TYTUS SERRULATUS LUTZ & MELLO, 1922(SCORPIONES: BUTHIDAE): FIRST REPORT IN MATO GROSSO, BRAZIL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501170749
Sirlei Franck Thies1
João Sansão Maciel2
Marcia Alves de Britto3
Kamila Santos Ribeiro4
Marlene da Costa Barros5
Resumo
Acidentes por escorpiões se constituem grave problema de saúde pública, considerando sua alta frequência e gravidade. Este trabalho objetiva relatar o primeiro registro de ocorrência de Tytus serrulatus (Lutz & Melo, 1922) para o estado do Mato Grosso. Após denúncia de moradores e realização de busca ativa (Várzea Grande e Lucas do Rio Verde), em janeiro de 2024, o primeiro exemplar foi capturado em ambiente urbano de Várzea Grande e em junho de 2024, também em ambiente urbano foram capturados no município de Lucas do Rio Verde. Os cinco exemplares capturados: um em Várzea Grande e três em Lucas do Rio Verde, foram classificados como Tytus serrulatus pela equipe do Núcleo de Animais Peçonhentos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da SES-MT. Até o momento, registramos cinco exemplares de Tytus serrulatus no estado, todos de área urbana, dentro/entorno das residências. A distribuição geográfica se deu em dois municípios do bioma Cerrado. Por se tratar de espécie de importância médica, alertamos ao risco de dispersão da mesma para os demais municípios mato-grossenses e estados circunvizinhos, o que pode incorrer na ampliação do número de acidentes graves, considerando ser esta a espécie que provoca maior agravamento, especialmente em crianças e idosos.
Palavras-chaves:Novo registro, vigilância, escorpião, animal peçonhento.
Abstract
Accidents caused by scorpions are a serious public health problem, considering their high frequency and severity. This work aims to report the first record of the occurrence of Tytus serrulatus (Lutz & Melo, 1922) for the state of Mato Grosso. After reporting by residents and carrying out an active search (Várzea Grande and Lucas do Rio Verde), in January 2024, the first specimen was captured in the urban environment of Várzea Grande and in June 2024, also in an urban environment, they were captured in the municipality of Lucas do Rio Verde. The five specimens captured: one in Várzea Grande and three in Lucas do Rio Verde, were classified as Tytus serrulatus by the team from the Venomous Animals Center of the Environmental Health Surveillance Coordination of SES-MT. To date, we have registered five specimens of Tytus serrulatus in the state, all from urban areas, in/around homes. The geographic distribution took place in two municipalities in the Cerrado biome. As it is a species of medical importance, we warn of the risk of its spread to other municipalities in Mato Grosso and surrounding states, which could result in an increase in the number of serious accidents, considering this is the species that causes the greatest aggravation, especially in children and the elderly.
Key-words: New record, surveillance, scorpion, venomous animal
INTRODUÇÃO
Acidentes por animais peçonhentos são eventos importantes em saúde pública, considerando os mais de 100 mil acidentes e quase 200 óbitos registrados por ano, decorrentes de diferentes formas de envenenamento (BRASIL, 2009; NETO e BRASIL, 2012). Nesse contexto, acidentes por escorpiões elevam sua magnitude, devido a fatores como: expansão da ocorrência de espécies bem adaptadas a convivência humana, ocupação humana desordenada e mudanças climáticas (BRASIL, 2024).
Os escorpiões existem há mais de 400 milhões de anos e são considerados os aracnídeos mais antigos que se conhece (CRUZ, 1994). Configuram entre os primeiros seres a conquistar o ambiente terrestre com ampla distribuição, muito abundantes em ambientes áridos ou semiáridos (LOURENÇO e EICKSTEDT, 2003). São artrópodes quelicerados, pertencentes ao Filo Arthropoda, classe Arachnidae ordem Scorpiones (BRASIL, 2024; LOURENÇO, 2002). Escorpião deriva do latim scorpio/scorpionis (BRAZIL e PORTO, 2010).
Normalmente os escorpiões são encontrados nas áreas urbanas, se abrigando em locais com acúmulo de lixo doméstico, em tijolos, telhas, entulhos e galerias de esgoto, saindo por meio dos ralos, caixas de gordura, podendo se alojar sob rodapés e assoalhos quebrados (Brasil, 2009), estando bem adaptadas a ambientes antropizados, principalmente no meio urbano (FREIRE et al. 2021). Normalmente são encontrados em frestas de rochas, sob cascas de árvores, folhas, madeiras em decomposição e pedras (BRASIL, 2009; CARNEIRO et al. 2015). Constituem-se como animais carnívoros se alimentando de grilos e baratas. Constituem-se como inimigos naturais: lacraias, aranhas, formigas, lagartos, serpentes, sapos, aves e alguns mamíferos (BRASIL, 2009). Exemplares de escorpiões podem ser encontrados em diversos ecótopos: áreas secas, úmidas, costeiras e regiões urbanas. O hábito noturno é mencionado para a maioria das espécies. No intradomicílio, eles se abrigam em armários, calçados ou sob peças de roupas no chão, elevando o risco de acidentes (BRASIL, 2009).
Segundo Bertani (2022) a fauna escorpiônica brasileira possui registro de 178 espécies, 27 gêneros, 3 subespécies e 4 famílias: Bothriuridae, Chactidae, Hormuridae e Buthidae (Cruz, 1994; Bravo e Calor, 2014), ocorrendo em todas as regiões e biomas. As espécies de interesse em saúde pública, encontram-se dentro da família Buthidae (Brasil, 2009), gênero Tityus, o qual possui quatro espécies principais (Brasil, 2009; Brasil, 2024): Tytus serrulatus – escorpião-amarelo), T. bahiensis – marrom, T. stigmurus – amarelo do Nordeste e T. obscurus – preto da Amazônia (CARDOSO e SOARES, 2012; PARDAL et al. 2014; AMADO et al. 2014). No País, até o momento, os escorpiões responsáveis pelos acidentes fatais registrados, pertencem à família Buthidae, com registro de óbitos por Jaguajir rochae (Melo et al. 2019) e espécies do gênero Tityus, sendo que neste estão as espécies de maior relevância médica (Pimenta et al. 2019), com registro dos acidentes mais graves relacionados à espécie T. serrulatus (PARDAL et al. 2014).
A espécie T. serrulatus é carnívora, sendo considerado predador eficiente de um grande número de pequenos animais. A introdução dessa espécie pode levar ao desaparecimento de outras espécies devido à competição. Alguns de seus inimigos naturais são: roedores (camundongos) mamíferos (quatis, macacos), aves (corujas, seriemas, galinhas), insetos (formigas), répteis (lagartos), anuros (sapos, anfíbios) quilópodes (lacraias), aracnídeos (aranhas) e outros escorpiões (BRAZIL e PORTO, 2010).
Tytus serrulatus se reproduz por partenogênese, com gestação que dura em média três meses (160 filhotes durante a vida), sendo assim, o indivíduo pode parir sem haver o acasalamento, isso descomplexifica sua dispersão, devido a adaptação da espécie a qualquer ambiente, uma vez que pode ser transportado de um local a outro, se instalando com rapidez (BRASIL, 2009; BRAZIL e PORTO, 2010; GRÉGIO, 2020). Devido à sua rápida propagação e a grande capacidade adaptativa em ambientes urbanos, é encontrado nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul (BRAZIL e PORTO, 2010; PARRELA et al. 2022).
Esta espécie atinge tamanho de até 7 cm de comprimento, apresenta coloração normalmente amarelada, tronco com manchas escuras confluentes, pernas e cauda amarelo-claras e face ventral do último artículo da cauda enegrecida (BRASIL, 2009; BRASIL, 2024; BRASIL, 2001; LOURENÇO e EICKSTEDT, 2009). Devido ao seu mecanismo de defesa e caça, é considerada espécie peçonhenta, possuindo capacidade de introduzir substâncias tóxicas em seus alvos. Diferentemente do que se imagina, T. serrulatus e as outras espécies não atacam as pessoas, apenas estão se defendendo, considerando seu instinto de sobrevivência e proteção. A gravidade de cada acidente dependerá do volume neurotoxina inoculado na vítima, peso da mesma e da sensibilidade do paciente, além disso é importante agilidade no período entre o acidente e a soroterapia para a evolução do acidente (FERREIRA e ROCHA, 2019).
Segundo Carmo, 2019 nas primeiras 24 horas pós picada, a toxina escorpiônica pode apresentar manifestações locais ou sistêmicos. As locais consistem em: dor, calor, edema e hematoma, já as sistêmicas: insuficiência respiratória, hiper ou hipotensão arterial, insuficiência renal, toxidade cardiovascular, confusão mental e hemorragia, casos de gravidade elevada podem levar a óbito. Sendo assim, a gravidade pode estar relacionada a fatores como a idade, considerando que crianças e idosos apresentam piores prognósticos (SANTOS et al. 2019; ALBUQUERQUE et al. 2013).
Atualmente T. serrulatus tem sido relatada no recôncavo Baiano, Pernambuco, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, no Norte do Paraná, Santa Catarina e no Oeste do Rio Grande do Sul (BERTANI et al. 2022, BRASIL et al. 2013). Dos 26 estados, a espécie tem sido relatada em 16 e no Distrito Federal (Brazil e Porto, 2010; Bertani et al. 2022) restando 10 estados sem registro (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Paraíba, Alagoas e Mato Grosso). Os três estados fronteiriços ao sul de Mato Grosso, já relataram a presença da espécie: Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Frente ao exposto o objetivo deste trabalho foi registrar pela primeira vez, a ocorrência de Tytus serrulatus no estado de Mato Grosso, região centro oeste brasileira.
METODOLOGIA
Nos municípios matogrossenses de Várzea Grande (janeiro de 2024) e Lucas do Rio Verde (junho 2024), houve relato e denúncia de moradores do entorno, quanto a presença de escorpiões em residências nos bairros Centro Norte e Veneza, respectivamente. Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental dos municípios citados, realizou busca ativa nos locais, para captura dos exemplares.
Os exemplares capturados com auxilio de pinça, foram acondicionados em potes contendo álcool a 70%, conforme protocolo pré estabelecido, foram encaminhados para o Núcleo de Animais Peçonhentos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), para identificação.
O Núcleo de Animais Peçonhentos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), identificou os exemplares seguindo os critérios de Lourenço, 2002 e Lourenço e Eickstedt, 2009, e após os mesmos foram depositados na coleção do Núcleo de Animais Peçonhentos da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da SES-MT. A confirmação da espécie foi realizada com apoio da Dra. Denise Maria Cândido do Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantan de São Paulo.
RESULTADOS
No município de Várzea Grande (S 15º 64’ 79,1”, W 56º 12’ 89,2”) no mês de janeiro de 2024, em ambiente urbano, foi capturado um exemplar de escorpião, o qual foi identificado como Tytus serrulatus (Figura nº 01). Posteriormente no município de Lucas do Rio Verde (S 13º 07’ 53,6” W 55º 90” 72,9”) no mês de junho de 2024, também em ambiente urbano, foram capturados 4 exemplares, identificados como Tytus serrulatus.
De forma geral T. serrulatus se caracteriza por possuir coloração amarelada nas pernas, pedipalpo e metassoma, com comprimento total de 55-65 mm, cor marrom escura no dorso do prossoma e do metassoma. Possui serrilha dorsal no 3º e 4º segmentos do metassoma, sendo a do metassoma mais robusta no macho do que na fêmea. Possui tempo de vida médio de 17 a 25 meses (BRASIL, 2009; LOURENÇO, 2002; BRAZIL e PORTO, 2010; PARRELA et al. 2022).
Os cinco exemplares capturados, até o momento, no estado de Mato Grosso, foram encontrados em municípios localizados no bioma Cerrado, conforme demonstrado no Mapa nº 01.
MAPA 1: Distribuição de Tytus serrulatus no estado de Mato Grosso, Brasil, ano de 2024.
DISCUSSÃO
A espécie Tytus serrulatus já foi relatada em mais de 50% dos estados brasileiros – 16 estados + Distrito Federal – (Brazil e Porto, 2010; Bertani et al. 2022), fato que demonstra sua alta capacidade adaptativa e proliferativa, sendo relatado, neste estudo para o estado de Mato Grosso.
Ferraz, 2024, mostrou a capacidade de introdução e expansão de T. serrulatus em ambiente urbano, especialmente em locais com microclima e condições ambientais semelhante a São Paulo. Este fato preocupa, pois, os cinco exemplares, nos dois municípios matogrossenses foram capturados em ambiente domiciliar urbano.
T. serrulatus se caracteriza pela vasta distribuição geográfica, encontrado em todos os continentes, exceto na Antártida, habitando diversos ambientes como deserto, savana e florestas (BRAZIL e PORTO, 2010). Ainda Feitosa, 2020 e Santos, 2021 corroboram dizendo que os escorpiões se tornaram bem adaptados a ambientes urbanos especialmente os modificados pelo homem, adaptando sua dieta com disponibilidade de alimentos como baratas e grilos, sendo favorecido pela ausência de predadores em terrenos baldios e pela falta de infraestrutura tornando sua proliferação facilitada, ambientes semelhantes aos encontrados nos locais denunciados e encontrados os exemplares em Mato Grosso.
Bardom, 2015 e Carmo, 2019, relatam ser Tytus serrulaus a espécie considerada mais perigosa da América do Sul, considerando sua alta incidência e a gravidade dos acidentes provocados, que por vezes leva a vítima a morte (0-14 anos e a partir 60 anos), devido à toxicidade e letalidade do seu veneno, outro fator altamente preocupante para as autoridades de saúde locais, uma vez que se faz necessária uma rápida identificação da espécie agressora e o tratamento adequado e, em tempo oportuno do paciente, evitando o agravamento e o risco elevado de óbito.
Essa espécie pode ter chegado aos municípios matogrossenses por meio de transporte passivo, dado que Várzea Grande, município vizinho a capital Cuiabá, onde chegam e saem diariamente inúmeros caminhões de transporte de mercadorias e mudanças oriundos de diversos locais do País. Amorim, 2020 acredita que os escorpiões aumentaram seu potencial reprodutivo devido ao acesso facilitado aos alimentos em área urbana, ampliando seu número de nas infestações urbanas e, que isso se dá principalmente porque as cidades estão invadindo regiões de floresta.
Da mesma forma, pode ter ocorrido com o município de Lucas do Rio Verde, esse em plena expansão e desenvolvimento econômico, recebe diariamente trabalhadores e mão de obra oriunda de todas as partes do País, com suas famílias e bens, podendo ter sido transportado juntamente com os bens pessoais e materiais. Considerando a reprodução por partenogênese é característica de Tytus serrulatus torna o problema, ainda maior, pois de um único exemplar, pode se formar uma comunidade inteira de escorpiões no município, aumentado o risco de dispersão para outros municípios e localidades, elevando com isso a chance de acidentes graves e óbitos.
Este registro evidencia a necessidade de acompanhamentos e estudos epidemiológicos visando monitorar e compreender a ocorrência e dispersão dessa espécie no estado de Mato Grosso, no intuito de prevenir a ocorrência de acidentes, controlar sua proliferação da mesma e preservar a fauna das demais espécies.
Portanto, é importante estabelecer uma vigilância rigorosa das espécies invasoras da fauna escorpiana, assim como alocar recursos públicos em projetos de saúde que visem melhorar o manejo ambiental, na tentativa de minimizar e prevenir futuros acidentes.
CONCLUSÕES
Esses achados incluem o estado de Mato Grosso no mapa dos estados com a presença de Tytus serrulatus, constituindo-seno primeiro relato da espécie para o estado de Mato Grosso.
A introdução dessa espécie no estado, poderá causar perturbação ecológica, podendo representar uma ameaça à homeostase local (outras espécies de escorpiões) bem como aumento de casos de acidentes em saúde pública, inclusive graves e letais.
Recomenda-se a implementação de programas de vigilância contínua, que sejam, cada vez mais, eficazes junto à população, tanto na intenção de evitar a proliferação dos escorpiões, como com intuito de evitar o acidente. Recomenda-se monitorar a ocorrência de T. serrulatus nos municípios de Mato Grosso e demais estados brasileiros, especialmente os fronteiriços. Estudos futuros que cruzem informações entre acidentes e a fauna escorpiônica do estado se fazem necessários.
AGRADECIMENTOS
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso pelo apoio. Á Dra. Denise Maria Cândido do Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantan de São Paulo por todo apoio aos Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso e pelas orientações proferidas na identificação dos escorpiões capturados em nosso estado. Aos técnicos dos municípios pelo envio do material para identificação ao Núcleo de Animais Peçonhentos da SES. A bióloga Simone Caetano do município de Lucas do Rio Verde pela empenho e compromisso na captura e envio do material.
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1 Doutora em Ciências da Saúde, Bióloga do Escritório Regional de Saúde de Sinop, Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, Brasil. Orcid: 0000-0003-2124-7603.
2 Biólogo do Núcleo de Animais Peçonhentos, Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, Cuiabá, MT, Brasil. Orcid: 0009-0006-0318-8936
3 Bióloga do Núcleo de Animais Peçonhentos, Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, Cuiabá, MT, Brasil. Orcid https:llorcid.org/0009-0009-1695-064
4 Bióloga do Núcleo de Animais Peçonhentos, Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, Cuiabá, MT, Brasil. Orcid: 0009-0007-7252-3598
5 Bióloga do Núcleo de Animais Peçonhentos, Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental, Cuiabá, MT, Brasil. Orcid: 0009-0002-8469-059X