, distributed from the 1st to the 12th period, in which they were evaluated using an online questionnaire about the ICP, to assess the students’ knowledge, experience and opinion. about the use of these alternative therapies. There was a predominance of females in the researched group. The average age was between 18 and 30 years. Most students are aware of what ICP refer to, and knew some of the activities related to this practice. However, 89.1% of the participants stated that their greatest source of knowledge about these therapies comes from outside the academic environment. In addition, 76.5% did not know that these therapies were not part of the SUS agenda. The vast majority considered that alternative practices improve the medical arsenal. Despite this, 86.4% do not feel able to advise their patients on ICP and 84.3% are interested in receiving a qualification on this topic. Despite medical students knowing the ICP, the level of knowledge is low, as they did not feel qualified to guide their patients. Despite this, most students recognize that these therapies could be an addition to the patient’s treatment, and they want to have a better qualification about ICP.
Keywords: Medical Schools. Alternative therapies. Complementary medicine.
Introdução
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs), segundo Sousa et al. (2012), são definidas como um modelo de assistência à saúde, possuindo um propósito de promover tratamento holístico através da atenção integral aos problemas que afetam a saúde, direta e indiretamente, do paciente.
No Brasil, segundo o MS (2020a), os dados parciais obtidos para o ano de 2019 mostraram que as PICs foram ofertadas em 17.335 serviços da Rede de Atenção à Saúde (RAS) distribuídos em 4.297 municípios (77%), e em todas das capitais (100%), havendo um crescimento de 16% (2.860) no quantitativo desse serviço, comparando com 2017.
Entre os profissionais da saúde e o usuário, pode-se notar um obstáculo na comunicação e vínculo, o qual se caracteriza pela ausência de troca de conhecimento sobre determinadas formas de praticar a saúde (MARTINS et al., 2021). A sua presença é incipiente nas graduações da área da saúde no Brasil, originando relativa ignorância na maioria dos profissionais (TESSER; SOUSA; NASCIMENTO, 2018). Além disso, o aprendizado limitado em relação a essas terapias pela rede pública, acarreta, em parte, no desconhecimento dos alunos (CUSTÓDIO et al., 2020). Apesar disso, de acordo com Santos et al. (2018), o percentual de alunos de medicina que tem interesse nas PICs é de 74,1% e 82,5% deles a indicariam para seus pacientes, mesmo não conhecendo o suficiente essas terapias complementares. Junto a isso, destaca-se a importância que as práticas façam parte dos currículos de graduação médica, atuando no fortalecimento das áreas de atenção à saúde, aprimorando a humanização do cuidado e a integralidade (SANTOS, 2019).
Apresenta-se, então, nesse contexto, a seguinte pergunta condutora da pesquisa: “Qual o conhecimento e o interesse das PICs pelos estudantes de medicina em uma IES (Instituição de Ensino Superior) de Teresina-Piauí?” Devido ao déficit do ensino regular e da inserção das abordagens das PICs nos currículos de graduação médica, os atuais e próximos médicos não estão capacitados para orientar de forma completa sobre as terapias alternativas com seus pacientes, gerando uma lacuna na terapêutica. Em vista disso, o conhecimento sobre esse tema traria benefícios para os pacientes, como a redução da polifarmácia e de gastos financeiros, a facilidade ao acesso de terapias alternativas e a um olhar mais completo como ser humano.
Objetivos
Analisou-se o interesse e o conhecimento dos estudantes de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior na cidade de Teresina – Piauí sobre as práticas integrativas e complementares; e, mais precisamente, identificar o perfil demográfico e o período letivo dos estudantes de Medicina, caracterizar o conhecimento quanto às práticas integrativas e complementares, além de identificar quais terapias foram utilizadas pelos estudantes.
Metodologia
Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa realizado em uma Instituição de Ensino Superior (IES) na cidade de Teresina-PI. Essa pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UniFacid Wyden, com o número CAAE 56850222.4.0000.5211 e está de acordo com Resolução 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde que define as normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo dados humanos. Além disso, por meio da assinatura do Termo de Compromisso de Utilização de Dados (TCUD) e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os dados coletados têm sua confidencialidade mantida.
Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um formulário com duração máxima de 10 minutos, o qual era composto por questões objetivas que envolviam perguntas sobre a caracterização da amostra, como sexo, faixa etária, período matriculado, conhecimentos relacionados às PICs e qual delas já foram utilizadas pelos alunos. Dessa Instituição de Ensino Superior constava 726 estudantes de medicina, regularmente matriculados do 1° ao 12° período, nos quais a amostra esperada foi de 252 através do erro amostral de 5% e grau de confiança de 95%. Foram excluídos do estudo os estudantes que não quiseram participar da pesquisa ou que não tinham informações suficientes para o preenchimento dos dados. Tais informações coletadas foram digitalizadas e organizadas em planilhas no Excel 2016 que foram submetidos à confecção de gráficos.
Embora a pesquisa possua o risco de exposição das informações dos participantes, esse risco foi minimizado por meio da utilização de códigos para substituir a identificação no questionário, dessa forma, nenhuma informação foi divulgada. Ademais, o estudo aponta para o risco de constrangimento e incômodo para os participantes, visto que foram testados seus conhecimentos e tiveram que dispor de alguns minutos para responder ao questionário. Para evitar tal possibilidade, os participantes foram avisados que o resultado da pesquisa seria utilizado de forma coletiva e para fins científicos e não para avaliação individual deles. Também foi esclarecido, digitalmente, chance de recusa da participação da pesquisa a qualquer pesquisa, e a recusa não oferecia nenhum ônus a eles. Sendo assim, a avaliação do nível de conhecimento dos estudantes de medicina sobre as PICs permitirá a implementação de políticas voltadas para a educação desses estudantes, visando aumentar o “leque” de informações que possam beneficiar os futuros pacientes.
Resultados e Discussão
Dos 726 estudantes matriculados no segundo semestre do ano de 2022 nesta escola médica, 256 responderam ao questionário deste estudo, representando 35,2% dos estudantes. A maioria dos discentes era do sexo feminino equivalendo a 166 (64,8%) e a maioria estava na faixa etária mais jovem, das quais 81,3% tinham entre 15 a 30 anos, 13,2% entre 31 e 35 anos, e 5,5% maiores que 35 anos. Dado que coincide com o cenário nacional do crescimento do número de mulheres jovens na área médica (SCHEFFER et al., 2020). Quanto à fase do curso, 96 discentes (37,5%) cursavam do primeiro ao quarto semestre; 81 (31,6%), do nono ao décimo segundo semestre; e 79 (30,8%), do quinto e o oitavo semestre. A distribuição dos estudantes no curso de Medicina pode ser consultada no Gráfico 1.
Gráfico 1: Distribuição dos alunos de medicina por período, Teresina – PI. 2022
Relacionado ao conhecimento sobre as PICs, 161 (63,2%) discentes afirmaram conhecer as PICs. Apesar da escola médica do estudo, assim como outras no Brasil, não disponibilizar na grade curricular conteúdos sobre as PICs, a maioria dos estudantes tem conhecimento do que se trata a temática, mesmo que as informações não sejam muito aprofundadas, isso pode se comprovar também por um estudo feito por Silva e Souza (2018), em que 78,2% dos alunos participantes conheciam essas terapias fora do contexto acadêmico.
Notou-se que os alunos que estavam durante o internato tinham mais familiaridade com as PICs, por ter mais contato com a atenção básica de saúde, que também pode ser constatado em por estudo feito em Recife por Gurgel et al. (2021).
Dentre as terapias, destacam-se a acupuntura (N = 214; 83,5%), o yoga (N = 191; 74,6%) e a meditação (N = 187; 73%), também evidenciada pelo estudo de Camargos et al. (2021). Já os alunos que possuem algum histórico de tratamento à saúde com essas terapias, a maioria já as utilizou, equivalendo à 172 discentes (67,1%), dentre elas, as mais usadas são: meditação (N = 61; 23,8%) e acupuntura (N = 46; 17,9%), também mostrada no estudo de Gurgel et al. (2021). Os dados relacionados ao conhecimento e a utilização dessas terapias pelos estudantes estão presentes no Gráfico 2.
Gráfico 2: Conhecimento e utilização das terapias pelos estudantes, Teresina – PI. 2022.
O uso das PICs tem se mostrado como grande benefício para os pacientes, especialmente por propiciar o alivio dos sintomas emocionais e psicológicos, principalmente daqueles pacientes que estão com alguma doença crônica, ajudando-os seu bem-estar e no processo de cura. É válido referir também que nos últimos anos têm-se aumento a procura pelas PICs, alguns dos motivos são: o aumento dos custos dos serviços de saúde; o descontentamento com os serviços de saúde existentes; o reaparecimento do interesse por um cuidado holístico e preventivo; e os tratamentos que ofereçam qualidade de vida quando a cura não é possível (SOARES; GIRONDOLI, 2021).
A maior fonte de conhecimento sobre as PICs referida pelos estudantes foi por meios de comunicação em massa (N = 127; 49,6%), 79 (30,8%) obtiveram por meio de alguma experiência familiar, 58 (22,6%) adquiriram por meio de profissionais não ligados à instituição, 34 (13,2%) mediante a estudos individuais, 28 (10,9%) por intermédio da instituição de ensino, 11 (4,2%) através de eventos científicos e 21 (8,2%) não tiveram nenhum meio de conhecimento. Esses dados podem ser visualizados no Gráfico 3.
Gráfico 3: Fonte de conhecimento sobre as PICs pelos estudantes, Teresina-PI, 2022.
Isso pode ser evidenciado através da grande maioria das escolas médicas no Brasil, dificultando o tratamento integral dos pacientes pelos futuros médicos (NASCIMENTO et al., 2018). Foi mostrado também em um estudo realizado por Silva et al. (2021), em que os participantes obtiveram o conhecimento através da internet, do contato com outras pessoas, dos livros, e das revistas. Além disso, uma pesquisa feita em Ghana por Ameade e colaboradores (2015), expôs que a maior fonte de conhecimento sobre a medicina complementar também foi através das TV, das mídias e amigos e familiares.
No que se refere ao nível de credibilidade e aceitação que os alunos atribuíram às tais práticas foi médio, com 131 (51,1%) dos entrevistados e alto em 98 alunos (38,2%), que está representada pelo Gráfico 4.
Gráfico 4: Nível de credibilidade e aceitação dos acadêmicos de medicina pelas PICs. Teresina – PI, 2022.
Relacionado a isso, Thiago e Tesser (2011), mostraram que a aceitação e credibilidade dessas práticas está associado a um contato anterior através da família e da comunidade. Nessa presente pesquisa, foi evidenciado que mesmo nos períodos mais avançados, a credibilidade e aceitação dos estudantes se manteve alta. Isso pode ser devido ao aumento da disseminação de informações dessas práticas nos últimos anos, a busca de tratamento alternativo às convencionais, insatisfação com os serviços de saúde existentes, como já citadas anteriormente.
Esses dados vão contra a uma pesquisa feita na Palestina por Samara et al. (2019), em que a aceitação e o interesse dos acadêmicos de medicina pela PICs, iam diminuindo no decorrer dos períodos. O ensino médico voltado para o raciocínio dedutivo didático, baseado em evidências, lógico e racional pode não ser notada como correspondente com os paradigmas das PICs, e isso pode influenciar a opinião do acadêmico, que deve fortalecer um raciocínio ponderado nos diferentes estágios de sua formação médica para se certificar que o ensino da medicina complementar e alternativa seja apropriado e relevante (JOYCE; WARDLE; ZASLAWSKI, 2016).
Quando os estudantes foram indagados se as PICs fazem parte da programação do SUS, 196 (76,5%) dos entrevistados afirmaram que “não”. No que diz respeito à consideração de que as PICs melhoram o arsenal terapêutico do médico, 233 (91%) responderam que acreditam nessa melhoria.
Relacionado aos estudantes que se sentem capacitados para orientar seus pacientes sobre as PICs, estes representam 35 (13,6%) alunos. No que se refere ao interesse dos discentes em aprender mais sobre as PICs, a receptividade em saber mais foi preponderante com 216 (84,3%) respostas. Esses dados são representados no Gráfico 5.
Gráfico 5: Resposta dos alunos ao questionário de conhecimentos sobre PICs, Teresina – PI, 2022.
O resultado, em relação ao questionamento aos estudantes da presença das PICs no SUS, mostrou que o conhecimento destes é limitado. A respeito da melhora do arsenal terapêutico médico com as PICs, os alunos em consideração foram positivos. De forma análoga, uma análise feita com os acadêmicos de medicina de Singapura, 92% destes já acreditavam que as atuações das PICs acrescentavam novas ideias e métodos que poderiam auxiliar a medicina convencional (YEO et al., 2005).
Os dados referentes aos estudantes que se sentem capacitados para orientar seus pacientes sobre a temática, representa uma divergência. Isso significa que o conhecimento dos discentes sobre esse tema é baixo, pois não tem uma capacitação teórico-prática e não sabem sobre seus componentes, métodos e conceitos.
Além disso, é importante ressaltar a relevância de saber orientar os pacientes quanto à medicina complementar, pois, é mostrado através de um estudo feito por Faqueti e Tesser (2018), em Florianópolis, cuja maioria das usuárias atendidas pela equipe da Saúde e da Família, em alguns casos, preferiam receber orientação e tratamento das PICs.
Destaca-se, então, a necessidade de aumentar o acesso dos acadêmicos às práticas, tornando fundamental o conhecimento das demandas da sociedade e do governo. Dentre estratégias recomendadas estão as idas dos estudantes às práticas referentes às PICs, onde eles realizam pesquisas sobre a temática e trazem a vivência do momento para ser debatida em sala de aula, a oferta de matérias optativas e obrigatórias ao currículo, a realização de palestras e oficinas (GOMES et al., 2017).
E por fim, quanto ao interesse dos discentes em aprender mais sobre a medicina complementar está relacionado às atitudes positivas para a qualificação profissional. Da mesma forma que em uma pesquisa feita por Custódio et al. (2020) e outra por Camargos et al. (2021). Além disso, Nascimento et al. (2018) afirma que seus estudos demonstraram o interesse dos alunos da área da saúde sobre o ensino das PICs, visto que essas terapias alternativas contribuem com a eficiência do tratamento clínico.
Ademais, referindo-se a profissionais já graduados, todos os participantes (150) de um estudo feito por Gontijo e Nunes (2017), responderam que elas deveriam ser incluídas na graduação e distribuídas entre disciplinas optativas ou obrigatórias.
Desse modo, profissionais que recebem em sua formação as referências que orientam as PICs podem colaborar para melhorar o relacionamento com os pacientes, diminuir abordagens invasivas e insensíveis, aumentar a integralidade e tornar o trabalho em saúde mais resolutivo (BROOM; ADAMS, 2013 apud NASCIMENTO et al., 2018).
Conclusão
De acordo com os dados obtidos neste artigo, percebe-se nas respostas a predominância do sexo feminino e a faixa etária de 21 e 25 anos. Ademais, as práticas integrativas e complementares (PICs) ainda são desconhecidas pela grande maioria dos estudantes de medicina, devido à falta de formalização na grade acadêmica médica sobre essa temática.
Dessa forma, as terapias das práticas integrativas e complementares disponíveis pelo SUS são desconhecidas pela maioria dos discentes. Essa lacuna dificulta o atendimento e a orientação dos pacientes. Contudo, grande parte dos discentes de medicina demonstra reconhecer a importância das PICs e apoia a sua introdução na grade acadêmica.
Verifica-se, portanto, o déficit teórico-prático dos discentes de medicina a respeito das PICs e a necessidade da introdução dessa temática na grade acadêmica do curso de medicina. Essa medida promoverá o aprimoramento da formação acadêmica dos profissionais de saúde em relação as PICs.
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¹https://orcid.org/0000-0003-3151-9174;
²https://orcid.org/0000-0002-3550-8512;
³https://orcid.org/0000-0003-0224-1062;
⁴https://orcid.org/0009-0000-8351-1065;
⁵https://orcid.org/0009-0002-6780-2254;
⁶https://orcid.org/0009-0001-2508-0006;
⁷https://orcid.org/0009-0004-9647-1196;
⁸https://orcid.org/0000-0003-2242-9943;
⁹https://orcid.org/0009-0000-1718-7703;
¹⁰https://orcid.org/0000-0002-1685-5658;
¹¹https://orcid.org/0000-0002-7388-6426.