EFICÁCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA EVITAÇÃO DO MOVIMENTO EM PACIENTES COM TENDINOPATIA DO MANGUITO ROTADOR: ENSAIO CLÍNICO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202501161307


Pedro Machado Menezes1
Talita Santos Andrade2
Flávio Martins do Nascimento Filho2
Walderi Monteiro da Silva Junior3


Resumo  

Introdução: A tendinopatia do manguito rotador é uma condição comum que afeta a funcionalidade do ombro e pode resultar em dor crônica. A literatura atual carece de estudos que integrem intervenções baseadas em padrões funcionais e a abordagem tradicional de tratamento.  

Objetivos: Este estudo visa investigar se os exercícios de fortalecimento do manguito rotador oferecem benefícios no controle da evitação do movimento em pacientes acometidos com tendinopatia do manguito rotador.  

Metodologia: Os pacientes foram convidados a receber um protocolo de tratamento com exercícios de fortalecimento. Todos os participantes passaram por 10 sessões de fisioterapia ao longo de 4 semanas. A evitação do movimento por meio da ADAP (Avoidance Daily Activities Photo Scale for Patients With Shoulder Pain) foi avaliada no início do estudo e após 4 semanas, no fim do tratamento. Modelos lineares mistos foram utilizados para a análise dos resultados.  

Palavras-chaves: Lesões do Manguito Rotador; Reabilitação; Ensaio Clínico 

1. Introdução  

A tendinopatia do manguito rotador (TMR) é uma condição clínica que afeta até 27% da população geral, sendo uma das principais causas de dor no ombro e incapacidade funcional (Luime et al., 2004). Por frequentemente apresentar um caráter crônico, a TMR contribui significativamente para afastamentos laborais e limitações nas atividades de vida diária, impactando a qualidade de vida dos pacientes (Virta et al., 2012). Historicamente, a teoria do impacto subacromial era considerada a principal explicação para a origem da TMR. No entanto, atualmente se reconhece que sua etiologia é multifatorial, envolvendo uma interação complexa entre fatores intrínsecos e extrínsecos, que contribuem para processos inflamatórios e degenerativos nos tendões do manguito rotador (Seitz et al., 2011).  

Entre os fatores intrínsecos, a vascularização insuficiente no tendão do supraespinhal destaca-se como um elemento crucial, dificultando o reparo das microlesões causadas por sobrecarga repetitiva e favorecendo a degeneração tendínea (Seitz et al., 2011). A região crítica desse tendão apresenta baixa perfusão sanguínea, o que a torna especialmente suscetível ao acúmulo de microtraumas (Lewis 2010). Além disso, desequilíbrios musculares e fraqueza dos estabilizadores escapulares alteram os padrões biomecânicos, aumentando a sobrecarga sobre o manguito rotador (Lewis 2010).  

Fatores extrínsecos, como o impacto subacromial, também desempenham um papel importante na TMR. O tendão do supraespinhal frequentemente é comprimido contra estruturas ósseas, como o acrômio, durante movimentos repetitivos de elevação do braço¹⁵. Essa compressão é exacerbada em atividades profissionais e esportivas que envolvem movimentos acima da cabeça, como natação, tênis e levantamento de peso (McFarland et al., 2013). A interação desses fatores culmina em uma sobrecarga crônica do tendão, gerando um ciclo de inflamação, dor e progressão degenerativa que resulta em limitações funcionais (McFarland et al., 2013; Seitz et al., 2011). 

Estudos indicam que a dor no ombro é a terceira queixa musculoesquelética mais frequente, sendo superada apenas por dor lombar e cervical (Gill et al., 2014; Vincent et al., 2018). No contexto da TMR, a persistência da dor pode desencadear comportamentos de evitação de movimento, uma vez que o sintoma é frequentemente interpretado como uma ameaça à integridade corporal. Esse fenômeno dá início a um ciclo vicioso que inclui catastrofização, hipervigilância, desuso, incapacidade funcional, depressão e agravamento da dor (Steuri et al., 2017; Hotta et al., 2022).  

Nesse cenário, os fisioterapeutas desempenham um papel crucial na reabilitação de pacientes com TMR. A escolha de intervenções baseadas nas melhores evidências científicas é essencial para otimizar o prognóstico funcional e gerenciar adequadamente expectativas relacionadas à dor, amplitude de movimento, força muscular e desempenho funcional. Estratégias que abordem não apenas a dor, mas também o medo e a evitação de movimento, são fundamentais para interromper o ciclo vicioso associado à TMR e promover a recuperação funcional. Diante disso, este estudo busca responder às seguintes perguntas de pesquisa: (1) A inclusão de um protocolo de exercícios de fortalecimento no tratamento da tendinopatia do manguito rotador melhora a evitação de movimento em pacientes com TMR? (2) Os potenciais benefícios são sustentados na avaliação realizada após quatro semanas?  

2. Metodologia  

2.1. Desenho do Estudo  

Esse estudo trata-se de um ensaio clínico com pacientes com tendinopatia do manguito rotador. O protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (número protocolo 5.793.235 / CAEE: 63666122.0.0000.5546) e seguiu as regras previstas pela resolução do Conselho Nacional de Saúde brasileiro (Res. CNS 466/12). Ele também foi registrado na plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) e também aprovado sob o número ReBEC: RBR-38xfyp5, seguindo todas as recomendações da Convenção de Helsinki para ensaios clínicos (World Medical Association, 2013).  

2.2. Participantes  

Os participantes foram recrutados por meio de divulgação em plataformas digitais, além de encaminhamento, quando dentro dos critérios de elegibilidade, por fisioterapeutas e médicos. Todos os participantes foram convidados a assinar um termo de consentimento livre e esclarecido informado antes da admissão. Os pacientes elegíveis atendiam a todos os seguintes critérios: idade entre 20 e 50 anos, dor no ombro por pelo menos três semanas, a dor devia ser localizada na região lateral e proximal no aspecto superior do ombro (dermátomo correspondente da raiz nervosa de C5), tal queixa devia ser agravada durante a execução de pelo menos 3 de 5 testes clínicos específicos para tendinopatia do manguito rotador (Neer; Hawkins-Kenedy; Arco Doloroso; Jobe e rotação lateral contra resistência), não apresentem limitação passiva nos movimentos de flexão, abdução e rotação externa.  

Pacientes com qualquer condição que torne o exercício impossível, histórico de lesões prévias na articulação do ombro, sintomas radiculares da coluna cervical, condição de dor generalizada, evidência de ruptura parcial ou total do manguito rotador com perda da mobilidade ativa do ombro, fraturas recentes em articulações adjacentes (cotovelo, punho/mão), indivíduos com diagnóstico clínico de doenças como: câncer, doenças reumatológicas e neurológicas, distúrbios cognitivos e doenças psiquiátricas, além de todos que tenham histórico de etilismo, tabagismo, ou aqueles que estejam em uso constante de corticosteroides (injetáveis/oral) ou de anticonvulsivantes foram excluídos. A amostra foi do tipo “aleatória” baseando-se em um cálculo de tamanho de amostra (efeito a ser detectado = 10; DP = 9,65; alpha (p) = 5%; força = 80%; perda de dados = 15%; IC = ±3,57; total de 20 participantes) apropriado para detectar clinicamente diferenças importantes. 

2.3. Admissão e medidas basais  

As características basais foram coletadas na avaliação inicial pelo avaliador 1 (um fisioterapeuta). Nessa avaliação, foi realizado um exame físico clínico. De acordo com as medidas sugeridas para a avaliação de pacientes com dor no ombro, os seguintes aspectos foram avaliados: histórico demográfico/médico (idade, sexo, educação, status socioeconômico, histórico médico e comorbidades), crenças de medo e evitação do movimento (Avoidance Daily Activities Photo Scale for patients with shoulder pain – ADAP) e (uso de álcool e tabaco), ansiedade, depressão e isolamento social (perguntas de triagem breve).  

2.4. Intervenções  

As intervenções foram conduzidas por um fisioterapeuta. Cada participante recebeu 10 sessões de tratamento ativo, duas vezes por semana, durante 4 semanas. O protocolo de exercícios foi adaptado de literatura previamente existente (Adachi et al., 2022; Reinold et al., 2009; Kinsella et al., 2017) os participantes realizaram exercícios focados na fase excêntrica e concêntrica do manguito rotador junto a outros focados na estabilização escapular, envolvendo movimentos realizado em cadeia cinética aberta e fechada, com uso de faixas elásticas, halteres ou movimento livre e em decúbito lateral, ventral, quatro apoios ou ortostase. A escala de esforço de Borg foi utilizada como instrumento para evolução da carga de treino (Borg 1998). Durante a sessão de tratamento, o desconforto pode ser percebido. No entanto, se a dor piorar (>2 pontos), o exercício pode ser interrompido.  

2.5. Evitação do movimento – Avoidance Daily Activities Photo Scale for patients with shoulder pain – ADAP  

O nível de evitação do movimento será mensurado através da ADAP. É uma ferramenta desenvolvida para avaliar o grau de evitação das atividades diárias em pacientes com dor no ombro. O instrumento utiliza fotos de atividades cotidianas para identificar quais tarefas os pacientes evitam devido à dor, proporcionando uma avaliação visual e prática da limitação funcional. O ADAP permite aos profissionais de saúde medir de forma objetiva o impacto da dor no ombro sobre a capacidade de realizar atividades diárias, auxiliando na formulação de estratégias de tratamento personalizadas. Ela conta com 3 domínios e varia de 0 a 100 pontos sendo que valores mais altos indicam maior evitação (Ansanello et al., 2022).  

3. Análises Estatísticas  

Primeiramente, todos os dados foram coletados através de uma apostila de avaliação do estudo e em seguida transportadas para uma planilha do programa Microsoft® Office Excel® 2016 para Windows 10 Pro no formato (xlsx) por meio de uma dupla digitação e posterior “data compare” os dados foram avaliados quanto a consistência da migração. As variáveis numéricas foram testadas quanto a distribuição de normalidade dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk. Caso pressuposto de normalidade fosse assumido, as variáveis eram apresentadas em média e desvio padrão. Caso contrário, em mediana e seus quartis (25% – 75%). Os dados categóricos foram apresentados em frequências absoluta e relativa. Para os dados numéricos foram aplicados testes paramétricos e não-paramétricos. A significância estatística foi estipulada em 5% (P<0,05). Os dados serão analisados através da ferramenta SPSS®(Statistical Package for Social Sciences, versão 15.0).  

4. Resultados  

4.1 Caracterização da amostra  

Este estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram recrutados participantes com diagnóstico de tendinopatia do manguito rotador, apresentando queixas de dor e redução de funcionalidade por, no mínimo, 12 semanas. Foram inicialmente recrutados 20 participantes, dos quais 15 completaram todas as fases da pesquisa e foram incluídos na análise final dos resultados. 

A amostra foi composta por 15 indivíduos submetidos a um protocolo de exercícios de fortalecimento do manguito rotador. Em relação ao ombro acometido, 53,3% (n = 8) apresentaram lesão no ombro direito, enquanto 46,7% (n = 7) no ombro esquerdo. A distribuição por sexo foi equilibrada, com 53,3% (n = 8) do sexo feminino e 46,7% (n = 7) do sexo masculino. Quanto à faixa etária, a maioria dos participantes tinha entre 41 e 50 anos (46,7%), seguida por 33,3% com idade entre 21 e 30 anos e 20% entre 31 e 40 anos. 

4.2 Testes de Análise pré x pós  

A análise estatística, realizada por meio do teste U de Mann-Whitney, indicou diferença estatisticamente significativa entre o início e o término do tratamento na Avoidance Daily Activities Photo Scale for patients with shoulder pain (ADAP). O teste de Wilcoxon revelou uma média inicial de 33,03 pontos e uma média final de 11,09 pontos, com p < 0,001, indicando uma redução expressiva na evitação de movimentos após a intervenção.  

A diferença média entre o início e o fim do tratamento foi de 21,93 pontos, conforme apontado pelo Teste t para uma amostra, também com p < 0,001. Esses resultados demonstram uma redução significativa na evitação de movimento após a aplicação dos exercícios de fortalecimento. Além disso, a análise do ganho percentual apresentou um p < 0,001 no Teste t, com média de 60,41% de melhora nos escores da ADAP. Esses achados sugerem que os participantes experimentaram uma melhora clínica relevante na redução da evitação de movimentos, refletindo uma evolução funcional consistente ao longo do período de tratamento. 

4. Discussão  

Este estudo investigou os efeitos de um protocolo de exercícios terapêuticos de fortalecimento em pacientes com tendinopatia do manguito rotador (TMR), analisando a evolução clínica por meio da Avoidance Daily Activities Photo Scale for patients with shoulder pain (ADAP), da diferença média entre o início e o fim do tratamento e da porcentagem de ganho funcional. Os resultados demonstraram melhorias significativas em todas as variáveis avaliadas, com diferenças estatísticas relevantes (p < 0,001), indicando que os exercícios de fortalecimento promovem benefícios consistentes na redução da evitação de movimentos e na melhora funcional em pacientes com TMR.  

A redução significativa nos escores da ADAP sugere que a intervenção com exercícios de fortalecimento foi eficaz para diminuir o medo e a evitação de movimentos relacionados à dor. Esse achado está alinhado com estudos prévios que destacam a importância do exercício terapêutico progressivo na reabilitação de disfunções musculoesqueléticas do ombro. Pesquisas indicam que a adaptação gradual à carga e a consistência no tratamento são fatores determinantes para a recuperação funcional e para a redução da dor em pacientes com TMR (Jain et al., 2017; Cooper et al., 2023).  

Além disso, a melhora observada reforça a teoria de que o fortalecimento muscular contribui para a estabilidade da articulação glenoumeral e para o equilíbrio das forças que atuam sobre o manguito rotador, reduzindo a sobrecarga tendínea e, consequentemente, a dor. A literatura científica destaca que a fraqueza dos músculos estabilizadores da escápula e do próprio manguito rotador é um dos principais fatores predisponentes para o desenvolvimento e a cronicidade da tendinopatia (Dominguez-Romero et al., 2021). Assim, o fortalecimento direcionado desses grupos musculares atua na correção de déficits funcionais, favorecendo a reabilitação.  

Os resultados deste estudo também sugerem que a intervenção com exercícios terapêuticos pode romper o ciclo de dor, medo e evitação de movimento. Estudos prévios relatam que a dor persistente leva a alterações comportamentais, como catastrofização, hipervigilância e desuso, fatores que contribuem para a piora funcional e aumento da incapacidade (Peteraitis e Smedes, 2020). A implementação de exercícios estruturados ajuda a reconstruir a confiança no movimento e a reduzir o medo de lesões, o que pode explicar a significativa melhora funcional observada.  

Outro aspecto relevante é o impacto positivo na funcionalidade, evidenciado pelo ganho percentual de 60,41% nos escores da ADAP. Esse resultado reforça que o exercício físico supervisionado, quando conduzido de forma progressiva e segura, não apenas reduz a dor, mas também promove ganhos substanciais na capacidade funcional e na qualidade de vida desses pacientes. Essa evolução pode ser atribuída à melhoria da força muscular, da amplitude de movimento e do controle motor, fatores essenciais para o desempenho de atividades diárias sem limitação (Cooper et al., 2023)  

Por fim, os achados deste estudo corroboram evidências anteriores que apontam os exercícios de fortalecimento como uma abordagem eficaz no manejo da TMR, sendo comparáveis a outras modalidades terapêuticas, como a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF) e os exercícios excêntricos (Akbas et al., 2015; Cooper et al., 2023). No entanto, destaca-se a necessidade de estudos com amostras maiores e acompanhamento a longo prazo para confirmar a manutenção desses benefícios.  

Considerações Finais  

Os resultados deste estudo indicam que o protocolo de exercícios de fortalecimento do manguito rotador é eficaz na redução da evitação de movimentos, no alívio da dor e na melhora da funcionalidade em pacientes com tendinopatia do manguito rotador. A implementação de programas de reabilitação baseados em exercícios progressivos deve ser considerada uma abordagem essencial no manejo dessa condição, com potencial para melhorar a qualidade de vida e restaurar a função do ombro.  

Limitações  

Entre as limitações deste estudo, destaca-se o tamanho amostral reduzido, que pode limitar a generalização dos resultados. Além disso, o período de acompanhamento foi restrito a curto prazo, não sendo possível avaliar a manutenção dos ganhos funcionais após o término do protocolo. Futuros estudos com amostras maiores e seguimento prolongado são recomendados para avaliar a durabilidade dos efeitos e comparar diferentes protocolos de intervenção. 

Financiamento  

Este estudo é financiado em parte pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.  

Conflitos de interesse  

The authors declare that there is no conflict of interest.  

Agradecimentos  

The authors acknowledge the DFT/UFS (Department of Physiotherapy/Federal University of Sergipe) for the support. The authors are funded by a Master’s scholarship from CAPES (Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel). 

Referências  

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1Fisioterapeuta, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Sergipe/Brasil
Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal de Sergipe (PPGEF-UFS), São Cristóvão 49100-000, SE, Brasil

2Fisioterapeuta, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Sergipe/Brasil
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe (PPGCS-UFS), São Cristóvão 49100-000, SE, Brasil

3Fisioterapeuta, Doutor, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Sergipe/Brasil
Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Sergipe, Brasil

Autor Correspondente:
Pedro Machado Menezes, Graduate Program in Physical Education – PPGEF – Federal University
of Sergipe Rosa Elze, São Cristóvão – SE, 49100-000
E-mail: fisiopedromachado@gmail.com